Em 25 de janeiro, chega na íntegra ao Star+“Ricardo Fort: O Comandante”, nova série documental que traça a vida de Ricardo Fort, o conhecido cantor, ator, figura da mídia e empresário argentino que faleceu em 2013. Em poucos anos, ele se tornou uma das celebridades mais reconhecidas e controversas da Argentina.
Composta por 4 episódios filmados em diferentes locações das cidades de Buenos Aires e Miami, “Ricardo Fort: O Comandante” narra a vida de Ricardo Fort por meio de entrevistas e depoimentos de familiares e amigos próximos, inclusive de seus filhos Marta e Felipe, seu irmão Eduardo e Gustavo Martínez, que foi seu parceiro mais conhecido, além de imagens inéditas e de arquivo público e reconstruções originais. Assim, a produção explora a vida de Fort longe do sensacionalismo, focando em muitos dos laços reais e próximos que ele teve na vida. Além disso, são abordados temas de relevância social, como o cenário gay dos anos 90 e 2000, a crueldade do star system da televisão, o vício na fama e a manipulação extrema do corpo em prol da imagem, todos temas relacionados à vida de Fort.
Produzida pela 20/20 Films, a série explora aspectos que vão além de sua imagem pública, revelando a dolorosa história pessoal de Fort, e convida o público a refletir e entender por que ele ainda está vivo no coração das pessoas nove anos após sua morte, tornando-se um mito e uma lenda para uma legião de fãs que o veneram até hoje
Hoje, dia 17 de maio, é o Dia Internacional Contra Homofobia e para apoiar essa causa, a fotógrafa sulista Camila Scola teve a ideia de realizar um ensaio fotográfico com tema religioso como forma de alertar sobre a violência contra a comunidade LGBTQIA +.
E para esse ensaio, ela convidou o apresentador do SBT-MG, Israel Cassol, que recentemente, foi o primeiro homem brasileiro gay a posar para a revista Playboy.
Créditos: Camila Scola
O Brasil é um dos países que mais matam pessoas da comunidade LGBTQIA + então a luta se torna ainda mais intensa. No ensaio fotográfico, Camila usa Israel como dois personagens, um anjo LGBT e um humano caído e machucado pela violência contra quem ele é.
Ao realizar o ensaio, Israel conta que mexeu muito com ele, pois já sofreu diversas vezes homofobia: “As pessoas já me viraram as costas, já falaram mal de mim e me xingaram abertamente porque o preconceito é real demais. E ele machuca e mata.”
Com sua carreira em ascensão, Grag Queen vem ganhando cada vez mais mais espaço no universo LGBTQIA+. Sucesso nas redes sociais, a artista acumula mais de 1 milhão de seguidores, cativando à todos com seu bom humor e criatividade.
Residente na cidade de Canela (RS), a artista se deslocou até Gramado (RS), que é a cidade mais procurada do Brasil no Natal, para trazer de fato, o clima natalino em seu vídeo “Especial de Natal”, interpretando os clássicos: “Oh Holy Night”, “All I Want For Christmas”, “Jingle Bell Rock” e “Happy Xmas”.
“Poder gravar no meu estado, com uma equipe da minha cidade, faz com que eu entenda que as pessoas acreditam no meu trabalho. É muito importante você ter essa potência de onde tu vem”, afirma Grag. O vídeo contou com a produção e colaboração dos canelenses. Aperte o play e confira:
Ator e cantor, Grag fez parte do especial de Natal da Xuxa e trabalhou na Chocofest Gramado nos anos 2010 a 2012. Em 2014, estudou em Nova Iorque, em escolas credenciadas pela Broadway em um conservatório de inverno ministrado por ex e atuais cantores dos principais musicais americanos.
Grag Queen foi vocalista do duo Armário de Saia entre os anos de 2018 e 2020. Desde novembro de 2020, possui sua carreira gerenciada pela SB Music. Permeando por todos os públicos, começou a lançar releituras de desenhos animados, viralizando com o vídeo de “Padrinhos Mágicos”, que foi destaque nas páginas oficiais Omelete, TikTok, entre outros.
Grag também acredita que: “O mais importante é ressignificar essas datas tão cristãs, que nos são distanciadas, e botar uma drag queen celebrando e ocupando todos os espaços do Natal, mostrando que é uma diversão, e que drag queen é alegria e o espírito de Natal nos pertence”, conta a artista. “Nós, como todas as famílias que a gente adquire na nossa existência, temos sim que celebrar o Natal, porque o Natal é tudo, é tudo que as gays gostam”, conclui. Todos os protocolos de segurança para o COVID-19 foram respeitados durante a gravação.
Boy George em cena: Johan dança e canta antes de ser chamado pro exército | Créditos: Divulgação
O jovem Johan, interpretado pelo ator sul africano Schalk Bezuidenhout, é obcecado pelo cantor Boy George, da banda britânica Culture Club, sucesso dos anos 80 e ainda hoje ícone da cultura gay. É a partir desta referência pop que o diretor Christiaan Olwagen constrói toda a história de “Canário“, filme vencedor de 14 festivais internacionais nos últimos anos e que estreia dia 17 de dezembro nas plataformas digitais no Brasil com distribuição da O2 Play. Veja o trailer!
“Canário” é ambientado na África do Sul em 1985 e conta a história de Johan, selecionado para integrar o coral do exército e se apresentar em todo o país. No quartel, sob forte repressão dos superiores, ele conhece amigos que estão enfrentando os mesmos dilemas de descoberta sexual em um ambiente militar e ainda em uma sociedade com segregação racial, o apartheid. Ao deixar para trás a vida pacata que tinha ao lado da família, o jovem encontra no exército um rapaz por quem se apaixona. As dúvidas sobre a continuidade do relacionamento, se ele deve ou não se assumir gay, levam o público a um universo de questionamentos que engrandecem a narrativa do filme.
“Canário” é uma história de amor e sobre como encontrar a individualidade em um mundo de opressão e uniformidade.
Pedro Passari como Sergiu Pompeu em ‘A Todo Vapor’ | Créditos: Felipe Reis
A ficção científica do gênero steampunk se encontra com os clássicos da literatura brasileira em “A Todo Vapor“, adaptação audiovisual do projeto spin-off de Enéias Tavares que, depois de virar livro, quadrinhos e até jogo de cartas, estreou no último dia 7 na plataforma de streaming Amazon Prime. A série independente traz em seu enredo diversos protagonistas de autores como Gonçalves Dias, Machado de Assis, José de Alencar, entre outros célebres escritores, para contar a saga de um casal de detetives solucionando mistérios no Brasil do início do século XX.
Para contar essa história e todos os seus percalços, “A Todo Vapor” conta com Pedro Passari, alinhado com a arte desde criança e que interpreta Sergio Pompeu, personagem extraído do mais conhecido romance impressionista brasileiro “O Ateneu“, de Raul Pompeia, além dos protagonistas Juca Pirama, da obra indianista homônima de “Gonçalves Dias” e Capitu, marco na trajetória literária de Machado de Assis, vividos respectivamente por Felipe Reis e Thais Barbeiro.
Passari divide a tela e boa parte da trama com Claudio Bruno, intérprete de Bento Alves, outro personagem da obra de Pompeia. Os dois vivem um casal de aventureiros, o que caracteriza um momento de representatividade na série e muito mais além – uma conexão direta com a obra literária de Raul Pompeia, conhecida por relatar o período de descobertas do protagonista Sergio em um internato para rapazes oriundos de famílias abastadas, no final do século XIX, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Sendo este um outro ponto de conexão da série, do romance literário e do próprio ator, defensor da causa LGBTQIA+.
Créditos: Fábio Grum
“A história é muito bacana. Transformar os personagens da literatura brasileira em super-heróis e misturá-los com a estética steampunk acredito ser o grande trunfo da série. Na construção do personagem, tive longas conversas com o Enéias (autor) e o Felipe, (diretor) para entender o que eles queriam para o produto final. Sergio é traduzido como um “dândi” (do inglês ‘dandy’, típico ‘mauricinho’ da Era Vitoriana, que encontra seus maiores expoentes em figuras como o boêmio Lord Byron e o escritor Oscar Wilde). Minha maior inspiração foi o Dorian, inspirado em Dorian Gray, da série ‘Penny Dreadful’. Peguei esse lado pomposo dele e traduzi em um super-herói aventureiro e ao mesmo tempo sensível” conta Passari.
Com uma trajetória ampla, que agrega inclusive a gravação de locuções e audiobooks durante a quarentena, a oportunidade de trabalhar com TV trouxe novas experiências e aprendizados para a carreira de Passari. Gravada em diversas locações, o roteiro incluiu até uma cena de voo de balão, que colocou à prova a concentração do ator. No todo, o principal aprendizado para Pedro foi o mergulho na estética steampunk e o diferente ‘timing’ da produção, em comparação ao teatro, seu habitat natural.
“Durante a pesquisa, eu procurei me aprofundar nesse estilo e fiquei encantado, pois une duas coisas que eu adoro: tecnologia e uma estética vitoriana. Figurinos garbosos, objetos feitos à mão por especialistas steampunks e uma realidade ficcional que nos fascina. Trabalhar com essa estética foi encantador! Somam-se a isso, a fotografia, que é surpreendente, locações deslumbrantes e os efeitos visuais que finalizam com chave de ouro. Um produto independente e nacional de qualidade!“, celebra Pedro, que em breve poderá ser visto também na segunda temporada da série digital ‘Home Office‘, de Emilio Boechat, Marilia Toledo e Velson D’ Souza, como o chef de cozinha zen, Reiki Boss.
A série conta com uma temporada formada por 8 episódios, com cerca de 20 minutos de duração cada. A produção é fruto da parceria entre a Cine Kings Produções e a Brasiliana Steampunk, sendo uma criação do escritor Enéias Tavares e do ator e diretor Felipe Reis. Além disso, a O2 Play ficou como a responsável pela distribuição da série, que conta com um elenco formado por nomes como Luiz Carlos Bahia, Thais Barbeiro, Pamela Otero, Antônio Destro, Paulo Balteiro, Claudio Bruno, Bruna Aiiso, Alessandro Imperador, Yoram Blaschkauer, entre outros.
Dos palcos para as telas
O convite para integrar o elenco de “A Todo Vapor” foi recebido em 2017 por Felipe Reis, que, além de protagonizar a produção no papel de Juca Pirama, também dirige a série. A obra foi gravada até 2018, enquanto Pedro se dividia em outros trabalhos no campo artístico. Além de bacharel em Relações Públicas, formado pela ECA – USP, ele tem também formação cênica pela Escola Incenna, e coleciona trabalhos acadêmicos e profissionais no teatro musical, tanto nos palcos, como ator, como em produção, em diferentes áreas.
Créditos: Adriano Dória
Entre os musicais de seu currículo, encontram-se o recente “Silvio Santos Vem Aí“, biografia teatral do ‘Homem do Baú‘, atualmente em pausa por conta da pandemia, onde se dividia entre as funções de Coordenador de Plateia e Swing, “Aparecida – O Musical“, de Walcyr Carrasco, onde também vivia dupla jornada como assistente de Direção Residente e Company Manager, uma montagem de “Hair” e o original “Na Laje“, comédia musical embalada por sucessos de pagode da década de 90, além de diversos trabalhos acadêmicos de obras de peso, como “Ópera do Malandro“. Em algumas produções, inclusive, deu vida a personagens gays, como a icônica Geni, travesti eternizada na canção “Geni e o Zepelin“, de Chico Buarque.
“Por um acaso do destino ou não, tenho feito alguns papéis em que a personagem ser gay é relevante. No musical ‘Na Laje’, eu fazia um motoboy gay completamente fora do estereótipo (e muito amado pelo público!). Em “A Todo Vapor“, esse estereótipo do gay afeminado também cai por terra. Estamos vendo um movimento grande de atores e atrizes da comunidade LGBTQIA+ se assumindo publicamente e mostrando que sexualidade, assim como ser negro, amarelo, trans, PCD, não tem nada a ver com poder ou não interpretar um papel que pode ser interpretado por qualquer ser humano“, relata o ator, também criador do Instagram @aindabemquesougay, plataforma que celebra o ‘ser gay’, propondo empatia e inspirando um olhar mais positivo ao tema por meio de publicações de autoafirmação e ajuda.
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O filme “Música para morrer de amor”, dirigido por Rafael Gomes, acaba de ganhar seu primeiro teaser. O longa é baseado na peça Música para cortar os Pulsos (prêmio APCA de Melhor Peça Jovem), que foi adaptada para o cinema e, assim como em sua versão para o teatro, acompanha o romance entre três jovens: Isabela (Mayara Constantino), Ricardo (Victor Mendes) e Felipe (Caio Horowicz). O vídeo mostra uma cena de intimidade erótica entre os personagens Arthur (Rafael Barja) e Ricardo.
O longa, que foi selecionado para o NEW FEST de Nova York, um dos mais importantes festivais de cinema LGBTQ+ do mundo, faz sua estreia no Brasil na Mostra Competitiva do 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que acontece de 13 a 20 de novembro em São Paulo. O longa será exibido em duas sessões, dias 16 e 19/11.
O texto, em sua versão para os palcos, tornou-se referência na dramaturgia para jovens, tendo ficado três anos em cartaz e viajado para mais de 30 cidades brasileiras, colecionando prêmios, elogios da crítica e sucesso junto ao público. Além do amor, seus temas abarcam também a sexualidade, a presença das canções em nossa construção emocional e, especialmente na adaptação para o cinema, a influência da tecnologia nos relacionamentos contemporâneos.
Inteiramente rodado na cidade de São Paulo, a paisagem urbana é mostrada por meio do cotidiano das personagens, como trabalho, faculdade, bares, ruas, cinemas, festas e transporte público. No elenco ainda estão Denise Fraga, interpretando Berenice, mãe de Felipe, e Ícaro Silva, como Gabriel, ex-namorado de Isabela. Já o papel de Alice, avó de Isabela, fica por conta de Suely Franco.
Além de uma vasta trilha sonora com mais de 35 canções, passando por diversos artistas e estilos, o filme conta ainda com participações especiais de nomes conhecidos de diferentes gerações da música brasileira, como Milton Nascimento, Tim Bernardes, Fafá de Belém, Clarice Falcão, Maria Gadu, Mauricio Pereira e César Lacerda.
Sinopse:
Música para morrer de amor é uma história urbana, intensa e sentimental sobre três jovens de vinte e poucos anos provando que na vida, assim como nas canções de amor, só os clichês são verdade. Isabela sofre de um coração partido, Felipe quer desesperadamente se apaixonar, e Ricardo, seu melhor amigo, está apaixonado por ele.
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