Conheça mais sobre a artista plástica e fotógrafa Marisa Melo


Créditos: Divulgação


No Brasil, de tempos em tempos, as artes visuais são sacudidas por estrelas de grande brilho. Quem vem para iluminar esse mundo com sua criatividade é uma artista plástica que também é fotógrafa. Seu nome é Marisa Melo.

Fascinada pelos dois universos, o da pintura e o da fotografia, ela tem se dedicado à criação de um terceiro: partindo da fotografia e acrescentando pinceladas digitais. O resultado é genial, quase hipnótico.

Créditos: Divulgação

Na fotografia faz um trabalho com foco em moda e beleza para o público infantil. Quem ainda não viu, confira em @flash_artbrasil.

Na arte digital, esta fã de Dali e Rembrandt, combina Impressionismo com Arte Moderna, tropical com urbano. Na pintura, sua marca registrada é a forma indefinida.

Suas imagens conseguem resgatar a beleza, mesmo para o nosso olhar menos atento. Visite @mmelo_artista.

Créditos: Divulgação

Marisa tem como objetivo artístico transmitir sempre a sua verdade. Sua originalidade faz com que ela, às vezes, navegue contra a corrente. Aberto o caminho, alguns tentam seguir seus passos e seus traços. Só para descobrir que ela já foi para uma nova etapa, mais fascinante, mais difícil de copiar. Nunca teve a preocupação do elogio fácil.

Suas imagens encantam. Seja na tela, seja na arte gráfica. Você pode ter um quadro ou um poster da Marisa. O que é certo é que será impossível escapar da magia que há de capturar seu olhar.

Créditos: Divulgação

E o que atiça sua curiosidade? Marisa nos conta que seu impulso criativo é o convite a compartilhar suas causas. Da Justiça à Natureza. Transformando-se a cada momento.E nos transformando também. Como só os artistas de verdade sabem fazer.

MAM anuncia a lista de artistas para seus clubes de fotografia e gravura


Créditos: José Rufino


O Museu de Arte Moderna de São Paulo anuncia as listas de artistas para 2019 em seus clubes de colecionadores de fotografia e gravura. A iniciativa, criada para fomentar o colecionismo e incentivar a produção artística brasileira, dá direito aos sócios de cada clube de receberem cinco obras comissionadas pelo MAM para cada edição.

Além de adquirirem essas coleções de fotografias e/ou gravuras, os sócios contribuem para a ampliação da coleção do próprio museu, já que as obras são também incorporadas ao acervo do MAM.

Créditos: Rubem Grilo

Confira abaixo os nomes selecionados para o ano. A curadoria é de Eder Chiodetto (fotografia) e Felipe Scovino (gravura).

Fotografia

Elza Lima

Gisela Motta e Leandro Lima

Sara Ramo

Walter Carvalho

Nuno Ramos

Gravura

Claudio Tozzi

Matheus Rocha Pitta

Yuri Firmeza

Barrão

José Roberto Aguilar

As obras são produzidas em tiragens de 100 exemplares. Ao se associar aos clubes, os participantes passam a fazer parte também do programa de sócios do MAM, na categoria cultura, com benefícios como visitas guiadas às exposições do MAM e a acervos e exposições em outras instituições culturais, palestras com curadores, críticos ou artistas e cursos exclusivos, entre outras.

Para mais informações sobre os clubes e inscrições, acesse: http://mam.org.br/clube-de-colecionadores

Fotos feitas por jovens e crianças de comunidade vira exposição em Shopping


Créditos: Claudivino Antunes


Uma jornada criativa, por meio da fotografia, deu voz à treze crianças e jovens que vivem na comunidade Terra do Sol, antigo aterro sanitário de Aparecida de Goiânia. O resultado dos registros feitos por eles agora vai virar uma exposição fotográfica composta por 26 imagens, duas de cada fotógrafo, dentro do projeto “Olhares da Rua”, e que está exposta no Shopping Bougainville. A mostra segue até o dia 3 de março e, em breve, o acervo chegará à embaixada brasileira em Londres.

Sob a organização da antropóloga e empreendedora social Giselle Barboza, goiana que mora na Inglaterra há 14 anos; e do jornalista e professor de fotografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Daniel Meirinho; o projeto Olhares da Rua teve início no Brasil, em 2015, e já passou por Recife, Rio de Janeiro, cidades de Guiné-Bissau (na África), Portugal e Londres.

Créditos: Claudivino Antunes

A criatividade, por meio da fotografia, é a principal ferramenta para empoderar jovens e crianças de comunidades da periferia. Durante a semana que antecede a exposição, aconteceram oficinas, onde os participantes receberam câmeras para registrar seu dia a dia e o lugar onde vivem, tudo captado segundo sua própria visão de mundo. “Todas as câmeras foram doadas para que a comunidade possa dar continuidade e mais jovens possam ser atendidos”, conta Giselle.

Essa foi a sexta edição do projeto Olhares da Rua, que já beneficiou 103 pessoas, treinou sete líderes comunitários, doou 29 câmeras fotográficas e gerou 28 exposições no Brasil, Portugal, Guiné-Bissau e Londres.

A estudante Maria Letícia Bezerra da Silva, de 16 anos, é uma das jovens integrantes do projeto da comunidade Terra do Sol. Para ela, se envolver com o mundo da fotografia foi um novo aprendizado, já que nunca havia tido contato com uma câmera fotográfica profissional. “Foi incrível direcionar nossos olhos para aquilo que vemos de belo em nossa comunidade. Vou levar a experiência para a vida toda”, afirma. Sua amiga, Laysa Cristina, de 17 anos, que mora no local desde bebê e sonha ser maquiadora profissional, destacou o quanto ficou feliz em ter a oportunidade de viver o momento. “No dia a dia não vemos o quanto cada detalhe faz a diferença e o quanto estamos rodeados de beleza, basta apurar o olhar e buscar o melhor que o lugar pode oferecer”, afirma.

Créditos: Claudivino Antunes

Pelo trabalho de conscientização de jovens e criança frente à dura realidade em suas comunidades, o projeto Olhares da Rua já recebeu reconhecimento dentro e fora do Brasil, como no Festival Internacional de Fotografia em Parati, no Rio de Janeiro, em 2016; e em 2018, no Festival Todos em Lisboa. Também foi apresentado no Latin American Sociological Association (ALAS) Congress no Uruguai, em 2016; e teve uma publicação pela revista acadêmica brasileira de estudos de mídia ‘Fronteiras’ intitulada: Fotografia participativa e relações de gênero – uma experiência visual com mulheres guineenses.

Serviço

Exposição fotográfica “Olhares da Rua”

Local: Shopping Bougainville

Data: 23 de fevereiro (abertura oficial às 14h30) e segue até 3 de março, das 10h às 22h

Quatro museus de arte para visitar no Alentejo




Maior região portuguesa reúne diversos pontos para amantes das artes

Por Andréia Bueno
A arte é um dos maiores interesses dos turistas que vão à Europa, justamente pelo continente guardar algumas das obras mais famosas de todos os tempos. No Alentejo, em Portugal, não é diferente. Seus pequenos museus têm diversos tesouros para os amantes da arte. 
Confira abaixo quatro museus de arte para visitar na maior região portuguesa:

Museu de Évora

Foto: Divulgação
Este é o principal museu da cidade mais importante do Alentejo. Com mais de cem anos de história, conta com 19 painéis de temas religiosos que são a menina dos olhos do acervo. No total, há mais de 20 mil objetos, entre pinturas de artistas como Francisco Henriques, Garcia Fernandes e Avercamp, estátuas romanas, entre outros.

Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida

Foto: Divulgação
Instalado no antigo Palácio da Inquisição, quase de frente para o Museu de Évora, o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida é focado em arte contemporânea, apresentando diversas exposições de manifestações artísticas e culturais, além de investir em uma programação educativa, com debates e visitas guiadas, muitas vezes com o próprio criador das obras.
Museu de Arte Contemporânea de Elvas

Aka Vhils – instalacão concebida para a exposição Museu em Ruínas (Foto: Divulgação)
A cidade de Elvas é lar do MACE, um museu que possui, em seu acervo permanente, seiscentas peças da Coleção António Cachola, com obras de artistas portugueses que incluem desenho, gravura, pintura, escultura, vídeo, fotografia e instalações.
Museu da Tapeçaria de Portalegre
Foto: Divulgação
Localizado em Portalegre, próximo à fronteira com a Espanha, este museu se dedica às tapeçarias locais, que utilizam o chamado Ponto de Portalegre. São trabalhos belíssimos e originais feitos em lã. Há também exposições temporárias de artistas nacionais e estrangeiros, principalmente aqueles que utilizam a tapeçaria Portalegre de alguma maneira em sua expressão artística.

Fotografia Drag: Sesc Avenida Paulista oferece curso que une técnica e irreverência




Nas aulas ministradas pela Drag Queen Betina Polaroid são abordados temas como liberdade criativa e o lugar do fotógrafo

Por Andréia Bueno
Nos dias 10 e 11 de novembro, o Sesc Avenida Paulista promove o “Fotografia Drag”, curso de dois dias concebido pelo fotógrafo Beto Pêgo e sua persona, a drag queen Betina Polaroid. Nas aulas são trabalhadas questões técnicas como noções básicas de iluminação, manipulação digital e tratamento de imagens, bem como questões relativas à figura do fotógrafo, sua relação seu olhar e sua intenção, e como sua persona se manifesta por meio de imagens.
Betina Polaroid (Foto: Marco Aurélio Martins)
Betina Polaroid é a personagem drag criada por Beto Pêgo, fotógrafo com vinte anos de experiência na fotografia editorial, institucional e publicitária. Beto sempre foi um entusiasta da arte drag e percebeu que a cena estava se renovando e crescendo nos últimos anos, o que o motivou a fotografar as novas festas drag do Rio de Janeiro e São Paulo. Logo surgiu também o interesse em se montar como drag queen e fazer parte deste universo. Assim nasceu Betina Polaroid, que com a câmera digital profissional ou com sua Polaroid cor-de-rosa da Barbie registra as “montações”, closes e performances de artistas drag.
“Quando comecei esse projeto percebi que eu estava apontando a lente para o meu desejo. As drags eram meu objeto, mas eram também meu espelho. Criei a Betina pra frazer essa mudança de posição. Não ser mais apenas um observador escondido atrás das lentes, mas me colocar à frente também, fotografando com o olhar de quem vive a experiência drag e assumindo que esta é a forma que eu quero me expressar artisticamente e politicamente também” – explica o fotógrafo.
A proposta do curso de fotografia com Betina Polaroid é reunir o conhecimento, teórico e técnico, das mais de duas décadas de experiência do fotógrafo Beto Pêgo, com a irreverência, liberdade criativa e os processos lúdicos da drag queen Betina Polaroid, que atua e performa atrás e à frente das câmeras, mas também, por meio de suas fotos.
O programa deve envolver temas como processo criativo (conceito, narrativa e estética), produção, direção de arte e direção de cena na fotografia, recursos rápidos em aplicativos de dispositivos móveis, luz e sombra na maquiagem, entre outros. A partir de referências e experiências trazidas pela professora e pelos alunos, a ideia é que ao final do curso todos tenham entrado em contato com suas potencialidades criativas e experimentado na prática a brincadeira de inventar, iluminar, fotografar e transformar imagens.
SERVIÇO

FOTOGRAFIA DRAG
Quando: 10 e 11 de novembro de 2018
Horário: 10h30 às 17h30 (sábado e domingo)
Local: Tecnologias e Artes – 4º andar
Quanto: Grátis – inscrições pelo portal do Sesc, a partir de 31/10 (Credencial Plena) e 7/11 (Público em Geral).
Classificação etária: 16 anos
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sábado, das 10h às 22h.
Domingos e feriados, das 10h às 19h.
Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sábado, das 10h às 21h30.
Domingos e feriados, das 10h às 18h30.
App Sesc Avenida Paulista: disponível para download gratuito em celulares e tablets no endereço sescsp.org.br/avenidapaulista

Maria Laet participa da 33ª Bienal de São Paulo




Inspirada no que é sutil e silencioso, a artista integra um dos 12 projetos individuais do evento, apresentando ao público vídeos inéditos

Por Andréia Bueno
As sutilezas do cotidiano serviram de inspiração para os vídeos inéditos que Maria Laet apresenta na 33ª Bienal de São Paulo. A artista se atém aos detalhes que passam despercebidos por olhares apressados e traz intervenções poéticas em sua obra. Em Abismo das superfícies I e II, o dançar de luzes e sombras ao som de pássaros do parque do Ibirapuera tomam o chão asséptico da construção modernista de Oscar Niemeyer. Os trabalhos integram o corpo de 12 projetos individuais comissionados pelo evento.
Terra, Parque Lage 2015, ( Maria Laet)
“Quando eu vim ao Pavilhão da Bienal, me impressionou o vazio imenso criado pela arquitetura que se impõe, tão forte. E justamente por ser tudo tão grande e importante, minha atenção se voltou ainda mais para as sutilezas desse espaço vazio, o que há de mais frágil e silencioso naquele contexto, o que não está sendo visto. O contraste entre esses mundos, e onde eles se encontram, é muito potente para mim”, explica Maria Laet.
Paralelamente à Bienal, a artista apresenta a individual Poro na Galeria Marília Razuk. Com curadoria assinada por Bernardo José de Souza, a exposição reúne 11 trabalhos desenvolvidos em suportes diversos: são vídeos, fotografias, monotipias, objetos e uma instalação. Com eles, a artista propõe ao espectador uma pausa no tempo para se despir da necessidade habitual e, muitas vezes, cartesiana, pelo controle. Poro fica em cartaz até 20 de outubro e ocupam as duas salas da Galeria.
Serviço:
33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas
Até 9 de dezembro de 2018
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
Poro, individual de Maria Laet
Local: Galeria Marília Razuk
Endereço: Sala 1 | Rua Jerônimo da Veiga, 131 || Sala 2 | Rua Jerônimo da Veiga 62- Itaim Bibi, São Paulo – SP
Abertura: 25 de agosto, sábado, das 12h às 17h
Período expositivo: de 27 de agosto a 20 de outubro
Visitação: de segunda a sexta, das 10h30 às 19h | Sábado, das 11h às 16h
Entrada gratuita