Exposição Femininos Pessoais Transmídia no Rio de Janeiro


Créditos: Divulgação


A exposição Femininos Pessoais, em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal do Rio de Janeiro, destaca 24 nomes da fotografia contemporânea feminina de diversos países que utilizam o autorretrato como forma de expressão. Ela conta com fotos impressas com 1,10m de altura ocupando todo o segundo andar do CCJF, as artes plásticas de 3 artistas convidadas que usam linguagens bem diferentes e uma projeção com outros autorretratos destas fotógrafas.

Uma novidade trazida pela exposição é a linguagem transmídia, já que ela continua na internet. Todos os visitantes são estimulados a fazer seus autorretratos e postar usando #FemininosPessoais. Assim, quem buscar nas redes sociais esta hashtag vai ver uma nova galeria, que conta tanto com as selfies feitas na exposição quanto com o que a pessoa quiser postar que represente a expressão “femininos pessoais” para ela. Na última semana da exposição serão acrescentadas à exposição as fotos postadas online em uma nova projeção.

Créditos: Divulgação

A curadoria é da Rococó Clean e celebra a presença feminina nas artes, lembrando a necessidade de representatividade da mulher em galerias de arte, museus e centros culturais além do papel exclusivo de musa. As mulheres são grandes consumidoras de arte, criadoras de trabalhos potentes e pesquisadoras importantíssimas da cena artística contemporânea, mas sua presença e relevância no meio ainda está muito aquém do que seria justo. Femininos Pessoais tenta mudar minimamente esse cenário, uma vez que as artistas são ao mesmo tempo autoras e temas das obras, ou seja, elas detêm toda a narrativa e fazem todas as escolhas.

Os temas das imagens perpassam questões que vão desde a cobrança da inatingível perfeição estética até a necessidade de visibilidade da mulher na sociedade atual. Há espaço também para imagens poetizadas, para o corpo como abstração, para a reflexão, a beleza e a força da produção contemporânea destas mulheres.

A fim de conectar ainda mais o público e as artistas participantes, a exposição adiciona o perfil do Instagram associado à cada imagem. Assim todos podem conhecer melhor cada artista.

Serviço

FEMININOS PESSOAIS – Autorretrato

Uma exposição sobre o protagonismo feminino na fotografia

CCJF – Centro Cultural Justiça Federal (Avenida Rio Branco, 241, Centro)

Entrada Franca

Em cartaz até 28 de abril

Metrô traz exposição de fotos no Mês da Conscientização do Autismo


Créditos: Divulgação


Desde a última terça-feira (02), Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a Estação Paulista da Linha 4-Amarela do metrô recebe a exposição fotográfica Meu Super-Herói, com registros de crianças que possuem esta condição e suas famílias. A iniciativa é do Programa Autismo e Realidade, em parceria com a concessionária ViaQuatro. A mostra vai até 30 de abril, no piso intermediário da estação.

As fotos retratam sete famílias e jovens diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante a produção, cada um identificou qual super-herói mais gosta. E os pais apontaram os “superpoderes” dos filhos. O resultado é leve e divertido, para eliminar qualquer estigma. Caso de Eric que, aos 22 anos, trabalha, estuda e está em cartaz com uma peça teatral.

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Durante todo o mês de abril também serão distribuídas 2 mil cartilhas “Autismo uma Realidade”, ilustradas por Ziraldo, em estações das linha 4-Amarela e 5-Lilás. Todas as cartilhas vêm acompanhadas de um voucher que dá acesso gratuito a cursos sobre autismo na plataforma de Educação a Distância do Instituto PENSI.

O Autismo e Realidade é um projeto do Instituto Pensi, da Fundação José Luiz Egydio Setúbal (FJLES).

Serviço:

Exposição Meu Super-Herói

Local: piso intermediário da Estação Paulista, da Linha 4-Amarela de metrô

Período: 02 a 30 de abril de 2019

Exposição faz uma viagem de volta aos anos 90


Créditos: Divulgação


Desde  18 de fevereiro, o Central Plaza Shopping promove a Exposição “De Volta aos anos 90”. Músicas da época, personagens, brinquedos, livros e discos de vinil, representados por 60 peças, estarão em exibição até o dia 31 de março no Corredor Principal (loja 153/155). Em uma viagem interativa pelo túnel do tempo, a atração é ideal para os pais e filhos se divertirem juntos.

A Exposição, que estará em exibição de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h, apresenta as características da Lambada, do Hip Hop e do Grunge, bem como uma coleção incrível de itens e brinquedos da década: bichinho virtual Tamagotchi, robôs, carrinhos, álbuns de figurinha, entre outras opções. Os visitantes poderão conferir ainda os bonecos dos personagens Baby Sauro e Aquaplay.

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Para quem colecionava tazos, cards, queria ser mestre Pokémon, jogava Mortal Kombat no Super Nintendo e não largava o Game Boy Color, é possível rever esses antigos objetos e muito mais, como o Meu primeiro Gradiente, um dos itens mais desejados pelas crianças dos anos 90, equipado com entrada para fita cassete, botões de controle e um microfone.

Outro brinquedo que se tornou febre na época foi o Pense Bem, jogo eletrônico educativo da marca Tectoy, e o boneco Jibba Jabber Jr. Ambos os itens estarão em exibição durante a mostra. Além dos brinquedos interativos, a atração recebe outros objetos nostálgicos, como os discos de vinil mais tocados na época e os primeiros Discman que vieram do Japão.

Também integram a mostra, de maneira lúdica em formato de bonecos, a artista Madonna, a ex-jogadora de basquete Hortência, a apresentadora Eliana, a dupla Zezé de Camargo e Luciano e o Nino, do castelo Ra-Tim-Bum. Todos os itens são apresentados em vitrines com placas de identificação que descrevem cada detalhe da peça.

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Serviço
Central Plaza Shopping – Exposição de Volta aos Anos 90
Endereço: Av. Dr. Francisco Mesquita, 1000 – Vila Prudente.
Horário: de segunda-feira aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h.
Estacionamento gratuito por 2h.

Estado da Natureza, exposição individual de Pedro Motta no Centro Cultural FIESP


Créditos: Pedro Motta


Em sua individual Estado da Natureza, que estreia na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp no dia 27 de fevereiro, o artista Pedro Motta propõe novos desmembramentos de sua pesquisa sobre as relações entre elementos naturais e comportamento humano, seus atritos e convergências. Ao todo, são 45 trabalhos divididos em três grandes séries, que o público poderá conhecer gratuitamente até o dia 12 de maio.

A primeira, Naufrágio Calado (2016/2018), é oriunda de uma junção de duas palavras que remetem a um estado psíquico de incertezas e desilusões: “naufrágio” ecoa como uma decadência dos elementos que compõem as obras (barcos e trailers abandonados), e “calado” remete ao estranhamento e silêncio que as imagens produzem. “Calado”, no linguajar náutico, é a designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação, em relação à superfície da água.

Nesse contexto, barcos ressurgem de cemitérios de navios, de uma região específica da Bretanha, Roscanvel, já os trailers procedem de outro cemitério, na Nova Zelândia. Esses elementos são inseridos em paisagens tomadas por erosões de grandes dimensões, resultantes de uma mineração de cassiterita sistêmica que operou em meados dos anos 1950, quando o Brasil tinha como lema o progresso e o desenvolvimento.

Créditos: Pedro Motta

Tais imagens podem ser interpretadas como vivências de um estado de decadência, onde natureza e sociedade são destituídas de seus valores, e os elementos são dragados pela superfície sem vida. Sendo assim, as fotografias são resultado da representação direta, da apresentação material e da construção ficcional.

A série Naufrágio Calado é composta por várias imagens de diversos formatos e segue o mesmo procedimento que o artista emprega em seus trabalhos anteriores: manipulação digital e o confronto entre os elementos naturais e humanos.

Mais que uma questão política, a assimilação dessas imagens pictóricas faz uma ponte entre o passado e o futuro incerto do país. Algumas imagens da série foram realizadas em dias de lua cheia, evocando um clima de nostalgia e estranhamento na paisagem.

Já a série Falência#2 (2016), tem imagens de diversos tipos de erosões resultantes das águas das chuvas. Suas formas são provenientes de um tempo oculto, em que a natureza demonstra sua força e beleza pela destruição. Neste momento a terra está totalmente desprovida de estrutura, criando uma espécie de sutura escultórica. A metodologia empregada na construção da imagem final é resultante de outra série do artista, Espaço Confinado. Pequenas quantidades de terra são inseridas dentro da moldura, uma vez que no Espaço Confinado a sensação de claustrofobia era aparente, agora, em Falência#2, é como se o espaço superficial da foto se esvaísse para o campo do infinito, como em uma ampulheta.

Composta por 12 imagens, a série Sumidouro (2016) faz uma metáfora ao Rio das Mortes, importante rio da região do Campo das Vertentes, famoso pelas histórias de garimpo e batalhas territoriais. Fazendo uma interligação entre as séries Falência e Sumidouro, a obra Paisagem Transposta é composta por diversas imagens de paisagens naturais provenientes de redutos naturais modificados pela ação do homem. Pequenos galhos fazem a conexão entre estes espaços.

Serviço:
Exposição Estado da Natureza
Período: de 27 de fevereiro a 12 de maio de 2019
Horários: terça a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 10h às 20h.
Local: Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô).
Classificação indicativa: livre
Agendamentos escolares e de grupos: ccfagendamentos@sesisp.org.br
Entrada gratuita. Mais informações em http://www.centroculturalfiesp.com.br

36º Panorama da Arte Brasileira terá curadoria de Júlia Rebouças


Créditos: Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo


No segundo semestre, entre 17/08 e 15/11, o MAM São Paulo realizará, com o patrocínio da Movida aluguel de carros, sua tradicional exposição bienal: o Panorama de Arte Brasileira. Dando início aos preparativos desta edição, o museu anuncia o conceito que norteará o projeto, “Sertão”, e a curadoria de Júlia Rebouças, que desenvolverá mostra com cerca de 20 artistas.

“Para o projeto curatorial do 36º Panorama da Arte Brasileira, tomamos o sertão como termo evocativo, que traz consigo afetos, formas, ideias, ficções. Suas imagens estão presentes em toda a cultura brasileira, ainda que nenhuma delas dê conta de tudo o que pode significar. Se o imaginário de um certo senso comum trata o sertão como vazio e aridez, a ele confrontam-se as acepções de resistência, vitalidade, experimentação, em processos criativos gestados a partir de uma ordem de saberes e práticas que desafia o projeto colonial em suas reiteradas tentativas de submissão. De forma alusiva, sertão refere-se a um só tempo à arte e ao estado da arte”, adianta Júlia Rebouças.

Créditos: Sofia Colucci / Fundação Bienal de São Paulo

Os artistas e as ideias de sertão

Como ponto de partida, a curadora toma o termo “sertão” para pensar práticas artísticas que não estão associadas a uma região geográfica, mas a processos que entendem a arte como instância de experimentação e resistência. A pesquisa inclui uma investigação por diversas cidades do território brasileiro, que resultará na apresentação de obras inéditas ou comissionadas especialmente para o 36º Panorama, trazendo uma leitura do estado atual da arte no Brasil.

Em viagens por localidades como Cachoeira, no Recôncavo baiano, Recife, Brasília, Florianópolis, São Paulo, ou pelas cidades da região do Cariri cearense, Júlia tem se encontrado com artistas que trazem em comum proposições criativas que apontam para metodologias, temas, formas de engajamento, materialidades outras, que ampliem o repertório estético e social da arte brasileira. Trata-se de uma geração em início ou meio de carreira, cuja produção aponta para territórios especulativos que dão sentido à ideia de sertão, além de artistas maduros com obras que merecem ser revisitadas à luz dos debates propostos na exposição.

“Sertão”, como tema, vem sendo retratado por escritores, artistas e compositores brasileiros há séculos, entre eles: Euclides da Cunha (1866- 1909), Graciliano Ramos (1892-1953), Jorge Amado (1912-2001), Candido Portinari (1903-1962), Tarsila do Amaral (1886-1973) e Luiz Gonzaga (1912-1989). Reconhecendo esse legado, neste Panorama de Arte Brasileira, o público encontrará uma nova visada sobre sertão, que se afasta do folclórico e distingue-se de representações regionalistas. A lista de artistas será divulgada em meados de março, em apresentação do projeto à imprensa.

Expo “Toca o Barco Brasil!” faz homenagem à Boechat




A Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB) criou a exposição virtual “Toca o Barco Brasil!” para homenagear o jornalista Ricardo Boechat, vítima de um acidente aéreo. São cerca de 60 trabalhos recebidos, de desenhistas de todo o Brasil, que retratam esse grande ícone do jornalismo brasileiro. A exposição pode ser conferida no site e no blog oficial HQMIX ( https://hqmix.com.br/ ).

Boechat adorava desenhar cartuns e até caricaturas. Para o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, José Alberto Lovetro (JAL), Ricardo era um chargista. “Seu bom humor não nos deixa pensar de outra forma. Sua irreverência natural vem da tribo das hienas do traço. A forma de confrontar governos e as incoerências de acontecimentos sem nexo que vivemos hoje em dia fará muita falta”, ressalta.

Créditos: Mauro Miranda

Segundo JAL, milhares e milhares de “Boechatzinhos” estão nascendo e a voz desse jornalista nunca será esquecida porque está impregnada no universo e nas mentes das pessoas. “Por isso, a ACB abriu esse espaço para soltar a tribo das hienas que nesse momento choram – os artistas do humor gráfico. Toca o Barco Brasil, que o Boechat estará sempre dando uma ajudinha, de onde ele estiver”, afirma.

Serviço

Expo “Toca o Barco Brasil!”

Site: http://www.hqmix.com.br

Blog: https://bit.ly/2TVoco2