Jogamos uma bomba-relógio nas mãos do elenco do Tick Tick Boom!




Com nomes de peso, o espetáculo protagonizado por Bruno Narchi, Giulia Nadruz e Thiago Machado chega em sua última apresentação no Teatro FAAP

Por Walace Toledo

Crédito: Rodrigo Bueno

Neste ano, o cenário teatral musical paulistano nos surpreendeu com espetáculos de elenco mais enxuto, simplicidade cênica e grandes emoções! Um exemplo é “Tick Tick… BOOM!”, considerado autobiografia musical de Jonathan Larson e sua luta para realizar um dos maiores sucessos da Broadway, o musical “RENT”, que marcou a história americana e foi recentemente montado no Brasil por Bruno Narchi associado à produtora Bel Gomes.  

Até parece predestinado o retorno da dupla em um texto de Larson! E mais uma vez ao lado de Leopoldo Pacheco e Thiago Machado, o quarteto aceitou o desafio e juntos formaram a ‘Companhia Paralela’ para tocar em frente o projeto inédito no país.

“Tick Tick… BOOM!” apresenta a jornada de Jon (Narchi), aspirante a escritor / compositor e uma promessa do teatro musical americano, sob pressão à véspera do seu aniversário de 30 anos. Além das inseguranças da crise de idade, sua namorada Susan (Giulia Nadruz) sonha na vida a dois fora da cidade, enquanto na metrópole ele vê o melhor amigo Michael (Thiago Machado), deixar a carreira nos palcos para seguir bem-sucedido e feliz na área publicitária.  

Aproveitamos a reta final da temporada em São Paulo e fomos ao Teatro FAAP conversar com os atores. Além de Bruno, Thiago e Giulia, Lara Suleiman (cover de Susan) completa o elenco.  No ‘tick tick’ da contagem regressiva do primeiro sinal, nosso papo começou na crise dos 30 e terminou no ‘BOOM!’ de uma bomba-relógio!

O que será que aconteceu? Confira na íntegra!


SERVIÇO:

TICK TICK… BOOM!

Hoje (16/12) último dia! 
Obs: Lara faz Susan.
Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903, Higienópolis – SP
Horário: Domingo às 17h

GRÁTIS: Exposição – A Cor Não Tem Fim




Até 16 de dezembro de 2018, o Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP – realiza a mostra inédita  com obras do artista e tapeceiro francês

Por Andréia Bueno

A exposição  “A cor não tem fim: pinturas e tapeçarias de Jacques Douchez” é um exemplo de primazia visual de cores, seja pela abundância e diversidade nas suas propriedades, nas múltiplas combinações e contrastes que possibilitam ou na maleabilidade para a criação de áreas, volumes e efeitos visuais, entre outras características.

Foto: Divulgação

Dividindo espaço com a mostra, também inédita, “P/B – Acervo MAB”, que apresenta um recorte de obras exclusivamente dominadas pelos pigmentos preto, branco e as gamas intermediárias de tons de cinza, a exposição “A cor não tem fim” ocupa a sala central do mesmo ambiente e traz ao público a recente coleção do acervo do MAB FAAP composta por pinturas e tapeçarias de Jacques Douchez. A exposição conta com curadoria de José Luis Hernández Alfonso, Laura Rodríguez e Tatiana Bo.

Radicado brasileiro em 1947, Jacques Douchez foi um dos mais notáveis tapeceiros da segunda metade do século XX, uma vez que suas ideias e realizações passaram a distinguir artisticamente a tapeçaria produzida no Brasil. Douchez conhecia muito bem os materiais e dominava os processos técnicos de realização da tapeçaria, inserindo valores de tridimensionalidade que levam o visitante a apreciar suas realizações como esculturas de fibras. A mostra fica em cartaz até dezembro deste ano.

Foto: Divulgação



Serviço

Exposição “A cor não tem fim: pinturas e tapeçarias de Jacques Douchez”

Período de visitação: até 16/12/2018

Horário: Segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, das 10h às 19h (última entrada às 18h); 
aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (última entrada às 17h). 
(Fechado às terças-feiras, inclusive quando feriado) 

Local: MAB FAAP – Sala Annie Alvares Penteado

Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis

Informações: (11) 3662-7198 

Agendamento de visitas educativas: (11) 3662-7200

Entrada gratuita

Com Marcelo Médici,Teatro para quem não gosta estreia em São Paulo




Marcelo Médici comemora seus 30 anos de palco, ao lado de Ricardo Rathsam, em comédia que conta a história do teatro
Por Andréia Bueno

O teatro morreu. Como? Por quê? Nessa ágil e divertida comédia, dois personagens resolvem solucionar esse mistério e, para isso, reproduzem em breves e hilárias cenas toda a história do teatro, da Grécia antiga à atualidade.

Foto: Divulgação
Marcelo Médici, já conhecido e premiado por interpretar diversos e hilários personagens, dessa vez se desdobra em mais 20 papéis. Ao lado de Ricardo Rathsam interpretando outros 12 personagens. A dupla (que já esteve em outras comédias de sucesso como Cada Um Com Seus Pobrema e Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou) comanda essa história encenando em 90 minutos várias peças como Romeu e Julieta, O Doente Imaginário, Édipo Rei, A Pequena Sereia, passando pelo teatro de revista, do absurdo, musical e muito mais.
Médici começou sua história com o teatro em 1988, num curso profissionalizante do diretor Antunes Filho. A partir de então participou de dramas, comédias, musicais, séries, filmes, novelas, sitcom e recebeu diversos prêmios por sua atuação. O ator conta que essa peça é uma declaração de amor ao teatro, nesses tempos difíceis. “Estamos vivendo um momento esquisito, com crise econômica, transição de mídias e a internet como forte concorrente. Mas o teatro nunca é igual e não vai morrer. Ele é um sobrevivente e se reinventa. Achei interessante repassar os clássicos numa só peça. Estou sempre em busca do humor e da comédia. Resolvi então fazer essa declaração de amor, contando a história do teatro de forma divertida,” explica ele.

Serviço
TEATRO PARA QUEM NÃO GOSTA
Teatro FAAP (500 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
Quintas às 21h
Ingressos: R$ 90
Duração: 90 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreia dia 23 de Agosto de 2018
Temporada: até 27 de Setembro

Bilheteria: de terça à sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Máster ou Dinners. Não aceita cheque.
Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.

Museu de Arte Brasileira recebe a exposição TOYOTA – O Ritmo do Espaço




A abertura para o público será no dia 23 de junho e a exposição poderá ser visitada até 02 de setembro de 2018

Por Andréia Bueno 
Em 1969, Toyota apresentou na X Bienal de São Paulo, uma das mais comentadas e premiadas participações da mostra. Um conjunto de obras que convocava o espectador à interação e uma instalação que hoje chamaríamos de imersiva. Os trabalhos despertaram a atenção do público e da crítica e refletiam a permanência do artista por três anos na Itália, período no qual participou de algumas das mais emblemáticas exposições dos cinéticos, ao lado de Lucio Fontana, Bruno Munari, Vasarely e Le Parc.

Toyota e o Espaço Cósmico 1979 – Hokkaido Japão ( Foto: Gianni Toyota)
Nascido no Japão em 1931, Toyota chegou ao Brasil no final da década de 1950 e naturalizou-se brasileiro em 1971. Começou sua carreira como pintor logo recebendo alguns dos mais importantes prêmios do circuito de arte brasileiro, como o do Salão Esso, em 1965, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que o levou à Itália. A partir daí voltou-se para a escultura e suas obras adquiriram características óticas, cinéticas e imersivas – partido adotado até hoje. Aos 86 anos Toyota continua em pleno vigor criativo, sendo um dos raros escultores brasileiros a dominar a relação escala/espaço, essencial para a criação de obras ao ar livre. Não por acaso ao longo dos anos, ele semeou mais de cem obras públicas entre o Brasil e o Japão.
Com curadoria de Denise Mattar, a exposição TOYOTA – O Ritmo do espaço resgata esse percurso do artista, apresentando cerca de 80 obras, reunindo trabalhos dos anos 1960, uma recriação da instalação imersiva Quarto Escuro, da X Bienal, obras premiadas no Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo, na década de 1970. A mostra traz ainda obras pertencentes a acervos de instituições como Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Palácio Itamaraty, Coleção Roberto Marinho, além de importantes coleções particulares. Dentro do núcleo histórico tem destaque um ensaio fotográfico realizado por Alair Gomes sobre a obra de Toyota.

Espaço Harmonia 2014  – Foto: Gianni Toyota
A mostra apresenta, ainda, painéis das obras públicas de sua autoria, realizadas entre os anos 1980 e 2010, no Brasil e no Japão e esculturas recentes, de grandes dimensões, concebidas pelo artista especialmente para a exposição.

SERVIÇO

TOYOTA – O Ritmo do Espaço

Museu de Arte Brasileira da FAAP
Período expositivo: de 23 de junho a 02 de setembro de 2018 
Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP, 01242-902

Telefone: +55 11 3662-7198
Horário de visitação: Segundas, quartas, quintas e sextas: das 10h00 às 19h00 – última entrada às 18h00. Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 18h00 – última entrada às 17h00. Fechado às terças-feiras mesmo quando feriado.
Entrada: gratuita

A serpente no Teatro Faap




Por colaboradora Marcella Nascimento         

A Serpente foi a última e mais curta peça escrita por Nelson Rodrigues. Com direção de Eric Lenate, o espetáculo traz Carolina Lopez, Fernanda Heras, Maria Guedes, Juan Alba e Paulo Azevedo no elenco.

Foto: Leekyung  Kim  
Com texto de Nelson Rodrigues (1912-1980), a peça traz duas irmãs que vivem no mesmo apartamento com seus respectivos maridos e juravam nunca se separar. Um dos casais, Guida e Paulo vive uma aparente interminável lua de mel, enquanto o outro casal, Lígia e Décio não chegaram sequer a consumar o casamento. Lígia decide se suicidar movida pela infelicidade em seu relacionamento amoroso, mas Guida, na tentativa de impedir a morte da irmã, oferece o próprio marido por uma noite e essa oferta dará o que falar. Os ingressos, custam R$60,00 e meia R$ 30,00 e o espetáculo ficará em cartaz, até 11 de fevereiro no teatro FAAP em São Paulo.
Serviço
A Serpente
Onde: Teatro Faap Rua Alagoas, 903 – Consolação
Até 11 de fevereiro
Sexta às 21h30, sábado às 21h, Domingo às 18h
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Para mais informações:11 3662-7232 / 11 3662-7235

FAAP disponibiliza cinema neozelandês gratuito




Por Redação

A Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) sedia na próxima segunda-feira (7/8) parte da programação do Festival de Cinema da Nova Zelândia. Inédito no Brasil, o evento contará com sessões de filmes que contam histórias inspiradoras sobre a vida e a cultura dos neozelandeses, além de debates com os diretores Bryn Evans, Christopher Pryor e Miriam Smith.

Foto: Reprodução / Internet
Gratuito e aberto ao público, o evento é uma realização da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil em parceria com o Ministério de Cultura, Artes e Patrimônio da Nova Zelândia e com a New Zealand Film Commission. O festival ocorre em  outros espaços em São Paulo, além do  Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e  Belo Horizonte (MG).

Confira a programação do Festival de Cinema da Nova Zelândia na FAAP:

Data: 07/08 (segunda-feira)

Horário: 9h20
Exibição do filme Operação Hip Hop (Hip Hop-eration)
Direção: Bryn Evans
Sinopse: Mostra a trajetória de três nonagenárias, cheias de energia e coragem, caminho do Campeonato Mundial de Hip Hop. Lideradas pela gerente Bili, elas deixam para trás as cadeiras de roda e as muletas e projetam seus corpos e próteses para muito além dos limites da idade.

Horário: 19h30
Exibição do filme O Espaço que Ganhamos (The Ground We Won)
Direção: Christopher Pryor e Miriam Smith
Sinopse: É um estudo Cinema Verité da masculinidade, observada por meio de ritos e rituais de um clube de rúgbi em região rural da Nova Zelândia. Filmada em preto e branco, as imagens árduas da agricultura e do rúgbi.

Horário: 21h
Debate com os diretores Bryn Evans, Christopher Pryor e Miriam Smith (haverá tradução consecutiva)

Serviço

Festival de Cinema da Nova Zelândia
Data: 07/08 (segunda-feira)
Horário: sessões às 9h20 e às 19h30; debate com diretores às 21h
Local: FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações: 3662-7332
Entrada gratuita