Museu de Arte Brasileira recebe a exposição TOYOTA – O Ritmo do Espaço




A abertura para o público será no dia 23 de junho e a exposição poderá ser visitada até 02 de setembro de 2018

Por Andréia Bueno 
Em 1969, Toyota apresentou na X Bienal de São Paulo, uma das mais comentadas e premiadas participações da mostra. Um conjunto de obras que convocava o espectador à interação e uma instalação que hoje chamaríamos de imersiva. Os trabalhos despertaram a atenção do público e da crítica e refletiam a permanência do artista por três anos na Itália, período no qual participou de algumas das mais emblemáticas exposições dos cinéticos, ao lado de Lucio Fontana, Bruno Munari, Vasarely e Le Parc.

Toyota e o Espaço Cósmico 1979 – Hokkaido Japão ( Foto: Gianni Toyota)
Nascido no Japão em 1931, Toyota chegou ao Brasil no final da década de 1950 e naturalizou-se brasileiro em 1971. Começou sua carreira como pintor logo recebendo alguns dos mais importantes prêmios do circuito de arte brasileiro, como o do Salão Esso, em 1965, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que o levou à Itália. A partir daí voltou-se para a escultura e suas obras adquiriram características óticas, cinéticas e imersivas – partido adotado até hoje. Aos 86 anos Toyota continua em pleno vigor criativo, sendo um dos raros escultores brasileiros a dominar a relação escala/espaço, essencial para a criação de obras ao ar livre. Não por acaso ao longo dos anos, ele semeou mais de cem obras públicas entre o Brasil e o Japão.
Com curadoria de Denise Mattar, a exposição TOYOTA – O Ritmo do espaço resgata esse percurso do artista, apresentando cerca de 80 obras, reunindo trabalhos dos anos 1960, uma recriação da instalação imersiva Quarto Escuro, da X Bienal, obras premiadas no Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo, na década de 1970. A mostra traz ainda obras pertencentes a acervos de instituições como Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Palácio Itamaraty, Coleção Roberto Marinho, além de importantes coleções particulares. Dentro do núcleo histórico tem destaque um ensaio fotográfico realizado por Alair Gomes sobre a obra de Toyota.

Espaço Harmonia 2014  – Foto: Gianni Toyota
A mostra apresenta, ainda, painéis das obras públicas de sua autoria, realizadas entre os anos 1980 e 2010, no Brasil e no Japão e esculturas recentes, de grandes dimensões, concebidas pelo artista especialmente para a exposição.

SERVIÇO

TOYOTA – O Ritmo do Espaço

Museu de Arte Brasileira da FAAP
Período expositivo: de 23 de junho a 02 de setembro de 2018 
Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP, 01242-902

Telefone: +55 11 3662-7198
Horário de visitação: Segundas, quartas, quintas e sextas: das 10h00 às 19h00 – última entrada às 18h00. Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 18h00 – última entrada às 17h00. Fechado às terças-feiras mesmo quando feriado.
Entrada: gratuita

Paraty recebe exposição Far From Home




Artistas do mundo homenageiam a vida no exílio sob curadoria de Nathalie Duchayne e Eduardo Saretta.  
Por Andréia Bueno

A Galeria Nathalie Duchayne retoma suas atividades com a exposição itinerante “Far From Home”, que abre em Paraty (RJ), no próximo dia 23 de junho, e segue para Saint-Tropez (França), em setembro, e São Paulo, em novembro.

Hugo França – Foto: Divulgação
Muito conhecida na Europa, a francesa Nathalie Duchayne manteve sua galeria em Saint-Tropez, no sul da França, até 2008, quando se casou, em Praga (República Tcheca), com o norueguês Trygve Magnusson. Desde então, o casal vive entre França, África do Sul e Brasil, onde residem em uma propriedade à beira-mar acessível apenas a pé ou de barco.

Inspirada em sua própria história de vida, a galerista decidiu unir artistas brasileiros e estrangeiros que discutem o “estar longe de casa”, as migrações e misturas de povos através de suas obras, sejam elas fotografias, esculturas, pinturas ou instalações.

Shin Peixe – Foto: Divulgação
A mostra faz uma homenagem à vida no exílio e conta com a curadoria de Nathalie e de Eduardo Saretta, um dos fundadores do coletivo de arte SHN, em 1998, e diretor da Galeria Choque Cultural, até 2014.  A exposição acontece na Igreja Nossa Senhora das Dores, capela histórica construída no início do século XIX por mulheres da aristocracia local na Rua Fresca, em frente à Baía de Paraty.
Entre os artistas participantes, nomes como o de Angelica Dass, brasileira que mora em Madri e promove a defesa dos direitos humanos por meio de sua obra, Daniel Melim, um dos principais muralistas brasileiros, Dona Magdalena e Seu Valentim, casal que mora em um quilombo de Paraty e transformou artesanato em arte, Hugo França, conhecido por suas esculturas mobiliárias, o coletivo SHN e o artista urbano Zeh Palito, que viajou o mundo em projetos voluntários.

SERVIÇO

GALERIA NATHALIE DUCHAYNE  – FAR FROM HOME
Abertura: Sábado, 23 de junho, 18h
Em cartaz até 8 de julho 
Local: Capela Nossa Senhora das Dores (Paraty – RJ)

Japan House tem mostra que explora os sentidos




Por Nicole Gomez

A mostra intitulada Aromas e Sabores, em cartaz na Japan House, apresenta conceitos a este tema com terminologia, vídeos e até mesmo degustação de balinhas com sabores bem diferentes, que incluem até mesmo o sabor shoyu e wasabi (também conhecida como raiz forte).

Foto: Divulgação
A exposição também fala sobre como a indústria reproduz sabores e apresenta cheiros bem característicos da gastronomia japonesa. 

Há um espaço que é uma espécie de labirinto, feito pela artista Maki Ueda, que apresenta essência de flor de cerejeira, onde o visitante se guia especialmente pelo olfato.  A mostra é gratuita e vai até o dia 30 de setembro.

SERVIÇO:
Onde: Japan House – Av. Paulista, 52, Bela Vista – São Paulo. Telefone: (11) 3090-8900
Quando: Terça a sábado: 10h às 22h. Domingo: 10h às 18h. Até 30/9
Exposição gratuita.

Exposição BA Creative Collectibles no Memorial da América Latina




Por Andréia Bueno

O BA Creative Collectibles, evento de apresentação dos projetos dos cursos da Belas Artes, acontece em formato de exposição no Memorial da América Latina, dentro da Galeria Marta Traba. Com abertura oficial no próximo dia 18, a mostra terá trabalhos de alunos dos cursos de Artes Visuais e Fotografia.

Foto: Divulgação
A Exposição é aberta ao público e fica em cartaz até 4 de julho. Na ocasião, serão apresentados diversos trabalhos que vão desde fotografias, telas, audiovisual, esculturas e, inclusive, performances.

O BA Creative Collectibles começou com os cursos de Design e, por conta do sucesso na adesão, cresceu e hoje 100% dos cursos de graduação da Belas Artes participam. Os demais cursos como Arquitetura e Urbanismo, Comunicação, Design, Música, entre outros, vão apresentar os projetos nos próximos dias 18 e 19 de junho na própria Belas Artes.

Serviço
Exposição BA Creative Collectibles
Período da exposição: de 18 de junho a 04 de julho – de segunda à domingo das 9h às 18h
Local: Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina – Av. Auro Soares de Moura Andrade, nº 664, Barra Funda.
Entrada gratuita

Pavilhão Japonês do Ibirapuera apresenta a exposição Bancos Indígenas do Brasil




Com entrada gratuita, exposição marca os 110 anos da imigração japonesa no Brasil.
Por Andréia Bueno

Pavilhão Japonês, construção localizada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e inspirada no Palácio Katsura, de Kioto, recebe a exposição Bancos Indígenas do Brasil, que apresenta cerca de 70 peças da coleção BEI desde o início do mês. Os bancos foram produzidos por povos de várias regiões do alto e baixo Xingu, sul da Amazônia, Centro-Oeste, norte do Pará, Guianas e noroeste amazônico. No fim de junho, outra seleção de bancos da coleção seguirá para Tóquio, onde ocupará o Museu Teien, construção do começo do século XX que reflete a influência da arquitetura ocidental em território japonês. Dessa maneira, pretende-se apresentar e homenagear as relações entre as duas culturas no momento em que se comemoram os 110 anos da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao país.

Foto: Divulgação
A mostra, cuja expografia ficou a cargo da designer Claudia Moreira Salles e do arquiteto Eiji Hayakawa, revela a sofisticação e a importância cultural dos bancos: alguns são zoomórficos, representando animais da fauna brasileira; outros são assentos mais convencionais, lixados com esmero, pintados com pigmentos naturais, decorados com grafismos ou entalhes. Em todos, os aspectos utilitários e decorativos conciliam-se à dimensão simbólica, de forma de que as peças espelham o universo cultural, os mitos e a cosmologia das etnias que as fabricam.

Nesse movimento de aproximação entre a arte indígena e a japonesa, os organizadores pretendem expor a forma como ambas, cada um a seu modo, cultivam o rigor e, ao mesmo tempo que reverenciam a tradição, assimilam as transformações trazidas por nossa época — os índios, por exemplo, hoje usam ferramentas e introduzem inovações em sua arte, mas mantêm-se fiéis aos ensinamentos de seus antepassados. Ambas compartilham, ainda, um intenso sentido de integração com a natureza, traduzido pelo uso sustentável da madeira. A exposição, portanto, constitui um olhar multicultural sobre a relação entre a matéria-prima e a obra final, o uso do material e sua preservação, a natureza e o fazer artístico.

Por sua abrangência e variedade, a exposição Bancos Indígenas do Brasil toca em uma ampla variedade de temas, revelando pontos de conexão entre a arte indígena e mostrando ao público a potência criativa e o apuro estético dos povos tradicionais.
EXPOSIÇÃO NO JAPÃO TERÁ EXPOGRAFIA DE TOYO ITO

No dia 30 de junho, outra seleção de bancos da Coleção BEI comporá a exposição Bancos Indígenas do Brasil, que ocorrerá no Museu Teien, em Tóquio, com expografia do arquiteto japonês Toyo Ito. O evento de abertura contará com a presença de Mayawari Menhinaku, artista da etnia Mehinaku que representará os povos indígenas brasileiros.

SERVIÇO
EXPOSIÇÃO BANCOS INDÍGENAS DO BRASIL
9 de junho a 5 de agosto
Acesso: Portão 3 e 10 – Av. Pedro Álvares Cabral
Funcionamento: quarta, sábado, domingo e feriado
Horário: das 10h às 12h e das 13h às 17h
Tel: (11) 5081-7296 e 3208-1755
Entrada Gratuita. 

Abertura da exposição: Aurorar de Nadia Starikoff e Carol Mondin




Por Nicole Gomez

A artista visual Nadia Starikoff e a poetisa Carol Mondin abrem no dia 18 de junho a exposição “Aurorar” no Memorial da América Latina. A mostra contará com 14 pinturas e 14 poemas e tem curadoria de Higor Advenssude.

Foto: Divulgação
A exposição é fruto de uma parceria de Nadia com a poetisa Carol Mondin. Trata-se de um manifesto sobre o feminino que retrata a multiplicidade que cada mulher tem dentro de si, criando uma plataforma de empoderamento e autoestima. As 14 pinturas apresentadas por Nadia se conectam com 14 poesias de Carol, criando uma representação do feminino e de tudo o que ele representa.

Além da exposição, nos dias 23 de junho e 07 de julho será realizado um workshop no local, partindo da conexão das pinturas com os poemas para a conexão dos trabalhos com a vida dos participantes, que serão incentivados a produzir seus próprios poemas e ilustrações.

SERVIÇO
“Aurorar” 
Memorial da América Latina (Biblioteca Latino-Americana)
Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664
Abertura: 18 de junho, às 20h
Em cartaz até 15 de julho de 2018
Segunda a sexta das 09h às 18h e sábados das 09h às 15h
Ação educativa nos dias 23 de junho e 07 de julho
Informações: (11) 3823-4655
Entrada Gratuita.