Linha 4-Amarela recebe exposição sobre o mestre do suspense




Parte da mostra Hitchcock – Bastidores do Suspense, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), circula entre as estações da linha

Por Andréia Bueno
A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, e o MIS (Museu da Imagem e do Som), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, apresentam para os passageiros da linha um breve recorte da exposição Hitchcock – Bastidores do Suspense. Cartazes de filmes do cineasta, das décadas de 1950 e 1960, estão em exibição na Estação Higienópolis-Mackenzie desde o início de setembro e permanecem para visitação no local até o dia 17 de outubro.
Foto: Divulgação
Os cartazes contêm artes de divulgação de filmes como Janela indiscreta (1954), Um corpo que cai (1958), Psicose (1960) e Os pássaros (1963). As 20 imagens que compõem a exposição apresentam um resumo da obra de Alfred Hitchcock, um dos maiores nomes da cinematografia mundial e considerado o mestre do suspense.
A mostra completa, que conta com itens originais como fotografias, manuscritos, storyboards, croquis de figurinos, matérias de jornais e revistas, fica em exibição no MIS até outubro. A curadoria foi realizada pelo cineasta e ex-diretor do MIS André Sturm, com projeto expográfico e arquitetônico do Atelier Marko Brajovic.
Serviço
Exposição Hitchcock
Estação Higienópolis-Mackenzie – até 17 de outubro

Rafael e a Definição da Beleza, nova exposição do Centro Cultural Fiesp




Reunindo obras do ateliê de Rafael, de seus discípulos e contemporâneos, a exposição destaca o conceito de beleza atrelado ao percurso do artista renascentista

Por Andréia Bueno
Os primeiros anos do século XVI abarcam um dos mais ricos e importantes períodos da história da arte ocidental, a Idade de Ouro do Renascimento. Rafael de Urbino (1483-1520), o mais jovem da tríade formada também por Leonardo da Vinci e Michelangelo, foi considerado o maior e mais perfeito representante desta época. Sua obra inspira-se tanto na Antiguidade Clássica quanto na natureza, materializando-se como síntese de elegância e naturalidade. É para ele que se volta a Rafael e a Definição da beleza – Da Divina proporção à graça, exposição que o Centro Cultural Fiesp recebe de 19 de setembro a 16 de dezembro, com entrada gratuita.
La Perla di Modena, 1518-1520 | RAFAEL [Raffaello Sanzio]
Com curadoria de Elisa Byington e produção da Base7 Projetos Culturais, a mostra se antecipa às celebrações que marcam os 500 anos de morte de Rafael, em 2020. A exposição traz obras de grandes mestres do Renascimento de diversas coleções italianas como a Galleria Nazionale da Umbria e de Modena, a Galleria Borghese e o Palazzo Barberini de Roma, a Santa Casa e o Museo del Tesoro de Loreto, e o Museo Nazionale di Capodimonti de Nápoles. Conta também com obras inéditas da coleção Yunes, de São Paulo, da Fundação Eva Klabin, do Rio de Janeiro, e um conjunto de mais de 50 gravuras produzidas no ateliê de Rafael e seus discípulos que hoje integra o acervo da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Além das obras, a exposição conta com diversos recursos visuais que auxiliam o visitante a compreender o processo de elaboração dos trabalhos gráficos, como é o caso de O Massacre dos Inocentes, gravura influente e de elaboração meticulosa. Entre os destaques, uma projeção monumental de Escola de Atenas, seguindo a escala original da famosa pintura de Rafael que decora o salão Stanza della Segnatura, no Vaticano.
Organizada em oito seções, a mostra convida o público a um passeio pelo fecundo percurso criativo de Rafael e pelas mudanças que a ideia de beleza sofreu ao longo do Renascimento. A mostra tem início na seção intitulada A Divina Proporção, destacando as medidas exatas que orientavam a concepção da beleza à luz dos estudos tanto matemáticos, como o de Luca Pacioli, quanto artísticos, como os tratados de Vitrúvio e de Leon Battista Alberti. Esta seção aborda também a obra de Pietro Perugino, possível mestre de Rafael, que sobre ele exerceu forte influência estética durante parte de sua vida.
O percurso segue pela seção Virtudes da Imitação, que aborda o conceito de imitação como recurso fundamental ao sistema moral e estético do Renascimento. As obras dessa seção apresentam inúmeras referências ao mundo antigo, à natureza e ao próprio mundo das artes. Aqui o público conhece uma das discussões mais importantes da exposição: a imitação e a cópia não excluem a invenção e a originalidade, pelo contrário, instituem um sistema de referências e um clima de competição que vai caracterizar o ambiente renascentista.
A seção Idade de Ouro é dividida em duas partes. A primeira é a Escola de Atenas, famoso afresco de Rafael que decora a Stanza della Segnatura, no Vaticano. Executado entre 1508 e 1511, o afresco faz uma homenagem à Filosofia. A mostra apresenta uma projeção em tamanho real, em 5 por 7,7 metros, além da exibição digital de um cartão preparatório do afresco. A segunda parte trata da rivalidade entre Michelangelo e Rafael, representada pelos dois termos que intitulam a seção Terribilidade e Sprezzatura – em referência ao virtuosismo atormentado da arte de Michelangelo e à elegância e à harmonia da arte de Rafael, respectivamente.
A quarta seção Uma nova beleza marca a ascensão da maneira moderna, com a substituição da objetividade do pensamento matemático pela subjetividade do olhar artístico. A beleza feminina inaugura essa seção com três preciosas Madonas com menino, representantes da típica graça rafaelesca, e com La Perla di Modena, pequeno óleo sobre tela de Rafael, que traz a cabeça de uma mulher, revelando o sublime dos traços do artista. Vê-se também O Triunfo da Galateia, gravura de Marco Dente executada a partir do célebre afresco de Rafael destinado a decorar a Villa Farnesina, acompanhada por uma bacia em maiolica decorada com a mesma imagem.
A mostra conta ainda com um conjunto belíssimo de gravuras da Fundação Biblioteca Nacional, realizadas pela primeira geração de gravadores do artista, jovens assistentes que receberam os originais do próprio mestre ou de seus discípulos. Ainda que não fossem gravadas de próprio punho, as estampas eram marcadas pela inscrição Raphael Invenit – invenção de Rafael, em português -, artifício que distinguiu, pela primeira vez, o papel do gravador do papel do criador, a quem cabiam os direitos autorais e a propriedade da matriz. As gravuras de quase 500 anos despertam a curiosidade de especialistas em todo mundo e ainda são pouco conhecidas do público brasileiro, que terá essa grande oportunidade de vê-las.

Serviço:

Exposição Rafael e a Definição da Beleza – Da Divina proporção à graça
Período expositivo: até 16 de dezembro de 2018
Horários: de terça a sábado, das 10h às 22h e domingos, 10h às 20h
Local: Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 – Cerqueira César (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)
Agendamentos escolares e de grupos: (11) 3146-7439 ou ccfagendamentos@sesisp.org.br
Grátis. Mais informações em www.centroculturalfiesp.com.br

Maria Laet participa da 33ª Bienal de São Paulo




Inspirada no que é sutil e silencioso, a artista integra um dos 12 projetos individuais do evento, apresentando ao público vídeos inéditos

Por Andréia Bueno
As sutilezas do cotidiano serviram de inspiração para os vídeos inéditos que Maria Laet apresenta na 33ª Bienal de São Paulo. A artista se atém aos detalhes que passam despercebidos por olhares apressados e traz intervenções poéticas em sua obra. Em Abismo das superfícies I e II, o dançar de luzes e sombras ao som de pássaros do parque do Ibirapuera tomam o chão asséptico da construção modernista de Oscar Niemeyer. Os trabalhos integram o corpo de 12 projetos individuais comissionados pelo evento.
Terra, Parque Lage 2015, ( Maria Laet)
“Quando eu vim ao Pavilhão da Bienal, me impressionou o vazio imenso criado pela arquitetura que se impõe, tão forte. E justamente por ser tudo tão grande e importante, minha atenção se voltou ainda mais para as sutilezas desse espaço vazio, o que há de mais frágil e silencioso naquele contexto, o que não está sendo visto. O contraste entre esses mundos, e onde eles se encontram, é muito potente para mim”, explica Maria Laet.
Paralelamente à Bienal, a artista apresenta a individual Poro na Galeria Marília Razuk. Com curadoria assinada por Bernardo José de Souza, a exposição reúne 11 trabalhos desenvolvidos em suportes diversos: são vídeos, fotografias, monotipias, objetos e uma instalação. Com eles, a artista propõe ao espectador uma pausa no tempo para se despir da necessidade habitual e, muitas vezes, cartesiana, pelo controle. Poro fica em cartaz até 20 de outubro e ocupam as duas salas da Galeria.
Serviço:
33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas
Até 9 de dezembro de 2018
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
Poro, individual de Maria Laet
Local: Galeria Marília Razuk
Endereço: Sala 1 | Rua Jerônimo da Veiga, 131 || Sala 2 | Rua Jerônimo da Veiga 62- Itaim Bibi, São Paulo – SP
Abertura: 25 de agosto, sábado, das 12h às 17h
Período expositivo: de 27 de agosto a 20 de outubro
Visitação: de segunda a sexta, das 10h30 às 19h | Sábado, das 11h às 16h
Entrada gratuita

JAPAN HOUSE São Paulo apresenta a exposição Dimensão do NONOTAK




Imersiva e tecnológica, a mostra retrata uma vertente moderna e jovem do Japão contemporâneo, aberto ao público a partir de 02 de outubro, no térreo do centro cultural

Por Andréia Bueno
Inspirada pela cena jovem e pulsante da cidade de Tóquio, a JAPAN HOUSE São Paulo apresenta Dimensão, do duo NONOTAK, que propõe a quebra entre as fronteiras das artes visuais e da arquitetura. São três instalações imersivas e sensoriais, que ficam em cartaz de 02 de outubro até 06 de janeiro de 2019, no térreo do centro cultural.
Foto: Divulgação
O trabalho de NONOTAK, fundado em 2011 pelo arquiteto e músico japonês Takami Nakamoto e a ilustradora Noemi Schipfer, marca presença em apresentações, instalações, site specifics (obras idealizadas para um ambiente e lugar determinado) e performances. Realizadas nos mais diversos espaços, seus trabalhos alteram a perspectiva espacial dos visitantes e apresentam uma nova relação entre arte, som, tecnologia e público por meio de uma linguagem dinâmica. A atuação do coletivo é uma forma de homenagem à cultura japonesa, mesclando ancestralidade e novas mídias de modo pioneiro e inovador. Suas obras cinéticas e luminosas, com trilha sonora própria, propõem uma experiência que subverte as noções de tecnologia e arquitetura, utilizando um viés poético e contemporâneo.
Com curadoria do THE FORCE, coletivo de tecnologia de arte, a mostra Dimensão levanta a reflexão sobre o permanente avanço da tecnologia e sua inserção no universo das artes por meio de três obras impactantes, como “Magnitude”, uma instalação sensorial com barras de LED e programação avançada que, partindo da presença do corpo físico, propõe uma imersão visual mediada pela interferência tecnológica.
Já a instalação imersiva “Daydream V.5 Infinite” é feita com projeção a laser, espelhos e sonorização, que dialogam com a sensação de infinito e geram distorções espaciais, que estabelecem uma conexão física entre o espaço real e o espaço virtual. Dentro dela, o espectador é convidado a viver um distanciamento da realidade, considerando que raios de luz são usados para gerar espaços abstratos, enquanto o som cria os ecos do espaço virtual.
Além de possibilitar aos espectadores essa vivência do que poderia ser uma nova dimensão de realidade, os artistas também usam a inovação das técnicas de iluminação para criar a obra “Zero Point Two”, instalação sonora e visual feita com fibra óptica laser, em que raios de luz são transmitidos aleatoriamente, desenvolvendo infinitas formas geométricas. Entre a criação de um losango ou um círculo, o público observa a rapidez de transformação em um espaço que traz a ilusão de ilimitado. Inovar a vivência do público com a arte e se reinventar no meio dos avanços tecnológicos, são os objetivos do duo NONOTAK, que enfatiza em seu trabalho a importância da interação entre o espectador e a obra.
Serviço – Dimensão
JAPAN HOUSE São Paulo – Avenida Paulista, 52 (Piso Térreo)
De 02 de outubro a 06 de janeiro 2019
Horário de funcionamento:
Terça-feira a Sábado: das 10h às 22h
Domingos e feriados: das 10h às 18h
Entrada gratuita
Confira a programação no www.facebook.com/JapanHouseSP/

Exposição Arte que Floresce a Vida celebra a chegada da primavera




Com entrada gratuita e livre, a mostra, que celebra a chegada da estação mais florida do ano, ocorrerá até o dia 5 de novembro

Por Andréia Bueno
O Central Plaza Shopping, maior centro de compras e entretenimento da Vila Prudente, recebe mais uma opção de cultura e entretenimento para os visitantes. Desta vez, a novidade fica por conta da Exposição Arte que Floresce a Vida, que homenageia a estação mais florida do ano: a Primavera, a partir da percepção de 14 artistas plásticos e técnicas variadas. A atração cultural traz a representação de elementos naturais, sobretudo das flores, chamando atenção para a beleza do renascimento da flora terrestre.
Foto: Divulgação
Aberta ao público, a Exposição Arte que Floresce a Vida permanecerá no Espaço Cultural do Shopping, até 5 de novembro. A mostra possui parceria da ABRASCI (Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura) e está localizada no Corredor Principal do Shopping (acesso à Praça de Alimentação).
As obras em exposição foram assinadas por Amélia Piza, Ana Júlia Del Bianco Afarelli, Antonio Ferreira Moura, Carlos Vianna, Cora Zanotti, Edmundo Cavalcanti, Gil Motta, Keila Rosa, Lenora Telles Pires, Matheus Ferreira, Nefertari D´Angelo, Nilva Abrão, Silvana Oliveira e Virginia Pinho.
Foto: Divulgação
Encontro entre amigos. Os artistas estarão reunidos no dia 28/09, das 19h30 às 21h, no Espaço Cultural do Central Plaza Shopping. Na ocasião, será entregue certificados aos participantes com um brinde aos convidados, enquanto as obras expostas são observadas. A ação tem como objetivo integrar expositores e promover o compartilhamento de ideais e opiniões artísticas.


Serviço:
Exposição Arte que Floresce a Vida – Espaço Cultural Central Plaza Shopping
Endereço: Av. Dr. Francisco Mesquita, 1000 – Vila Prudente
Local: Corredor Principal – acesso à Praça de Alimentação
Data: até 5 de novembro
Estacionamento gratuito por 2 horas.

Projeto Respira – SP: 60 fotógrafos expõem imagens da Av. Paulista




Imagens de pontos simbólicos da Avenida Paulista foram impressas em equipamento Canon, que apoia a iniciativa

Por Andréia Bueno
Do dia 06 ao dia 28 de outubro, será realizada a exposição do projeto Respira – SP 2018 com imagens de 60 fotógrafos que clicaram pontos simbólicos tanto da Avenida Paulista como do Conjunto Nacional, que completa 60 anos. A exposição acontecerá nas próprias galerias do Conjunto Nacional.
Foto: Gustavo Jardim
O evento possibilitará aos visitantes, mais de 35 mil pessoas que passam pelo local, que conheçam mais sobre a história do Conjunto Nacional, da Avenida Paulista e dos 20 anos do Espaço Cultural. A Canon do Brasil, líder mundial em soluções de imagem digital, é um dos patrocinadores do evento e foi a empresa responsável por imprimir as imagens que ficarão expostas. A empresa japonesa utilizou a impressora imagePROGRAF PRO-2000 para imprimir as fotos do evento juntamente com o papel Canson Photo Everyday Gloss.
Neste ano, foram convidados 60 fotógrafos, que tiveram total liberdade para fotografar pontos simbólicos da Avenida Paulista bem como pessoas que convivem com a avenida, além do próprio Conjunto Nacional. Depois, eles participaram de encontros, sendo o primeiro no Cine Arte, no piso térreo do Conjunto Nacional e uma saída fotográfica pela Avenida Paulista com o acompanhamento de um historiador, para que se conhecem melhor.
Nos três anos anteriores o Respira SP teve grande envolvimento de todos que passavam pela Avenida Paulista com os temas: Arvores Paulistanas, Feminino na Cidade e Esportes na Cidade.
SERVIÇO
Evento: Respira SP 2018
Local: Espaço Cultural Conjunto Nacional
Endereço: Avenida Paulista, 2073 – Piso Térreo – São Paulo
Exposição: De 06 a 28 de outubro 2016
Horário: De segunda a sábado das 9:00 às 22:00 horas – Domingos e feriados das 10:00 às 22:00 horas.