Por colaborador Jurandir Vicari
Disponível desde o dia 22 de setembro na Netflix o documentário Gaga: Five Foot Two, apresenta a intimidade da Superstar: Lady Gaga.
A cantora, atriz, musicista e performance prometia escancarar sua vida de forma nua e crua e na maior parte do filme consegue atingir esse objetivo, com exceção de poucas cenas onde ela parece estar lendo um roteiro.
Não é necessariamente um filme para fãs! Eu mesmo confesso, que não sou um fã, ou não era depois desse documentário, ela conseguiu meu total respeito. Eu só amava a música: Born This Way, o hino de aceitação perfeito, apesar de achar bem semelhante com Express Yourself da Madonna. E falando na cantora vanguardista, Madonna é citada no documentário e é uma pena que tenha uma certa rixa entre elas no melhor estilo. Queria saber porque a mídia cria rixas entre as artistas femininas? Lady Gaga x Madonna, Katy Perry x Taylor Swift e até mesmo Ivete Sangalo x Claudinha Leitte, mas essa analise fica pra outro texto.
Foto: Reprodução/Youtube
Sempre vi o nome da Lady Gaga ligado a polêmica, seja usando vestido de carne ou por não poder ter vindo ao Rock in Rio 2017. E essa última polêmica fica bem explicado ao mostrar a frágil mulher que sofre com a solidão e a fibromialgia. Me levando a ter uma empatia com ela, ao ver o seu lado humano.
Outros pontos que me chamou a atenção foi ela lutar pela valorização da família. A valorização da amizade. Combate ao sexismo da indústria fonográfica ou até mesmo na vida real.
No documentário eu consegui ver e respeitar que a excelente performer pode ser de carne e osso, tudo isso graças ao brilhante do documentarista Chris Moukarbel, que consegue mostrar a essência de Stefani Joanne Angelina Germanotta, o nome verdadeiro da Lady Gaga.
Infelizmente, a narrativa se limita a contar sua trajetória apenas do lançamento do álbum Joanne, o quinto de sua carreira, até seu mítico show no intervalo do Superbowl, um dos maiores eventos americanos e com alguns “flashbacks” de outros momentos marcantes de sua carreira.
Fiquei impactado com a rotina estressante e com a auto cobrança que a perfeccionista cantora tem consigo mesma.
Após assistir tenho certeza que vai mudar a sua forma de ver a Stefani além das “pokerfaces”, perucas e vestidos de Muppets e descobrir que existem MILHÕES DE RAZÕES para amá-la ou pelo menos respeitá-la. Devo admitir que virei FÃ!!!