Figurinos de OZ: Mágico e Poderoso ganham exposição em São Paulo




Um dos elementos para uma produção cativar o público e ser bem-sucedida é o cuidado com o figurino. Com “Oz: Mágico e Poderoso“, da Disney, não poderia ser diferente – especialmente por ter três protagonistas femininas e com personalidades diferentes.

O Shopping JK Iguatremi organiza a exposição com painéis que trazem cenas do filme, objetos e peças de roupas dos personagens, incluindo os vestidos luxuosos das três bruxas.

O evento gratuito está sediado no piso do cinema do Shopping JK Iguatemi (Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia) e permanece lá até dia 15 de Março. 
O horário da exposição é das 11h às 23h, de segunda a sábado, e das 11h às 22h, aos domingos. 

“Oz: Mágico e Poderoso”, dirigido por Sam Raimi, estreia nos cinemas nacionais em 08 de Março, com exibição em Disney Digital 3D.

HENRY KROKATSIS | ORIGIN OF THE BLACK RAINBOW




Krokatsis é um artista que comercializa na natureza da mudança, com a moeda da
impermanência.” – Edward Kelley 
Em sua terceira exposição individual na Galeria Leme, Henry Krokatsis apresenta um grupo de
trabalhos materialmente díspares.
Navegando entre obras de diferentes mídias, somos confrontados por duas pilhas de muletas,
uma para adultos, e outra para crianças, moldadas em alumínio e polidas como espelho.
Fazendo referência às muletas expostas em determinadas igrejas depois de serem
publicamente dispensadas em um gesto de gratidão quando a prece de cura de seus usuários
fora respondida, estes objetos, mais usados para evocar a vulnerabilidade humana e pena
(principalmente das crianças), são transformados em símbolos de esperança para outros que
ainda tem preces a serem respondidas.
Krokatsis leva esta transformação em direção ao imaculado, reproduzindo estes objetos
abandonados de forma altamente polida e industrial, ao mesmo que os empurra em direção
ao simbólico, reduzindo sua eficácia funcional.
Parecendo pairar sobre a intersecção do espiritual com o mundano, estão quatro trabalhos
que se aproximam da forma de uma janela e evocam formas comuns em igrejas (duas
redondas ‘oculares’ e duas verticais com topo arredondado) e são chumbadas como vitrais.
Envidraçados em padrões geométricos, mas em versões relaxadas e desenhadas à mão, que
fazem uma aproximação precária, ao invés de vitrais, nos deparamos com painéis cortados a
partir de vidros encontrados e espelhos descartados.
O formato de janela aparece pronto para o manuseio de Krokatsis. Além de seu lugar como
um componente funcional, a forma representa um rico e metafórico papel como limite entre
mundos distintos. Da afirmação da pintura como uma janela aberta, de Leon Battista Alberti
(De Pictura 1435), até o uso Romântico para simbolizar a expansão do olhar, e da alegoria
Cristã como o limite para o Outro absoluto.
Refletida no espaço está uma série de moldes feitos a partir de espelhos de casa comuns,
cada um com pequenos motivos decorativos, como borda chanfrada ou clipes decorados,
agora moldados em uma obstinada borracha preta que vai de choque com as qualidades
originais no espelho – de transparência (em todos os sentidos – em contos de fadas o espelho
sempre serve como instrumento para estabelecer a verdade), de reflexão, ou mesmo de seu
caráter frágil.
Apesar de diferentes em seus formatos, Krokatsis escolhe consistentemente objetos e
métodos de produção densas de associações. O artista afroxa estas conexões e as permite
vagar até que inexperadamente se assentem, frequentemente de maneira desconcertante. É
nesta liquefação e reconfiguração do objeto e seu espaço no mundo que Krokatsis expõe a
instabilidade na forma e no momento que somos escolhidos para investir fé e valor, enquanto
manifestando uma fé silenciosa no obsoleto.

                                                              Sobre o artista:

Henry Krokatsis (Londres, Inglaterra, 1965). Vive e trabalha em Londres.
Entre suas principais exposições estão as individuais: “Part Time Paradise”, David Risley Gallery, Copenhague, Dinamarca (2011); Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2010); “New Acquisition”, New Art Gallery, Walsall, Reino Unido (2006); e as coletivas: “British”, Vigo Gallery Londres, Inglaterra (2012); “Themes & Variations. Script and Space”| Gastone Novelli and Venice, Peggy Guggenheim Collection, Veneza, Italia (2011); “Still or Sparkling”, Gazelli Art House, Londres, Inglaterra (2011); “Scarecrow”, Averoff Foundation, Metsovo, Grécia (2006).
Abertura: 19 de fevereiro – 19hs
Até 16 de março, 2013
Av. Valdemar Ferreira, 130
São Paulo | Brasil
Seg – Sex 10 – 19hs
Sáb 10 – 17hs
+55 11 3093.8184
info@galerialeme.com
www.galerialeme.com

Exposição sobre o Fotojornalismo da revista O Cruzeiro é tema de oficina educativa




Como complemento à exposição As origens do fotojornalismo no Brasil: um olhar sobre O Cruzeiro, em cartaz no IMS-SP até 31 de março, o Educativo do IMS oferece a oficina Narrativas fotográficas– descobrindo a fotorreportagem, em que crianças e seus pais poderão produzir fotos reportagens fictícias a partir de imagens do acervo da revista O Cruzeiro. Atividades lúdicas irão incentivar a reflexão sobre o que é uma foto reportagem, quem é responsável por fazê-la e quais temas ela pode abordar.

Narrativas fotográficas -descobrindo a fotorreportagem
Datas: (terças,quartas e quintas) 8, 9, 10, 15, 16, 17, 22,23, 24, 29, 30, 31
Horário: 14h / Duração:de 1h30 a 2 horas / Idade mínima: 6 anos
Número máximo de participantes: 20 pessoas (entre crianças e responsáveis)
Para informações e inscrições, entrar em contato com o setor educativo pelo telefone (11) 3825-2560, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Mais informações sobre a exposição: com 300 imagens e matérias que revelam a história da revista, a exposição tem como fio condutor a relação entre as imagens produzidas pelos fotógrafos e as fotos reportagens tal como foram publicadas. Essa abordagem, até hoje inédita,tem como foco as décadas de 1940 e 1950, período de maior inventividade e penetração social da revista. A curadoria da mostra é da professora e curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP,Helouise Costa, e de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles. Na exposição, são apresentadas as contribuições de Jean Manzon, José Medeiros, Peter Scheier, Henri Ballot, Pierre Verger, Marcel Gautherot, Luciano Carneiro, Salomão Scliar, Indalécio Wanderley, Ed Keffel, Roberto Maia,João Martins, Mário de Moraes, Eugênio Silva e Carlos Moskovics, além de FlávioDamm e Luiz Carlos Barreto. Publicada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, a revista O Cruzeiro foi lançada em 1928 como uma publicação semanal de variedades, de circulação nacional. Tornou-se um dos mais influentes veículos de comunicação de massa que o país já conheceu. No início da década de 1940, incorporou o modelo da foto reportagem, tornando-se pioneira na implantação do fotojornalismo no Brasil.

Instituto Moreira Salles – São Paulo

Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560
http://twitter.com/imoreirasalles
www.blogdoims.com.br

Exposição Folhas de Viagem




Em cartaz no MAC USP Cidade Universitária a partir de 29 de novembro, às 19 horas, Folhas de Viagem apresenta trabalhos da artista francesa Laura Martin, dos brasileiros Bartolomeo Gelpi, Gustavo von Ha e do coletivo MOMA/V-DOC.
Com curadoria de Ana Magalhães, a exposição resulta do projeto de residência artística de Laura Martin, junto ao MAC USP, em 2010, e da sua relação com as proposições dos artistas brasileiros convidados.                                 
O ponto de partida na seleção das obras apresentadas foi a viagem de Blaise Cendrars ao Brasil, em 1924, a publicação de seu volume Feuilles de Route. 1. Le Formose,e sua relação com os modernistas Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
A sobras de Laura Martin – as fotografias da série Uma Cidade para Todos e a instalação Palavras que Nós Carregamos,Palavras que nos Carregam – são o registro e o resultado de ações que a artista propôs com diferentes estruturas sociais da cidade.
Quebrando Rocha (2008), do coletivo MOMA/V-DOC, é uma performance dos artistas Guilherme Fogagnoli, Maíra Endo e Samantha Moreira sobre um vídeo com a edição e de cupagem de filmagens de e sobre Glauber Rocha, retomando a questão da busca de uma linguagem autêntica para o cinema brasileiro.
A apresentação do coletivo acontece som entena abertura da exposição. Em Sem título (Grupo Modigliani), Bartolomeo Gelpi confrontou-se com o Autorretrato de Amedeo Modigliani, do acervo do MAC USP e presente na exposição, para um tratamento da obra a partir de uma espécie de gramática da cor em suas pinturas.
Finalmente, o Projeto Tarsila,de Gustavo von Ha, ao imitar os desenhos da artista da fase Pau-Brasil,trabalhar sobre folhas de papel centenárias e escolher molduras,ora comprada sem antiquários, ora deliberadamente envelhecidas, recoloca o problema da formação artística e trata daquela experiência modernista como um cânone para a produção contemporânea.


Serviço: 
FOLHAS DE VIAGEM
Abertura: 29/11, às 19 horas.
Termino: 07/2013
Funcionamento: terça e quinta das 10 às 20h; quarta, sexta,sábado, domingo e feriado das 10 às 18 horas. Segunda fechado.
Local: MAC USP Cidade Universitária / Rua da Praça do Relógio, 160
Telefone: 11 3091.3039 / 11 3091.3328
Entrada gratuita