Retratando a essência do projeto “OPNI ComVida: Galeria a Céu Aberto” — executado na Zona Leste desde meados de 2009 –, a exposição “OPNI ComVida: O Futuro do Rap” fica em cartaz até o dia 11 de maio no Red Bull Station. A mostra busca juntar dois dos principais pilares da cultura urbana: o graffiti e o rap.
Com 22 anos de caminhada, o OPNI, grupo de grafiteiros originário do bairro São Matheus, na Zona Leste de São Paulo, é reconhecido no Brasil e internacionalmente pelo seu “artivismo”, que busca, por meio da arte de rua, retratar o cotidiano urbano periférico e as relações que envolvem a quebrada. Eles foram convidados para fazer intervenções sobre o tema central do Red Bull Music Pulso, que este ano discutiu o futuro do rap.
“Na construção da exposição, eu pude ver como a gente realmente vive o estilo”, conta Toddy — porta-voz do OPNI. “Tudo aconteceu dentro da maior naturalidade possível, porque é um tema que permeia nosso trabalho, quando falamos de futuro, valores a seguir e vivências”, completa.
Apresentando intervenções inéditas que mostram a evolução do rap ao longo do tempo, bem como sua influência principalmente nas periferias, os artistas do coletivo e os convidados Ise (SP), Flip (SP) e Wanatta (MG) defendem o porquê de o futuro do rap ser aqui e agora.
“O futuro do rap é continuar dialogando, compartilhando e tentando sempre se colocar no lugar do outro”, diz Toddy. “Lembrar de onde viemos e passar isso pra próxima geração.”
Realizada na Galeria Principal, a exposição “OPNI ComVida: O Futuro do Rap” tem entrada gratuita.
Serviço
Exposição “OPNI ComVida: O Futuro do Rap”:
Quando? Até 11 de maio
Onde? Na Galeria Principal do Red Bull Station (Praça da Bandeira, 137)
Na tarde de segunda-feira, 15 de abril de 2019, o mundo inteiro foi surpreendido por um grandioso incêndio que assolava um dos mais importantes ícones da religiosidade e cultura francesas. Nas redes sociais acompanhávamos ao vivo a famosa Catedral de Notre-Dame de Paris arder em chamas. As imagens se espalharam rapidamente e as chamas ardiam também no coração não apenas dos franceses, mas dos católicos e amantes da arte e da cultura espalhados por todo o mundo. Era desolador.
A presente exposição “Sob os pés de Notre-Dame”, é uma homenagem à catedral parcialmente destruída pelo fogo. Os visitantes, porém, não encontrarão imagens do incêndio. Estas estão bem gravadas em nossa memória, e será muito difícil esquecê-las tão rapidamente.
A mostra traz recordações dos monges do Mosteiro de São Bento de São Paulo, que visitaram ao longo de anos a capital francesa e trouxeram nas malas o souvenir da catedral: Imagens, cartões-postais, medalhas… Estes objetos são também históricos, por isso, parte do acervo do arquivo monástico.Conta também com livros da famosa biblioteca do mosteiro, a mais antiga da cidade, contando a história deste que é o monumento mais visitado do mundo. Victor Hugo com seus famosos romances, “Os Miseráveis” e o “Corcunda de Notre-Dame”, em diferentes edições, são destaques da mostra. Confira parte do acervo que será exposto:
O Mosteiro de São Bento de São Paulo está intimamente ligado à catedral parisiense. Ambos têm a Virgem Maria como padroeira, sendo sua festa celebrada na mesma data, 15 de agosto.
A Catedral de Notre-Dame vive! Ela voltará em sua beleza refulgente. Sua padroeira, a Virgem Maria, patrona da cidade de Paris, olha por seus filhos, que de joelhos encontram-se sob seus pés.
Serviço Exposição “Sob os pés de Notre-Dame De 28/04 a 07/06 de 2019. Horários de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Domingo, após a Missa das 10h ao meio-dia. Mosteiro de São Bento de São Paulo Largo de São Bento s/n º ( próximo a estação São Bento – Linha Azul do metrô) Entrada Franca.
A instalação Museum of Me – Um mergulho em sua alma digital cria uma jornada audiovisual de um minuto a partir das imagens compartilhadas pelo usuário em suas redes sociais. Esse DNA virtual é projetado em dezenas de displays de LCD instalados dentro de um cubo imersivo, em uma combinação de cores, textos e imagens, aparentemente aleatórios. A experiência é apresentada pela Accenture, tem apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) e será exibida de 26/04 a 20/05, na Avenida Paulista, 1.230, com entrada gratuita.
O visitante entra em uma sala inicialmente escura e silenciosa. Primeiro, percebe um som, depois, uma imagem e outras luzes em sua visão periférica. Progressivamente, os monitores são despertados em uma explosão exuberante de cores e sons. Os padrões e as fotos se combinam para fazer uma colagem caleidoscópica abstrata. Então, surgem palavras: hashtags e legendas que correspondem às fotografias compartilhadas – grandes, pequenas, de cabeça para baixo e de lado.
São palavras familiares, registradas pelo próprio usuário nas redes sociais. As fotos se tornam gradativamente mais reconhecíveis e começam a ser descritas em legendas. O computador passar a ler e processar suas memórias, em imagens, palavras e gráficos. Quando acaba e todas as telas se apagam, deixando apenas o som de uma respiração rápida e ansiosa, fica a sensação de que poderia ter sido um sonho.
O participante pode entrar na instalação com até três acompanhantes e compartilhar a experiência nas redes sociais.
“Museum of Me usa inteligência artificial para interpretar a vida digital do visitante e para estimular sensações por meio de um sofisticado sistema de som dinâmico, que permite sutis variações de acordo com o resultado das análises das fotos da pessoa”, comenta Felipe Reif, sócio da Cactus, estúdio colaborativo criador da exposição.
A obra foi desenvolvida pela CACTUS, que já criou outras experiências artístico-tecnológicas imersivas exibidas em Nova York, Hong Kong e nos Jogos Olímpicos. O projeto tem patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais, e da Administração Predial SA (APSA), além de apoio da Benetton Perfumes.
SERVIÇO:
Museum of Me
De 26/04 a 20/05 de 2019
Segunda a sexta: 10h às 20h
Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h
Entrada gratuita
Edifício Banco do Brasil (Avenida Paulista, 1230 – Bela Vista, São Paulo)
O artista caiçara Giba Ilhabela completou 50 anos de carreira em 2018 e para celebrar a data especial, inaugura a exposição “50 Anos Fazendo Arte”, no arquipélago onde nasceu e foi criado. O evento segue até 5 de maio, na sede da Fundaci, na Vila, e conta com 33 obras inéditas que variam de desenhos em bico de pena até pinturas em acrílico e tela.
Gilberto Gomes Pinna completou 71 anos e segue impetuoso em suas criações. Todas as obras da exposição foram desenvolvidas especialmente para a ocasião e seguem uma ordem cronológica, contando sua vida e trajetória artística através dos quadros. Giba é autodidata e cria obras que variam do desenho com técnicas mistas até o reconhecido estilo naif, passando por influências do ilusionismo fantástico e do abstrato. Saído de uma infância simples na praia da armação, hoje o artista é reconhecido em todo o mundo e possui obras em importantes museus e pinacotecas fora do país, além de acervos pessoais pelo mundo.
Assim como as histórias misteriosas de Ilhabela, que incluem piratas reais, naufrágios trágicos e tesouros escondidos, Giba traz para a exposição o retrato de sua origem, rodeado pela cultura tradicional caiçara da salga do peixe, pesca artesanal e confecção de canoas e redes. Além das festas religiosas, como a consagrada Congada de São Benedito da qual é um dos primeiros participantes. Sua influência passa ainda pela migração para São Paulo, onde consolidou sua técnica na fervorosa Praça da República nos anos 1970, e pela rica cultura nordestina, já que mora hoje em Fortaleza e integra a roda de artistas cearenses contemporâneos.
Rifa
Um dos principais símbolos da cultura de Ilhabela, a Congada de São Benedito, foi retratada na tela “Ceia dos Congueiros”, em uma referência a Santa Ceia com pitadas da cultura africana. O quadro será rifado e o valor arrecadado será revertido para a Associação dos Congueiros de Ilhabela.
A obra é uma homenagem a São Benedito, único santo negro da igreja católica. Filho de escravos etíopes, o santo deixou suas marcas em Ilhabela, onde é conhecido por operar milagres e onde também a escravidão moveu a economia durante décadas. Houve um período no arquipélago que a população negra trazida em navios de todo o mundo era maior do que a de homens livres. Os descendentes dessa história ajudaram e formar a nação e a identidade caiçara e fundaram a Congada de São Benedito.
Workshop e Intervenção
Giba Ilhabela também preparou para seus 50 anos de carreira uma vivência especial, voltada às crianças. No dia 28 de abril, o artista vai conduzir uma pintura coletiva com 50 alunos da rede escolar. Ele vai abordar técnicas de desenho e pintura para que os estudantes recriem a obra “Armação” em uma releitura individual. A criança que fizer a melhor pintura será premiada e todos levarão medalhas para casa.
Na parte da tarde, o artista comanda uma intervenção urbana, retomando o movimento “Arte e Pensamento Ecológico”, criado na década de 1970. Levando em conta o momento ecológico desastroso em que vivemos, Giba retoma o movimento pioneiro que criou obras contundentes na crítica contra a exploração insustentável da natureza. Em uma época em que ainda pouco se falava destes problemas, Giba e seu grupo pintavam quadros retratando a morte de índios, animais e a destruição da flora brasileira. Ele conta que quase foi preso por abordar estes temas na época, mas também foi um dos primeiros a trazer à tona essa importante discussão.
O evento tem curadoria do artista Eros Pinna, com realização da Prefeitura de Ilhabela por meio da Secretaria de Cultura e Fundaci, e apoio do grupo O Ancoradouro, Livraria Nobel Caraguá e MG Editora.
Serviço
Exposição “50 Anos Fazendo Arte”
Local: Fundação de Arte e Cultura de Ilhabela (Fundaci)
Endereço: Avenida Dr. Carvalho, n° 80 – Centro Histórico – Vila
Horário: Segunda a quinta, das 9h às 18h – Sexta, das 9h às 22h – Sábado, das 14h às 22h – Domingo, das 10h às 20h
Até o dia 25 de abril, o Memorial da Inclusão irá expor no Edifício Principal da Biblioteca Mário de Andrade, localizado na rua da Consolação, 94, República, SP, a mostra “Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência”, uma versão reduzida do acervo que por meio de 12 painéis aborda a luta das pessoas com deficiência. A exposição estará aberta para visitação de segunda a sexta das 8h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h. A exposição permanente do Memorial da Inclusão está localizada na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda, São Paulo.
Esta mostra é importante para que as pessoas com deficiência que não conhecem a história do movimento se beneficiem desta perspectiva e melhorem a compreensão do momento atual em direção ao futuro. Com as versões itinerantes e também com versão virtual, a exposição visa incentivar discussões sobre o tema “pessoas com deficiência”, no que se refere às questões sócioculturais relacionadas ao preconceito e o respeito à diversidade.
Inaugurado no dia 3 de dezembro de 2009, o Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência tem o propósito de reunir em um só espaço fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências.
Serviço
Exposição: “Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência” Data: até o dia 25 de abril Horário: de segunda a sexta das 8h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados das 8h às 20h Local: Biblioteca Mário de Andrade – Edifício Principal Endereço: Rua da Consolação, 94, Republica – SP. Entrada gratuita
As celebrações pelo 70º aniversário de Barueri, comemorado em março, continuam animadas no Parque Shopping Barueri. O shopping recebe, até 23 de abril, a exposição “Barueri em Um Olhar”, que retrata locais conhecidos e queridos da região.
Criada em parceria com a Secretaria da Direitos da Pessoa com Deficiência e a Prefeitura de Barueri, a exibição apresenta obras desenvolvidas por artistas com deficiência e que seguem a técnica de tinta acrílica sobre tela, oferecendo uma abundância de cores e estilos.
Ao todo, a mostra conta com mais de 30 obras que, além de encantar o público, também podem ser adquiridas pelo valor médio de R$70,00. A visitação à exposição “Barueri em Um Olhar” é gratuita e segue o horário de funcionamento do shopping, de segunda à sexta, das 10h às 22h e domingos e feriados, das 14h às 20h.
Serviço
Exposição Barueri em Um Olhar
Período em cartaz: até 23 de abril
Local: Espaço Cultural (Piso L2)
Horário: de segunda à sexta, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h
Valor: Gratuito
Parque Shopping Barueri
Endereço: Rua General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva, 400 – Nova Aldeinha, Barueri – SP
Horário de funcionamento do shopping: de segunda a sábado: lojas, das 10h às 22h; praça de alimentação, das 11h às 22h | domingos e Feriados: lojas das 14h às 20h; praça de alimentação, das 11h às 22h
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