24ª Parada do Orgulho LGBTI Rio terá como tema “Democracia, liberdade e direitos”


Créditos: Vintepoucos-Anos


A 24ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio está confirmada para o dia 22 de setembro, em Copacabana. Neste ano, o evento que costuma reunir mais de um milhão de pessoas na orla da praia mais famosa do mundo, começa mais cedo: 11h. O tema é “Pela democracia, liberdade e direitos: ontem, hoje e sempre” e faz referência aos 40 anos do movimento LGBTI no Brasil e 50 anos da Revolta de Stonewall, em Nova Iorque.

Organizada pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a Parada LGBTI+ Rio 2019 vem com o desafio de aliar festa, exaltação às liberdades individuais, o respeito à diversidade e a conscientização para que o recente reconhecimento da criminalização da discriminação e da violência contra LGBTI seja respeitado: para isso um conjunto de atrações artísticas, ações de prevenção às IST/HIV/Aids e educativas sobre direitos LGBTI+ estão previstas.

Resistindo às opressões e a carência de apoio público e privado, inclusive financeiro, a Parada LGBTI+ Rio compensará com muita energia e gritos de respeito e liberdade com um belíssimo momento de luta pelo direito de amar quem quisermos.

Movimento no Brasil completa 40 anos

Em 2019 o movimento LGBTI brasileiro celebra 40 anos. Ele se iniciou na década de 70, em meio a Ditadura, com reuniões em espaços como sindicatos, universidades, casas de amigos, clubes e bares. Os encontros resultavam em pequenas publicações que falavam e retratavam o cotidiano de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Já nos anos 80, o movimento ganhou força com a epidemia de Aids que o mundo vivia. Com o estigma de que somente pessoas LGBT viviam com o vírus, os grupos começaram a se reinventar e, em 90, a luta dos LGBT ganhou força quando empresas passaram a investir em movimentos que apoiavam as pessoas soropositivas.

Ações de cidadania, prevenção e saúde

A construção do evento acontece de maneira coletiva e conta com a participação de um corpo voluntariado. Desde a ideia, passando pela organização estrutural até a desmontagem dos trios, o Arco-Íris contará com voluntários para organizar e fazer acontecer uma das maiores manifestações do Brasil. Entre os serviços que o voluntariado prestará durante a marcha, estão as ações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV e Aids.

O GAI distribuirá ainda 60 mil preservativos femininos e masculinos, gel lubrificante e folhetos informativos sobre prevenção. Ainda haverá vacinação contra a Hepatite B. As ações são uma parceria com a Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática – CAP 2.1 da Secretaria Municipal de Saúde e a Gerência DST / Aids, Sangue e Hemoderivados da Secretaria Estadual de Saúde.

A Parada LGBTI do Rio

A Parada do Orgulho LGBT Rio organizada há 24 anos pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT e leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais, que combatem a intolerância, o preconceito e o ódio, dando voz àqueles que por tantos anos viveram à margem da sociedade, mostrando que o mundo está avançando para um lugar que respeita a diversidade e que todos têm o direito de amar quem quiserem. Ela é considerada o terceiro maior evento da cidade e leva centenas de milhares de pessoas para a mais famosa praia do mundo. A Parada é sinônimo de vanguarda. Foi a primeira do Brasil e desde então cumpre papel importante na luta pela igualdade de direitos para a população LGBTI no país.

24ª Parada do Orgulho LGBTI Rio

Dia: 22 de setembro (domingo)

Ação Orgulho e Cidadania: a partir das 9h

Concentração para a Parada e início dos shows: 11h

Local: posto 5

Astro da série “Sintonia” estrela o premiado filme “Sócrates”


Christian Malheiros no filme que vem surpreendendo a crítica internacional – Créditos: Divulgação


O astro da série “Sintonia” (Netflix), o jovem ator Christian Malheiros, estrela o longa-metragem “Sócrates“, que chegará aos cinemas brasileiros no dia 26 de setembro. Veja o trailer!

Malheiros interpreta o protagonista gay que após a morte da mãe precisa lutar contra a burocracia do sistema, o preconceito do pai, a falta de oportunidades no mercado de trabalho e confiar em pessoas que nunca viu para tentar sobreviver em Santos (SP). Menor de idade, desempregado, sem dinheiro e sem o apoio de conhecidos, a história de “Sócrates” se constrói a cada nova cena, deixando o público em estado de alerta.

O filme também chega às salas de exibição nos Estados Unidos com distribuição da Breaking Glass Pictures e vem conquistando elogios de publicações como o The New York Times, além da Variety, uma das mais importantes do mundo no setor de entretenimento e os veículos LA Times e Hollywood Reporter.

Créditos: Divulgação

Com direção de Alexandre Moratto e produção executiva de Fernando Meirelles, o filme é uma produção do Instituto Querô e Querô Filmes.

Comédia Louca Terapia reestreia com elenco renovado no Teatro Ruth Escobar




Por Rodrigo Bueno

O espetáculo narra a história de um casal em busca de soluções para problemas no relacionamento

Foto: Divulgação

A Cia dos Reis traz de volta a comédia “Louca Terapia“, desta vez com nova roupagem e um novo casal para ser atendido pelos terapeutas mais picaretas de todos os tempos. A peça que ficou entre as seis melhores comédias do ano de 2016 e cumpriu temporada com bom retorno de critica e público, reestreia no Teatro Ruth Escobar a partir do dia 25 de Outubro.

Com elenco formado por Filipe Bertini, Ivo Ueter, Kainan Ferraz e Thiago Mantovani, o espetáculo conta a história de Guto e Will que se conhecem há pouco tempo e decidem morar juntos. Por terem vidas muito diferentes e comportamentos opostos logo surgem problemas na relação, então sem contar um para o outro eles decidem procurar terapia alternativa e acabam caindo nas mãos de dois farsantes que de terapeutas não tem nada. Os picaretas Jhon e Miguel ao invés de resolver as questões da relação acabam deixando o casal tão louco quanto eles.

Louca Terapia fica em cartaz até 29 de novembro, sempre as quintas-feiras às 21h. O quarteto promete gargalhadas e reprise de algumas das cenas já vistas na primeira versão.

Serviço

Louca Terapia
Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista – São Paulo
De 25 de Outubro a 29 de Novembro
Quintas-Feiras às 21 horas
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Valores: R$ 50,00 (Inteira) R$ 25,00 meia-entrada
Elenco: Filipe Bertini, Ivo Ueter, Kainan Ferraz e Thiago Mantovani
Produção Executiva: Filipe Bertini
Direção: Ivo Ueter
Assessoria de Imprensa: Acesso Cultural
Realização: Cia dos Reis

Orgulho e Paixão: Luccino e Otávio protagonizam beijo gay em novela das seis




Por Leina Mara

Já na reta final da trama, “Orgulho e Paixão” mostra por que é a melhor novela no ar. Apesar de ser uma novela das seis e de época, o folhetim vem se destacando com a riqueza do texto, tratando de forma delicada assuntos importantes para a atualidade. Na cena em que foi ao ar nesta quarta-feira, 12/09, a novela transmitiu o tão esperado beijo dos persongens Otávio (Pedro Henrique Müller) e Luccino (Juliano Laham). Repleto de delicadeza e cuidado, o público pode acompanhar a relação do casal, antes improvável, no desenrolar da trama. O autor Marcos Bernstein ousou em mostrar uma relação homossexual em uma novela que se passa em 1910 e foi feliz em sua abordagem. Não foi um casal formado de imediato, muito pelo contrário, a aproximação dos persongens foi acontecendo aos poucos e sempre assegurado pelo ótimo texto do autor. A torcida pelo beijo gay já era grande nas redes sociais e a tão aguardada cena não deixou nada a desejar.

Foto: Reprodução/Globo

Tudo aconteceu quando o capitão Otávio foi até a oficina consolar Luccino, que havia acabado de voltar do enterro do pai. Durante a conversa eles lembram de como se conheceram e Otávio afirma que eles já haviam se visto antes do dia mencionado pelo mecânico. Luccino então acrescenta: “Já, mas você nunca havia me tocado antes. Aí me tocou. Foi rápido, mas eu senti uma eletricidade que foi direto pro coração. Agora me sinto em paz (..)”. Então, ao som de “Morada”, música de Sandy e tema do casal, eles deram o primeiro beijo mostrando que o amor é sim válido em todas as formas. Confira a cena!


Tratar de uma relação homossexual em uma novela ainda é complicado, e Marcos Bernstein conseguiu essa proeza dentro de uma trama de época. Com seriedade e muita sensibilidade, o autor soube passar todo o conflito dos persongens em assumir esse sentimento perante a si mesmos e pessoas próximas.


Foto: Reprodução/Globo

É importante destacar aqui também a ótima interpretação de Pedro Henrique Müller e Juliano Laham. Os atores foram ganhando espaço no folhetim e não desapontaram. E hoje foi a comprovação disso!


Foto: Reprodução/Globo
O primeiro beijo Lutavio (shipper do casal) foi uma das cenas mais lindas da novela. Orgulho e Paixão chega ao fim no dia 24 de setembro e com certeza deixará saudades!

Lorelay Fox, Canal das Bee e Diva Depressão farão a live da Parada LGBTQI+




Por Rodrigo Bueno

É OFICIAL! Lorelay Fox, Canal das Bee e Diva Depressão farão a live oficial da Parada do Orgulho LGBTQI+ no YouTube com seis horas de duração, diretamente da Avenida Paulista.

Foto: Divulgação/Youtube

Os YouTubers receberão outros criadores para comentar tudo o que estiver rolando no evento, tanto na avenida como com convidados. Também abordarão temas relacionados ao universo LGBTQI+, como preconceito, aceitação e liberdade. Entre as participações previstas na live estão Lilian Melchert (Que Diabos?), Luba (Luba TV), Jout Jout (Jout Jout Prazer) e Maíra Medeiros (Nunca Te Pedi Nada). Ao todo, mais de 10 influenciadores passarão pelo estúdio.

O público também poderá interagir com os influenciadores por meio da hashtag #ParadaAoVivo. Confira o teaser da live!


Monólogo retrata a luta pela aceitação na vida de uma travesti




O espetáculo é interpretado por Lucilla Diaz, dirigida por Alessandro Brandão e conta ainda com a ativista Dandara Vital como assistente de direção

Por Andréia Bueno

O debate sobre questões de gênero é urgente, ainda mais em uma sociedade marcada por dados preocupantes como a brasileira. Uma ONG europeia (Transgender Europe) constatou que o Brasil é o que mais mata transsexuais no mundo. Como uma forma de escancarar esta situação alarmante e falar sobre o universo das travestis, surge a peça “Kim – O Amor é a tua cura”, que fica em cartaz até o dia 27 de maio no Teatro Café Pequeno no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação
“Kim – O Amor é a tua cura”, é um drama retratando a natureza cruel do ser humano e suas falsas realidades, mas dando prioridade à expressão de sentimentos. Numa livre adaptação do texto UNHAS de Marco Galvani, numa visão crítica e sem pudores, trata da solidão, angústia, miséria, preconceito, abandono e doenças psíquicas. Clama o desejo de transformar a vida, de alargar as dimensões da imaginação e renovar o olhar ao próximo, aceitando as possíveis diferenças. Essa montagem prima pelo respeito à liberdade individual, aceitando a subjetividade, o irracionalismo, o arrebatamento pelos temas moralmente proibidos – o sensual e o sexual.
Estrelado pela atriz Lucilla Diaz, que tem a árdua tarefa de sensibilizar e motivar reflexões entranhando-se na consciência dos seus expectadores, o monólogo é dirigido por Alessandro Brandão e tem a atriz ativista travesti Dandara Vital como assistente de direção. O espetáculo conta a história de uma travesti chamada Kim, que se depara com um impasse muito grande na vida dela: o fato agravante de não ser aceita por seu corpo e o de ser repreendida. A sociedade não aceita o que ela é e suas formas, impondo que ela se transforme e faça o que muitos chamam de “higienização”, se tornando assim uma pessoa aceitável socialmente.
O projeto pretende ser o reflexo de uma visão emocional dessa triste realidade, abrindo os sentidos da plateia ao mundo interior da personagem, com todos seus anseios em relação às questões da vida e da morte. Fruto das peculiares circunstâncias da vida, vem revelar seu lado pessimista e a angústia existencialista do indivíduo numa sociedade pós-moderna que ainda segrega, desqualifica, oprime e rechaça pessoas “diferentes” a um lugar de invisibilidade.
Com discurso em sua maioria em terceira pessoa, a atriz relata todo o sofrimento de Kim contando situações vividas, momentos de tristeza e sofrimento por ser excluída, não só pela sociedade, mas também por sua família, até que opta por se suicidar. A ideia de montar a peça partiu da própria atriz, Lucilla, que quando vivia na Itália conheceu o autor do texto e passou a se interessar pelo universo das travestis.

O diretor Alessandro Brandão, que também é ator e viveu uma drag na novela “Pega Pega” da TV Globo e faz parte de uma dupla de dragqueens cantoras, diz que na hora que leu o texto e foi convidado por Lucilla para dirigir o espetáculo, percebeu que o texto é uma denúncia e que deseja que através da peça as pessoas sejam tocadas e percebam as maldades que sociedade traz as travestis.
Alessandro explica que a peça é trabalhada com o viés da exclusão social e através deste viés que eles pretendem tocar o público e fazer com que eles se identifiquem com essa exclusão: “Todo mundo já se sentiu excluído socialmente pelo menos uma vez na vida, seja pelo jeito afeminado, ou pela cor da sua pele, ou por estar acima do peso, ou por não ter a altura ideal, ou por ter o cabelo diferente e no espetáculo a gente pega esses pontos que são comuns entre todos para fazer com que o público se identifique um pouco com a situação das travestis”.  
Serviço:
Data: Até 27 de maio, de sexta a domingo
Horário: 20:00h
Duração: 1h
Classificação Etária: 16 anos 
Local: Teatro Municipal Café Pequeno – Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon- Rio de Janeiro
Reservas: 2294-4480
Ingressos: R$ 30,00