Lançamento da Editora Planeta, “Eu escolhi nascer” traz reflexões sobre a complexidade das relações familiares. A história é contada por Lucius ao médium Thyago Avelino, que recebe o espírito há dez anos, e aborda desde as escolhas realizadas antes do reencarne até o nascimento, passando pelos aprendizados na fase intrauterina. A paternidade e a maternidade são explicadas de forma sábia e amorosa, tanto nas relações de filiação sanguínea, quanto nas que nascem pelo coração e por afinidades.
O romance se passa na colônia de Alvorada dos Sonhos, onde ocorrem as preparações dos espíritos que reencarnarão. A obra leva o leitor à grande emoção diante das cartas psicografadas por espíritos que não conseguiram nascer, quer seja por abortos provocados ou espontâneos, e descreve sob o olhar da espiritualidade as lições transmitidas aos pais e ao espírito do bebê. Segundo Lucius, todos os seres humanos têm, a princípio, a capacidade amorosa da paternidade e da maternidade.
Em algumas passagens de Eu escolhi nascer, Lucius aborda inicialmente a forma como os vícios são colocados na jornada de cada um para servirem como obstáculo proposital para a evolução material e espiritual. “As pessoas vêm e vão, no ritmo perfeito da harmonia do desapego existencial. Muitos despertos já se atentaram para o fato de que, na vida terrena, a maior parte do tempo é feita de ensaios de despedidas primando pelo amadurecimento do reencontro com a essência”, afirma Lucius, por meio da transcrição de Thyago Avelino.
Os seres em experiência humana passam por provações fantásticas de acolher o outro, livrando?se do “eu” e construindo o “nós”. “Há mulheres que seguem na ampliação dessa energia, assim como há homens que desenvolvem a maternidade de maneira profunda e majestosa para engrandecimento do próprio espírito e dos demais que cruzam o seu caminho”, conta Lucius a Avelino.