Pedro, de Laís Bodanzky, com Cauã Reymond, inicia filmagens




Cauã Reymond vive Dom Pedro I em produção da Biônica Filmes, Buriti Filmes, Sereno Filmes e O Som e a Fúria

Por Andréia Bueno
Na última semana tiveram início as filmagens de “Pedro”, dirigido por Laís Bodanzky, que também assina o roteiro do filme protagonizado por Cauã Reymond. O longa terá cenas rodadas em Arraial do Cabo, Rio de Janeiro e São Paulo, e em Lisboa, Queluz e na Ilha do Faial, em Portugal. O filme é produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes, Sereno Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), em coprodução com a Globo Filmes. A Vitrine Filmes assina a distribuição.
Foto: Fabio Braga
Primeiro longa histórico da diretora dos premiados “Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”, “Pedro” abordará a vida privada de Dom Pedro I. Responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época, o filme compreende o momento em que o imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.
O longa mostra uma reflexão do personagem a bordo da nau inglesa Warspite sobre sua vida no Brasil – desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até sua abdicação, motivada por desdobramentos do seu exercício do Poder Moderador, pela rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como pela rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicados no Brasil. O filme retrata o personagem em sua intimidade, tentando compreender a série de acontecimentos e o porquê de tudo dar errado quando parecia que iria dar certo.
“É muito interessante fazer um paralelo com os dias de hoje porque o projeto de Brasil que deu errado é o país que ficou, é o que somos hoje. O filme é sim uma provocação. Que Brasil é esse? Quem somos nós hoje? Acho que se trata de um filme muito contemporâneo, apesar de histórico”, explica Laís Bondanzky, que foi convidada para o projeto por Cauã Reymond e Mario Canivello, sócios da Sereno Filmes. “Trabalhar com o Cauã está sendo um processo muito interessante, ver como ele já se transformou desde o início do projeto até agora. Estamos desconstruindo o imaginário que temos de Dom Pedro I para descobrir quem é o Pedro”.
“Queríamos resgatar esse lado menos conhecido do Dom Pedro I, algo que fosse além do grito de Independência ou Morte. Escolhemos fazer um filme de personagem. Para interpretá-lo eu pesquisei muito, li diversas biografias brasileiras e estrangeiras sobre ele. Procuro construir o personagem a partir de suas ambiguidades. Mais do que o herói, buscamos o homem; com suas angústias, alegrias, dúvidas e paixões. O processo com a Laís está sendo muito instigante. Ela te provoca e deixa você dar as respostas”, elogia Cauã Reymond.
O elenco conta ainda com nomes como Vitória Guerra, como Amélia, a artista plástica Rita Wainer – em sua estreia como atriz – no papel de Domitila, Luise Heyer como Leopoldina, além de Francis Magee (“Game Of Thrones”, “Jimmy’s Hall”, “Rogue One”), Welket Bunguê (“Joaquim”), João Lagarto, Luisa Cruz, Isac Graça, Isabel Zuaa (“As Boas Maneiras”), Celso Frateschi (“3%”), Gustavo Machado, Luisa Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino (“Tungstênio”). O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez (“Ex-Pajé”) foram escolhidos para compor a equipe do filme, responsáveis por um minucioso trabalho de reconstrução de época.
“Pedro”, que tem previsão de estreia para 2019, terá a maior parte das cenas rodadas dentro da fragata inglesa Warspite, além de cenas no exterior do Cisne Branco, da Marinha Brasileira, uma réplica das embarcações da época. O interior da fragata será filmado em estúdio, com a construção de sete cenários, alguns com uma traquitana que dará a sensação de balanço do mar. “Filmamos em alto mar, numa travessia de Salvador ao Rio de Janeiro e também teremos cenas em uma fazenda em Rio das Flores, a ‘nossa’ Quinta da Boa Vista. Em Portugal, iremos filmar no Palácio de Queluz, onde Dom Pedro nasceu e morreu, e na Ilha do Faial, em Açores, onde ele desembarcou quando retornou para lutar contra o irmão Miguel pelo trono de Portugal”, destaca Bianca Villar, da Biônica Filmes, que assina a produção do longa com Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello.

Turma da Mônica – Laços ganha teaser, facebook e instagram oficiais




Por Andréia Bueno

Nesta quinta, a distribuidora Paris Filmes lançou o teaser do longa “Turma da Mônica – Laços”. O vídeo mostra o elenco-mirim em ação pela primeira vez: Giulia Benite como Mônica, Kevin Vechiatto como Cebolinha, Laura Rauseo como Magali e Gabriel Moreira como Cascão. A turminha vive uma aventura em busca do cão Floquinho, e Mônica e Cebolinha disputam a liderança do grupo. A previsão de lançamento é 2019.


Foto: Serendipity Inc.

Dirigido por Daniel Rezende (“Bingo, o Rei das Manhãs”) e produzido pela Biônica Filmes, Quintal Digital e Latina Estúdios, o filme está sendo rodado no Sul de Minas Gerais e também terá cenas filmadas no interior de São Paulo. “Turma da Mônica – Laços” é uma coprodução Mauricio de Sousa Produções, Paris Filmes e Paramount Pictures.  

O live-action da Turma da Mônica, baseado na obra homônima dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, também já tem instagram oficial (@turmadamonicaofilme) e facebook (https://www.facebook.com/turmadamonicaofilme) onde serão divulgadas curiosidades, fotos de bastidores e novidades sobre a produção, das filmagens até o lançamento nos cinemas. Também estão no elenco principal: Monica Iozzi como a Dona Luísa, Paulo Vilhena como seu Cebola e Ravel Cabral como Homem do saco. Aperte o play e confira o teaser:


Rodrigo Lombardi e Maria Casadevall serão os protagonistas de O Caso Morel




Longa baseado no romance homônimo de Rubem Fonseca começa a ser filmado em agosto. Roteiro é assinado pela diretora Suzana Amaral e por Patrícia Melo

Por Andréia Bueno

Projeto da cineasta Suzana Amaral, “O Caso Morel”, produzido pela Bossa Nova Films, será protagonizado por Rodrigo Lombardi e Maria Casadevall. As filmagens do longa, que tem roteiro assinado pela escritora Patrícia Melo e pela própria Suzana, estão marcadas para agosto deste ano.

Montagem: Divulgação
Aos 89 anos, Suzana Amaral – a consagrada diretora de “A Hora da Estrela”, longa indicado ao Urso de Ouro e vencedor do prêmio da crítica no Festival de Berlim de 1986 – levará às telas de cinema “O Caso Morel”, romance policial de Rubem Fonseca publicado em 1973 que recebeu o Prêmio Camões de Literatura, em 2003. Na trama, um artista plástico se torna o principal suspeito no assassinato de uma de suas três mulheres.

Com codireção de Jean Paulo Lasmar, o projeto é vencedor do edital de coprodução entre Brasil e Argentina, operado pela Ancine e pelo Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales. Para “O Caso Morel”, a Bossa Nova mais uma vez se associa à produtora argentina El Campo Cine, de Diego Lerman – diretor do recém-lançado no Brasil “Uma Espécie de Família”.