Longa com Fernanda Montenegro e grande elenco estreia nos cinemas


Créditos: Barbara Cunha


Com Fernanda Montenegro, Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Gabriel Leone, Mariana Ruggiero e Francisco de Assis Moraes, o longa foi premiado no Festival de Brasília.

PIEDADE, de Claudio Assis, filmado no Porto Suape e Reserva do Paiva, em Pernambuco, é um drama familiar com roteiro de Hilton Lacerda, Anna Francisco e Dillner Gomes. O filme tem direção de fotografia de Marcelo Durst, trilha sonora de Jorge Du Peixe, montagem de Karen Harley, produção de Marcello Ludwig Maia e distribuição da ArtHouse.

Créditos: Barbara Cunha

Em ‘Piedade’, Fernanda Montenegro é Dona Carminha, a matriarca que está à frente do Bar Paraíso do Mar, estabelecimento praiano construído por seu falecido marido. Moram com ela seu filho Omar (Irandhir Santos) e seu neto Ramsés (Francisco Assis), filho da caçula Fátima (Mariana Ruggiero), que trabalha e reside do outro lado da cidade. A chegada de Aurélio (Mateus Nachtergaele), executivo de uma empresa petrolífera, afeta a harmonia da família e traz revelações que a relacionam a Sandro (Cauã Reymond) e seu filho Marlon (Gabriel Leone).

O longa de Claudio Assis estreia nos cinemas de todo o Brasil em 5 de agosto. Aperte o play e confira o trailer:

“AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, de Emicida, ganha trailer

"AmarElo - É Tudo Pra Ontem", de Emicida, ganha trailer

Créditos: Jef Delgado


O documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” mergulha no processo criativo e na gravação do projeto de estúdio AmarElo e ainda no show de Emicida no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019, para contar a história da cultura negra do Brasil nos últimos 100 anos.

Com realização da Laboratório Fantasma, produção de Evandro Fióti e direção de Fred Ouro Preto, “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” traz entrevistas exclusivas com relevantes personalidades brasileiras, como Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. A narrativa é costurada ainda por cenas de bastidores, imagens de arquivo e animações. Veja o trailer:

Foram as histórias dos livros e dos filmes que me fizeram sonhar com outra possibilidade de ser, viver e existir“, diz Emicida. “A ideia do documentário é a de colocar as pessoas em contato com uma história que as façam se perguntar: se já houve neste país tanta grandiosidade, por que essas histórias vão sendo, de alguma maneira, invisibilizadas e esquecidas? Estou feliz que vamos conseguir apresentar em escala global outra perspectiva a respeito do Brasil. Isso é mágico“, avalia.

O documentário, de 90 minutos, tem lançamento confirmado para o dia 8 de dezembro de 2020. A Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto, que será lançado em 2021.

Izabella Camargo lança livro sobre as percepções do tempo

Izabella Camargo lança livro sobre as percepções do tempo

Créditos: Lucas Seixas


Diante de um assunto que chegava aos seus ouvidos por diversas formas, a jornalista Izabella Camargo passou a refletir e investigar sobre um tema fundamental: o que estamos fazendo com o nosso tempo? A partir desta pergunta, Izabella – que precisou tirar o pé do acelerador e pisar no freio ao ser diagnosticada com a síndrome de burnout – escreveu “Dá um tempo!“, publicado pela Principium.

Em três anos investigando o assunto, a jornalista percebeu transformações em diversas áreas que nos levaram a viver em um mundo mais rápido. Neste livro, com texto de apresentação de Mario Sergio Cortella, Izabella reúne percepções de mais de cem entrevistados, desde personalidades como Fernanda Montenegro, Pe. Fábio de Melo e Nelson Motta a professores, formadores de opinião e especialistas no assunto. “Desde que os relógios e calendários começaram a fragmentar o tempo da natureza, as inquietações e necessidades de compreensão sobre a diferença do tempo natural e mecânico foram aumentando ao longo dos anos. Hoje estamos correndo e acelerando mais, adoecendo mais e contemplando menos, justamente quando a expectativa de vida está aumentando. Com este livro convido os leitores a ir de encontro a uma vida que vale a pena ser vivida e ter o tempo sempre a seu favor“, comenta a autora que nos conduz a reflexões verdadeiramente transformadoras.

Izabella traz histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas após mudarem a maneira como encaram a passagem do tempo. E, também, oferece elementos para que qualquer pessoa possa ditar o ritmo da própria agenda. “Dá um tempo!” é um livro para compreendermos um assunto urgente: a relação que temos com o transcorrer do tempo. E, a partir disso, aproveitar melhor a vida e os instantes que temos.

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Titãs lança clipe de “Sonífera Ilha” com grandes participações


Créditos: Divulgação


Os Titãs viajam 38 anos no primeiro single do novo trabalho, que será lançado em abril. “Sonífera Ilha” é mais do que a regravação da primeira música do disco de estreia do grupo, de 1984. É o retrato de um conjunto que em quatro décadas de popularidade tão alta quanto inabalada nunca se repetiu.

O single lançado em áudio e clipe, marca a contagem regressiva para a primeira parte dos três trabalhos que saem a partir de abril, “Titãs Trio Acústico – EP01”. Depois virão “EP02” e “EP03”.

O clipe traz participações mais que especiais, como a do Paralamas, Rita Lee, Andreas Kisser, Cyz Mendes, que deu voz para uma, das três “Marias” retratadas na história de “Doze Flores Amarelas”, Alice Fromer, Elza Soares, o rapper Edi Rock, Fabio Assunção, Fernanda Montenegro, Casagrande e Roberto de Carvalho. O propósito do trio (tanto de músicos quanto de EPs) é o mesmo: fazer diferente.

Pois se em 1984 o grupo era um octeto, agora atende pelo tripé de Branco Mello no baixo ou violão, Sergio Britto no piano ou baixo e Tony Bellotto no violão ou guitarra acústica, e os três se revezando ao microfone.

Aqui, a música viaja para um ska essencial, com piano, baixo, guitarra acústica e um acento percussivo ganhando uma despretensão como se tivesse sido composta na semana passada.

O primeiro coelho que tiram da cartola é “Sonífera Ilha”. Sendo Titãs, pode-se esperar mais surpresas a cada um dos EPs que for lançado.

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A Vida Invisível estreia nos cinemas


Créditos: divulgação


Dirigido pelo cearense Karim Aïnouz, A Vida Invisível, filme brasileiro indicado à disputa pelo Oscar de Longa Internacional, estreou na última quinta-feira (21) nos cinemas brasileiros.

Créditos: divulgação

Inspirado no romance “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, a trama parte dos anos 1940, no Rio de Janeiro, e acompanha a vida de duas irmãs cariocas criadas num ambiente patriarcal e repressor.

Eurídice (Carol Duarte) é uma moça tímida, obediente aos pais e sonha em ser pianista. Já Guida (Julia Stockler), a mais velha, possui uma personalidade totalmente oposta. A vida das irmãs muda drasticamente quando Guida foge de casa para ir embora com um marinheiro para a Grécia. Apesar da separação e de toda influência machista, as irmãs passam anos tentando se reencontrar e retomar a cumplicidade na vida.

Créditos: divulgação

A delicadeza de Karim em tratar da vida dessas mulheres impressiona. Com o cuidado minimalista em mostrar como elas tentam sobreviver em meio a tanta repressão, o diretor, mais uma vez, cria uma trama primorosa que seduz o público do início ao fim. Carol Duarte e Julia Stockler, apesar de pouco contracenarem juntas, imprimem com clareza a cumplicidade das irmãs, resultado da bela interpretação das atrizes. Já a atriz Fernanda Montenegro, que interpreta Eurídice na velhice, é uma participação luxuosa que engrandece ainda mais a história e emociona profundamente.

Neste ano, A Vida Invisível venceu a mostra Um Certo Olhar, em Cannes, além de alguns festivais pelo mundo. Vendido para mais de 30 países, o filme já é considerado um dos melhores já feitos no Brasil nos últimos anos.

7 novelas de sucesso dirigidas por Jorge Fernando


Créditos: Divulgação


No domingo (27), o Brasil perdeu Jorge Fernando. Ator, diretor e uma das pessoas mais queridas do ramo, Jorge Fernando faleceu devido a uma parada cardíaca por conta de uma dissecação de aorta, aos 64 anos. Como ator, estreou na Rede Globo em 1978 no seriado Ciranda, Cirandinha. Com 34 novelas no currículo, Jorge Fernando assumiu a direção de trabalhos inesquecíveis. Estes nas quais, relembramos alguns agora.

Guerra dos Sexos (1983) e Remake (2012)
Fernanda Montenegro e Paulo Autran viviam os protagonistas Charlô e Otávio, primos que na adolescência tiveram um romance, mas que acabou se transformando em ódio. Anos depois eles se reencontram após a morte de um tio milionário, que deixa uma fortuna incalculável. Porém, para obter a herança eles precisam morar na mesma casa e trabalhar na mesma empresa. Vale relembrar a icônica cena em que os protagonistas fazem guerra de comida no café da manhã. Em 2012, Jorge Fernando também assumiu o remake da novela no horários das sete da Rede Globo.

Créditos: Divulgação

Cambalacho (1986)
Novela de Silvio de Abreu, foi uma das maiores audiências do horário das sete da emissora. A trama girava em torno de Leonarda Furtado (Fernanda Montenegro), a Naná, e Jerônimo Machado (Gianfrancesco Guarnieri), compadres que viviam de trambiques.

Créditos: Divulgação

Rainha da Sucata (1990)
Revelando a oposição entre os novos-ricos e a elite paulistana, a trama foca em duas personagens femininas: a emergente Maria do Carmo (Regina Duarte) e a socialite falida Laurinha Figueroa (Glória Menezes). A novela mesclava tramas dramáticas e tons de comédia.

Créditos: Divulgação/TV Globo

A Próxima Vítima (1995)
Sucesso de público, a novela trazia em seu enredo o gênero policial, muito suspense e romance. Ambientado em São Paulo, uma série de assassinatos movimentavam a trama, e o único indício era um Opala preto. O Brasil parou no capítulo em que o assassino foi revelado.

Créditos: TV Time

Chocolate Com Pimenta (2003)
Novela de Walcyr Carrasco, é considerada um dos maiores sucessos do horário das seis. Inspirado na opereta “A Viúva Alegre”, de Franz Lehár, a trama conta a história de Ana Francisca (Mariana Ximenes), moça ingênua que, após ser humilhada por toda a cidade, retorna anos depois, rica, e jurando vingança.

Créditos: Chocolate com Pimenta/GShow

Alma Gêmea (2005)
Com uma abordagem lúdica do espiritismo, a novela conta a história de amor marcada pela tragédia. Rafael (Eduardo Moscovis) perde de forma trágica Luna (Liliana Castro), sua esposa, que reencarna na Índia Serena (Priscila Fantin). Vinte anos depois, as almas gêmeas se reencontram.

Créditos: TV Globo/Renato Rocha Miranda

Êta Mundo Bom (2015)
Com uma forma de prestar homenagem ao ator Mazzaropi, a novela conta a história de Candinho (Sérgio Guizé), um caótica que desconhece a identidade dos pais e tem que lidar com a indiferença de Cunegundes (Elizabeth Savalla), a matriarca da família. Sem nunca perder a fé na vida, o personagem, apaixonado por Filó (Débora Nascimento), sai em busca de encontrar sua mãe biológica.

Créditos: Globo/Reprodução

Essas são só algumas de tantos trabalhos memoráveis dirigidos por Jorge Fernando. Seu trabalho visceral e sua alegria de viver ficarão para sempre na lembrança dos brasileiros. Fará muita falta!