Exposição traz panorama de 100 anos de arte belga




Por Leina Mara
Pela primeira vez na América Latina, parte da coleção do casal Simon está exposta na mostra “100 Anos de Arte Belga – Do Impressionismo ao Abstracionismo”, no Centro Cultural Fiesp, até 10 de junho, em São Paulo.

Emile Claus – La Moissonneuse 1905 – Foto: Hugo-Maertens-Bruges 
A vinda da Coleção Simon ao país é um desejo de Françoise de retomar o projeto iniciado por seu marido, o engenheiro alemão Heinrich Simon, interrompido após a sua morte, em 2011. Até então, a coleção, adquirida pelo casal ao longo de 30 anos, já havia viajado pela Europa, América do Norte e pelo Japão.

Com curadoria de Laura Neve, das cerca de 90 peças da coleção, 69 obras foram trazidas para o Brasil. Feitas por 37 artistas, elas estão divididas em cinco sessões temáticas – “Vida e Luz”, “Realidades Alternativas”, “Entre Engajamento e Escapismo”, “Da Natureza ao Poema Pictórico” e “No Rigor”. Cada fase apresenta, de maneira não cronológica, a temática comum do binômio anti-realidade e a evolução da arte belga ao longo dos anos.

Serviço
Até dia 10 de junho 
Terças a sábados, das 10h às 22h
Domingos das 10h às 20h
Entrada Gratuita 
Centro Cultural Fiesp – Galeria de Arte 
Avenida Paulista, 1313
Telefone: 3146 7439

Exposição inédita Ismaïl Bahri acontece em São Paulo




Apresentada pela primeira vez no Jeu de Paume, de Paris, exposição Instrumentos traz seleção de nove vídeos do artista visual franco-tunisiano

Por Andréia Bueno

Tomar o particular para refletir sobre o todo. Voltar-se para uma gotícula de água sobre a pele e chamar atenção para o tempo que nos cerca. Tomá-la como uma ferramenta de auscultação, que revela e amplia a força vital pulsante para, no fim, explicitar o desejo por um ritmo orgânico, avesso à agitação do mundo contemporâneo e da vida nas grandes metrópoles. É este o norte de Ligne [Linha], obra que sintetiza e abre Instrumentos, exposição do franco-tunisiano Ismaïl Bahri que o Espaço Cultural Porto Seguro recebe entre 22 de maio e 22 de julho.

Foto: Divulgação
Assinada por Marie Bertran, curadora independente, e por Marta Gili, diretora do Jeu de Paume, de Paris, a exposição reúne nove vídeo-instalações do artista visual, a maior parte delas apresentada no centro de arte contemporânea parisiense entre junho e setembro de 2017. Em São Paulo, a mostra – primeira individual do artista na América Latina – conta com a correalização de Expomus Exposições, Museus, Projetos Culturais Ltda.
Os vídeos da exposição voltam-se para movimentos e elementos singelos: a veia pulsa, a linha separa, a mão amassa, o vento sopra, o fogo queima. Água, papel e tinta transformam-se de objetos a sujeitos protagonistas. “Na maioria das obras de Ismaïl Bahri, os instrumentos atuam como meio de intersecção entre o mundo físico e o mundo das ideias, liberando sutilmente uma série de hipóteses, cujos vereditos parecem ser indefinidamente adiados”, afirma Marta Gili.
Os trabalhos ganham força pelo enredo que se estabelece entre eles – diálogos acerca de temas como memória, território, pertencimento e envolvimento, sempre mediante a exploração de uma cartografia afetiva pessoal. A sobriedade da exposição surpreende o interlocutor e pode causar certo estranhamento. “Um dos pontos fortes de seu trabalho é que ele prende a atenção. O olho procura por pistas ou sinais e se esforça para encontrar uma maneira de compreender a imagem, enxerga-a como um enigma a ser resolvido”, diz Marie Bertran.
Serviço

Instrumentos, individual de Ismaïl Bahri no Espaço Cultural Porto Seguro

Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos – São Paulo

Abertura: 22 de maio, a partir das 19h

Período expositivo: 23 de maio até 22 de julho

Visitação: de terça a sábado, das 10h às 19h; domingos e feriados, das 10h às 17h

Entrada gratuita
Serviço de vans:

O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. Na Estação da Luz, o ponto de encontro das vans é na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca, em frente ao Parque Jardim da Luz. Há instrutores no local para orientar o embarque. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361.

Horário de funcionamento do serviço de vans:

Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.

Exposição Com Muito Orgulho é uma homenagem a um dos maiores eventos do mundo




Por Nicole Gomez

Para comemorar os 6 anos do Museu da Diversidade Sexual, ocorre no dia 25 de maio a exposição “Com Muito Orgulho”, que contará com fotos de diversas Paradas LGBTs ao redor do mundo.

Foto: Divulgação
A mostra, que terá entrada gratuita, acontece muito próxima à data da Parada LGBT deste ano, que será no dia 3 de junho, servindo como uma espécie de aquecimento para este grande evento.

Realizada em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e com apoio da Interpride, a exposição foi desenvolvida de maneira colaborativa e traz imagens registradas em países como Uganda, Cuba, México, Estados Unidos, Holanda, China, Israel, Chile e França. A Mostra Com Muito Orgulho homenageia a primeira exposição  realizada pela APOGLBT, realizada em 1997.

Capa: Divulgação

SERVIÇO:
Quando: Abertura no dia 25 de maio, das 18h às 21h
Onde: Museu da Diversidade Sexual – Rua do Arouche, 24 
Estação República do Metrô (Piso Mezanino)
Evento Gratuito

Quinta edição de Todos os Gêneros Mostra de Arte e Diversidade no Itaú Cultural




Por colaboradora Marcella Nascimento

Entre os dias 10 a 20 de maio, o Itaú cultural em São Paulo, traz a quinta edição de “Todos os Gêneros de Arte e Diversidade”. Neste ano, a mostra tem como tema a vida soropositiva.

Arte: Divulgação
O evento, contará ainda, com outras questões ligadas ao corpo, à afetividade, à sexualidade e  à   diversidade  e ainda  com a mostras de curtas-metragens, mesas de debate, apresentações teatrais, performances, além de um show com o cantor pernambucano Almério, uma festa – o Cabaré Todos os Gêneros, e o lançamento do livro “Tente Entender o que Tento Dizer Poesia HIV/Aids”, organizado pelo escritor, jornalista e ativista de direitos humanos Ramon Nunes Mello. Vale a pena conferir! Os ingressos são gratuitos. 
Confira um pouco do que vai rolar:

MESAS DE DEBATES
10.5 | Sorofobia, Onde se Esconde o Preconceito (20h)
12.5 | O Diário Virtual: Youtubers e o HIV/Aids (16h)
13.5 | Desconstruindo o HIV (16h)
16.5 | Literatura Pós-Coquetel: Novas Narrativas do HIV/Aids (16h)
17.5 | Negritude & HIV/Aids: o Corpo Negro, a Militância e a Epidemia (20h)
18.5 | Novos Rumos do Tratamento do HIV/Aids (16h)
19.5 | Visibilidade ou Não: Modos de Ocupar o Mundo (16h)
20.5 | Encontro com o Espectador – Edição Todos os Gêneros (15h)

PERFORMANCES
10.5 | Cura (20h)
17.5 | Sangue (20h)
19.5 | Poema Maldito (16h)

TEATRO
11.5 e 12.5 | Lembro Todo Dia de Você (20h)
13.5 | Desmesura (19h)
16.5 | O Bebê de Tarlatana Rosa (20h)
19.5 | L, o Musical (20h)
20.5 | L, o Musical (19h)

CINEMA
14.5 e 15.5 | Mostra de Curtas (19h)

LITERATURA
16.5 | Lançamento do livro ‘Tente Entender o que Tento Dizer – Poesia HIV/Aids’ (18h)

MÚSICA
18.5 | Almério (20h) 
19.5 | Cabaré Todos os Gêneros (23h)


Serviço
Mostra de Arte e Diversidade quinta edição
Quando: De quinta (10) a domingo 20 de maio de 2018
Local: Itaú Cultural – Avenida Paulista, n°149 
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante  ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
Público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa

Garimpo de Grunas é destaque na exposição coletiva da Galeria Arte Hall




Por Andréia Bueno

Na próxima terça-feira, 8 de maio, a Galeria Arte Hall realizará a exposição coletiva Cores e Formas, aberta ao público com entrada gratuita, apresentando obras de 13 artistas. Dentre eles, Luiz Maudonnet mostra a série “Garimpo de Grunas”, resultado de um ensaio realizado na Vila de Igatu (Chapada Diamantina/BA). Para produzir as fotos que resultou na série “Garimpo de Grunas”, o artista explorou as cavernas artificiais (grunas) de até 2 km de extensão, escavadas pelos próprios garimpeiros que, entre os séculos 18 e 20, atuavam na busca por fortunas enterradas em suas profundezas.

41×155, Impressão em jato de tinta sobre papel algodão Hahnemühle 308g emoldurado em placa de Metacrilato Anti Reflexo – Foto: Luiz Maudonnet
Luiz Maudonnet entrou nas grunas acompanhado por ex-garimpeiros. “Eles foram uma parte essencial da pesquisa para este trabalho, o contato com cada um deles era indispensável para mim, então, eu decidi contar a história do garimpo na região convidando as pessoas a enxergarem as grunas pela visão de quem passava horas ali dentro, o próprio garimpeiro”, conta. “Além disso, fotografar as entradas de grunas, de dentro pra fora, é que o brilho do lado de fora da gruna e as formas de cada entrada fotografada sejam uma referência ao brilho e às formas dos diamantes retirados em épocas passadas”, explica.
O artista viajou para Igatu em janeiro de 2017 e fevereiro de 2018, com uma câmera analógica de médio formato de 1968 (mamiya C220), que gera um fotograma 6×6, quadrado, tornando possível a manipulação posterior, podendo girar e inverter a imagem com a mão para montar as obras finais. “Usei o filme Astia 100 que é um filme positivo, ou seja, ao revelar, a foto já aparece colorida. Todos os 20 filmes que levei estavam vencidos, portanto, cada um tinha uma particularidade de cor de acordo com a sua idade e tempo de vencimento. Cada filme me dava cores alternativas para a mesma cena e foi interessante deixar que o filme influenciasse no resultado final das imagens”, descreve o artista.

Serviço:

Exposição coletiva Cores e Formas

Em destaque: Série “Garimpo de Grunas”, de Luiz Maudonnet.

Onde: Galeria Arte Hall

Endereço: Rua Cônego Eugênio Leite, 240

Quando: 8 de maio de 2018 – das 18 às 22 horas

Aberto ao público / entrada gratuita

Exposição Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero em cartaz em São Paulo




Por Leina Mara
Como parte da celebração dos 110 anos de imigração japonesa no Brasil, a exposição “Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero” está em cartaz no Japan House e traz as pinturas cenográficas do renomado artista plástico paulistano. A mostra fica em cartaz no centro cultural até 03 de junho. 

Foto: Divulgação
Oscar Oiwa apresentará a instalação Paraíso, um desenho em 360 graus de uma paisagem projetada pelo artista dentro de um balão inflável em matéria vinílico, que faz com que o visitante embarque em uma verdadeira viagem pelo imaginário do artista. Além desta peça, estarão também expostas três telas do paulistano: “The Dream of the Sleeping World” 2009), “After Midnight” (2010) e “Invisible Sea”(2010). 

Nascido em São Paulo e formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), Oscar Oiwa migrou para Tóquio em 1996, onde viveu por 11 anos. Lá, consolidou seu estilo estético e fortaleceu sua carreira na cena artística contemporânea nipônica. Atualmente, o artista reside em Nova York e possui exposições coletivas e individuais e cidades como Londres, Paris, Seul e Tóquio.

Serviço
“Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero” 
JAPAN HOUSE São Paulo – Avenida Paulista, 52 (Piso Térreo)
De 03 de abril e 03 de junho
Horário de funcionamento:
Terça-feira a Sábado: das 10h às 22h
Domingos e feriados: das 10h às 18h
Entrada gratuita