Fundação Japão traz mostra de gravuras de japoneses contemporâneos para São Paulo




Por Leina Mara

Em cartaz desde o final de maio, a exposição “Variação e autonomia: as gravuras de pintores japoneses contemporâneos” fica até 24 de junho no Centro Cultural de São Paulo – CCSP. A mostra reúne um conjunto de gravuras que compreendem o período do pós-guerra, dos anos 1950 aos 1980.

Foto: Divulgação / CCSP
Composta por obras de arte de 10 renomados artistas: Masanari Murai, Toshinobu Onosato, Yasukazu Tabuchi, Yayoi Kusama, Natsuyuki Nakanishi, Hitoshi Nakazato, Tomoharu Murakami, Naoyoshi Hikosaka, Kosai Hori e Toeko Tasuno, a exposição tem como objetivo incentivar os espectadores a reconsiderar a história das gravuras contemporâneas no Japão, reafirmando sua relevância artística. 

O curador da mostra, Kyoji Takizawa, do Museu Municipal de Artes Gráficas de Machida, no Japão, alerta que hoje, meio século depois, o desenvolvimento de técnicas no Japão, as gravuras estão prestes a ser esquecidas. “Como uma tendência na arte contemporânea, há uma necessidade, no Japão e no exterior, de se reconsiderar a história a partir de uma variedade de perspectivas críticas, sem ignorar o objetivo da dissolução. As obras dos artistas nesta exposição, sem dúvida, auxiliarão a manter as gravuras vivas”.
Serviço: 
Até quando: 24 de junho 
Horários: terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h 
Onde: Centro de Cultural de São Paulo – CCSP
Entrada gratuita 

Simões de Assis Galeria de Arte apresenta exposição de Cícero Dias




Mostra reúne 40 obras do modernista pernambucano em retrospectiva inédita desde a década de 1980 e revela série de litografias denominada “Suíte Pernambucana”

Por Andréia Bueno

A Simões de Assis Galeria de Arte apresenta, entre os dias 9 de junho e 4 de agosto, “Cícero Dias”. A exposição reúne 40 obras na primeira grande retrospectiva do modernista pernambucano – que viveu entre 1907 e 2003 – em uma galeria desde a década de 1980. Além das aquarelas, é revelada ao público, três décadas após a sua criação, a “Suíte Pernambucana”, série inédita de litografias criadas em 1983, em Paris. A curadoria é de Waldir Simões de Assis.

Cícero Dias – Amizade: aquarela sobre papel – Foto: Divulgação
Definido pelo crítico de arte André Salmon como um “selvagem esplendidamente civilizado”, expressão dedicada ao artista em um poema de Paul Verlaine, Cícero era avesso às escolas e produzia uma arte baseada no instinto.

Segundo o curador da mostra, Waldir Simões de Assis, o artista “produziu grande parte da sua obra na Europa nas três décadas em que lá viveu sem jamais abdicar os valores mais profundos da nossa cultura. A trajetória de Cícero Dias foi pautada na liberdade, tanto na expressão da sua arte quanto na conduta da sua vida. Alguns episódios da sua história pessoal confundem-se com acontecimentos políticos da maior relevância no século XX, como as relações conflituosas com a ditadura Vargas no Brasil e sua participação na resistência ao nazifascimo na Europa.”

“A exposição agora apresentada na Simões de Assis Galeria de Arte reúne trabalhos excepcionais, recompondo todo o percurso desse artista múltiplo, curioso e atrevido – que jamais teve medo de ousar. O Selvagem esplendidamente civilizado, civilizando negligentemente… por toda a sua longa vida”, declara a curadora de arte Denise Mattar.

Serviço
Local: Galeria Simões de Assis. Rua Sarandi 113 – A, Jardins – SP.

Abertura: 09/06, das 11h às 15h

Período de visitação: 09/06 a 04/08

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h. Sábado das 10h às 15h. Fecha aos domingos e feriados.

Telefone: (11) 3062-8980
Mais informações: www.simoesdeassis.com.br

Abertura da exposição Experimentando Le Corbusier




Por Nicole Gomez

Com curadoria de Pierre Colnet e Hadrien Lelong, da Cremme – Editora de Mobiliário, via Instituto Cremme, a mostra permeia o pensamento de Le Corbusier para além do perímetro da arquitetura.

Arte: Divulgação

A nova exposição apresenta uma reflexão sobre o modernismo no Brasil e sobre o trabalho do arquiteto franco-suíço. O objetivo dos artistas, designers e arquitetos brasileiros convidados para participar da mostra é manter vivo o pensamento moderno e revolucionário de Le Corbusier. 

Noções como simetria, perspectiva, movimento e composição são abordadas pelas obras dos artistas Carla Chaim, Lucas Simões e Ivan Padovani. Estarão expostas peças da Oficina de Marcenaria elaboradas em parceria com o Instituto Leo, que propôs a releitura do modernismo por meio da concepção de móveis inspirados nas obras de Le Corbusier. Os Irmãos Campana completam a programação de designers, ocupando o jardim do Museu com a instalação Taquara.

A mostra também terá como convidados um time de escritórios brasileiros formado por Aleph Zero, AR Arquitetura, Bloco Arquitetos, FGMF, Gabriel Ranieri, Pedro Ribeiro, Estudio Guto Requena, Metro Arquitetos Associados, MNMA Studio, Nitsche Arquitetos, Play Arquitetura, Terra e Tuma e Triptyque Architecture, que irão refletir como hoje repercute o processo modernista no território nacional e dentro do próprio ambiente de trabalho. O artigo do filósofo francês Mickaël Labbé, feito especialmente para a mostra, sustenta o trabalho dos arquitetos na exposição. 

SERVIÇO
Abertura da exposição Le Corbusier – Interpretações Contemporâneas do Modernismo
Dia: 16 de junho, sábado
Horário: 14h
Entrada gratuita

Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano
Tel.: (11) 3032-3727
Próximo a estação Faria Lima do metrô – Linha Amarela

Exposição de Rose Klabin é prorrogada até 8 de agosto




Artista traz conjunto de esculturas de mármore em instalação imersiva em seu ateliê

Por Andréia Bueno
Refletir sobre os duplos da existência humana e explorar a dicotomia que existe entre permanência e a transitoriedade. Investigá-los a partir da justaposição do denso e do fluído, tomando o feminino como corpo de expressão. É este o mote de Sutartine, exposição individual de Rose Klabin, em cartaz até 8 de agosto. Representada pela galeria Eduardo Fernandes, a artista expõe em seu próprio ateliê, localizado no bairro Cidade Jardim.

Bertha (esquerda) e Jenny (direita), esculturas em mármore reconstituídas por Rose Klabin – Foto: Divulgação

Com curadoria de Douglas de Freitas e projeto expográfico do arquiteto Mauro Munhoz, a exposição reúne cinco esculturas em mármore, corpos femininos que convivem, nem sempre de modo harmônico, com uma série de engrenagens e metais – objetos de resíduos industriais.

“Sutartine, palavra de origem lituana que dá nome à exposição, carrega em si a ideia de acordo, de uma convivência em harmonia entre dois seres distintos. De alguma forma, essa oposição sempre norteou o trabalho de Rose e é explicitada aqui pela combinação do mármore, matéria que simboliza a perenidade, com o metal, elemento que aos poucos vai se deteriorando”, pontua o curador.

Na instalação site specific, essas figuras surgem sob um espelho d’água em um ambiente turvo, ganhando visibilidade ao som de surtatines, cantos folclóricos de origem lituana, marcados pela polifonia de vozes femininas. Apesar de não formarem um som único, combinam-se e coexistem em consonância. A mostra traz ainda um vídeo, registro de uma performance da artista em Vermont, nos Estados Unidos.

“O projeto expográfico estabelece uma ponte com a dimensão íntima, por ter sido concebido no ateliê da artista, e exterior, que vem do próprio trabalho artístico”, afirma o arquiteto Mauro Munhoz. “Para isso, criamos um ambiente onírico: inundamos o espaço com água. Nele, só será possível ter uma referência espacial a partir da imagem da luz refletida das esculturas, desconstruindo as âncoras com o real, até a travessia para a outra sala, seca, onde será possível viver outra experiência”, completa.

Essa dualidade é refletida também nas figuras representadas: corpos nus, femininos, que fogem daquela que comumente é tida como forma ideal. As curvas que se sobrepõem e atribuem história e expressividade a cada uma das personagens. Em referência à trajetória pessoal e artística de Rose, o uso do metal enferrujado.
Serviço:
Ateliê Rose Klabin
Endereço: Rua Jaguanambi, 105 | Cidade Jardim, SP
Visitação: até 8 de agosto, das 10h às 18h

Cultura Inglesa lança exposição sobre suspense e terror britânico




Por Leina Mara

Está em cartaz desde o dia 26 de maio, no Centro Cultural São Paulo, a exposição “Great British Mysteries – Não dá para explicar. Tem que sentir” – que integra a 22ª edição da Cultura Inglesa Festival, e reúne em ambientes interativos o encontro dos mistérios britânicos com a cultura pop.

Foto: Divulgação
A exposição foi montada como um labirinto, dividido em quatro eixos temáticos principais: Pontos Turísticos Mal-Assombrados, As Ruas e os Mistérios de Londres, Investigações Sobrenaturais e Monstros e Mitos. O ambiente celebra, ainda, os 200 anos da publicação de ‘Frankenstein’, romance de terror gótico de autoria da britânica Mary Shelley.

“Na exposição e nos outros eventos do Festival, nossos alunos e todo o público são instigados a vivenciar a cultura britânica, os hábitos, a história, a forma como eles usam o idioma. Tudo isso para que possam se comunicar plenamente em um contato profissional ou de lazer”, explica Laerte Mello, gerente cultural da Cultura Inglesa.

“Great British Mysteries – Não dá para explicar. Tem que sentir” tem curadoria de Marcel Nadall, especializado em cultura pop e editora da Revista Mundo Estranho, e fica em cartaz até 17 de junho. Entrada gratuita! 

Serviço: 
Exposição GREAT BRITISH MYSTERIES – Não Dá para Explicar. Tem que Sentir
22º Cultura Inglesa Festival
De 26/5 a 17/6
Entrada Grátis
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, São Paulo (ao lado do Metrô Vergueiro)
tel.: (11) 3397 4002

Mostra: A Monstruosa Exposição dos Monstros




Por Nicole Gomez

Na abertura da série infantil “Que Monstro te Mordeu?”, Dr. Z anuncia: “Toda vez que uma criança desenha um monstro, ele ganha vida em um lugar muito especial”. E esse lugar existe!

Foto: Divulgação
Com curadoria de Teodoro Poppovic, a mostra “Que Monstro Te Mordeu? A Monstruosa Exposição dos Monstros” apresenta o universo dos monstros que se imagina e que se cria a partir do simples ato de desenhar. Com a proposta de ser uma mostra imersiva e interativa, o público é apresentado aos bastidores criativos do programa e também o seu imaginário. Através de pinturas, desenhos, animações e projeções, o espectador conhece as etapas da criação dos personagens.

O espaço interativo também sugere que o público crie seus próprios desenhos, que podem até ganhar vida ao serem exibidos no local. 

A exposição e o espetáculo se complementam, oferecendo um programa divertido e informativo para aqueles que são fãs da série e até mesmo para quem não a conhece. 

SERVIÇO:
De 6 de junho a 28 de outubro
Terça a sábado, das 10h às 22h
Domingo, das 10h às 20h

CENTRO CULTURAL FIESP
Espaço de Exposições
Avenida Paulista, 1313

Agendamento de grupos escolares e sociais podem ser realizados de segunda a sexta, das 10h às 18h30, pelo telefone (11) 3146-7439 ou pelo site Meu Sesi.