Já estão à venda os ingressos para Hebe, O Musical




Musical com roteiro de Artur Xexeo e direção artística de Miguel Falabella estreia dia 12 de outubro, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo 

Por Redação

Quem quer garantir o melhor lugar para assistir ao musical sobre a vida e a obra da maior diva da TV brasileira já pode se programar. Com casa lotada na estreia, dia 12 de outubro, o Teatro Procópio Ferreira já abriu venda para as próximas datas, com ingressos a partir de R$75,00. O musical é o segundo passo da Plataforma Cultural Hebe Forever, encabeçada por Cláudio Pessutti, e que terá ainda um filme, que será desmembrado em uma exposição com o acervo da diva, minissérie para TV e um documentário e um livro fotográfico.

Musical terá direção artística de Miguel Falabella  Foto: Divulgação 
Com 21 atores em cena, orquestra composta por 09 músicos e mais de 30 técnicos envolvidos, a própria Hebe recebe o público que vai ao Teatro Procópio Ferreira e o convida a conhecer a sua história. A proposta é que o público acompanhe a grade de uma programação de TV típica dos anos 60. Nela, a garota-propaganda (Giovana Zotti) se atrapalha com os comerciais ao vivo e Leonor (Brenda Nadler), uma fã de Hebe Camargo, responde sobre a vida de seu ídolo ao peculiar apresentador de um programa de perguntas e respostas, Belo Garrido (Daniel Caldini). Hebe será interpretada por Carol Costa, na juventude, e Débora Reis, na vida adulta.

A relação de Hebe com os pais Fêgo Camargo (Carlos Leça) e Ester Camargo (Clarty Galvão), sua participação em programas de calouros e sua experiência de cantar no rádio formando conjuntos vocais com as primas Maria (Keka Quarterone) e Helena (Mari Saraiva), assim como com a irmã Stela (Fefa Moreira) também farão parte do enredo. As muitas amigas de Hebe são representadas por duas figuras bastante conhecidas do público: a também cantora Lolita Rodrigues (Renata Ricci), que Hebe conheceu ainda adolescente e de quem foi próxima a vida inteira, e Nair Bello (Renata Brás), com quem desfrutava noites de carteado e francas conversas regadas a gargalhadas. Ao lado de Lolita, vemos Hebe como cantora de boate num hotel do centro de São Paulo e sua participação na inauguração da primeira estação brasileira de TV.

O musical registra também a vida amorosa da apresentadora, a rápida passagem pela TV Tupi, o trauma que a fez parar de cantar, os encontros hilários com Amâncio Mazzaroppi (Adriano Tunes) e Ronald Golias (Fernando Marianno), a carinhosa amizade com o cantor Agnaldo Rayol (Rodrigo Garcia/Frederico Reuter) e a união com o importador Lélio Ravagnani (Dino Fernandez), com quem viveu por 27 anos. Vemos Hebe tornar-se porta-voz da luta contra a corrupção em Brasília no programa que apresentou no SBT durante 24 anos e onde transformou em tradição o “selinho” que dava em seus convidados preferidos.

Com coreografias de Fernanda Chamma, direção musical de Daniel Rocha e preparação vocal de Guilherme Terra, que também será o maestro, Hebe – O musical traça a trajetória pessoal e profissional da maior diva que a TV brasileira já viu.

Serviço

Hebe, O Musical

Classificação: 12 anos 

Duração : 140 min (com intervalo de 20 min)

Capacidade: 624 lugares

Dias e horários

Quintas, Sextas e Sábados às 21h00

Sábados às 17h00

Domingos às 18h00

Local: Teatro Procópio Ferreira

Endereço: R. Augusta, 2823 – Cerqueira César, São Paulo

Mais informações no teatro: 11 3083-4475

Vendas pela bilheteria do Teatro Procópio Ferreira (aberta terça e quarta, das 14h às 19h; e de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo), sem taxa de conveniência.  

Ingressos Populares: venda somente na bilheteria


Facebook HebeCamargo.PerfilOficial

Instagram @hebecamargooficial

Com direção de Miguel Falabella, vem aí: Hebe, o Musical




Com texto de Artur Xexéo e direção de Miguel Falabella, o musical conta com um time repleto de estrelas

Por colaboradora Marcella Nascimento

Após quatro dias de audições e mais de mil inscritos, foi definido o elenco que contará nos palcos, a vida da apresentadora e cantora Hebe Camargo. 


Foto: Divulgação

Com  Adriano Tunes, Brenda Nadler, Carlos Leça, Carol Costa, Clarty Bacic Galvão, Cléber Fernandez, Daniel Caldini, Débora Dos Reis, Fernando Marianno, Frederico Reuter, Giovanna Zotti, Guilherme Magon, Raquel Quarterone, Mari Saraiva, Maysa Mundim, Renata Bras, Renata Ricci, Renato Bellini e  Renato Caetano, o espetáculo biográfico tem estreia prevista para outubro no Teatro Procópio Ferreira. 


Débora Reis foi a escolhida para viver a Dama da TV na fase mais madura, enquanto Carol Costa interpretará a apresentadora jovem.

Aperte o play e confira um pouquinho do que rolou durante a audição. Fiquem ligados no AC para mais informações deste imperdível  musical.

Artur Xexéo lança biografia sobre Hebe Camargo, uma das maiores estrelas da televisão brasileira




Por  Redação
Hebe Camargo começou a vida artística como cantora, primeiro em programas de calouros, aos 13 anos, para ajudar a complementar a renda de sua família humilde, que morava em Taubaté; depois em boates, no rádio e na indústria do disco. Mas foi na televisão brasileira que ela se tornou uma grande estrela. E a sua relação com a TV começou antes mesmo desta ser criada: como integrante do casting das Emissoras Associadas, pertencentes a Assis Chateaubriand, Hebe fez parte da caravana do empresário que levou artistas ao Porto de Santos, em 30 de janeiro de 1950, para receberem os primeiros equipamentos do primeiro canal televisivo que Chatô criaria no Brasil, a TV Tupi. Mais tarde, no dia da inauguração das transmissões, Hebe foi escalada para cantar o Hino da Televisão. A artista alegou estar doente e pediu para a amiga Lolita Rodrigues substituí-la. O motivo da ausência de Hebe, no entanto, era outro, e essa é uma das revelações que o jornalista Artur Xexéo faz sobre a vida da apresentadora no delicioso “Hebe – a biografia”, que a editora BestSeller lançou em maio.

Foto: Divulgação
Com a prosa deliciosa que é a marca de suas colunas semanais, Artur Xexéo convida o leitor a praticamente se sentar na poltrona da apresentadora para ouvir as suas histórias de vida, só que narradas por ele. Durante o ano e meio em que se dedicou ao livro, o jornalista conviveu com alguns dos parentes de Hebe, entrevistou seus amigos e gente que trabalhou com ela e mergulhou nos arquivos de sua trajetória. Os namoros controversos, o casamento, o filho, o aborto que ela confessou publicamente ter feito, os medos, as cirurgias plásticas, o tipo de comida favorita, o amor pelo pai, os primeiros passos na carreira, o sucesso, os ressentimentos, as brigas, as amizades, as viagens, as críticas políticas que fazia na abertura de seu programa e lhe renderam brigas com o Congresso Nacional e conflitos no SBT; nada de relevante parece ter ficado de fora – embora seja um desafio resumir em menos de 300 páginas a vida de uma mulher que viveu intensamente. Mas Xexéo falou do essencial. E pediu aos amigos de Hebe que a definissem: “cativante”; “extravagante”, “inteira”; “sincera”; “feliz”; “boa de copo e de garfo”; “generosa”; “presenteadora”; “natural”; “boa de briga”; “muita vida numa pessoa só”.

Essa Hebe que abriu caminhos na vida artística numa época em que a maior parte das mulheres largava tudo para casar; que se casou com um homem desquitado, escondida, e que sofreu preconceitos e humilhações quando ainda não era uma estrela. Uma artista que, apesar de se ressentir de não ter estudado, recebeu em seus palcos os principais personagens da vida política e cultural do país. Numa época em que não se falava de feminismo, seu primeiro programa como entrevistadora na TV se chamava “O mundo é das mulheres”. Esse talk show estreou em setembro de 1955 na TV Paulista, tendo como convidado o então prefeito de São Paulo,  Juvenal Lino de Matos. O encerramento, com qualquer convidado, sempre era com a pergunta: “O mundo é das mulheres?” Por esse primeiro sofá da Hebe passaram grandes personalidades, como Tom Jobim e Vinicius de Moraes e o deputado federal Nelson Carneiro, que então já defendia o divórcio no país.

Foi esse o primeiro programa a lhe conferir prêmios – o que nunca tinha acontecido na carreira musical – e que a projetou de vez na televisão. Ela passou a estar na telinha em vários dias da semana e, nos anos seguintes, com um casamento e um filho no intervalo, Hebe foi contratada de algumas das principais redes de televisão. Na Record, antes de a Globo lançar o Fantástico, era Hebe que dominava o horário nobre aos domingos. “O sofá no palco do Teatro Record no qual a mais querida apresentadora do Brasil recebia seus convidados virou uma instituição nacional. Ninguém tinha prestígio suficiente neste país se não se sentasse ali para ser entrevistado”, escreve Xexéo.
DEPOIMENTOS SOBRE HEBE:

“Poucas vezes vi uma pessoa com tal capacidade de seduzir. Porque tudo nela era autêntico, natural, solto, Hebe jamais representou. Foi grande o suficiente para ser relax, mesmo quando a vida a colocava duramente à prova, e a colocou inúmeras vezes.” Ignácio de Loyola Brandão

“O lado profissional da Hebe é importante, mas ela nunca deixou que fosse mais que o lado pessoal. Nunca brigou com um colega, sempre foi protetora, amorosa, guerreira, com veteranos e com novatos.” — Boni

“Hebe sempre foi um símbolo de vida. Até quando queria elogiar, não caía no lugar comum de dizer ‘você é linda de morrer’, ela dizia ‘você é linda de viver’. Tinha esse compromisso com a vida. Inclusive o nome dela é o mesmo da deusa da juventude, e era isso que ela passava para todo mundo, essa vitalidade. Ela é um ícone, um símbolo, uma mulher como outras pioneiras da televisão, um meio que não era bem visto na época que começou. Eu reverencio a personalidade da Hebe.” — Gloria Pires

“Hebe nos ensinou a viver sem inimigos, com o sorriso nos lábios. Uma mulher de grande personalidade, que acima de tudo lutava pelo povo brasileiro. Ela deixa um ensinamento de como viver a vida. Era uma pessoa que agradecia todos os dias por estar viva e bem de saúde.” — Eliana

“Minha amiga Hebinha, seres iluminados como você sempre vão nos ouvir. Por isso, aqui vai a minha mensagem: obrigado por sua existência nesse plano de vida e o bem que ela fez a esse país. Você foi transformadora no quesito originalidade e comportamento. Com sua personalidade carregada de caráter, você falou em defesa do povo brasileiro em seus programas e colocou questões delicadas às claras assumindo um lugar de defensora do povão. […] Pessoas como a Hebe são insubstituíveis. A grande lembrança é da mulher corajosa e independente. A frase dela que fica é: ‘Vamos comemorar a vida, Tom.'” Tom Cavalcante

O livro, que conta também boa parte da história da TV brasileira e seus principais personagens, já está nas livrarias.

Serviço
Hebe, a Biografia
Páginas: 266
Preço: R$ 34,90
Editora: BestSeller / Grupo Editorial Record