Pela primeira vez no Brasil, Star Wars in Concert “Uma Nova Esperança” acontece em SP e no RJ


Créditos: Lucasfilm Ltd.


Um dos mais emblemáticos filmes da história do cinema, com uma bilheteria estimada em $770 milhões, “Star Wars: Uma Nova Esperança” atrai fãs do mundo inteiro, desde sua estreia no fim dos anos 70. Agora, no Brasil, o longa de George Lucas será transmitido com o som ao vivo de uma orquestra sinfônica. Este é o Star Wars in Concert “Uma Nova Esperança”, que será realizado pela primeira vez no país em abril. A iniciativa é da Conexão Cultural, empresa do produtor cultural Sergio Murilo, que há mais de 25 anos atua na área do show business. A apresentação sinfônica conta com as partituras originais do compositor vencedor do Oscar®, John Williams, e com a exibição em uma tela de 20×11 metros do Uma Nova Esperança, o primeiro da saga homônima lançado em 25 de maio de 1977.

Acontecerão duas apresentações únicas, com condução do Maestro Thiago Tibério, em São Paulo, no Allianz Parque, no dia 20 de abril e no Rio, na Jeunesse Arena, no dia 27 do mesmo mês. Thiago vive há muitos anos em Nova Iorque e, com indicação da Disney, rege os filmes da companhia em todo o mundo. Em São Paulo, o projeto contará com a Orquestra Sinfônica Villa Lobos, especialmente formada por músicos da OSESP (Orquestra Sinfônica de São Paulo) e OSMSP (Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo). Já no Rio, o concerto será com a presença da OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira). Os ingressos já estão à venda em https://www.ingressorapido.com.br/http://www.guicheweb.com.br/pesquisa/starwars e pontos de vendas nas duas capitais.

Créditos: Lucasfilms Ltd.

Desde o lançamento do primeiro “Star Wars”, a saga teve um importante impacto no cinema e na cultura, inspirando audiências ao redor do mundo com sua mítica narrativa, personagens cativantes, efeitos especiais inovadores e músicas icônicas, compostas por Williams. Agora, os fãs poderão sentir a grandeza deste amado filme em uma experiência de concertos sinfônicos ao vivo, quando “Star Wars: A New Hope em Concerto” estrear no Brasil.

Com uma lista grande de prêmios, o lendário compositor John Williams é conhecido por elaborar a trilha de todos os oitos filmes da saga, começando com o clássico “Uma Nova Esperança”, de 1977, no qual ele ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original. Suas composições para o “O Império Contra-Ataca”, “O Retorno dos Jedi”, “Star Wars: O Despertar da Força” e “Star Wars: O Último Jedi” foram indicadas para o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.

Williams faturou cinco prêmios da Academia, quatro prêmios Globo de Ouro, sete prêmios British Academy Film, cinco Emmy Awards e 23 prêmios Grammy. Com 51 indicações ao Oscar, ele é o profissional mais indicado pela Academia e a segunda pessoa mais indicada da história, atrás apenas de Walt Disney.

O Star Wars: Film Concert Series é produzido, sob licença, pela “Disney Concerts” em associação com a “20th Century Fox” e a “Warner/Chappell Music”, importado para o Brasil pela Conexão Cultural. Star Wars e propriedades relacionadas são marcas comerciais e/ou copyrights, nos Estados Unidos e em outros países, da Lucasfilm Ltd. e/ou de suas afiliadas © & TM.

Serviço – São Paulo

Data: 20/04/2019
Horário: 20h
Local: Allianz Parque – Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo – SP, 05001-200 Telefone: (11) 4800-6680

Ingressos: De R$ 125,00 a R$ 460,00
Classificação: 12 anos

Serviço – Rio de Janeiro

Data: 27/04/2019
Horário: 20h
Local: Jeunesse Arena – Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22775-040
Telefone: (21) 2430-1750

Ingressos: De R$120,00 a R$ 420,00
Classificação: 12 anos

FILE: Transcender o universo artístico e midiático




Por colaboradora Monise Rigamonti

Com o título “Borbulhar dos Universos”, o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, organizado por Paula Perissinotto e Ricardo Barreto, este ano chega em sua 18.a edição, em exibição no Centro Cultural Fiesp (Galeria de Arte do SESI) até o dia 3 de setembro.

Lawrence Malstaf – Overview | Foto: Divulgação

Ao visitarmos a galeria, a principal sugestão é: estar aberto a uma imersão para um outro universo de percepção artística e tecnológica. Expanda seus cincos sentidos: olfato, paladar, visão, audição e tato. Quebre seus preconceitos, e abra a sua mente, só assim poderá entrar em contato com essência da mostra.

Em devaneios, despido de si, e permitindo que a áurea da obra de arte entre nesse jogo: escute sons com batidas eletrônicas repercutindo por toda a exposição que ecoaram em sua mente por alguns dias. Abra os olhos e se depare com luzes rosas, em um outro momento sinta o planeta Terra girando na sua frente. Coloque óculos 3D e embarque em outras realidades como uma cidade construída por imagens extraídas de mídias sociais. Embarque na grande aventura que é decifrar o enigma do FILE.

Talvez esse não seja um texto conceitual, mas sim sobre uma percepção de sentidos perante a arte.

Relativo ao conceito e a abordagem do evento, creio uma das hipóteses possíveis é que seja uma reprodução da sociedade atual. Muitas vezes acompanhar o que está acontecendo em nosso tempo requer velocidade e habilidade. Vemos que ao longo da história da humanidade, e neste caso da arte, as pessoas que mais marcaram o seu tempo foram aquelas que acompanhavam e refletiam sobre o que acontecia, aquelas que não tiveram medo e se atreveram a conquistar coisas novas, sendo inovadores e considerados as vezes como insanos.

Na virada do milênio, no ano de 2000 surge o festival, época que acontecia no Brasil uma inovação tecnológica: computadores, telefones celulares, câmeras digitais, internet sendo difundida e outras repercussões.

Nicola Gastaldi – Gastaloops – FILE GIF | Foto: Divulgação

Já a alguns bons anos na estrada, observamos que o festival manteve fiel a sua proposta original que era provocar diferentes estímulos e debates acerca do universo artístico e midiático. Transpor barreiras e criar novos olhares para as produções do nosso tempo que se utilizam de diversos suportes tecnológicos, para criarem obras de artes que representam a nossa sociedade.

Sempre aberto a agregar temáticas e mídias atuais, neste ano entram em ação com os GIFS, Realidade Virtual, Videogames, Videoarte, Arte Urbana, Animação e outras inovações, em que cada ano há uma reciclagem daquilo que tem sido produzido e desenvolvido de inovador em programas e equipamentos.

Uma das obras que mais destacou-se nessa edição foi do artista belga Lawrence Malstaf, chamada “Overview”, somos convidados a deitar no chão e observar um painel eletrônico se movendo a nossa frente com imagens do Planeta Terra e outras ilustrações sinestésicas que retratam a chegada do homem à lua, reproduzindo quais as possíveis sensações que podemos ter ao refletir sobre a noção de tempo e de espaço. Transmite a sensação de estar em uma viagem espacial, em uma outra realidade, como se saíssemos do planeta Terra, um transe meditativo pode ser apreciado, dependendo do envolvimento que cada um se permitir a ter.

Outro projeto que merece evidência é do artista suíço Marc Lee com o nome “10.000 moving cities”, um software capta imagens de diferentes redes sociais como Youtube, Flicker, Freesound e Twitter atualizada pelos usuários, a partir disso uma cidade imaginária pode ser construída por essa tecnologia. Ao andarmos pela cidade, somos iludidos e achamos que pertencemos a ela, que ela é real, pois são construídas por imagens e lugares que são comuns ao nosso cotidiano, porém esses dados são atualizados simultaneamente e usuários aparecem interagindo, provocando uma sensação de dúvida entre o que pode ser real e o que é imaginário.

Marc Lee – 10.000 moving cities | Foto: Divulgação

Entre tantos outras propostas, o trabalho “I know myself” da austríaca Martina Menegon chamou a atenção por se tratar de um tema absolutamente comum e pertinente aos dias atuais: a violência contra a mulher. A artista se transforma em um avatar, que pode ser feminino, seus traços deixam a pista de ser uma mulher. Ela se joga de um lado para o outro, conforme o movimento de quem está interagindo, pode ser mais rápido ou mais devagar. Proporciona uma sensação agonizante e nos lembra a luta que as mulheres enfrentam com o machismo, com o preconceito, contra a falta de segurança ao andar pelas ruas, entre tantas outras questões que estão em pauta.

Ficaria horas e horas falando sobre as instalações e os diversos segmentos do festival como FILE Anima+ (Animações), FILE GIF, FILE Games, FILE Video Arte, Hipersônica, Media Arte e outras que compõem o festival. Mas prefiro deixar para meu leitor aquela provocação, aquele gosto de querer provar e degustar por si mesmo todas as experiências sensoriais e perceptivas que serão únicas para cada um. Volto a ressaltar que muitas dessas interações falam de questões importantes a nossa era, em que muitas informações são exibidas ao mesmo tempo, transmitidas e vivenciadas em diferentes fragmentos, compondo muitos universos diferentes e aleatórios, em que cada um deles revela a sua magia, a sua imersão e transcendência. Boa viagem!

Martina Menegon – I know myself | Foto: Divulgação

Serviço
FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica) 
Local: Centro Cultural Fiesp 
Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô
Período: 18 de julho a 3 de setembro de 2017
Horários: diariamente, das 10h às 20h (entrada permitida até 19h40)
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Entrada gratuita 

FILE SP – O Borbulhar dos Universos!




Por colaboradora Monise Rigamonti
“Bolhas de sabão surgindo de grandes buzinas. Um tapete de sensores que cria música com o toque. Uma nuvem brilhante que respira. Corpos que tentam se encaixar entre retângulos animados e grandes infláveis. Um vaso que só quer mostrar seu lado perfeito aos observadores. Desconhecidos que ganham um momento mágico por meio de chamadas de vídeo. Essas e muitas outras experiências podem ser testadas nas obras da 18ª edição do FILE SP.”  

Hakan Lidbo e Max Bjorverud – The Floor – Espaço Exposição / Foto: Divulgação


FILE São Paulo 2017 

Em cartaz de 18 de julho a 3 de setembro, o evento ocupará vários espaços como a Galeria de Arte do SESI, com instalações interativas e não interativas, obras de realidade virtual, animações, games e GIFs.

Outro ambiente será a Galeria de Arte Digital, integrando o FILE LED SHOW, projetado na faixada do prédio da FIESP, com a temática “Diálogos possíveis”, que exibirá 18 obras divididas em três conjuntos: Cinema Algoritmo, Projeto Faces e uma ação colaborativa com a Universidade de Nova York – Abu Dhabi, desenvolvida especialmente para esta edição, acontece das 20h às 6h.

Thom Kubli – Black Hole Horizont / Foto: Divulgação 
No Centro Cultural Fiesp (Espaços de Exposições), no período de 8 a 30 de julho, serão apresentados projetos em videoarte, mídia arte, hipersônica, animação e games. No mesmo local, entre 18 a 21 de julho, decorrerá o FILE Workshop, composto por oficinas e palestras, ministrada por diversos e importantes profissionais da área de arte e tecnologia. 

Simultaneamente, ocorrerá o FILE PAI (Avenida Paulista Interativa), no quais diferentes trabalhos serão espalhados por pontos da Paulista como Conjunto Nacional, Estação Paraíso do Metrô, Agência do Banco do Brasil (localizada no número 2163), agrega também a Torre Matarazzo/Shopping Cidade São Paulo, em ação entre as 10h e 17h. 
Em especial, nesta edição, traz uma nova categoria ao evento: o FILE SOLO, que visa retratar a poética de um artista em específico, neste momento o belga Lawrence Malstaf fora contemplado, será realizado em parceria com Centro Cultural do Banco do Brasil, a partir do dia 22 de julho. 

Interconexões do festival      

Considerado como um dos maiores, se não a maior exposição de arte e tecnologia da América Latina, o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, este ano completa a sua 18ª edição, que leva o título de “O Borbulhar dos universos”

Ekin Basaram –  Evolving Roots / Foto: Divulgação

Organizado por Paula Perissinotto e Ricardo Barreto, desde a sua fundação em no ano de 2000, tem provocado diferentes estímulos e debates acerca do universo artístico e midiático. Transpondo barreiras e criando novos olhares para as produções do nosso tempo que se utilizam de diversos suportes tecnológicos, para criarem obras de artes que retratam a sociedade atual. 

Neste ano, o principal conceito explorado é sobre a proliferação constantes das informações articuladas na rede digital (ciberespaço), onde milhares de informações, notícias, imagens, opiniões e desejos são bombardeadas a todos os instantes, proporciona uma sensação de sufocamento, de nada ser bom ou o suficiente o bastante. Vivemos em um momento em que vários universos se multiplicam dentro de uma trama, faz com que algo imenso se transforme pequeno e redundante diante da multiplicidade de assuntos que temos a nossa frente. Remete a pequenos pontos que podemos ver ao contemplar a imagem da via láctea, por exemplo, em que ao mesmo tempo observamos vários universos, se olharmos de longe remeteremos somente a pequenos pontos interconectados, se reinventando, se propagando, se multiplicando. 

Lawrence Malstarf – Observatorium – FILE SOLO / Foto: Divulgação

Serviço
FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica) 
Local: vários espaços como Galeria de Arte e Galeria de Arte Digital e Centro Cultural Fiesp (Espaço de exposições) 
Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô
Período: 18 de julho a 3 de setembro de 2017
Horários: diariamente, das 10h às 20h (entrada permitida até 19h40)
Programação no Espaço de Exposições: de 18 a 30 de julho de 2017
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Entrada gratuita