8º Festival PopPorn acontece neste fim de semana em São Paulo




O evento multidisciplinar que celebra a cultura erótica terá o tema “Descubra-se”, será realizado no Centro Cultural Rio Verde
Por Andréia Bueno

O Festival PopPorn chega à sua 8ª edição em 2018 e acontecerá entre os dias 9 e 10 de junho, no Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo, e trará o tema “Descubra-se”. Assim como nas edições anteriores, o evento contará com apoio do Sexlog, maior rede social adulta da América Latina.

Foto: Divulgação
O evento terá a duração de 72h e celebrará mais uma vez a cultura erótica com diversas atrações e reflexões sobre o tema. Na sua programação, diversos workshops pornôs, 7h de exibição de filmes adultos dirigidos por mulheres e debates sobre sexualidade, pornografia e o espaço da mulher na sociedade. Entre as principais atrações, estão: workshop de Shibari – fetiche da amarração e workshop “Pornô – faça você mesmo”.

Em oito anos de realização, o Festival PopPorn se tornou referência no mercado erótico e vem se consolidando cada vez mais. Para esta edição, a expectativa é receber mais de mil pessoas nos dois dias de evento.Além disso, a programação foi elaborada visando temas que estão em destaque no cenário atual da sociedade e que impactam diretamente no desenvolvimento sexual dos participantes.

“Este ano, priorizamos uma programação dinâmica, atual, com recortes polêmicos e que precisam ser discutidos para a evolução da sexualidade no Brasil. Além disso, um dos nossos principais objetivos é ajudar o público a ter uma visão mais ampla, resgatando suas origens e refletindo sobre o futuro do sexo, sem tabus.. Queremos que os participantes saiam do evento pensando de forma diferente em relação ao seu próprio corpo, sua sexualidade diante de si mesmo e da sociedade”. Afirma May Medeiros, colaboradora do Festival PopPorn.
Serviço – 8º Festival PopPorn 

De 9 a 10 de junho de 2018, a partir das 13h.

Centro Cultural Rio Verde – Rua Belmiro Braga, 119 – Vl. Madalena

Entrada gratuita – Proibida para menores de 18 anos

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Francinne se apresenta na Parada LGBT, em São Paulo




Por Andréia Bueno

A cantora Francinne será uma das atrações do trio ‘Artistas da noite’, comandado por uma das principais drag queens do Brasil, Salete Campari, no domingo, 03, durante a 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, na Avenida Paulista.

Foto: Moroni Cruz
Considerada uma das grandes apostas do ritmo latino, no Brasil, Francinne, natural da capital gaúcha, Porto Alegre,  promete agitar o evento, em um pocket show, cantando algumas músicas do EP ‘La Rubia’, que acaba de ser lançado pela gravadora Universal Music, como ‘ Bom demais’, ‘Corpo Caliente’, entre outras. O público também terá a oportunidade de ouvir na voz da gaúcha, natural de Porto Alegre, releituras de sucessos de renomados artistas, como J. Balvin, Thalia, Luis Fonsi, Maluma, Ricky Martin, Anitta, entre outros.
O interesse de Francinne pela música veio ainda na infância, quando cantou em diversos eventos infantis e se dedicou às aulas de ballet. Fascinada pelo trabalho da norte-americana Britney Spears, passou a subir aos palcos como cover da loira fazendo shows por todo o país. No ano de 2015, ‘I´m alive’, interpretada por ela, fez parte da trilha sonora da novela “Babilônia”, da TV Globo. Em 2016, lançou o seu primeiro e único álbum, “Na Pele”, que entre as canções de seu repertório, trazia “Meninas querem diversão”, da trama de “Carinha de anjo”, do SBT. Entre as suas maiores influências musicais, estão Britney Spears, Thalia, Mariah Carey, Kelly Clarkson, Whitney Houston, Shakira, Camila Cabello, J. Balvin, Daddy Yankee, Jennifer Lopez e Christina Aguilera.

Show com Juçara Marçal e plataforma Mapa de Afetos




Por Nicole Gomez

No dia 26 de maio, às 19h, será lançada a plataforma Mapa de Afetos, com show de Juçara Marçal, na Biblioteca Mário de Andrade. 

Foto: Divulgação
Mapa de Afetos é uma plataforma digital, idealizada pela multi-artista Natalia Mallo e criada para mapear a cidade de São Paulo através de narrativas compartilhadas pelos mais diversos grupos sociais. O trabalho combina cultura digital, estudos de cidades, urbanismo, ativismo e intervenção urbana. 

Desenvolvida pelo laboratório de visualização urbana Medida SP, a plataforma contém textos, fotos, áudio e vídeo, categorizados de acordo com a pessoa que compartilhou a história (mulheres e meninas, pessoas com deficiência, população LGBTQ, imigrantes e refugiados) e o tipo de experiência vivenciada, como por exemplo: lembrança positiva, lembrança negativa, ponto de referência e situação histórica/factual.

Para lançar a plataforma, Juçara Marçal, apresenta o show PRA COMER, acompanhada pela pianista Thais Nicodemo. A dupla apresentará músicas que, em sua poesia e sonoridade, revelam um pouco da geografia humana da cidade de São Paulo: personagens urbanos em sua luta pela sobrevivência e lucidez. Canções de Itamar Assumpção, Kiko Dinucci, Tom Zé, Rodrigo Campos e Manu Maltez, entre outros compositores antropofágicos da cidade.

Serviço:
Lançamento Mapa de Afetos: Show Juçara Marçal
26 de maio, 19h a 21:30h
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94 – São Paulo
Evento gratuito: Retirada de ingressos com 1h de antecedência.

Claudia Leitte realiza primeiro show da nova turnê durante semana do orgulho LGBT de SP




Por Andréia Bueno


Com o crescimento do Carnaval de São Paulo, os blocos estão fazendo festas o ano inteiro. O ‘Agrada Gregos’, um dos três maiores da capital, fará a abertura do primeiro show de Claudia Leitte em sua nova turnê “My Carnaval”, no Campo de Marte, dia 01 de junho, durante a semana do orgulho LGBT de São Paulo. 

Foto: Manuela Scarpa / Brazil News
Com bateria de escola de samba e passistas, o ‘Agrada Gregos’, que teve público recorde no Carnaval de 2018, levará ao palco de Claudia uma amostra do que foi o desfile no Parque do Ibirapuera deste ano. O bloco também terá edição especial no calendário de festas da Parada Gay 2018. 

O ‘Agrada Gregos – Pride’, será um esquenta para a Parada LGBT de SP, dia 30/05, na ‘Zero Club SP’. Encabeçado pelos produtores paulistanos Armando Saullo, Gabriel Ribeiro e Nathalia Takenobu, o ‘Agrada Gregos’ se tornou referência em eventos corporativos e formaturas de faculdades, sendo atração em festas dentro e fora da capital, levando o Carnaval o ano inteiro ao redor do Brasil. 

Foto: Divulgação
Serviço
CLAUDIA LEITTE – LANÇAMENTO DA TURNÊ ‘MY CARNAVAL’ 
Abertura Agrada Gregos
Campo de Marte – Av. Santos Dumont 550 – Santana
01/06 – à partir das 22h. 
Valores: de R$ 50 a R$ 280

Curta brasileiro O Órfão leva prêmio para Filmes com temática LGBT em Cannes




Por Nicole Gomez

Na última sexta-feira (18), a brasileira Carolina Markowicz ganhou, em Cannes, a Queer Palm, para curta-metragens por O Órfão. O curta é sobre um adolescente adotado, que é devolvido ao orfanato por apresentar um caráter afeminado. Este é o quinto curta de Carolina, que em 2008 ganhou o prêmio de melhor curta no Festival do Rio com “69-Praça da luz”.

Foto: Divulgação
Já “Girl”, do belga Lukas Dhont, sobre uma adolescente que nasceu menino e sonha em ser uma bailarina, ganhou o prêmio máximo.

O prêmio independente, criado em 2010, tem o objetivo de recompensar filmes que abordem a temática LGBT entre os apresentados em Cannes.

Sobre O Órfão

Baseado em fatos reais, o curta narra, em 15 minutos, a história de Jonathas, um adolescente órfão que é adotado por um casal burguês. O protagonista, interpretado por Kauan Alvarenga, gosta de usar batom e usar vestimentas femininas. Quando sua família descobre isso, devolve-o ao orfanato. Aperte o play e confira o trailer.




O Órfão foi apresentado na seção paralela da Quinzena de Realizadores, na qual também estava outro filme brasileiro. “Los silencios”, de Beatriz Seigner, que trata das consequências do conflito colombiano na população civil.

Monólogo retrata a luta pela aceitação na vida de uma travesti




O espetáculo é interpretado por Lucilla Diaz, dirigida por Alessandro Brandão e conta ainda com a ativista Dandara Vital como assistente de direção

Por Andréia Bueno

O debate sobre questões de gênero é urgente, ainda mais em uma sociedade marcada por dados preocupantes como a brasileira. Uma ONG europeia (Transgender Europe) constatou que o Brasil é o que mais mata transsexuais no mundo. Como uma forma de escancarar esta situação alarmante e falar sobre o universo das travestis, surge a peça “Kim – O Amor é a tua cura”, que fica em cartaz até o dia 27 de maio no Teatro Café Pequeno no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação
“Kim – O Amor é a tua cura”, é um drama retratando a natureza cruel do ser humano e suas falsas realidades, mas dando prioridade à expressão de sentimentos. Numa livre adaptação do texto UNHAS de Marco Galvani, numa visão crítica e sem pudores, trata da solidão, angústia, miséria, preconceito, abandono e doenças psíquicas. Clama o desejo de transformar a vida, de alargar as dimensões da imaginação e renovar o olhar ao próximo, aceitando as possíveis diferenças. Essa montagem prima pelo respeito à liberdade individual, aceitando a subjetividade, o irracionalismo, o arrebatamento pelos temas moralmente proibidos – o sensual e o sexual.
Estrelado pela atriz Lucilla Diaz, que tem a árdua tarefa de sensibilizar e motivar reflexões entranhando-se na consciência dos seus expectadores, o monólogo é dirigido por Alessandro Brandão e tem a atriz ativista travesti Dandara Vital como assistente de direção. O espetáculo conta a história de uma travesti chamada Kim, que se depara com um impasse muito grande na vida dela: o fato agravante de não ser aceita por seu corpo e o de ser repreendida. A sociedade não aceita o que ela é e suas formas, impondo que ela se transforme e faça o que muitos chamam de “higienização”, se tornando assim uma pessoa aceitável socialmente.
O projeto pretende ser o reflexo de uma visão emocional dessa triste realidade, abrindo os sentidos da plateia ao mundo interior da personagem, com todos seus anseios em relação às questões da vida e da morte. Fruto das peculiares circunstâncias da vida, vem revelar seu lado pessimista e a angústia existencialista do indivíduo numa sociedade pós-moderna que ainda segrega, desqualifica, oprime e rechaça pessoas “diferentes” a um lugar de invisibilidade.
Com discurso em sua maioria em terceira pessoa, a atriz relata todo o sofrimento de Kim contando situações vividas, momentos de tristeza e sofrimento por ser excluída, não só pela sociedade, mas também por sua família, até que opta por se suicidar. A ideia de montar a peça partiu da própria atriz, Lucilla, que quando vivia na Itália conheceu o autor do texto e passou a se interessar pelo universo das travestis.

O diretor Alessandro Brandão, que também é ator e viveu uma drag na novela “Pega Pega” da TV Globo e faz parte de uma dupla de dragqueens cantoras, diz que na hora que leu o texto e foi convidado por Lucilla para dirigir o espetáculo, percebeu que o texto é uma denúncia e que deseja que através da peça as pessoas sejam tocadas e percebam as maldades que sociedade traz as travestis.
Alessandro explica que a peça é trabalhada com o viés da exclusão social e através deste viés que eles pretendem tocar o público e fazer com que eles se identifiquem com essa exclusão: “Todo mundo já se sentiu excluído socialmente pelo menos uma vez na vida, seja pelo jeito afeminado, ou pela cor da sua pele, ou por estar acima do peso, ou por não ter a altura ideal, ou por ter o cabelo diferente e no espetáculo a gente pega esses pontos que são comuns entre todos para fazer com que o público se identifique um pouco com a situação das travestis”.  
Serviço:
Data: Até 27 de maio, de sexta a domingo
Horário: 20:00h
Duração: 1h
Classificação Etária: 16 anos 
Local: Teatro Municipal Café Pequeno – Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon- Rio de Janeiro
Reservas: 2294-4480
Ingressos: R$ 30,00