Ney Matogrosso – Homem com H: teatro musical homenageia a trajetória de um dos artistas mais autênticos da cultura brasileira


Créditos: Tiago Moraes


Depois do enorme sucesso do musical Silvio Santos Vem Aí, a produtora Paris Cultural escolheu homenagear o camaleônico cantor Ney Matogrosso, uma das figuras mais singulares da música e da cultura brasileiras. Trata-se do musical Ney Matogrosso – Homem com H, que estreia no dia 9 de setembro (sexta-feira) no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

O espetáculo tem texto de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. Após um intenso processo de audições, o ator escolhido para viver o homenageado é Renan Mattos.

A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral. E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se a encenadora.
Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

Créditos: Tiago Moraes

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.

A montagem

Ney Matogrosso – Homem com H explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia Toledo e Emilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia – exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso.

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim – e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serão feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e o explícito o todo o tempo.

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bisexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Créditos: Tiago Moraes

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X está mergulhada em uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade.

“Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama.

Elenco por ordem alfabética:
Adriano Tunes – Gérson Conrad
Arthur Berges – Vicente Pereira
Bruno Boer – Cover Ney Matogrosso
Dante Paccola – Ney jovem
Fábio Lima – Ensemble
Giselle Lima – Beíta
Hellen de Castro – Rita Lee
Laura Carolinah – Regina Chaves
Marcos Lanza – Moracy do Val
Maria Clara Manesco – Luli
Maurício Reducino – Ensemble
Natália Antunes – Dance Captain
Renan Mattos – Ney Matogrosso
Rhener Freitas – João Ricardo
Tatiana Toyota – Elvira
Vinícius Loyola – Cazuza
Vitor Vieira – Matto Grosso
Yudchi Taniguti – Frejat

SERVIÇO:
NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H
Temporada: 9 de setembro 30 de outubro de 2022
Sessões: sextas-feiras às 20h30, sábados às 15h30 e às 20h30, Domingo 15h30 e 20h.
Duração do espetáculo: 2 h (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)
Capacidade: 313 lugares
Setores e preços: Setor VIP R$ 250,00 e Setor 2 R$ 75,00
** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS
Sem taxa de serviço

Bilheteria do Teatro Santander – Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.

Auto-atendimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um toten de auto-atendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Com taxa de serviço
https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Rodrigo Del Arc realiza show para celebrar 110 Anos de Gonzagão


Créditos: Divulgação


O músico Rodrigo Del Arc se prepara para um dos shows mais importantes da carreira: homenagear o grande Luiz Gonzaga no palco do Teatro das Artes, em São Paulo, no dia 27 de janeiro de 2022, ano que o Rei do Baião completaria 110 anos.

O espetáculo mostra uma parte da obra do Gonzagão em releituras com arranjos que destacam as canções que se tornaram hino como: Asa Branca, A vida do Viajante, Xote das Meninas, Que Nem Jiló e outras belezas.

O cantor e compositor Rodrigo Del Arc estará acompanhado de um belo grupo musical: Wander Prata (bateria/percussão), Leandro Brenner (Violão) e Olívio Filho, o Olivinho do Acordeon, que também assina a produção musical do show.

O pernambucano Olivinho é um dos maiores nomes do Acordeon e, também, da sanfona do país. Ao longo da carreira, acompanhou artista como Elba Ramalho, Dominguinhos, Anastácia e muito mais.

Em uma megaprodução, o espetáculo conta com figurino e canário lúdico, trazendo um pedacinho de Exu, sertão pernambucano, para a capital paulista.

A direção artística é assinada por Fran Carlo, nome importante do cenário musical que ganhou projeção internacional com trabalhos realizados com a cantora Vânia Bastos.

Serviço:
110 Anos de Luiz Gonzaga com Rodrigo Del Arc
Local: Teatro Das Artes (Av. Rebouças, 3970 Lj 409, São Paulo – São Paulo)
Dia e Horário: quinta-feira, 27 de janeiro, às 20h
Ingressos: entre R$ 40 e R$ 80 (Sympla)
A APRESENTAÇÃO DO COMPROVANTE DE VACINAÇÃO É OBRIGATÓRIA NA ENTRADA DO TEATRO!

Dulce María fará aparição especial no WME em homenagem a Marília Mendonça


Créditos: Ari Prensa


A cantora internacional Dulce María fará uma aparição especial na premiação WME, em homenagem a Marília Mendonça, com quem gravou “Amigos Con Derechos”, a primeira faixa em outro idioma cantada pela artista brasileira. O evento que premia mulheres da indústria musical acontece nesta quinta-feira (16), mesma data em que o single será lançado, e terá exibição inédita pelo canal TNT. Na ocasião, a mexicana mostrará uma prévia do videoclipe que acompanha o lançamento da música, com imagens inéditas suas no estúdio, além de registros da eterna rainha da sofrência.

“Estou muito feliz e agradecida em anunciar que farei parte dos prêmios WME. Apresentarei a vocês, um teaser do clipe de Amigos Con Derechos, em colaboração com minha querida e amada Marília Mendonça.” compartilhou Dulce María.

O single é um presente da artista para os fãs brasileiros, que não economiza nas palavras e no carinho com o público: “Toda honra e todo amor para Marília, onde quer que ela esteja. E faço isso com toda a humildade, todo amor, todo respeito, para vocês. Ela me deixou um presente gigante, para eu dividir com vocês.”

Prêmio Bibi Ferreira celebra retorno aos palcos em 2021


Créditos: Caio Gallucci


O teatro esteve em festa na noite da última quarta-feira no palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Após 1 ano e sete meses de hiato provocado pela pandemia da Covid-19, o Prêmio Bibi Ferreira retornou de forma híbrida e adaptada, com participantes e público presentes em capacidade reduzida, respeitando todos os protocolos de prevenção sanitária. A noite de grandes homenagens celebrou a união da classe e reconheceu os destaques teatrais do segundo semestre de 2019 e início de 2020, até o fechamento dos teatros.

Em mais uma edição apresentada pelos mestres de cerimônia Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, o Prêmio contemplou diversas categorias dos profissionais de teatro musical e também teatro de prosa (avaliado desde 2019), além de iniciativas como receber, entre os anfitriões, artistas que estão cartaz ou que estarão, em 2022, como forma de incentivar e ampliar a divulgação de seus trabalhos e a volta dos teatros. Outra iniciativa valorizada foi o Fundo Marlene Colé – de apoio a técnicos e artistas das artes Cênicas.

A iniciativa da APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes -, recebeu a Medalha Arthur Azevedo, que tem como missão reconhecer grandes profissionais, projetos e feitos dentro da Cultura, por amparar os profissionais da classe artística que se viram sem fonte de renda durante o fechamento dos teatros em mais de um ano. A coordenação geral do projeto é de André Acioli, Dani Angelotti, Gabriel Fontes Paiva e do também ator, Odilon Wagner, que estiveram presentes no local.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os convidados, estiveram o Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, que abriu oficialmente a cerimônia e saudou a nova Secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, e toda a classe artística. O Prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama, Regina Carnovale, ainda ressaltou sobre a alegre marca de 100% da primeira dose de vacinação em pessoas acima de 18 anos na capital.

Também na Abertura da cerimônia, o idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, responsável pela Marcenaria de Cultura, realizadora do evento, discursou emocionado sobre a felicidade do retorno aos palcos e a saudade dos amigos e colegas de trabalho que deixaram a cena no último ano.

“Ah, que saudade de pisar num palco! Saudade de poder abraçar nossos colegas, de poder ficar perto. Mais de 20 meses sendo obrigados a nos vermos apenas pela tela. Justo nós, povo do teatro, que vive do ao vivo, que gosta de olhar para frente e ver o refletor cegando a gente, ouvir a respiração do público, esperar a risada cair para continuar o texto.

Leticia Soares | Créditos: Caio Gallucci

Que tempos foram esses meus amigos, quando tudo foi tirado de nós. Mas a vacina finalmente chegou! Os amigos que nós perdemos infelizmente não voltarão para os palcos e as coxias. Nessa retomada, eles passaram a morar na grande e maravilhosa história do Teatro Brasileiro. E cabe a nós preservar a história desses colegas que não estarão mais do nosso lado”, trouxe o idealizador do Prêmio em sua reflexão de abertura.

Discursos emocionados e homenagens

“O Camareiro”, da TSM Empreendimentos Artísticos, venceu na categoria de “Melhor Peça” na 8ª edição do Prêmio Bibi Ferreira e marcou a noite como um dos grandes momentos de homenagem a Tarcísio Meira, falecido em agosto deste ano. A peça foi o último trabalho de Tarcísio nos palcos e seu reconhecimento na categoria de “Melhor Ator em Peça de Teatro”, junto ao também falecido Sérgio Mamberti, trouxe lágrimas aos presentes. Foi a primeira vez que dois atores venceram o prêmio nesta categoria e uma forma de homenagear a relevante contribuição artística destes grandes nomes da dramaturgia.

O filho de Sérgio Mamberti, Duda Mamberti, subiu ao palco para receber o troféu de seu pai, agradecendo a homenagem e também oferecendo a honra aos outros indicados na categoria. Duda se emocionou ao dizer ao público sobre como é substituir o papel de Sérgio na obra “O Ovo de Ouro”, que rendeu a indicação ao pai, falecido em setembro deste ano, e usou de muita simpatia ao dizer que seu pai está agora intercedendo pela Arte, de onde estiver.

A vencedora na categoria de “Melhor Atriz em Peça de Teatro” foi Irene Ravache, por sua atuação em “A Alma Despejada”. A atriz recebeu das mãos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello o troféu. “Eu não conheço nenhum artista que tenha passado pela cabeça em fazer mal a um ser humano. Neste momento, como faz falta um olhar para o outro ser humano e não um deboche”, defendeu a atriz em seu discurso, pedindo mais empatia às autoridades e ao público neste difícil momento atravessado.

Créditos: Caio Gallucci

Entre os musicais, “Escola do Rock”, do Atelier de Cultura, faturou o prêmio de “Melhor Musical”, entre outras quatro estatuetas. Em outro momento emocionante, Mateus Ribeiro recebeu das mãos de seus “pais” no teatro – Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – o troféu de “Melhor Ator em Musical” por sua atuação como o protagonista de “Chaves – Um Tributo Musical”, ganhador de outras quatro categorias, incluindo “Melhor Musical Brasileiro”.

Letícia Soares foi premiada na categoria de “Melhor Atriz em Musical” pelo seu trabalho em “A Cor Púrpura – O Musical”, e reforçou a importância de algumas conquistas femininas em discurso poderoso. Na escolha pelo voto popular, online, “Hadassa – O Musical”, da Cia Nissi, foi o vencedor na categoria apresentada por Fabi Bang e Gottsha. O troféu de Revelação ficou para Nicole Rosemberg, uma das protagonistas de “Zorro, Nasce Uma Lenda”.

Além da entrega dos prêmios, a noite contou com apresentações de números musicais concorrentes, “Escola do Rock”, “Pippin”, “A Cor Púrpura”, “Zorro, Nasce uma Lenda”, “Chaves – Um Tributo Musical”, além de um número inédito e bem humorado de abertura, dirigido por Daniel Salve, e o emocionante In Memoriam, que, ao som da canção “Alabanza”, do musical “In The Heights”, relembrou perdas importantes no cenário artístico, entre atores e atrizes, técnicos, criativos e profissionais de diferentes áreas ligadas ao teatro.

Créditos: Caio Gallucci

A cerimônia está disponível na íntegra no canal do YouTube do Prêmio Bibi Ferreira.

VEJA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO BIBI FERREIRA 2021

PEÇAS DE TEATRO

MELHOR DESIGNER DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO

DOMINGOS QUINTILIANO – O Camareiro
HIRAM RAVACHE – A Alma Despejada
TULIO PEZZONI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO

ANDREA BASSIT – A Alma Despejada
JUCA DE OLIVEIRA – Mãos Limpa
LUCAS PAPP – O Ovo de Ouro

MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO

BETH FILIPECKI E REINALDO MACHADO – O Camareiro
CASSIO BRASIL – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MARCELO PIES – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO

ANDRÉ CORTEZ – O Camareiro
HELIO EICHBAUER (in memoriam) – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MARCOS FLAKSMAN – O Inoportuno

MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO

MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Jardim de Inverno
MONIQUE GRADENBERG – Os Sete Afluentes do Rio Ota
ULYSSES CRUZ – O Camareiro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

CLAUDIA MELLO – Mãos Limpa
KAREN COELHO – O Camareiro
MARTA MEOLLA – Jardim de Inverno

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

IURI SARAIVA – Jardim de Inverno
LEONARDO MIGGIORIN – O Ovo de Ouro
MARCOS AZEVEDO – O Camareiro
MAURICIO DESTRI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada

MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO

ANDREIA HORTA – Jardim de Inverno
IRENE RAVACHE – A Alma Despejada
MARJORIE ESTIANO – Os Sete Afluentes do Rio Ota

MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO

CÁSSIO SCAPIN – O Camareiro
DANIEL DANTAS – O Inoportuno
FABRICIO PIETRO – Jardim de Inverno
SERGIO MAMBERTI (in memoriam)– O Ovo de Ouro
TARCÍSIO MEIRA – (in memoriam) O Camareiro

MELHOR PEÇA

ALMA DESPEJADA – Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda
JARDIM DE INVERNO – DCARTE
O CAMAREIRO – TSM Empreendimentos Artísticos
OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA – Dueto Produções

MUSICAIS

MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS

GASTON BIRSKI – Escola do Rock – O Musical
TOCKO MICHELAZZO – Lazarus
TOCKO MICHELAZZO – Zorro, nasce uma lenda

MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS

BETO BRUEL – Lazarus
MIKE ROBERTSON – Escola do Rock – O Musical
ROGÉRIO WILTGEN – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS

ARTUR XEXÉO – A Cor Púrpura – O Musical
DANIEL SALVE – Madagascar – Uma Aventura Musical
MARIANA ELIZABETSKY E VICTOR MÜLETAHLER – Escola do Rock – O Musical

MELHOR LETRA E MÚSICA ORIGINAL EM MUSICAIS

CAIQUE OLIVEIRA E PAULO OCANHA – Hadassa – O Musical

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS

ELISIO LOPES JR. – Dona Ivone Lara – O Musical
FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS

FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
NANDO DUARTE – Samba Futebol Clube

MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS

ANDERSON BUENO – Madagascar – Uma Aventura Musical
FÁBIO NAMATAME – Chaves – Um Tributo Musical
FELICIANO SAN ROMAN – Escola do Rock – O Musical

MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS

FAUSE HATEN – Madagascar – Uma Aventura Musical
NEY MADEIRA E DANI VIDAL – A Cor Púrpura – O Musical
THEODORO COCHRANE – Zorro, nasce uma Lenda

MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS

NATALIA LANA – A Cor Púrpura – O Musical
DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA – Lazarus

MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS

ALONSO BARROS – Pippin
BÁRBARA GUERRA E JOHNNY CAMOLESE – Zorro, nasce uma lenda
GABRIEL MALO – Chaves – Um Tributo Musical

MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS

CARLOS BAUZYS – Zorro, nasce uma lenda
DANIEL ROCHA – Escola do Rock – O Musical
MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus
MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS

FELIPE HIRSCH – Lazarus
MARIANO DETRY – Escola do Rock
ZÉ HENRIQUE DE PAULA – Chaves – Um Tributo Musical

REVELAÇÃO EM MUSICAIS

ELENCO INFANTIL – Escola do Rock – O Musical
HADASSA MAZARÃO – Hadassa – O Musical
LARISSA NOEL – Dona Ivone Lara – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
NICOLAS AHNERT – Isso que é o Amor

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS

ANALU PIMENTA – A Cor Púrpura – O Musical
CAROL COSTA – Chaves – Um Tributo Musical
ISABEL FILLARDIS – Dona Ivone Lara – O Musical
MIRA HAAR – Pippin
THAIS PIZA – Escola do Rock – O Musical

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS

ALAN ROCHA – A Cor Púrpura – O Musical
DIEGO VELLOSO – Chaves – Um Tributo Musical
LUCAS CÂNDIDO – Madagascar – Uma Aventura Musical
SÉRGIO MENEZES – A Cor Púrpura – O Musical

MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS

FERNANDA JACOB – Dona Ivone Lara – O Musical
LETÍCIA SOARES – A Cor Púrpura – O Musical
NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda
TOTIA MEIRELES – Pippin

MELHOR ATOR EM MUSICAIS

ARTHUR BERGES – Escola do Rock – O Musical
JESUÍTA BARBOSA – Lazarus
JOÃO FELIPE SALDANHA – Pippin
MATEUS RIBEIRO – Chaves – Um Tributo Musical
MAURÍCIO XAVIER – Madagascar – Uma Aventura Musical

MELHOR MUSICAL BRASILEIRO

CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
DONA IVONE LARA – O MUSICAL – Fato Produções Artísticas
HADASSA – Cia Nissi
SAMBA FUTEBOL CLUBE – Coisas Nossas Produções Artísticas e Tema Eventos Culturais

MELHOR MUSICAL

A COR PÚRPURA – O MUSICAL – Estamos Aqui Produções
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções
ESCOLA DO ROCK – O MUSICAL – Atelier de Cultura
LAZARUS – Dueto Produções
PIPPIN – Möeller & Botelho
ZORRO, NASCE UMA LENDA – Atual Produções e Bárbaro Produções

MELHOR MUSICAL (VOTO POPULAR)

Hadassa – O Musical

MEDALHA ARTHUR AZEVEDO

Fundo Marlene Colé – Associação de Produtores Teatrais Independentes (APTI)

Anavitória, Liniker e Duda Beat estrelam documentário do Amazon Music sobre a nova MPB


Créditos: Divulgação


A música popular brasileira é o gênero em destaque no Amazon Music em outubro, e o serviço de streaming lançará uma série de conteúdos exclusivos que abrem espaço tanto a estrelas consagradas quanto a jovens artistas que estão renovando a cena musical do país. O destaque é o minidocumentário Frescor MPB – O que está acontecendo?, disponível desde a última segunda-feira, 4 de outubro, no app e no canal do YouTube do Amazon Music.

Minidocumentário Frescor MPB – O que está acontecendo?

O minidocumentário debruça-se sobre a nova geração de artistas da MPB. “Eu acho que esse é o futuro da música: a gente não se rotular em um nicho ou em uma caixa. A gente faz música popular brasileira, e isso é lindo demais. É rico, inspirador”, afirma Duda Beat em entrevista para o filme.

Com o argumento inicial assinado pelo cantor e compositor Rubel – ele mesmo é um representante da geração de artistas que está renovando o gênero -, a produção também traz depoimentos de Anavitória, Duda Beat, Cícero, 5 a seco, Tó Brandileone, Liniker, entre outros. Rubel participou de todo o processo criativo do filme junto com Amazon Music e os diretores Fernando Neumayer e Luís Martino. Ele também acompanhou as entrevistas de seus amigos da música.

Créditos: Carolina Vianna | Diego Padilha

A ideia é mostrar como o gênero musical mais brasileiro de todos não ficou preso à obra de grandes nomes do passado, mas renovou-se e segue em processo de desenvolvimento. O trabalho de artistas que buscam cada vez mais sua própria identidade abraça outros gêneros, como o pop, o rap e a black music. “Eu vejo pelo lado mais emotivo, é música para o meu povo. O estilo musical não importa. Se amanhã eu vou fazer rap, axé ou funk, tanto faz. É tudo música popular brasileira, música para as pessoas”, afirma o cantor e compositor carioca Cícero.

No perfil do Instagram do Amazon Music é possível assistir a alguns momentos do making of, como cenas engraçadas que aconteceram durante as filmagens.

Amazon Original EP: 19 de outubro

Ainda com o objetivo de celebrar a MPB, o Amazon Music presta homenagens a um dos mais importantes músicos do Brasil: Milton Nascimento. Um EP original – o primeiro do serviço de streaming no Brasil – com versões para quatro de seus maiores sucessos interpretadas por jovens artistas poderá ser conferido a partir de 19 de outubro no aplicativo do serviço de streaming. São elas: Maria Maria, por Vitor Kley; Nada Será como Antes, por Céu; Cais, por Luedji Luna; e Travessia, por Bryan Behr.

Créditos: Carolina Vianna | Diego Padilha

Todas as músicas do EP têm videoclipes – que também estão disponíveis no aplicativo do Amazon Music. No perfil do Instagram do serviço de streaming será possível conferir os bastidores das gravações.

[RE] Discover: 26 de outubro

Milton Nascimento também é destaque no podcast [RE] Discover deste mês. O programa traça a trajetória do artista, além de contextualizar o gênero MPB no Brasil. Apresentado por Gabriel Leone, o episódio estará disponível no dia 26 no aplicativo do Amazon Music, no Youtube e nos aparelhos Echo.

Créditos: Carolina Vianna | Diego Padilha

[Re] Discover é uma iniciativa de programação global para apoiar catálogos de artistas de todos os gêneros musicais para defender, celebrar e perpetuar uma das experiências mais emocionantes e gratificantes no ambiente de streaming – a descoberta ou redescoberta de boa música. No Brasil, o projeto inclui o lançamento de um episódio mensal do podcast [Re] Discover, bem como novas playlists mensais, homenageando os diferentes ritmos do país.

Playlists:

Novas playlists podem ser encontradas no serviço de streaming, como Frescor MPB e Nação MPB . Além de nomes de peso do cenário musical brasileiro, como Milton Nascimento , Elis Regina , Chico Buarque , Jorge Ben Jor, Tim Maia , Wilson Simonal , Elza Soares , Caetano Veloso , Ney Matogrosso e Gilberto Gil . Todos os conteúdos estão disponíveis no aplicativo Amazon Music e dispositivos web e Echo.

Exposição virtual homenageia Amy Winehouse no 10º ano de sua morte


Monica Fuchshuber | Créditos: Divulgação


A cantora Amy Winehouse faleceu com apenas 27 anos de idade, em sua residência em Londres, na Inglaterra, no dia 23 de julho de 2011. Seu sucesso era tão grandioso, que chegou a todas as partes do planeta. E assim que o anúncio de sua morte chegou à imprensa, diversos cartunistas, que adoravam desenhar escutando suas músicas, encheram as redes sociais de desenhos e caricaturas da artista.

Naquele momento, o cartunista JAL (José Alberto Lovetro), que também é o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, pensou em uma maneira de homenageá-la e reuniu alguns trabalhos em uma exposição no Shopping SP Market, em São Paulo, um mês após a morte da cantora.

Guilherme Almeida | Créditos: Divulgação

O evento foi chamado de flashexpo “Amy a mil traços” e sua repercussão foi mundial, levando a mesma para países como Espanha, Estados Unidos e Colômbia. O termo “flashexpo” remete a “flash mob”, que se caracteriza por um evento organizado por meio das redes sociais.

Desde então foram produzidas mais de 50 flashexpo nesses 10 anos de existência do projeto. Várias foram para fora do Brasil, como a “Sorrindo com Monalisa”, montada na Itália, Estados Unidos, Argentina e Colômbia, além do Brasil.

Danyael | Créditos: Divulgação

“Quando iniciamos essa maratona de exposições de cartunistas brasileiros e estrangeiros, era para mostrar a agilidade desses profissionais sobre os acontecimentos do dia a dia na mídia, e que mobilizam a arte e imaginação dos artistas em tempo recorde. Lembro que quando participávamos do evento “Risadaria” (2012), com uma exposição sobre as Olimpíadas, Chico Anysio faleceu no segundo dia do evento. E antes do seu sepultamento, conseguimos organizar uma exposição de cartuns e caricaturas sobre ele neste evento. Essa força dos desenhistas é algo que se deve valorizar nesses tempos em que o visual é a linguagem da hora e da vez”, enfatiza JAL.

São mais de 50 cartuns de desenhistas como Mauricio de Sousa, Dálcio Machado, Fernandes, J.Bosco, Paffaro, Gilmar, Amorim, William Medeiros, Paulo Cavalcante, Mônica Fuchshuber, Flávio Luiz, Cris Carnelós, Tiago Guilherme, Ray Costa, Manga, Claudio Duarte, entre outros.

Claudio Duarte | Créditos: Divulgação

Como ainda estamos na pandemia, a exposição “Amy a Mil Traços” é virtual e está aberta a todos, sem data de término.