2 Palitos com Francis Helena e grande elenco no Viga




Luccas Papp traz a urgência de uma geração, em um curioso contexto contemporâneo


Por Andréia Bueno
Em cartaz até o próximo domingo, a peça faz uma reflexão sobre o “viver em sociedade” em pleno século XXI (onde a maior valorização é dada aos meios digitais) com ênfase nos jovens de 25 anos, que raramente são representados em obras artísticas.
Foto: Divulgação
Utilizando de elementos da cultura POP, o texto desmitifica o teatro contemporâneo conhecido por ser inacessível para o grande público, fazendo com que o mesmo leve na mente dúvidas e reflexões, sobretudo pela imersão, uma vez que o intimista “Viga Espaço Cênico” proporciona a proximidade entre plateia e atores.
“ ‘O fósforo está na caixa e não no palito”. Essa talvez seja uma das maiores descobertas da minha infância. Possivelmente empatada com o fato de que o “papel de bala é de plástico”. Mas voltando ao palito de fósforo (cof) queima porque sua cabeça é feita de substâncias que fazem a faísca do atrito com a caixinha virar chama. Aí, o fogo consome a madeira do palito por uns 10 segundos. Entendeu a metáfora? Entendendo ou não, o fato é um só: você é um palito, sinto em te informar. Quanto tempo você suporta permanecer intacto quando entra em atrito com a caixinha em que vive? Depende da sua constituição, alguns sequer pegam fogo. Outros desaparecem em cinzas, lentamente. Mas têm aqueles que explodem e esses são os que enxergam o mundo além da caixa. Esse espetáculo é sobre eles. E me atrevo a dizer que, se está aqui para ver o circo pegar fogo, ele também é sobre você.
Atenção heróis e heroínas: tirem suas máscaras, coloquem as capas para lavar e venham ver o mundo fora da caixinha. Ele é fantástico, insensato… ele é humano.” comenta o autor, diretor e ator Luccas Papp.
Além de Luccas (As Aventuras de Poliana), outros renomados nomes, como Francis Helena Cozta (Éramos Seis e Chiquititas), Dudu de Oliveira (E se Brecht fosse negro?), Alexandre Ammano, Fernando Maia, Hellen Kazan, José Lima, Marcela Figueiredo (Falência múltipla de ódio), Paula Davanço (Existe Sexo depois do casamento?), Vivian Julio (Diga que você já me esqueceu) e Gabriela Gama (Velhas Amigas), integram o elenco de protagonistas que se dividem em sete esquetes, criticando e satirizando a depressão coletiva, o preconceito, a pressão pelo sucesso instantâneo e os reflexos de uma adolescência conturbada.
Essas são algumas das temáticas abordadas, que se vale do humor ácido, de elementos inusitados e das mais inesperadas reviravoltas para surpreender e fazer o espectador se perguntar: “A vida é assim tão insensata?”. “2 Palitos” fica em cartaz até 30 de setembro, com sessões aos sábados e domingos.
Serviço
2 Palitos ou (a fantástica insensatez da existência)
Até 30/09 | Sábados às 21h e Domingos às 19h
Ingressos: R$ 60 (inteira)
Duração: 95 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero:Tragicomédia
Viga Espaço Cênico
Rua Capote Valente,1323 – próximo ao metrô Sumaré
Informações: (11) 3801-1843
Bilheteria: Sábado às 20:00 e domingos às 18:00 (sempre 1h antes de cada sessão).
Capacidade:80 lugares
Estacionamento próximo, localizado na Rua Amalia de Noronha, 127.
Dependências com ar condicionado.
Instagram: @teatroviga / Facebook: https://www.facebook.com/vigaespacocenico

Raissa Chaddad e Francis Helena sobreviveriam a um Apocalipse?




Atrizes estão em cartaz com o espetáculo infanto-juvenil pós-apocalíptico “O Planeta dos Esquecidos”

Por Walace Toledo

Foto: Rodrigo Bueno

O ano é 2087. Raissa Chaddad é Cora Corada, uma jovem imune à epidemia do intrigante vírus que dizimou quase toda a população da Terra. Francis Helena Cozta é Írís, uma inteligência artificial, amiga e companhia constante da garota. Malone (Wilson Gomes),  misterioso senhor de personalidade infantil, é outro sobrevivente que coabita com elas. Juntos, seres humanos e máquina precisam conviver e sobreviver neste ‘planeta dos esquecidos’. Porém, a rotina do trio em meio ao vazio é quebrada com a chegada de Hector (Luccas Papp), clone vindo do planeta Dynamo…

A peça pretende questionar as ações do homem no presente para um melhor futuro usando discurso realista, abordando temáticas como tecnologia, clonagem, traumas, perdas e alienação. Este é o cenário de “O Planeta dos Esquecidos”, trama de autoria de Luccas Papp, direção de Dan Rosseto – estreia no gênero infanto-juvenil – e produção por Fábio Camara, que chega à sua reta final no palco do Teatro Viradalata.

Cora e Íris parecem bem adaptadas à devastação do planeta, mas como será que Raissa e Francis se comportariam numa situação apocalíptica? Será que elas sobreviveriam por quanto tempo? O resultado não é muito favorável… entretanto o vídeo está bem divertido hahahaha Assista!


Depois do vídeo ficou com mais vontade de prestigiar a peça? Então corre, porque ficará em cartaz somente mais dois sábados, sempre às 18h30.

Uma publicação compartilhada por acessocultural (@acessocultural) em 14 de Jul, 2018 às 6:22 PDT

20 Motivos para comemorar os 20 anos de Chiquititas




Por colaboradora Nicole Gomez

A novela Chiquititas, que foi exibida entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000 no SBT, mora no coração e nas melhores memórias de muitos dos adultos de hoje em dia. 

Reprodução / Internet
Doces lembranças vem à cabeça quando pensamos naqueles tempos e até mesmo períodos específicos da novelinha. Se você viveu aquela época e amava, ou mesmo não acompanhava, aqui vão 20 motivos para ver que aqueles sim eram tempos felizes!

1. Era deliciosa e ansiosa a espera para que a novela começasse! A gente parava tudo o que estava fazendo para se sentar na frente da televisão, até mesmo tirando os adultos da sala e fazendo com que eles tirassem do jornal, para curtir aqueles preciosos minutos com as crianças mais cativantes do Brasil!




2. As brincadeiras eram, em sua maioria, baseadas na história da novela. Quem nunca fingiu que era a Milli ou a Carolina? O maior motivo de brigas entre meninas nessa época era para saber quem ia ser quem! Mas depois, a gente entrava em acordo e ficava tudo bem, não é mesmo?
3. As músicas que embalavam o folhetim eram as melhores! Os aniversários nessa época eram sempre ao som de “Tudo, Tudo”, “Remexe”, “Amigas”, entre muitas outras.





4. E os crushs? Muito de nós tinha um em algum dos meninos ou meninas e o guardam com muito carinho até hoje, afinal, para muitos foi o primeiro, né? Não dá pra esquecer!


Reprodução / Internet

5. Quem nunca teve uma revista das Chiquititas? Era muito legal esperar ansiosamente pela próxima edição, para comprar e ler em minutos as novidades sobre as nossas chiquititas e chiquititos favoritos! 


Reprodução / Internet

6. Coleção de CD e álbum de figurinhas? Muitos, obrigada. E eram cuidados com o amor com o qual a gente cuidaria de uma boneca amada. Eram sagrados!


Reprodução / Internet

7. As bonecas inspiradas nas meninas eram lindas! Ter uma daquelas era uma felicidade sem tamanho e era só disso que a gente precisava na vida.


Reprodução / Internet

8. Quem já foi a um show das Chiquititas, levanta a mão! Foram momentos inesquecíveis perto, ainda que longe, das meninas e meninos que a gente amava.

9. As coreografias, assim como as músicas, foram incansavelmente ensaiadas e copiadas cada vez que os clipes passavam, para depois serem reproduzidas em conjunto com a galera da escola no intervalo entre as aulas!

10. Nas férias, a gente assistia a todos os capítulos, já sem a pressão de dormir cedo para ir para a aula no dia seguinte, e às vezes ligava para os amigos para comentar, ou então guardava tudo na memória para falar de uma vez, assim que as aulas voltassem. O que, vamos combinar, causava um pouco de transtorno para os professores…

11. Cada criança daquela época nutria um sonho de conhecer o Orfanato Raio de Luz, só para passar alguns minutinhos brincando ali com as meninas e meninos. 

12. Passe o tempo que for, cada um daqueles que hoje são adultos, alguns ainda fazendo sucesso na televisão e teatro, sempre vão ser nossas crianças tão queridas e companheiras! É a maior lembrança de uma época muito feliz! 

13. Para muitos de nós, a noção de primeiro amor, primeira decepção e primeiro rompimento de amizade foram dadas nessa época, muitas vezes, acompanhando momentos de personagens da novela.

14. A cada retorno de hiatos de pelo menos 3 meses entre temporadas, que aconteceu algumas vezes durante todos os anos de exibição, era uma alegria ver quem eram as novas crianças da trama, quem a gente ia gostar ou detestar, quase como rever os amigos na volta ás aulas.

15. As roupas eram um estilo a ser seguido! Os uniformes do orfanato chegaram inclusive a ser replicados e comercializados para quem quisesse copiar esta forma de se vestir.


Reprodução / Internet

16. Ver as meninas e meninos em outros programas do SBT era muito legal! Na sua maioria, as aparições eram no Domingo Legal, então, a gente tirava mais um dia na semana para “roubar” a televisão!

17. A gente tinha um sonho em particular: fazer parte do elenco da novela! 


Reprodução / Internet

18. A adolescência da maioria das crianças também acompanhou a dos atores de “Chiquititas”! As histórias eram compreendidas por muitos de nós, porque nos sentíamos igualzinho! 
19. Quem nunca teve uma raivinha da dona Carmem ou da Ernestina? As “bruxas” da série, que tomavam conta do Orfanato Raio de Luz, foram motivo de muitas crianças sentirem vontade de atravessar a TV para expulsar elas de perto das meninas e da Carol!

20. A novela sempre vai ser motivo de longas conversas, relembrando bons momentos. Vai dizer que não é muito engraçado ver adultos seguindo todas as coreografias à risca até hoje? É a melhor parte das festas de todas as idades!

Se a gente tem um sentimento até hoje, é o de gratidão por tantos momentos incríveis que foram causados por uma novela que roubou nossos corações! Parabéns e obrigada por tudo, Chiquititas!

Famosos vão ao lançamento do primeiro álbum da cantora Millah




Entre os presentes no evento, realizado nesta segunda -feira, 26, estavam Dado Dolabella, Aritana Maroni, Adriana Ferrari e Caco de Castro

Por Redação

A cantora paulistana há cinco anos vem agitando baladas noturnas com uma fina e dançante sonoridade pop. A diversificada bagagem cultural agora terá uma nova vitrine. A artista lançou nesta segunda-feira, 26, o seu primeiro álbum, “Eu sou / I am”.  O lançamento aconteceu em São Paulo  com um show exclusivo no Burlesque Paris 6.

Foto:Marcelo Moreira
O CD completamente autoral terá 10 faixas, sendo cinco em português e cinco em inglês. O Álbum foi produzido por DeepLick, responsável por produzir artistas como Tiago Iorc, Carlinhos Brown, Cláudia Leitte, Wanessa e Gabriel,O Pensador. O produtor é um dos mais influentes na cena pop e eletrônica da atualidade.

Recentemente, a cantora gravou 2 vídeo clips nos EUA, pela Uptone Pictures, com direção de Michael Davis e Kim Leitch que serão lançados ainda este ano. A opção de fazer um álbum em dois idiomas é reflexo dos muitos anos em que a artista trabalhou e estudou no exterior. O projeto cultural é incentivado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo/ ProAC e Guarani.

As músicas do seu primeiro álbum já estão disponíveis nas plataformas digitais como  Deezer,Spotify e Itunes. Veja alguns famosos que abrilhantaram a noite!

Arthur Zanetti (Ginasta)  – Foto: A7PRESS/KEVIN DAVID

Francis Helena (Atriz, Chiquititas)  – Foto: Marcelo Moreira
Caco de Castro (Apresentador)  – Foto: Marcelo Moreira

Anny B (Drag Propaganda Burger King)  – Foto: Marcelo Moreira 
Dado Dolabella (Ator)  – A7PRESS/KEVIN DAVID


Pedro Bosnich (Ator, apresentador E!)  – Foto: Marcelo Moreira 

Millah e o produtor Deeplick  – Foto: Marcelo Moreira


As Princesas e o Poeta em cartaz no Teatro UMC!




Cheio de risadas e piadas, a peça é um conto de fadas para toda a família

Foto: Aline Carvalho

Em cartaz no Teatro UMC, “As Princesas e o Poeta” é um conto de fadas que mistura personagens de fábulas de várias gerações. Entre eles Bela, Cinderela, Branca de Neve e, claro, a Bruxa dividem o mesmo palco. As Princesas e o Poeta é uma homenagem à vida e obra de Hans Christian Andersen, reconhecido escritor de contos de fada.

O elenco conta com os atores Rafael Mallagutti, Francis Helena Cozta, Hellen Kazan, Victória Rocha, Luiza Arruda, Victor Fleming, Ana Beatriz Guimarães, Bárbara Trabasso, Maíra Natássia, Bruna Izar e Mônica Bonna. Imperdível!


SERVIÇO:

“AS PRINCESAS E O POETA”

Domingos 17h
Temporada até 25 de junho

Preços: R$50 (inteira)

Onde: Teatro UMC – Avenida Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina – São Paulo 

Informações: (11) 3476-6403

Os Donos do Mundo reestreia no Teatro Santo Agostinho




A peça retorna à São Paulo devido ao grande sucesso

Os Donos do Mundo narra a história de jovens que precisam conviver em um supermercado abandonado enquanto buscam a explicação para o sumiço repentino da humanidade. Neste contexto, eles têm seus sensos de justiça e verdade postos à prova.

Foto: Divulgação

A peça tem direção de Kléber Montanheiro, que também assina a luz e o cenário. No elenco estão: Bianca Paiva, Bruna Carvalho, Eric Surita, Francis Helena Cozta, Lucas Papp, Luma Eckert, Marcelo Arnal, Sâmia Abreu, Thays Gorga e Victor Sparapane.

Dividido em quatro atos – “O Fim”, “A Ascensão”, “O Declínio” e “A Redenção” – o espetáculo segue uma linha naturalista de interpretação, deslocando do ser humano ao seu extremo, como a impotência perante a perda das pessoas amadas, todo tipo de sentimento é despertado, incluindo amor, ódio e cobiça. Os conflitos das personagens no espetáculo, porém, são universais e pertinentes a qualquer idade, permitindo que qualquer espectador possa se interessar pela mensagem e pelas discussões que a peça propõe.

“Os Donos do Mundo” conta com uma trilha sonora de grandes clássicos do rock, um cenário dinâmico e interpretações potentes.

Relembre os bastidores da primeira temporada:



Serviço:

Os Donos do Mundo
Direção: Kléber Montanheiro / Texto: Lucas Papp
Temporada: 11 de Março a 29 de Abril – Todos os Sábados
Horário: 19h
Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos, 118 – Liberdade – São Paulo, S.P (Próximo ao Metrô Vergueiro)
Ingressos: R$ 60,00 (Inteira)
Duração: 70 minutos
Classificação Indicada: 12 anos
Capacidade: 690 lugares