Dica de Leitura: P.S.: Ainda Amo Você, de Jenny Han




Por Nicole Gomez

Publicado pela Editora Intrínseca, o livro P.S.: Ainda Amo Você continua acompanhando a vida amorosa atribulada de Lara Jean, pelo menos em sua cabeça. No anterior, “Para Todos os Garotos que Já Amei”, a protagonista escrevia cartas para os garotos por quem se apaixonou e desapaixonou platonicamente, até que um belo dia, essas cartas vão parar inexplicavelmente nas mãos dos destinatários. 
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Na continuação, Lara Jean, sem saber como lidar com um relacionamento com Peter Kavinsky, inventado com o intuito de fugir de todo o constrangimento, mas que acabou se tornando real, vê sua situação ficar ainda mais confusa quando alguém do passado volta à tona e, junto com ele, os sentimentos que ela nutria. 
No segundo livro, o leitor consegue acompanhar o crescimento de cada personagem na história, assim como suas tomadas de decisão. A obra, assim como a primeira, é leve e divertida e a boa notícia é que quem está lendo, consegue conhecer melhor a apaixonante Lara Jean, suas inseguranças e desafios com o primeiro relacionamento sério.
Capa: Divulgação
 
Serviço
P.S.: Ainda Amo Você
Editora: Intrínseca
Autora: Jenny Han
304 páginas

Impressões sobre a segunda temporada de 3%




Por Nicole Gomez

A segunda temporada da série brasileira 3%, exibida pela plataforma de streaming Netflix, já chegou trazendo boas impressões graças à fotografia, que voltou melhorada e corrigindo alguns dos erros do passado, como por exemplo, deixar clara até demais a diferença entre o Maralto e o Continente (enquanto os habitantes do Maralto sempre surgiam bem vestidos, os do Continente estavam sempre com as roupas rasgadas e sujos). A produção deu uma boa amenizada nisso, não deixando de lado a linguagem visual proposta. A qualidade das imagens, tanto de um, quanto de outro, também está arrasadora e dando gosto de ver. Os figurinos também demarcam bem as diferenças entre os dois, destacando os vestidos e macacões de Michele (Bianca Comparato) e as roupas mais maltratadas de Joana (Vaneza Oliveira).
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O que mais prendeu a atenção nessa segunda temporada foi o fato de que várias das histórias foram melhor explicadas, como a própria Causa, que o espectador até sabia do que se tratava, mas não como havia surgido. A temporada explicou isso muito bem, além da criação do Maralto, apresentando o trio fundador (não, não é um casal, como se falava à exaustão), vivido por Fernanda Vasconcellos, Maria Flor e Sílvio Guindane. 
Outro enredo que ganhou um justo destaque foi a origem de Marco (Rafael Lozano), que surpreendeu e não morreu no fatídico acidente que literalmente o dividiu no meio. Na segunda temporada, além do retorno do vilão, ainda mais implacável e determinado do que antes, suas origens vêm à tona, graças ao elo que o liga com Marcela (Laila Garin), que é nada menos que sua mãe. 
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Marcela, que por sua vez, faz jus ao estilo “tudo ou nada” de viver de Marco, quando acaba matando Ezequiel, sob a justificativa de descobrir que um dos grandes chefes do Maralto, é na verdade, da Causa. Após uma quase confissão de Ezequiel, digna de deixar o espectador com raiva de como aconteceu, Marcela trata de dar um fim a ele, virando assim, a nova autoridade do Maralto. O ponto alto desse “conflito familiar” é quando Marcela, tomada por uma certa ligação com o filho, acaba dando uma chance a ele de retornar ao Maralto. Chama a atenção o fato de que Marco também acaba virando chefe da Milícia, para onde foi após se recuperar e ser retirado do Maralto, que mata o líder anterior praticamente da mesma forma com a qual Marcela acaba com a vida de Ezequiel. Ao mesmo tempo que fica ainda mais evidente a ganância de Marco, suas fraquezas também se evidenciam. Após o acidente no Processo, Marco acaba ganhando o apelido de Marco Manco, graças à sequela que sofre. Com isso, humilhações por parte dos integrantes da Milícia, além das ofensas de sua própria mãe, vem à tona. 
Na segunda temporada, os planos de Joana, Fernando (Michel Gomes) e Rafael (Rodolfo Valente) continuam consistentes e cada vez mais concretos, para acabar com o sistema do Maralto. Em uma sequência quase cinematográfica, o trio quase consegue apagar os dados dos participantes do Processo, o que daria um fim em tudo. Não fosse por Michele, que faz um backup desses dados e os usa como moeda de troca para que se tenha melhores condições no Continente, inclusive tentando convencer Fernando a ficar a seu lado, mais uma vez. Michele já havia feito algo parecido para finalmente resgatar seu irmão. Mas para quem pensa que eles viveram felizes para sempre, se engana, pois ele se mostra favorável às ideias do Maralto. 
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3% também deixa um gosto de “quero mais” graças à Gloria, vivida por Cynthia Senek, melhor amiga de Fernando e que sonha em ser aprovada no processo, disposta a tudo para isso. Com ela, também vem a explicação de como o garoto ficou paraplégico, ainda criança, depois de uma brincadeira dos dois. 
E como não poderia deixar de ser, Fernando continua cada vez mais contrário a seu pai, pastor do Continente, que trabalha dia após dia para vender aos moradores de lá a boa vida que terão no Maralto. 
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Fica evidente que a terceira temporada, já confirmada pela Netflix, promete e muito! 
E você, gostou da segunda temporada de 3%? O que espera da terceira? Comente!

O Tempo Não Para: impressões sobre a novela




Por Leina Mara

Estreou no último dia 31, no horário das sete, na Rede Globo, a novela O Tempo Não ParaA trama de Mário Teixeira retrata sobre viagem no tempo e as duas primeiras semanas da nova novela surpreendeu. O primeiro capitulo retratou a família de Dom Sabino no século XIX. Um dos homens mais ricos de São Paulo na época, as cenas foram regadas com humor. Pena que durou somente um capítulo, porque a agilidade e o frescor dos personagens de 1886 tinha fôlego para se estender um pouco mais. A família de Dom Sabino sofreu um naufrágio na Patagônia e reapareceu em pleno 2018, congelados em blocos de gelo. 

Foto: Divulgação / Rede Globo
Juliana Paiva está impecável na pele de Marocas. Suas expressões de curiosidade, estranhamento e surpresa a cada descoberta deste novo mundo, suas falas e principalmente sua química com Nicolas Prattes, que interpreta Samuca, estão proporcionando ótimas cenas para o público. É de fato dizer que Juliana merecia uma protagonista a altura de seu talento. E a atriz está agarrando essa oportunidade com unhas e dentes. 

Edson Celulari também está muito bem na trama. Dom Sabino já é de longe, um de seus melhores personagens nos últimos anos. Vale destacar também o trabalho de Christiane Torloni como Carmen. Interpretando a mãe de Samuca e sendo uma grande ajuda da adaptação de Marocas, ela tem mostrado bastante cumplicidade na vivência com os jovens atores. 

Nestas duas semanas da estreia, O Tempo Não Para já acumula bons índices de audiência e está sendo muito bem aceita pelo público. Mário Teixeira ousou em abordar esse tema e, até agora, está sendo muito feliz com a escolha. A novela ainda está no início, mas é de se esperar que continue mantendo a qualidade e a trama envolvente. 

Orgulho e Paixão: Primeiras Impressões




Por Leina Mara

Na última terça-feira, 20, estreou a nova novela das seis, “Orgulho e Paixão”. Inspirado na obra da escritora britânica Jane Austen, a novela se passa no início do século XX e conta a história de amor e ódio de Elisabeta (Nathalia Dill) e Darcy (Thiago Lacerda).

Foto: Divulgação / Rede Globo

Diferente de “Tempo de Amar”, a novela é super colorida e foca na leveza e no humor. Já nas primeiras cenas somos apresentados a família dos Beneditos, onde a matriarca Ofélia (Vera Holtz) sonha em casar suas cinco filhas com homens de posse. E o melhor lugar para por esse plano em pratica é no baile organizado pela amiga casamenteira Ema (a ótima Agatha Moreira). 

Ao passar dos capítulos podemos conhecer a personalidade de cada filha Benedito e as atrizes que interpretam foram muito bem escaladas. Já as vilãs cômicas Susana (Alessandra Negrini) e Petúlia (Grace Giannoukas) estão muito bem alinhadas e prometem arrancar muitas risadas do público. Gabriela Duarte, que interpreta a severa Julieta, apareceu um pouco no primeiro capitulo mas já mostrou que tem em mãos um papel interessantíssimo e diferente de tudo que já fez. Outra menção importante é de Ary Fontoura, que vive o senhor do café Afrânio Cavalcante. Apesar de fazer um personagem bem mais velho do que realmente é, ele tem um humor peculiar e umas tiradas maravilhosas. 

O casal principal Elizabeta e Darcy é bem no estilo amor e ódio. Enquanto ela é uma feminista, moça à frente do seu tempo, ele é um cavalheiro com pinceladas de heroísmo que encantaria qualquer donzela. A cena do encontro dos dois já mostrou que eles terão um longo caminho até se entenderem, mas a química já se mostrou explosiva. Tanto que foi impossível não torcer pelo beijo que já aconteceu na primeira semana. Nathalia e Thiago estão muito bem em seus papéis e acredito que estão agradando os fãs fiéis de Jane Austen. Mas só para relembrar: a novela é inspirada na autora britânica e, como uma obra livre, pode mudar alguns detalhes da trama. 

No geral a primeira semana de “Orgulho e Paixão” foi o que era esperado: leve, divertida e romântica. Perfeita para o horário das seis e com promessa de ir bem além com a entrada de novos personagens.