Contexto lança livro Crônicas Despidas e Vestidas, da antropóloga Betty Mindlin




Autora compartilha sua experiência e impressões com povos indígenas e importantes personagens intelectuais
Por Redação

A editora Contexto lança no fim de setembro Crônicas Despidas e Vestidas, da antropóloga Betty Mindlin. A obra, com 216 páginas, divide-se em duas partes. Na primeira delas, “Crônicas Despidas”, a autora expõe uma variedade de assuntos relacionados ao universo indígena e contempla diversos povos.

Foto: Lucia Mindlin Loeb
Com diversos mitos perpassando os relatos, essa parte do livro dedica um olhar sobre aqueles que não cobriam o corpo em tempos antigos e para quem a nudez não era proibida.

“Muita gente me pergunta como minha vida mudou depois que comecei a passar grandes temporadas com os índios, tentando aprender seu jeito de ser. Sempre desconverso, pois foi uma transformação tão extraordinária que jamais contei a ninguém o que hoje resolvo explicar”, relata a autora Betty Mindlin.

Já nas “Crônicas Vestidas”, personagens marcantes de diversas áreas do conhecimento – literatura, pintura, cinema – surgem, com “seus trajes habituais”, por vezes com base na admiração que despertam nela, em outras, a partir de convivência verdadeira. Assim, estas crônicas “despidas” e “vestidas” são relances de um percurso de vida.

“Erigir memória em patrimônio intangível contém riscos. Tradições, costumes, crenças, para se manterem e serem transmitidos estão ligados a formas de sobrevivência e recursos materiais, à educação, a oportunidades sociais”, conclui a autora.

Da mesma série de Aparecida, Maria e Milagres, Globo Livros lança a biografia definitiva de Jesus de Nazaré




Jesus é resultado de intensa pesquisa de um dos maiores especialistas mundiais da história de Jesus e dos evangelhos

Por Redação

Após o sucesso dos best-sellers Aparecida, Maria e Milagres, a Globo Livros lança Jesus, a mais importante biografia já publicada sobre o homem por trás do mito. Escrito por Marcus J. Borg, um dos principais nomes relacionados ao estudo do Jesus histórico e do Novo Testamento, o livro reúne informações do próprio evangelho, diversas fontes históricas e pesquisas atualizadas.

Foto: Divulgação
A vida de Jesus é surpreendente e os questionamentos que permeiam a mente de fiéis, historiadores, filósofos e demais interessados são ainda mais intrigantes. De maneira concisa e com base em intensa investigação histórica, Borg elucida questões como: Quem foi e o que fez o Jesus de Nazaré de carne e osso?; Por qual motivo os próprios evangelhos apresentam tantas disparidades a respeito de Sua vida?; Por que Sua importância vai muito além do contexto religioso?

Com uma narrativa instigante e um caderno de fotos que traz imagens como o manuscrito da primeira carta de Paulo aos Coríntios, a Basílica do Santo Sepulcro e as ruínas de escavações de casas na vila bíblica de Betsaida, a biografia realiza também uma análise das ideias de Jesus, incluindo o significado de Suas parábolas e Seus aforismos, retratando de forma inédita aquele que se tornou o personagem mais importante da história humana.
Jesus, a  biografia do homem que nasceu pobre e jurado de morte, revolucionou o mundo com suas ideias, foi perseguido, crucificado e retornou dos mortos para se tornar a pessoa mais importante da História pode ser encontrada nas grandes livrarias do Brasil.

Vida de vestibular: livro retrata as dificuldades estudantis de forma cômica




Por Redação

No Brasil, o número de vestibulandos não é brincadeira. São 615.296 que concorrem nos dez maiores vestibulares do país (na sequência: USP, Unesp, UFRJ, Uerj, UFMG, Unicamp, UFF, Unirio, UFPE e UFC, segundo reportagem da revista Mundo Estranho). Outra forma de ingresso que vem ganhando ainda mais destaque ano após ano é o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Divulgação
Além dos estudos, é preciso manter atenção constante aos prazos de inscrições, pagamentos de taxas e das próprias provas. As burocracias do processo podem se tornar verdadeiras atrocidades em caso de esquecimento! Quantas vezes já se viu reportagens mostrando estudantes aos prantos no portão do local de prova porque perderam a hora?

Situações como essa (mais comum do que se pensa!) são base para os contos de “Vestibulandos – Histórias Tragicômicas”, livro da escritora Ivana Arruda Leite e do ilustrador Mauricio Pierro. A publicação, da editora SM, foi construída através de depoimentos concedidos à autora e traz uma linguagem descontraída, que dá leveza a um tema que deixa os jovens tão “pilhados”.


Gastronomia Brasileira – Na Linha do Tempo traz um panorama da gastronomia brasileira nos últimos 40 anos




Escrito pelo jornalista Roberto Pinto, o livro conta com biografia dos chefs Alex Atala, Edinho Engel e Mara Salles

Por Redação

O livro Gastronomia Brasileira – Na Linha do Tempo (Edições Tapioca, 344 páginas) traz um panorama dos últimos 40 anos da cozinha brasileira profissional, a partir do movimento inaugurado pelos chefs franceses Laurent Suadeau, Claude Troisgros e, depois, Emmanoel Bassoleil, nos anos 80 e 90 (“Cozinha Bossa Nova”).

Foto: Divulgação / Dom Restaurante
A obra conta como foi o primeiro evento promovido pelo Caderno Paladar, do jornal O Estado de S. Paulo, em 2006, reunindo os chefs Alex Atala, Edinho Engel e Mara Salles, que seguiram o rumo traçado pelos franceses associando sua técnica internacional à valorização dos ingredientes brasileiros. A esse caldeirão, os três acrescentaram: a tradição culinária nacional e muita pesquisa.

O relato é do jornalista Roberto Pinto, que se diz viciado em comida e fã do movimento, que inclui a batalha diária de farejadores de ingredientes raros como Roninho Almeida, da Mercearia Paraopeba (Itabirito-MG), as marisqueiras da contra costa da Ilha de Itaparica, chefs que viraram fornecedores exclusivos de peixes, como Cauê Tessuto e produtores artesanais como Elisabeth Shober, da Queijo com Sotaque e a pesquisadora Margarida Mendonça, da Funghi Brasilis. O autor também conversou com fornecedores como o Sr. Rynuoske Ejiri, que veio do Japão para criar pirarucu no Brasil. (“Quem vem lá”).

Foto: Divulgação
A narrativa começa com uma visita aos restaurantes dos três chefs reunidos no primeiro laboratório de Gastronomia Brasileira montado pelo caderno Paladar, em setembro de 2006, na então recém-inaugurada Faculdade de Gastronomia da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo: o Manacá, em Camburi-SP e o Amado-Bahia, ambos de Edinho Engel; o Tordesilhas-SP, de Mara Sales; o D.O.M. e o Dalva & Dito, de Alex Atala.

As casas refletem a trajetória desses chefs que construíram os alicerces de um fenômeno cultural que se espalha pelo país, em diferentes modalidades, intensidade e quadrantes: dos foodies e cozinheiros de fim de semana que acompanham os concursos e programas de culinária na TV a criadores contemporâneos, como os irmãos Castanho, no Pará, Felipe Bronze, no Rio e Manu Bufara, no Paraná.

No capítulo “Camaradas”, o autor entrevista os chefs da “segunda geração” do movimento inaugurado pelos franceses e pelos três brasileiros: Carla Pernambuco, Roberta Sudbrack, Janaina e Jefferson Rueda; André Mifano e Ivan Ralston; Rodrigo Oliveira e Helena Rizzo, além dos franceses Claude Troisgros e Emmanoel Bassoleil. “Foi a primeira vez que vi opiniões dessa turma toda reunida num único espaço”, comenta o chef Edinho Engel, um dos personagens centrais da narrativa. Para Edinho, “Gastronomia Brasileira – Na Linha do Tempo” propõe uma reflexão instigante e inspiradora sobre a gastronomia brasileira atual.

A terceira parte do livro, “Futuro”, intitulada “Quem Vem Lá” traz um perfil de alguns fornecedores de ingredientes naturais, raros ou especiais que abastecem os restaurantes de gastronomia em diferentes regiões do país, e que lutam contra as dificuldades de uma legislação ultrapassada e pouco flexível.

Roberto Pinto aponta interlocutores que, na opinião dele, seriam capazes de promover uma revolução nos parâmetros legais e sanitários que regem a atividade desses fornecedores, dos próprios chefs e dos restaurantes em geral.

Autora vem da Noruega para lançar livro no Brasil




Neve, aurora boreal e um manuscrito medieval islandês do século XIII se mesclam em narrativa de mistério

Por Redação

Zia Stuhaug, brasileira que vive há mais de dez anos na Noruega, conquista leitores com o thriller policial “Anjo Russo”. Uma história repleta de referências à Escandinávia. A escritora brasileira reconhecida por  livros infantis  publicados no Brasil e na Noruega,  lança o romance policial  nesta quinta-feira em Maringá.

Foto: Divulgação
Na instigante obra, Ludmila, uma russa com cidadania dinamarquesa, é acusada e presa por um atentado. Enquanto isso, a alguns bons quilômetros dali, Mattias Larsen, homem frio e calculista, capaz de sentir afeto somente por um lobo domesticado que  adotou, ri e comemora a notícia iminente da morte de Elisa, esposa de seu patrão, Eirik Leiv.

Em busca de uma preciosidade denominada   “O Tesouro de Iduna”, Mattias percorre um caminho obscuro,  passando pela Escandinávia. Ali ele rouba o “Códice de Uppsala”,  manuscrito medieval islandês que inclui a versão mais antiga do Edda em Prosa, doado em 1669  à Biblioteca da Universidade de Uppsala pelo chanceler Magnus Gabriel de La Gardie ‒ o suposto favorecido do tesouro.

Além de apresentar os costumes, curiosidades e tradições do país escandinavo, Zia cria em “Anjo Russo” uma incrível ambientação de suspense para prender os leitores em mínimos pormenores de uma investigação. Ao expor um enredo sobre descoberta, pertencimento, coragem e amor, a escritora também incentiva o interesse por diferentes culturas, além dos horizontes de territórios. Uma voz brasileira que vai além das terras de onde nasceu, e encanta pessoas dos mais diversos países.

Serviço
Dia 21/09 – Quinta-Feira 
Sessão de autógrafos do livro Anjo Russo 
Horário: A partir das 19h 
Local: Livrarias Curitiba – Catuaí Shopping Maringá
Endereço: Av. Colombo, 9161 – Parque Industrial Bandeirantes, Maringá – PR, 87070-000

O Código Malicioso, e os mistérios desvendados!




Por Monise Rigamonti

Último livro da Série Hacker, o livro Código Malicioso é o 5º exemplar da saga, composta por outros títulos como Atração Magnética, Conexão Explosiva, Intensidade Máxima e Potência Extrema. Publicada pela escritora americana Meredith Wild, foi lançado no Brasil em 2016, pela editora Agir, e pode ser encontrado nas grandes livrarias como Saraiva, Fnac e outras.

Foto: Divulgação
Como era esperado, a fluidez da leitura é contínua e envolvente, alternando entre a narração de Erica Hathaway e Blake Landon. Em Potência Extrema no primeiro capítulo a autora traz a voz de Blake, mas não prossegue nos outros capítulos, o que provoca uma curiosidade gigantesca. A sorte do leitor é que a narrativa é muito bem construída e o foco é desviado para outros acontecimentos. Sendo um pouco spoiler, há um momento – que não vou dizer qual, em que Blake conta como foi a sua primeira impressão ao conhecer Erica. Deixo a inquietação de presente para vocês. 

Ao longo do livro, observamos uma evolução contínua dos personagens ao enfrentar os seus desafios, fluir com emoções constantes, só que desta vez sem tantos altos e baixos, mais equilibradas talvez.  

Foto: Divulgação
Erica Hathaway recebe um milagre inesperado, uma benção. Em contraposição, lida com alguns desafios e sobre pressão, toma algumas atitudes um tanto que imediatistas para salvar a pele do seu amado. Diferente das sagas anteriores, aqui vemos uma confiança, uma entrega, redenção e até aceitação dela perante alguns fantasmas do passado que voltam assombrar a ambos, pois a vida deles estão completamente ligadas e conectadas uma a outra. Ela vai até as últimas consequências, e transcende seus limites para salvar a pele do seu parceiro, com uma personalidade e obstinação típicas desta personagem. 

Blake Landon, continua com uma personalidade rebelde, contestadora, provocadora e um gênio possessivo e dominador, características únicas e peculiares desta figura. Volta a ser assombrado pelas armadilhas de Trevor, um hacker que segue os passos do seu irmão Brian, que se suicidou ao perceber que cometera erros e seria punido por isso, mas que sempre culpou Blake, que intimamente se auto culpava, pela morte ocorrida. Existe uma agonia com relação ao desfecho deste ciclo, a impressão que passa é que de alguma maneira as coisas continuaram a se repetir, como o transcurso da vida real. 

Para surpresa de todos, ele também sofre uma traição, e das pesadas. Confesso que ler o enredo se desvendando, os segredos, os mistérios aparecendo, e os confrontos, fiquei com as emoções a flor da pele, querendo entrar na história e fazer justiça com as minhas próprias mãos, e falar poucas e boas, até agredir o traidor, o pregador de peças. Em defesa do seu amado, Erica interferiu e lutou até o fim para que a verdade fosse desvendada, mas há dores e batalhas que só couberam ao Blake enfrentar. 

Foto: Monise Rigamonti
Meredith Wild nos mantém conectados a história do primeiro ao último livro e capítulo da série, e deixa outras hipóteses na nossa imaginação do que poderia ter acontecido caso os personagens agissem de forma diferente, e o “se” é algo intrigante, abre espaços para outras possibilidades e narrativas. Os mistérios são desvendados e o roteiro é entrelaçado, fechando uma história como se encerra um ciclo da vida, podendo ser revivido, ou se tornar apenas uma memória.