4 Livros que virarão séries em 2018




Por Nicole Gomez

Ler o livro é sempre ótimo, não é verdade? A gente imagina, cria o cenário na imaginação e quando acontece exatamente o que a gente pensou em um filme é melhor ainda! Contamos para você alguns dos livros que vão virar série e tem previsão de estreia para 2018. Confira!

A Amiga Genial (Elena Ferrante)




Foto: Divulgação
O canal HBO e o grupo italiano de televisão RAI vão produzir uma série inspirada no best-seller A Amiga Genial, de Elena Ferrante. A série de livros de quatro volumes conta a história de duas mulheres, amigas e rivais. A história é ambientada na Itália pós-guerra. A direção ficará por conta de Saverio Constanzo. 

Jovens Titãs (DC Comics)

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A série live-action, escrita por Akiva Goldsman se chamará Titans e terá participação de Dick Grayson no elenco. Titans deve estrear em 2018.

O Quinto Beatle

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No Brasil, a trama baseada na história real de Brian Epstein chegou em forma de quadrinhos pela Editora Aleph. Foi publicado originalmente pela Dark Horse Comics no ano de 2013. 

Guerra dos Mundos (H.G Wells)

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Jeff Davis e Andrew Cochran trabalham em uma adaptação de Guerra dos Mundos para a televisão. A responsável pela exibição será a MTV. O livro, que já teve adaptação para o cinema, também já teve outra adaptação televisiva. A BBC também anunciou que trabalha em uma minissérie baseada na obra. 

Jorge Grimberg lança seu primeiro livro Vida Criativa




Por Rodrigo Bueno

O jornalista Jorge Grimberg lança o livro Vida Criativa, um formato inovador de literatura que mistura empreendedorismo com auto-ajuda. O livro pretende de algum modo fortalecer e encorajar pessoas que buscam encontrar sua própria voz, seu próprio caminho na agitada era digital. Um livro rico em histórias com alguns dos profissionais mais inovadores da indústria criativa global. Do fotógrafo de moda do New York Times ao maior estilista do Brasil: qual é o ponto de conexão entre eles?

Foto: Divulgação

Entre os entrevistados: Daniela Falcão, Oskar Metsavaht, Alexandre Herchcovitch, Patricia Bonaldi, Cecilia Dean e Imran Amed. O livro engaja com histórias reais de quem rompeu padrões, criou algo novo, modificou o sistema e encontrou a própria voz, assim como o ocorrido com a história do próprio autor. 

O paulistano Jorge Grimberg, 35, trilhou um caminho singular no mercado de moda brasileira. Formado em administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado, Grimberg iniciou a sua carreira no portal inglês de tendências WGSN onde trabalhou por dez anos, criando uma grande parceria com as semanas de moda nacionais, levando a moda brasileira para o exterior com ações e eventos em Nova York e Paris. 

Como correspondente de alguns dos principais veículos de notícias moda internacionais, como BoF e Style.com,  Jorge encontrou a sua própria voz. Em 2015, o Style.com o considerou a ‘voz de sua geração para a moda nacional’. Recentemente, colaborou com o portal Vogue Runway na cobertura dos desfiles em São Paulo e reportagens de moda e lifestyle brasileiros.

“Vida Criativa é o meu projeto mais autoral. É uma edição que inclui insights de algumas das principais entrevistas que fiz nos últimos anos. Pessoalmente, no jornalismo de moda consegui muita realização profissional. Escrever é a minha grande paixão – mesmo tendo uma formação escolar tão diferente. Senti necessidade de compartilhar para motivar os leitores a acreditarem em suas paixões e seguirem seus extintos para viver uma vida de maneira original e criativa. É um lado diferente meu que nunca mostrei”, explicou Grimberg.

Lava Jato no olho dos outros é refresco




Por colaborador Lucas Damasio

Dia desses, pego uma corrida longa de táxi para o aeroporto de Curitiba. O taxista, desses bem-intencionados e todo simpático, puxava conversa o tempo todo perguntando minha opinião sobre assuntos que iam desde a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro até a fome no continente africano.

Foto: Reprodução / Google
– Mas a política no Brasil que está feia né? – Disse a certa altura, interrompendo no meio uma frase minha sobre o coringão.

– Está. Está feia pra caramba. Estamos no meio de uma crise…

– Esses políticos não prestam mesmo. Só querem saber de se aproveitar do povo. Ainda bem que inventaram essa Lava Jato.

– Inventaram?

– É. esse Moro! Sabe, ele vai salvar o país. Você não acha?

– Acho que é um pouco mais complicado… Viu, aqui não é contramão?

– Só um pedacinho. Mas o Moro? Sabe, parece ser sério esse Juiz.

– Também acho. Ele atua dentro das regras e… Não estava fechado o sinal ali?

– Fechou, mas eu já estava embalado. Não dá nada não. Mas então, eu quero ver todos esses políticos presos, cara. Vai ser lindo, esse pessoal que não respeita nada.

– É, É. Viu, aqui nessa avenida não é só 60 km?

– Relaxa eu sempre ando a 100 por aqui e nunca deu nada. Se ele se candidatasse a presidente eu votava nele. Ia endireitar o país. Você votaria também?

– Não sei, ele é um bom juiz. Mas para ser presidente precisa…

– Merda, olha a fila que tá aqui! Esses motoristas são muito lerdos. Vou cortar por fora.

– Mas você vai entrar na contramão e atravessar quem já estava na fila, não vai?

– Da nada não, no trânsito tem que ser esperto. Mas então, o Moro. É Sérgio o primeiro nome dele, não é? Quero ver ele prender todo mundo. O Lula, a Dilma, o Temer, o Aécio… Tem que fechar todo mundo. Quebrou a lei, tem que ir preso.

– As regras são para todos, não é?

– Sim. Tem que seguir as regras. Se existe regra, tem que ser obedecida, porra. Lei é lei. O povo tem que parar de sofrer.

– Entendo. Olha, aqui é a faixa de pedestres. Vixe, você parou em cima!

– Da nada não, aqui não é lugar de colocarem acesso pra pedestre. Só atrapalha o trânsito esse sinal aqui.

-Hum.

Fizemos o resto do trajeto em silêncio, pois aparentemente o motorista engatou uma conversa animada com outra pessoa, por mensagem via Whatsapp.

– Qual a companhia, doutor? – Perguntou chegando diante das portas de acesso ao saguão do aeroporto.

– Não sou doutor não. É aquela que tem nome de cor.

– Ah, beleza! Olha, não tem onde parar. Vou ficar em fila dupla aqui mesmo, não dá nada não.

– Não vai atrapalhar o trânsito?

– Os outros que esperem!
Pago o homem pela corrida e vou para a parte traseira do carro pegar minha bagagem. Em segurança na calçada, vejo o táxi se afastar, ostentando no para-choque um adesivo com os dizeres “Lava Jato. Eu apoio”.

Autora lança livro sobre lugares que crianças criam para se proteger




A editora Boa Nova, em obra inédita voltada ao público infantil, trata sobre as armadilhas de um falso conforto na qual os pequenos acreditam se esconder

Por Andréia Bueno

A bolha era redonda. O espaço era pequeno e suficiente apenas para se vivenciar o básico, sem grandes emoções. No início era seguro, agradável, espaçoso e acolhedor, um lugar onde seus medos e tudo aquilo que considerava negativo não podiam atingi-la.

Foto: Divulgação
Na incrível analogia, A Bolha de Maju, a psicóloga Karina Picon conta a história de uma menina que, após se machucar fisicamente, resolveu criar uma bolha para se proteger de tudo que possa a ferir e magoar. A ideia inicialmente parecia boa, porém foi privando a pequena garota de tudo que parecia ser divertido e importante.

A intenção da autora é incentivar as crianças a  reconhecer e enfrentar seus medos com coragem, fortalecendo assim a segurança e a auto estima dos pequenos. 

Coragem é uma qualidade de quem tem grandeza de alma. Não é a ausência do medo; é sentir o medo e mesmo assim fazer o que for preciso. É agir, é ter atitude, é sair da “zona de conforto”. É ter fé e confiar na existência de uma Força Maior que não nos desampara jamais. 

A Bolha de Maju, de Karina Picon e ilustrada por Rafael Sanches, demonstra que a zona de conforto só é boa no nome, e ao entrar nesta armadilha os pequenos deixam de viver grandes experiências colaborativas importantes para a sua formação e desenvolvimento.
Serviço

Lançamento do Livro: A Bolha de Maju.

Data: 29/11
Horário: 20 horas
Local: Sociedade Espírita Boa Nova
Endereço: Avenida Porto Ferreira, 931 – Parque Iracema – Catanduva/SP
Entrada: Franca 

McDonalds celebra a entrega de 1 milhão de livros




Campanha do McLanche Feliz alcança a meta dois meses antes do previsto

Por Andréia Bueno

A campanha Ler e Brincar, do McLanche Feliz, distribuiu 1 milhão de livros em apenas quatro meses, dois meses antes do previsto, consolidando a marca como incentivadora da criatividade por meio da leitura. Isso em um país em que apenas 56% da população lê assiduamente.

Foto: Divulgação
A Arcos Dorados, franquia que opera a marca McDonald’s em 20 países da América Latina, quer contribuir para a mudança desse cenário e desde 2013 já distribuiu 5 milhões de livros na região. A fim de incentivar a leitura infantil, o McDonald’s inovou e mudou a dinâmica do McLanche Feliz, dando ao consumidor a possibilidade de optar entre uma surpresa e um livro – algo que a companhia jamais tinha feito.

“O resultado foi surpreendente”, afirma David Grinberg, Diretor de Comunicação Corporativa do McDonald’s Brasil. “A resposta do consumidor foi muito rápida e por isso já estamos pensando na próxima ação, para continuar unindo pais e filhos em torno da criatividade e da imaginação.”

Na última campanha, o objetivo foi associar-se a uma marca que é ligada à memória afetiva das famílias. Por isso, a parceria foi com os estúdios Mauricio de Sousa, que produziu seis livros da Turma da Mônica com duas histórias cada.

Série de fantasia brasileira vira RPG pela Devir




Por Rodrigo Bueno

Já imaginou se você pudesse criar aventuras incríveis e desbravar o Brasil na época do descobrimento junto com seus amigos? É essa a ideia de A Bandeira do Elefante e da Arara: Livro de Interpretação de Papéis, que será lançado em novembro. O livro é uma adaptação da série de mesmo nome para o mundo dos jogos analógicos de RPG, instigando os jogadores a explorar um vasto território ainda desconhecido pelos colonizadores.

Com uma mecânica simples e contendo diversos dados históricos e culturais, o livro foi inspirado nas aventuras da dupla de heróis da série A Bandeira do Elefante e da Arara: o holandês Gerard van Oost e o iorubano Oludara, que se encontram em uma versão fantástica do Brasil Colônia do século XVI. Em suas jornadas, eles percorrem cada canto do país e, no caminho, esbarram com diversas populações e grupos étnicos, desde goitacás e tupinambás até jesuítas e bandeirantes. Porém, o cenário fica ainda mais intrigante à medida em que surgem lendas indígenas e figuras do folclore brasileiro, como sacis, caiporas e curupiras: todos dotados de destreza e poderes mágicos.

Agora em formato de RPG, os leitores de A Bandeira do Elefante e da Arara podem imergir e interagir no universo fantástico e colonial da série, fazendo com que cada decisão de seus personagens seja crucial para os caminhos percorridos da história do Brasil.

O livro é o resultado de dez anos de pesquisa e possui uma mecânica própria e simples baseada em três dados de seis lados, facilitando seu uso para o público iniciante e sendo uma bela porta de entrada para a criançada entrar no universo dos jogos de interpretação. Além disso, ao invés de características físicas e mentais natas, o livro utiliza a capacidade de adquirir conhecimento dos personagens para aumentar pontos em habilidades como equitação, escalada, conhecimento em armas de fogo, natação e outros.

O panorama editorial de livros de interpretação de papéis é geralmente recheado de referências históricas dos países nórdica e dos Estados Unidos. Foram poucos as publicações do tipo que se aprofundaram no contexto do Brasil, com destaque para a obra “Desafio dos Bandeirantes”, lançada em 1992. Desde então, o cenário brasileiro foi pouco explorado por aventuras e campanhas de RPG. “O Brasil desta época oferece um prato cheio para aventuras. É uma época instigante por causa da convergência de culturas no litoral e pelo vasto território ainda desconhecido pelos colonizadores”, avalia Christopher.

O lançamento ocorre em eventos presenciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre nos meses de novembro e dezembro. Em São Paulo, o livro será lançado durante a programação da Virada Nerd no dia 2 de dezembro, às 15h, no Museu da Imagem e do Som (MIS). O evento, organizado pela editora Devir Brasil, ainda conta com o “Primeiro dia do RPG Grátis”, onde serão distribuídos exemplares da aventura “A Lenda da Ave Dourada”, do autor João Beraldo, no MIS e nas 34 lojas participantes.

A primeira versão será publicada pela editora Devir Brasil com capa dura, 208 páginas e um preço sugerido de R$ 28,00. O livro contém um bestiário com mais de 70 criaturas inspiradas no folclore e fauna nacionais, 50 ilustrações inéditas, uma aventura pronta e um resumo da vida no Brasil em 1576. O projeto está sendo realizado com o apoio da Lei de Incentivo a Cultura do Governo Federal e patrocínio do Banco De Lage Landen.