O Teatro Porto Seguro completa 2 anos e quem ganha presente é o espectador




Por Redação

A sessão da peça Gota D’Água [a seco], do próximo dia 5 de maio, sexta-feira, no Teatro Porto Seguro, vai ser especial. É o dia em que o teatro comemora 2 anos de atividades. Desde sua abertura, em 2015, com show de Ney Matogrosso, o Teatro Porto Seguro recebeu cerca de 180 mil espectadores em mais de 90 atrações.  


Foto: Elisa Mendes


Para celebrar, as 50 primeiras pessoas que comprarem ingressos na bilheteria do teatro (para a sessão do dia 5/05) ganham 1 ingresso extra.

Serviço

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300.

Bilheteria:De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.

Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante:Terças a sextas-feiras das 10h às 19h; sábados das 10 às 18h e domingos das 10h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras até 21h.



Facebook: facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto

Resenha: Gota DÁgua A Seco em São Paulo




Por colaborador: Jurandir Vicari

Ontem ocorreu a pré-estreia da peça: Gota d´água (a seco), no Teatro Porto Seguro e o Acesso Cultural, não poderia ficar de fora.

Foto: Silvana Marques

A peça ao meu ver é um grande quebra-cabeça, sabe aqueles gigantes que a gente acha que nunca vai conseguir terminar, mas no fim dá um orgulho por ter conseguido. E sabe porque eu imaginei um quebra-cabeça? Foi, porque é baseada na tragédia grega: MEDEIA, mas em vez de um lugar paradisíaco ela se passa num conjunto habitacional brasileiro, e com músicas e textos de Chico Buarque e Paulo Pontes. Ao ler a sinopse parecia loucura conseguir juntar tantos elementos numa peça só, mas o resultado é MARAVILHOSO, para resumir muito.

Foto: Divulgação

Gota d´água foi montada pela primeira vez em 1975, tendo como protagonista a estrela: Bibi Ferreira e na nova versão temos: Laila Garin, sim ela mesmo, a atriz que deu vida a Elis, o musical, e ela está brilhante dando vida a nova personagem: Joana. E é claro, não podemos esquecer do atlético ator: Alejandro Claveaux, que interpreta: Jasão, e me impressionou com sua voz, interpretação e sua interação com uma cadeira. Vocês precisam assistir para entender!

Foto: Divulgação

Serviço: 

Onde? 
Teatro Porto Seguro 

Quando? 
A partir do dia 07/04 
Sextas e sábados: 21 h 
Domingo: 19 h 

Quanto? 
INGRESSOS 
Plateia: R$ 80,00 | R$ 40,00 (meia-entrada) 
Balcão: R$ 50,00 | R$ 25,00 (meia-entrada) 
Frisas: R$ 50,00 | R$ 25,00 (meia-entrada)

Gota DÁgua [a seco] reestreia dia 7 de abril no Teatro Porto Seguro




Com apenas dois atores em cena e outras canções em seu roteiro,  adaptação de Rafael Gomes volta a São Paulo em curta temporada.

Por Redação

Em dezembro de 1975, Bibi Ferreira subia ao palco do Teatro Tereza Rachel (Rio de Janeiro) para estrear Gota D’Água, transposição da tragédia grega Medeia, de Eurípedes, para a realidade de um conjunto habitacional do subúrbio carioca. Com um arrojado texto em versos de Chico Buarque e Paulo Pontes e canções como Basta um Dia, o espetáculo marcou época e se tornou um clássico moderno do Teatro Brasileiro.

Crédito: Elisa Mendes

Mais de quatro décadas depois, a história voltou à cena com uma adaptação absolutamente inédita do diretor Rafael Gomes. Batizada de Gota D’Água [a seco], a nova versão estreou no Rio de Janeiro em maio de 2016 e está de volta a São Paulo para curta temporada no Teatro Porto Seguro, de 7 de abril a 7 de maio. No palco, Laila Garin e Alejandro Claveaux são acompanhados por cinco músicos sob a direção musical de Pedro Luís.

Como ‘a seco’ do título já indica, a montagem busca chegar à essência da história, através dos embates entre os protagonistas, Joana e Jasão, ainda que outros personagens do original também apareçam na adaptação. Mesmo com parte da trama sociopolítica reduzida na versão, Rafael Gomes reitera que a sua leitura da peça é focada em sua natureza política, cruelmente atual.

Crédito: Annelize Tozetto

“A Gota D’Água original possui uma trama política bastante latente em seu embate entre opressores e oprimidos. Ao concentrar a história em Joana e Jasão, em suas ideologias, ações e sentimentos, eu gostaria ainda assim de falar sobre essa política mais essencial da vida, do dia a dia, essa que a maioria das pessoas sublima, esquece ou finge que não é com elas, achando que ser político é somente saber apontar o dedo para o adversário e se manifestar eventualmente por aquilo que interessa, de forma um tanto o quanto individualista”, afirma o diretor, que manteve toda a estrutura formal da peça e inseriu novas canções e pequenas citações de letras de Chico Buarque em algumas passagens do texto.

Ficha técnica:

GOTA D’ÁGUA [A SECO] – De Chico Buarque e Paulo Pontes. Adaptação e direção: Rafael Gomes. Com Laila Garin e Alejandro Claveaux. Músicos: Antônia Adnet + 4 músicos a serem definidos. Direção Musical: Pedro Luís. Cenografia: André Cortez. Iluminação: Wagner Antônio. Figurinos: Kika Lopes. Direção de Produção: Andréa Alves. Diretor assistente e direção de movimento: Fabrício Licursi. Design de som: Gabriel D’angelo. Preparação e arranjos vocais: Marcelo Rodolfo e Adriana Piccolo. Assistente de direção musical: Antônia Adnet. Assistente de cenografia: Rodrigo Abreu. Coordenação de Produção: Leila Maria Moreno. Produção Executiva: Monna Carneiro.

Crédito: Elisa Mendes
Serviço:
GOTA D`ÁGUA [A SECO]
De 7 de abril a 7 de maio – Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h.
Classificação: 16 anos.
Duração: 100 minutos.
Gênero: Musical.
Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 50,00 balcão e frisas.

TEATRO PORTO SEGURO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Bicicletário – grátis.

Happy Hour Restaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h.




Instagram: @teatroporto

Laila Garin canta Elis e emociona plateia paulista




Por Redação

A cantora e atriz Laila Garin, que ficou conhecida por interpretar Elis Regina no teatro, se apresentou com a banda A Roda nesta terça-feira (14) no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. 

Foto: Teca Lamboglia

Dona de uma voz excepcional, Laila arrebatou o público já na primeira música ao cantar “Fascinação” Os maiores sucessos da eterna pimentinha (como Elis era conhecida) que, se viva, estaria completando 72 anos no dia 17 de março não poderiam ficar de fora. Clássicos como “Upa, Neguinho”, “Arrastão”, “Atras da Porta”, “Só Tinha de Ser Com Você”, “Retrato em Preto e Branco” e até “Los Hermanos” fizeram parte do repertório. 

Foto: Teca Lamboglia

Laila Garin é de uma intensidade absurda e, no palco, interpreta com veracidade e emoção cada trecho do repertório escolhido. A plateia aplaudia incessantemente, principalmente após os clássicos “Como Nossos Pais” e “Maria Maria”.  Em uma palavra podemos dizer que o show foi memorável.

Foto: Teca Lamboglia

Laila retorna ao Teatro Porto Seguro a partir do dia 7 de abril com o espetáculo “Gota D’Água A Seco”, ao lado de Alejandro Claveaux. Outra oportunidade para prestigiar o talento de Laila. Imperdível! 

O intenso musical Gota D’água – a seco se despede do Rio nesse fim de semana




Em cartaz no Teatro Riachuelo no Rio de Janeiro, o musical estrelado por Laila Garin e Alejandro Claveaux faz suas últimas três apresentações da temporada

Por colaborador Filipe Pavão
Dirigido por Rafael Gomes, o musical apresenta uma adaptação da obra escrita por Chico Buarque e Paulo Pontes em 1975, além de ser baseado na tragédia grega “Medeia”.  Já apresentado no Rio em meados do ano passado, além de São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, foram acrescentadas músicas que não estavam na versão estrelada por Bibi Ferreira e Paulo Pontes em 1975. As canções de Chico que foram incluídas fazem todo o sentido com a peça, além do momento atual de nosso país. Mais uma vez, Chico Buarque se mostra sempre atual.
Reprodução / Internet
O que também chama atenção no musical é a sintonia entre os dois atores, no entanto, Laila Garin ganha destaque. Seus momentos solos arrancam aplausos da plateia mesmo em cena aberta. Além disso, os arranjos, a densidade do espetáculo e os momentos de humor ácido nos diálogos de Jasão e Joana são características mais que positivos. Somente sente-se falta da música “Gota D’água”, que dá nome ao musical, a qual poderia ter sido mais trabalhada. 

Com ingressos a partir de R$ 10 e sessões cheias, a temporada se encerra no próximo domingo (19/02) sem que haja previsão de retorno do espetáculo ao Rio de Janeiro. Então, se você ainda não conferiu, vale muito a pena ver. Já para obter mais detalhes sobre o musical, leia a crítica feita aqui no site em outubro passado.

Reprodução / Internet

Serviço
Última semana de “Gota D’água – a seco”
Local: Teatro Riachuelo Rio (Rua do Passeio, 38/40 – Centro, Rio de Janeiro)
Data: 15, 17 e 19 de fevereiro de 2017
Horário: 20h30 (quarta e sexta) / 17h (domingo)
Preços: A partir de R$ 10,00.
Ingressos disponíveis no site ingressorapido.com.br

CRÍTICA: Gota D Água a Seco




Por Samuel Carrasco

É impressionante como Gota D’Água gosta de surpreender. Começa lá atrás, ainda em Medéia, passando pelo enlace atual, poético e musical de Chico; ganha novos adereços com o tempo, novos rostos e novos sangues, e aparece assim, concentrado, como uma redução gastronomicamente elaborada, com sabores ressaltados, sem delicadeza, só força.

Foto: Divulgação

Fui mais de uma vez assistir (na temporada do Rio e agora em São Paulo), não tem como digerir tudo de uma vez. É uma imensidão de detalhes, de lógica, de erupções que é delicioso ter esse contato por mais de uma vez. Uma paixão feroz, sabe? Um sexo casual, algo que você precisa de mais tempo tentando entender o que aconteceu do que a duração do acontecido.

São dois personagens em cena, Joana e Jasão. No palco, dois atores, Laila Garin e Alejandro Claveaux. Ela mais velha que ele alguns anos, na arte e na vida, quase uma relação professora-aluno, ou uma bomba-relógio e sua vítima curiosa, uma intersecção saudável e benéfica para ambos. Laila consegue absorver cada palavra do texto, cada significado, cada angústia. Consegue trazer humor através do cansaço, da ironia que escapa. Alejandro bebe da fonte Laila e faz um belo contraponto de atuação, já se utilizando mais da força física do que da psicológica. A tensão que ela traz se dilui na calmaria com que ele rebate e, mesmo nos momentos de mais violência, o tempo interno ainda mantém seus objetivos escancarados. “Você é muito intensa”, reclama Jasão ao explicar sua separação. Que atuações.

Mas também vamos falar da direção! Dessa vez Rafael Gomes resolveu embrulhar seu presente (para nós, claro) com um papel assimétrico, duro, sem carinho (mas com desejo), quase que instintivo, o que deu mais destaque a profundidade textual da obra. A escolha estética, cenário e figurino, funcionam como co-narradores, engana-se quem pensa que os dois estão a sós no palco. A precisão, o corte seco, é o que dá o acabamento necessário.

E AS MÚSICAS? Grandes acréscimos do repertório de Chico foram feitos, canções que fazem todo sentido quando inseridas nessa obra!

Pra terminar, como não falar da produtora Sarau Agência que mais uma vez nos permite desfrutar da arte brasileira com tamanha competência!

Tem que ver! Mais de uma vez!

Tá no Teatro FAAP até 18/12. Sextas e sábados às 21h e domingos às 20h.