Bienal do Livro realiza exposição sobre inventores muçulmanos




Por Andréia Bueno

A FAMBRAS, Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, marcará presença na 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo – evento que acontecerá na capital paulista entre os dias 3 e 12 de agosto no Anhembi. Será a sexta participação da entidade na Bienal – e muitas atrações estão sendo preparadas para encantar os visitantes.

Foto: Divulgação
No estande da FAMBRAS, as grandes invenções dos muçulmanos – que beneficiam, até hoje, toda a humanidade – serão celebradas em uma exposição. “Vamos mostrar, por exemplo, que no século X uma invenção árabe possibilitou a criação do que hoje conhecemos como GPS: o astrolábio, até hoje utilizado nas navegações por ser o método menos falível, foi inventado por uma mulher muçulmana”, ilustra o vice-presidente da Federação, Ali Hussein El Zoghbi. “Ibn Firnas no século IX, foi o primeiro homem a tentar voar – ele criou um planador que imitava as asas dos pássaros. A partir de seus estudos, foi criado, mais adiante, o avião”.

Além das áreas de astronomia e aviação, os visitantes conhecerão também as criações dos muçulmanos que impactaram campos como a Engenharia, Medicina, Navegação, Filosofia, Arquitetura e Matemática. Poderão, ainda, esclarecer dúvidas sobre o Islam – e levar para casa materiais esclarecedores como livros e materiais de apoio. “Vamos aproveitar a oportunidade para mostrar, sem proselitismo, o que nossa religião prega, como a paz e a caridade”, completa Zoghbi. “Por meio da informação, nossa intenção é desmistificar a religião islâmica e combater preconceitos e estereótipos”.

Debate inter-religioso –  Estes objetivos também motivaram a participação de Ali Zoghbi na mesa “Religião e Contemporaneidade”, que abordará o papel das diferentes religiões do mundo de hoje. A conversa – que acontecerá no dia 8 de agosto, às 18h30, no espaço Arena Cultural – reunirá além de Zoghbi, que falará sobre o Islam, a zen-budista Monja Coen; o rabino Nilton Bonder; o cientista religioso e sacerdote de Umbanda Alexandre Cumino; e o advogado católico Pedro Siqueira.

Lançamento especial – A FAMBRAS também está se dedicando a um lançamento literário que promete fazer bastante sucesso na Bienal voltado ao público infanto-juvenil – mas que, certamente, irá conquistar pessoas de todas as idades. Em breve, a Federação fará uma divulgação com todos os detalhes.

Arte: Divulgação
Serviço:

FAMBRAS na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Data: de 3 a 12 de agosto

Horário: De segunda a sexta, das 9h às 22h; sábados e domingos, das 10h Às 22h

Local: Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209, Santana)

Localização do estande da FAMBRAS: J-098

Livro mostra como os dedos das mãos nos ensinam a ser FODA




Na obra “Seja FODA!”, da Buzz Editora, o empreendedor Caio Carneiro explica como o mundo dos negócios pode trazer diversas lições para a vida.

Por Andréia Bueno

Diante da efemeridade da vida, constantemente lutamos para torná-la mais proveitosa e para obter sucesso em tudo o que fazemos. Para Caio Carneiro, isso é possível por meio de alguns pontos reunidos no seu mais novo livro, “Seja FODA!”, lançamento de outubro da Buzz Editora. Referência à expressão popular, o termo é, na verdade, um acróstico das palavras: Feliz, Otimista, Determinado e Abundante – características que, para o autor, são fundamentais para quem deseja ter qualidade de vida.

Caio Carneiro – Foto: Divulgação

Caio Carneiro é um empreendedor nato, que, desde cedo, decidiu viver de maneira intensa e abraçar todas as oportunidades. Aos 25 anos, conquistou o seu primeiro milhão na indústria do marketing de relacionamento – modelo de venda direta que é uma tendência em todo o mundo e vem atraindo olhares até das empresas mais visionárias. Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o setor movimentou no país R$ 40,4 bilhões, somente em 2016 e, mesmo em meio à crise, o número de revendedores diretos foi mantido em 4,3 milhões.
Ao longo do livro, o autor reforça que as pessoas são a soma das suas experiências e que são do tamanho que acreditam ser. Ele traz ensinamentos valiosos para a vida e destaca pontos importantes para ser bem-sucedido, que podem ser relacionados aos dedos das mãos: polegar representa positividade e otimismo; o indicador nos mostra a visão e a direção; o médio simboliza atitude e execução; o anelar nos leva ao compromisso e aos valores; e o mindinho, ao controle emocional.

“Não dá para dizer qual deles é o mais importante. A cada passagem de sua vida, você vai usar mais um do que o outro, mas, enquanto avançar na sua jornada de sucesso, perceberá que, quando você for realmente FODA, todos os dedos serão igualmente necessários e determinantes”, diz Caio.

O autor espera que os leitores utilizem todo o aprendizado para um propósito: impactar positivamente a vida de outras pessoas. A obra passará por uma turnê de lançamentos.

Capa: Divulgação

Serviço

Título: Seja FODA!

Autor: Caio Carneiro

Selo: Buzz Editora

Páginas: 208

Preço: 39.90

Walcyr Carrasco e Adriana Falcão participam da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo




Os roteiristas falam sobre adaptações e influências literárias para TV e Cinema
Por Andréia Bueno

Dois dos principais roteiristas da TV brasileira participam da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, dia 4 de agosto, às 13h30: Walcyr Carrasco, autor da última novela das 21h “O outro lado do paraíso”, e Adriana Falcão, responsável por sucessos como “A Grande Família” e “O Auto da Compadecida”. Na Arena Cultural BIC® eles abordam sobre a relação da literatura com outras formas de arte como as produções audiovisuais, sobretudo criações para a TV e o cinema.

Foto: Divulgação
Além de roteiristas, ambos também são autores de livros consagrados. Entre eles, a autobiografia “Em busca de um sonho” e “Anjo de quatro patas”, de Walcyr Carrasco, publicados pela Editora Moderna; e o best-seller “Mania de explicação” e “Luna Clara & Apolo Onze”, de Adriana Falcão, pela Editora Salamandra.

Walcyr Carrasco é ainda membro da Academia Paulista de Letras, desde 2008, e recebeu diversas premiações, entre elas, o Prêmio Jabuti (mais importante prêmio literário do País), pela tradução e adaptação de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, em 2017.

Foto: Divulgação
Realizada de 3 a 12 de agosto pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 25ª edição marca os 50 anos da Bienal do Livro. Durante os 10 dias de evento, os visitantes poderão viver experiências culturais diversas e ter contato direto com autores, em bate-papos e palestras exclusivas. Com a assinatura “Venha fazer esse download de conhecimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância do diálogo, da abertura de perspectivas e busca de novos conceitos. Os ingressos já estão à venda pelo site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br e pelo telefone (11) 2626-1061.

Editora lança o livro Madonna 60, que celebra os sessenta anos da rainha do pop




Por Andréia Bueno

Ninguém tem tanto direito ao título de “Rainha do Pop” quanto Madonna. Ao longo de quase quarenta anos de carreira, ela colecionou inúmeros sucessos e se tornou uma das mulheres mais admiradas (e ricas!) da indústria da música. Carismática e influente, não sem razão foi oficialmente reconhecida como a artista mais bem-sucedida de todos os tempos. Para celebrar seus sessenta anos de sucesso, a Editora Agir lança o livro Madonna 60, escrito por Lucy O’Brien.

Foto: Divulgação

Nascida em 16 de agosto de 1958, Madonna Louise Ciccone começou sua carreira na música em 1979, quando acompanhou Patrick Hernandez em uma turnê por Paris como backing vocal e bailarina. Seu primeiro single, “Everybody”, foi lançado em 1982 e seu primeiro álbum, Madonna, no ano seguinte. Seu grande sucesso veio com o álbum Like a Virgin e o clipe de “Material Girl”, no qual imitou Marilyn Monroe, mostrou seu lado performático e passou a ser um ícone feminino. 

Depois de vender mais de trezentos milhões de álbuns em todo o mundo, Madonna foi reconhecida como a artista com maior número de vendas de todos os tempos pelo Guinness World Records. Em cada um de seus álbuns, ela reinventou sua música e sua imagem, transcendendo o mundo do pop e se transformando num ícone cultural global – um dos principais a terem surgido em toda a história – e, possivelmente, na mulher mais famosa do mundo.
Em Madonna 60, Lucy O’Brien nos brinda com a mais completa das biografias da popstar, revelando tudo o que esteve por trás de seus sucessos, os segredos de sua vida pessoal e a verdade sobre as controvérsias que costumam cercá-la. Com análises detalhadas de suas músicas e entrevistas com seu círculo mais íntimo, a autora oferece aos fãs da Diva insights fascinantes da vida de Madonna, de seus relacionamentos e daquilo que a motiva como mulher e artista.

Capa: Divulgação

Ficha Técnica:

Autor: Lucy O’Brien

ISBN: 9788522001187

Formato: 15,5 x 23cm

Páginas: 552

Preço:  R$ 69,90

Confira as obras de Jane Austen que inspiraram a novela Orgulho e Paixão




Por Leina Mara

Escrita por Marcos Bernstein, a leve e charmosa novela das seis, Orgulho e Paixão, foi livremente inspirada no universo das obras da escritora inglesa Jane Austen. Se não conhece ou não sabe quais são, nós listamos agora para você os cinco títulos de Austen que inspiraram a novela. Confira e leia depois esses clássicos da literatura inglesa! 

Foto: Divulgação
Orgulho e Preconceito (1813)
O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. De fato, ele parece se interessar bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem. Enquanto Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, procurando apresentar também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.

Emma (1815)
Emma Woodhouse é uma mulher rica e aparentemente esnobe, mas no fundo, sua maior ambição na vida é ver os outros felizes. Quando decide que tem talento para formar novos casais, passa a trabalhar de cupido na pequena aldeia inglesa de Hartfield. Emma foca suas atenções em Harriet Smith e em meio à busca de pretendentes para a amiga se mete em diversas confusões, sempre resgatada pelo amigo, o cavalheiro sr. Knightley.

Razão e Sensibilidade (1811)
Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas – a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret – veem-se subitamente empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. Apesar de sua prudência, Elinor torna-se cada vez mais apegada a um homem inacessível. Marianne, por sua vez, descobre que seu temperamento afetuoso não é suficiente para garantir sua felicidade. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor.

A Abadia de Northanger (1818)
O enredo gira em torno de Catherine Morland, que deixa a tranquila e, por vezes, tediosa vida na zona rural da Inglaterra para passar uma temporada na agitada e sofisticada Bath do final do século XVIII. Catherine é uma jovem ingênua, cheia de energia e leitora voraz de romances góticos. O livro faz uma espécie de paródia a esses romances, especialmente os escritos por Ann Radcliffe. Jane Austen faz um eloquente contraste entre realidade e imaginação, entre uma vida pacata e as situações sinistras e excitantes que os personagens de um romance podem viver.

Lady Susan (1794, 1805)
A bela e coquete Lady Susan Vernon, uma viúva na casa de seus 30 anos, que busca um novo e vantajoso matrimônio para si, ao mesmo tempo em que tenta arranjar um casamento para sua filha com um homem rico e tolo que esta última despreza. Ela preenche sua agenda de compromissos com convites para visitas estendidas junto aos parentes de seu falecido marido e conhecidos por uma série de manobras astuciosas, de modo a atingir seu plano principal.

IV Salão do Livro Político terá Gleisi Hoffmann e homenagem a Marielle Franco




Mesa de abertura, dia 18 de junho, reúne pré-candidatos da esquerda à presidência.
Por Andréia Bueno

O Brasil “pós-golpe de 2016” é o foco da IV edição do Salão do Livro Político. Crise, eleições, cenário econômico, censura e ciências, fake news e os 30 anos da Constituição de 1988 versus o atual protagonismo do Poder Judiciário são alguns dos assuntos das mesas. Também serão debatidos a situação política do Oriente Médio e fatos que marcaram a história global e continuam ecoando: maio de 1968, 50 anos depois, Marx e o marxismo no bicentenário do nascimento do filósofo alemão e os rumos da Revolução Cubana, após quase 60 anos. No ano da Copa do Mundo e no momento em que se desvela a corrupção na Fifa, o futebol também está na pauta do evento.

Foto: Divulgação

A mesa de abertura, dia 18, à noite, reunirá candidatos do espectro da esquerda à presidência. Lula e o PT estarão representados pela senadora Gleisi  Hoffmann. Guilherme Boulos (PSOL), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU) já confirmaram a presença. Para as demais mesas também estão confirmados o ex-ministro da Educação  , o ex-deputado José Genoino e intelectuais como José Luiz del Roio, Marcio Pochmann, Leda Paulani, Ricardo Antunes, Mauro Iasi, Marcelo Semer, Renan Quinalha, Edson Teles, Rafael Valim, Esther Solano, Gilberto Maringoni, Isabel Loureiro, João Quartim de Morais, além do jornalista e acadêmico Leonardo Sakamoto. Este último mediará a mesa sobre fake news. Na feira de livros, centenas de títulos de cerca de 30 editoras, inclusive universitárias, terão descontos de até 50%.

Este ano o curso gratuito ministrado durante o Salão, A teoria da revolução, será dividido em quatro aulas que abordam Marx (com o professor Mauro Iasi), Lênin (Augusto Buonicore), Bakunin (Acácio Augusto) e Rosa Luxemburgo (Isabel Loureiro).

No ano passado, em sua terceira edição – que homenageou Antonio Candido e contou com a presidente Dilma Rousseff na abertura –, o Salão recebeu cerca de 3,5 mil visitantes, entre estudantes, professores universitários e militantes de movimentos sociais e partidos políticos de vários estados, que participaram das atividades: 13 mesas e conferências, inclusive com autores internacionais, além de cursos e apresentações culturais.

Serviço
IV Salão do Livro Político
18 a 21 de junho, das 10h às 22h
Tucarena
Rua Monte Alegre, 1024, São Paulo, SP
Facebook: @salaodolivropolitico
Promoção e realização: Alameda, Anita Garibaldi, Autonomia Literária, Boitempo, PUC-SP.