Livro revela a anatomia de heróis e vilões da DC Comics




Por Nicole Gomez

Se você sempre teve curiosidade de saber como era o corpo dos heróis e vilões dos quadrinhos, agora é a sua chance de saber. Vem aí um livro que traz ilustrações comentadas mostrando como seria a anatomia desses personagens se eles existissem na vida real.

Ilustração: Ming Doyle
Intitulado “DC Comics: Anatomy of a Metahuman”, o livro deve chegar em setembro às livrarias americanas, trazendo informações científicas de como o corpo e os superpoderes dos heróis e vilões funcionam. 

O livro será publicado pela editora Insight Editions e há uma história fictícia sobre a origem da obra: preocupado com a ameaça que os “metahumanos” seriam para o mundo, Batman começou a compilar um dossiê detalhado sobre a fisiologia e as habilidades dessas pessoas. A obra conta, ainda, com anotações de teorias criadas pelo próprio Cavaleiro das Trevas sobre a composição corporal única dos heróis.

Confira as primeiras imagens, divulgadas pelo ilustrador Ming Doyle, que trabalhou no livro junto aos autores S.D. Perry e Matthew Manning, em seu Twitter:

Ilustração: Ming Doyle

Ilustração: Ming Doyle

Menina Síria registra guerra civil em livro




Por Nicole Gomez

Em meio ao cenário de guerra em Aleppo, no ano de 2013, o jornalista e correspondente francês de guerra Philippe Lobjois encontrou uma sobrevivente, a pequena Myriam Rawick, então com oito anos.

Capa: Divulgação
Com incentivo de sua mãe, Myriam havia começado a escrever um diário sobre as situações que presenciara durante o conflito. Lobjois, vendo que estava diante de uma fonte rica de detalhes sobre a situação no local, começou a auxiliar a garota na escrita no que se transformaria posteriormente no livro “O diário de Myriam”, recém-lançado no Brasil pela DarkSide. O jornalista esteve no Brasil para divulgar a obra, na Feira Literária de Araxá e em seguida, no Rio de Janeiro.

Depois de meses de escrita e revisão feitas em Aleppo, o jornalista levou o diário de Myriam para a França, com objetivo de mostrar a diversas editoras, até que uma delas decidiu transformar o relato em livro. A obra já está à venda no Brasil.

Biografia infantil sobre São Bento será lançada no dia 11 de julho, dia do santo




Bentinho, o amigo de Deus: a história de São Bento contada às crianças será lançado nesta quarta-feira no Mosteiro de São Bento
Por Andréia Bueno

Embora existam muitos devotos, são poucas as pessoas que conhecem a história da vida de São Bento. Sua medalha com a oração da cruz é bastante famosa. É muito comum encontrar pessoas que trazem o objeto sagrado pendurado ao pescoço e até em tatuagens.

Arte: Divulgação
Nasceu em Núrcia, (Itália) por volta do ano 480. Ainda jovem estudou em Roma, tendo posteriormente procurado viver a vida eremítica na gruta de Subiaco. Mais tarde um grupo de discípulos se sente atraído pela sabedoria de Bento, sendo fundado, assim, o núcleo inicial do famoso mosteiro de Montecassino. Foi nesta localidade que escreveu a famosa Regra Beneditina. Pela coerência e clareza de sua escrita, muitos monges adotaram esta regra. Assim, Ora et Labora (oração e trabalho) traduz o sentido da regra para o estilo de vida monástica tão difundido no Ocidente, tornando-se o lema da Ordem dos assim chamados Monges Beneditinos. Por tal atitude São Bento foi proclamado patriarca dos monges do Ocidente.

Morreu no mosteiro de Montecassino a 21 de março de 547. Suas relíquias podem ser veneradas na cripta deste cenóbio, num magnífico mausoléu decorado em estilo beuronense.

Arte: Divulgação
No ano de 1964 o Papa Paulo VI proclamou São Bento como padroeiro da Europa. Sua Santidade, o Papa emérito Bento XVI o tem como protetor e patrono. Daí a escolha de seu nome.

O livro “Bentinho, o amigo de Deus: a história de São Bento contada às crianças” será lançado no dia 11 de julho de 2018, no Mosteiro de São Bento de São Paulo, após as missas festivas na mais antiga abadia beneditina de São Paulo, fundada em 1598.

O livro, escrito pelo monge, Dom João Baptista Barbosa Neto, é uma publicação da Paulus Editora e traz belíssimas ilustrações de Veruschka Guerra.

Capa: Divulgação
Veja os horários da Missa do dia 11 de julho, dia de São Bento, no Mosteiro de São Bento de São Paulo: 7h; 10h (a principal do dia com canto gregoriano e órgão); 13h; 15h e 18h*. O lançamento do livro com sessão de autógrafos ocorre após estas missas. O Mosteiro está localizado no Largo São Bento s/n°, próximo à estação São Bento do metrô.

5 livros de Chico Buarque que você precisa ler




Por Leina Mara
É isso mesmo! Não somente cantor e compositor, Chico Buarque também é destaque na literatura. Com uma escrita minuciosa, o artista tem em suas obras peças teatrais, romances e ficção. Em cada história, o leitor é cativado do início ao fim. E para você que não conhecia essa faceta de Chico, listamos cinco obras que você precisa ler o quanto antes. Confira! 

Foto: Divulgação

Gota D’ Água (1975)
Peça de teatro de Chico Buarque. A história se passa no Rio e conta o drama de Joana, mulher com dois filhos que é abandonada pelo marido Jasão, que a troca pela filha de um magnata que lhe promete carreira de sucesso como cantor.
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Ópera do Malandro (1978)
A peça tornou-se a mais famosa do teatro brasileiro. A história conta sobre a vida de Max, típico malandro carioca que vive de golpes. Ele é casado com Teresinha, filha do cafetão Duran, e teve como amante Lúcia, que reaparece grávida do malandro. Dentre tantos personagens, tem a travesti Geni, famosa pela música “Geni e o Zepelim”.
Capa: Divulgação

Estorvo (1991)
Primeiro romance do artista, narra a vida de um homem assombrado por sua própria realidade. A obra ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 1992.
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Budapeste (2003)
Assim como os outros romances anteriores, a história gira em torno de um protagonista em crise que vive entre Budapeste e Rio de Janeiro. Venceu o Prêmio Jabuti na Categoria Livre de Ficção em 2004.

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O Irmão Alemão (2014)
Misturando realidade e ficção, a história narra a vida de Francisco Hollander, que encontra uma carta de uma mulher alemã que diz ter um filho com seu pai. O fato se baseia na possível existência de um irmão alemão de Chico Buarque. 

Capa: Divulgação

Daiana Garbin e Julia Faria levam realidade da mulher contemporânea para a 25ª edição da Bienal




As autoras abordam assuntos relacionados à realidade feminina e defendem a liberdade de ser feliz do que jeito que se é

Por Andréia Bueno

Cerca de 50% das mulheres brasileiras têm um desconforto significativo com a própria aparência, segundo a coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio e pós-doutora em Psicologia Social, Joana de Vilhena Novaes. Essa insatisfação pode se manifestar por comportamentos como falta de vontade de sair, não querer ser fotografada, não se sentir suficientemente bonita e considerar-se inadequada para frequentar espaços públicos.

Julia Faria – Foto: Divulgação
Essa cobrança feminina será o tema de uma das mesas da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo , que contará com Daiana Garbin, jornalista e autora do livro “Fazendo as pazes com o corpo” (Sextante), e Julia Faria, atriz e blogueira brasileira, autora do livro “Para as solteiras, com amor” (Companhia das Letras). Durante o bate-papo “Lugar de mulher é onde ela quiser”, que acontece dia 9 de agosto, às 18h30, na Arena Cultural BIC®, as autoras debatem sobre questões da mulher contemporânea com o corpo, autoimagem e relacionamento, os diversos papeis sociais femininos e a importância de ser feliz com o que se tem.

Realizada de 3 a 12 de agosto pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 25ª edição marca os 50 anos da Bienal. Durante os 10 dias de evento, os visitantes poderão viver experiências culturais diversas e ter contato direto com autores, em bate-papos e palestras exclusivas. Com a assinatura “Venha fazer esse download de conhecimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância do diálogo, da abertura de perspectivas e busca de novos conceitos. Os ingressos já estão à venda pelo site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br e pelo telefone (11) 2626-1061.

Daiana Garbin – Foto: Divulgação


Serviço
25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
03 a 12 de agosto de 2018
Pavilhão de Exposições do Anhembi 
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana / 02012-021 São Paulo – SP

Sérgio Molina lança livro sobre a construção das sonoridades na música pop desde os Beatles




Na obra, o autor trata sobre a construção das sonoridades na música pop desde os Beatles

Por Andréia Bueno

O pop é trilha sonora de momentos importantes em todo o mundo. Por causa dele as barreiras culturais se abriram para novas experiências desde Beatles, Michael Jackson e os novos sucessos de boy e girl bands ao redor do planeta. Desta forma, entender como ocorre a construção de sonoridades da música popular torna-se imprescindível para profissionais e amantes da música. Com essa proposta, Sérgio Molina, coordenador do curso de Música da Faculdade Santa Marcelina, lança o livro “Musica de Montagem – A Composição de Música Popular no Pós 1967”.

Sergio Molina – Foto: Divulgação
Com uma linguagem objetiva e direta, a obra possibilita ao leitor, seja ele especialista ou leigo no tema, uma verdadeira viagem pelo mundo das sonoridades. O autor também aborda a gravação de importantes músicas que marcaram época, desde o samba amaxixado “Pelo Telefone”, no Brasil, e do jazz “Livery Stable Blues”, nos EUA, de 1917, até sucessos mais recentes de Gilberto Gil, Sting e Björk. 

No livro, Molina explica como o álbum “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band” do quarteto inglês, com o uso da tecnologia, transforma radicalmente a composição na década de 1960, dividindo a história da criação de canções no ocidente. Além do destaque aos Beatles, o autor destrincha o álbum “Minas” (1975), de Milton Nascimento. Em suas páginas, o livro apresenta argumentos sobre a intensa influência dessas mudanças na maneira de compor desde então, uma vez que uma das características da arte contemporânea é a criação por meio de fusões, sobreposições, cortes e colagens.

Outro ponto abordado é um estudo aprofundado das referências rítmicas da música africana que estão por trás do swing de toda a música popular. O texto, vencedor do “Prêmio Tese-Destaque USP – 2015”e do “Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música – 2016”, conta com prefácio de Zuza Homem de Mello e uma apresentação de Arrigo Barnabé. Publicado pela É Realizações Editora, o livro pode ser encontrado nas principais livrarias do País, com o preço sugerido de aproximadamente R$ 39,00.

Capa: Divulgação