Extraordinário: O que esperar de mais uma adaptação para o cinema?




Por colaboradora Nicolli Lopes
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Extraordinário é um livro escrito por R. J. Palacio, trazendo a história de um garoto que nasceu com uma doença genética que deforma seu rosto. Depois de idas e vindas ao hospital e muitas cirurgias os pais dele decidem que chegou o momento dele ir para a escola. 


Foto: Divulgação

Auggie já sabe que este será seu maior desafio. Em meio a olhares curiosos, piadas cruéis e amigos verdadeiros, Auggie vai construir um verdadeiro manifesto à gentileza, em favor da igualdade e do amor ao próximo. 

Pelo trailer podemos perceber que a adaptação para o cinema leva a essência do livro e do personagem. 

Com direção de Stephen Chbosky e roteiro de Steve Conrad, e os atores são conhecidos pelo público, como Julia Roberts (Uma linda mulher) no papel de Isabel Pullman; Jacob Tremblay (O Quarto de Jack) como Auggie Pullman e Owen Wilson (Marley e Eu) como o personagem Nate Pullman. 

Além disso, temos uma atriz brasileira no elenco, Sônia Braga vai interpretar a mãe da personagem Isabel. 

A história do pequeno Auggie faz reflexões sobre o mundo, depois de assistir o filme, passamos a ver o mundo de outro anglo. A narrativa é encantadora e delicada, assim emana pureza e descobertas. 

Que o filme traga todos os momentos maravilhosos que o livro traz.  O lançamento do longa no Brasil está previsto para o dia 23 de novembro de 2017. 

Dom João Baptista realiza palestra e sessão de autógrafos de seu novo livro no Mosteiro de São Bento




Por Redação

Na próxima terça-feira, 11, dia de São Bento, o Mosteiro de São Bento, bem no coração da cidade terá um dia solene com celebrações.







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Entre as festividades, o monge beneditino Dom João Baptista Barbosa Neto, OSB, às 14 horas fará a palestra “A sabedoria de São Bento na Cidade de São Paulo”.
Após a palestra o monge promove uma sessão de autógrafos do seu livro “As peripécias de Jennifer – Das trevas à luz. O percurso de uma conversão”.
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Sinopse
Quando um jovem monge beneditino resolve – por meio de uma história lúdica de uma ratinha –, contar para o público leitor o quanto é necessário “sair do buraco” para nos encontrarmos, acaba tendo como resultado a obra As peripécias de Jennifer – Das trevas à luz. O percurso de uma conversão, que as Edições Fons Sapientiae, selo editorial da Distribuidora Loyola de Livros acaba de levar às livrarias.
Dom João Batista Barbosa Neto, o autor, lembra que estamos diante de uma obra que, embora tenha em sua narrativa um conteúdo divertido, não é destinados às crianças e sim para os adultos, pois traz nas entrelinhas instruções complexas e difíceis para o entendimento das crianças. Por outro lado, o livro apresenta a possibilidade de os pais ou qualquer adulto contar aos pequenos, podendo ser esta a possibilidade de cada um contar a história, criativamente, à sua maneira.
“Você nem imagina a reviravolta na vida de uma ratinha quando esta se depara com um monge no jardim de um mosteiro beneditino. Pode ser que esta ratinha seja você ou qualquer um de nós. Às vezes é necessário sair do buraco para nos encontrarmos. A luz pode nos revelar quem realmente somos”, diz o monge, que completa: “Nestas peripécias o leitor descobrirá um belo caminho a seguir, assim como fez Jeniffer. O convite a sair das trevas é feito a todos. Muitos não sabem como ir em direção à luz de Deus. Aqui tem uma fórmula.”
As peripécias de Jennifer é apresentada em 25 capítulos distribuídos em 176 páginas e contém muitas ilustrações de Jennifer e de sua vida no mosteiro. O responsável pelos desenhos é o multi artista Ermeson Paiva. A obra é prefaciada pela cantora Ziza Fernandes. Dentre as diversas funções que Dom João Batista exerce no mosteiro em que reside, ele é bibliotecário. Este universo em meio aos livros o ajudou a escrever na obra, um capítulo especialmente dedicado à biblioteca.
Dom João Batista Barbosa Neto, OSB, é um monge beneditino do Mosteiro de São Bento, de São Paulo, amante da arte e da beleza. No mosteiro exerce as funções de bibliotecário e arquivista monástico, produtor cultural e diretor do Teatro de São Bento. É graduado em filosofia pela Faculdade de São Bento de São Paulo. Leciona estética da espiritualidade a outros monges. Trabalho que tem como foco a pesquisa da arte na igreja e a história da cultura monástica. Como produtor cultural criou a Feira São Bento do Livro, além de diversos outros projetos culturais em São Paulo. É o responsável pelo famoso Brunch do Mosteiro de São Bento, evento que agrega arte, espiritualidade, gastronomia, cultura e história, fazendo deste um dos mais refinados e atraentes acontecimentos turístico-cultural da cidade de São Paulo.
Crédito: Divulgação

Serviço
Dia 11 de Julho
14 hs
Mosteiro de São Bento
Largo de São Bento s/n
Centro – São Paulo / SP

Resenha: Viva Como Se Estivesse De Partida




Por colaboradora Nicole Gomez

O jornalista Rafael Henzel que no final do ano de 2016 foi um dos seis sobreviventes de um dos acidentes mais impactantes para o mundo, que aconteceu com o avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia,  está lançando seu livro “Viva como se Estivesse de Partida”.

Reprodução / Internet

Nele, Henzel, que fez carreira como locutor esportivo, conta, de forma emocionada e sincera sobre como passou por alguns dos momentos que sucederam a tragédia, além do acidente, propriamente, que é sempre colocado de maneira respeitosa e sensível, o que permite que quem estiver lendo tenha alguma noção do ocorrido, mas não entre de uma forma tão profunda. Mas isso não impede, de forma alguma, que se sinta muita emoção ao ler aqueles relatos. Dentro desses relatos é possível também, aprender algumas das lições que Henzel aprendeu ao viver  e sobreviver a tudo aquilo.
Henzel também conta como foi sua infância, seu legado até chegar a ser uma das vozes mais emblemáticas em Chapecó, chegando a ser reconhecido por boa parte da população da cidade. Ele, que hoje é reconhecido no Brasil e no mundo, e fala disso com uma certa timidez, relata suas experiências com muito orgulho, principalmente da cidade onde mora e de seus vizinhos, valorizando hoje, mais ainda, a convivência familiar e com os amigos.

Reprodução / Internet
O jornalista demonstra a todo momento, uma enorme gratidão. Desde os moradores da cidade de Chapecó, ao Brasil e ao mundo, em especial a Colômbia, que o abraçou em um dos momentos mais cruciais de sua vida. Henzel cita cada pessoa a quem o livro é dedicado, desde seus três colegas brasileiros, que também sobreviveram, até as vítimas fatais e os profissionais da tripulação, tanto os sobreviventes quanto aos que partiram.

O livro já teve noites de autógrafos no Rio de Janeiro e em São Paulo. A próxima parada de Henzel não poderia ser outra melhor: Chapecó! A noite de lançamento acontecerá no dia 8 de julho e todas as informações podem ser encontradas no Instagram do jornalista. 

Estivemos na noite de autógrafos em São Paulo e é importante destacar a alegria com que Henzel recebeu cada pessoa que esteve presente! Estando sempre autografando cada livro de pé, ele conversou com cada pessoa que foi até o local oferecer seu abraço e seu carinho, tratando cada pessoa como se fosse a única e última a estar na enorme fila de novos e antigos admiradores. 

“Viva como se Estivesse de Partida” é uma lição importante que quem tiver o privilégio de ler,  certamente mudará algumas formas de pensar e até mesmo agir.

Artur Xexéo lança biografia sobre Hebe Camargo, uma das maiores estrelas da televisão brasileira




Por  Redação
Hebe Camargo começou a vida artística como cantora, primeiro em programas de calouros, aos 13 anos, para ajudar a complementar a renda de sua família humilde, que morava em Taubaté; depois em boates, no rádio e na indústria do disco. Mas foi na televisão brasileira que ela se tornou uma grande estrela. E a sua relação com a TV começou antes mesmo desta ser criada: como integrante do casting das Emissoras Associadas, pertencentes a Assis Chateaubriand, Hebe fez parte da caravana do empresário que levou artistas ao Porto de Santos, em 30 de janeiro de 1950, para receberem os primeiros equipamentos do primeiro canal televisivo que Chatô criaria no Brasil, a TV Tupi. Mais tarde, no dia da inauguração das transmissões, Hebe foi escalada para cantar o Hino da Televisão. A artista alegou estar doente e pediu para a amiga Lolita Rodrigues substituí-la. O motivo da ausência de Hebe, no entanto, era outro, e essa é uma das revelações que o jornalista Artur Xexéo faz sobre a vida da apresentadora no delicioso “Hebe – a biografia”, que a editora BestSeller lançou em maio.

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Com a prosa deliciosa que é a marca de suas colunas semanais, Artur Xexéo convida o leitor a praticamente se sentar na poltrona da apresentadora para ouvir as suas histórias de vida, só que narradas por ele. Durante o ano e meio em que se dedicou ao livro, o jornalista conviveu com alguns dos parentes de Hebe, entrevistou seus amigos e gente que trabalhou com ela e mergulhou nos arquivos de sua trajetória. Os namoros controversos, o casamento, o filho, o aborto que ela confessou publicamente ter feito, os medos, as cirurgias plásticas, o tipo de comida favorita, o amor pelo pai, os primeiros passos na carreira, o sucesso, os ressentimentos, as brigas, as amizades, as viagens, as críticas políticas que fazia na abertura de seu programa e lhe renderam brigas com o Congresso Nacional e conflitos no SBT; nada de relevante parece ter ficado de fora – embora seja um desafio resumir em menos de 300 páginas a vida de uma mulher que viveu intensamente. Mas Xexéo falou do essencial. E pediu aos amigos de Hebe que a definissem: “cativante”; “extravagante”, “inteira”; “sincera”; “feliz”; “boa de copo e de garfo”; “generosa”; “presenteadora”; “natural”; “boa de briga”; “muita vida numa pessoa só”.

Essa Hebe que abriu caminhos na vida artística numa época em que a maior parte das mulheres largava tudo para casar; que se casou com um homem desquitado, escondida, e que sofreu preconceitos e humilhações quando ainda não era uma estrela. Uma artista que, apesar de se ressentir de não ter estudado, recebeu em seus palcos os principais personagens da vida política e cultural do país. Numa época em que não se falava de feminismo, seu primeiro programa como entrevistadora na TV se chamava “O mundo é das mulheres”. Esse talk show estreou em setembro de 1955 na TV Paulista, tendo como convidado o então prefeito de São Paulo,  Juvenal Lino de Matos. O encerramento, com qualquer convidado, sempre era com a pergunta: “O mundo é das mulheres?” Por esse primeiro sofá da Hebe passaram grandes personalidades, como Tom Jobim e Vinicius de Moraes e o deputado federal Nelson Carneiro, que então já defendia o divórcio no país.

Foi esse o primeiro programa a lhe conferir prêmios – o que nunca tinha acontecido na carreira musical – e que a projetou de vez na televisão. Ela passou a estar na telinha em vários dias da semana e, nos anos seguintes, com um casamento e um filho no intervalo, Hebe foi contratada de algumas das principais redes de televisão. Na Record, antes de a Globo lançar o Fantástico, era Hebe que dominava o horário nobre aos domingos. “O sofá no palco do Teatro Record no qual a mais querida apresentadora do Brasil recebia seus convidados virou uma instituição nacional. Ninguém tinha prestígio suficiente neste país se não se sentasse ali para ser entrevistado”, escreve Xexéo.
DEPOIMENTOS SOBRE HEBE:

“Poucas vezes vi uma pessoa com tal capacidade de seduzir. Porque tudo nela era autêntico, natural, solto, Hebe jamais representou. Foi grande o suficiente para ser relax, mesmo quando a vida a colocava duramente à prova, e a colocou inúmeras vezes.” Ignácio de Loyola Brandão

“O lado profissional da Hebe é importante, mas ela nunca deixou que fosse mais que o lado pessoal. Nunca brigou com um colega, sempre foi protetora, amorosa, guerreira, com veteranos e com novatos.” — Boni

“Hebe sempre foi um símbolo de vida. Até quando queria elogiar, não caía no lugar comum de dizer ‘você é linda de morrer’, ela dizia ‘você é linda de viver’. Tinha esse compromisso com a vida. Inclusive o nome dela é o mesmo da deusa da juventude, e era isso que ela passava para todo mundo, essa vitalidade. Ela é um ícone, um símbolo, uma mulher como outras pioneiras da televisão, um meio que não era bem visto na época que começou. Eu reverencio a personalidade da Hebe.” — Gloria Pires

“Hebe nos ensinou a viver sem inimigos, com o sorriso nos lábios. Uma mulher de grande personalidade, que acima de tudo lutava pelo povo brasileiro. Ela deixa um ensinamento de como viver a vida. Era uma pessoa que agradecia todos os dias por estar viva e bem de saúde.” — Eliana

“Minha amiga Hebinha, seres iluminados como você sempre vão nos ouvir. Por isso, aqui vai a minha mensagem: obrigado por sua existência nesse plano de vida e o bem que ela fez a esse país. Você foi transformadora no quesito originalidade e comportamento. Com sua personalidade carregada de caráter, você falou em defesa do povo brasileiro em seus programas e colocou questões delicadas às claras assumindo um lugar de defensora do povão. […] Pessoas como a Hebe são insubstituíveis. A grande lembrança é da mulher corajosa e independente. A frase dela que fica é: ‘Vamos comemorar a vida, Tom.'” Tom Cavalcante

O livro, que conta também boa parte da história da TV brasileira e seus principais personagens, já está nas livrarias.

Serviço
Hebe, a Biografia
Páginas: 266
Preço: R$ 34,90
Editora: BestSeller / Grupo Editorial Record

Crônica: A metamorfose




Da série “só tem louco me ligando”

Por colaborador Lucas Damásio

Reprodução / Internet
Em uma manhã de sábado qualquer, eu estava trabalhando em uma ideia empolgante, quando o celular tocou. Nunca olho no identificador, acho mais interessante, em tempos de WhatsApp, saber quem está falando depois do primeiro “alô”.

– Senhor Lucas? – disse a voz de uma mulher quase que gritada na minha orelha.

– É o telefone dele! – (eu sei que às vezes eu também não facilito).

– Estou ligando para falar do texto que o senhor encaminhou para a publicação XYZ.

– Legal! Você leu?

– Eu não, mas eu gostaria de lhe pedir algumas mudanças no terceiro e no quinto parágrafo.

– Mas você não leu?

– Não li.

Silêncio.

– E qual é a alteração que eu tenho que fazer?
– O terceiro e o quinto parágrafo.

– Claro. Sim! Mas qual é a alteração? É uma palavra específica, uma frase, o que incomodou no texto?

– Então senhor Lucas, a alteração tem que ser feita nessas partes que eu estou lhe passando. Preciso para hoje à tarde, ok?

– Mas moça, eu preciso que você me diga o que alterar.

– Não é evidente? Os trechos não agradaram.

– Mas você leu?

– Não. Eu não leio os textos da publicação.

– Ok, então é só eu alterar e reencaminhar o texto?

– Isso. Tem que ser pra hoje, até o final da tarde.

O relógio digital sob minha mesa de trabalho marcava 10h05. Fechei a ideia empolgante e me coloquei a trabalhar nos parágrafo que mereciam o ajuste. 

“Mas ela nem leu, cacete!”.

Revi cada palavra. Mudei o conceito dos assuntos abordados em cada uma das passagens. Cortei advérbios, encurtei frases, simplifiquei a linguagem e mudei mais uma coisinha aqui e outra ali. Perto do meio dia, mandei o texto com as alterações pedidas para o e-mail indicado.

Por volta das três, o telefone toca novamente.

– Senhor Lucas?

– É o telefone dele!

– Aqui e o Antunes. Estou ligando para falar do seu texto enviado para a publicação XYZ.
– Ah sim, recebeu as alterações que eu mandei?

– Sim, recebemos. Mas eu estou te ligando para falar sobre o parágrafo inicial. Precisa alterar.

– Mas eu já alterei o terceiro e o quinto parágrafo como me pediram.

– Ok senhor, mas eu estou falando do primeiro. Precisa mudar.

– Você leu o texto?

– Li o primeiro parágrafo até agora. É ele que eu preciso que o senhor altere.

– E qual e a mudança que você quer?

– Não sei. Eu não gostei. Mude para algo que seja mais agradável, por favor.

– Mas isso é muito relativo. Me dê uma indicação mais precisa do que deve ser alterado.

– O primeiro paragrafo tem que mudar. Eu preciso dele alterado até o final da tarde de hoje, ok?

– Tá bom, mas só que… Alô? Alô?

Perto das quatro horas, começo a reescrever. Mudo a introdução inteira do texto e mando para o e-mail indicado. Às cinco horas, eu atendo o telefone pela terceira vez.

– Senhor Lucas?

– É o telefone dele.

– Aqui é o Flávio da publicação XYZ. Estou entrando em contato para falar do seu texto. O parágrafo quatro e a conclusão não estão de acordo, esteticamente e em estilo de linguagem, com  restante do texto. O senhor poderia verificar?

– Amigo, eu alterei o texto duas vezes já a pedido de vocês. Você chegou a ler?

– Ah não, eu não li senhor, eu só sigo ordens.

– Ok, mas por que vocês não passam todas as alterações de uma só vez?

– Senhor, eu estou lhe passando agora. Precisa ser refeito os dois parágrafos que citei.

– A estética e o estilo?

– Sim, exatamente! E eu preciso do texto ajustado até às seis horas?

– Meu Deus do Céu, cara! Tem menos de uma hora, me dá mais prazo!

Suspiro alto do outro lado da linha.

– Posso aguardar até as sete. Ajuda?

– Acho que sim. Vou trabalhar nas alterações imediatamente.

Faltando dez minutos para o final do prazo, anexo o texto ao e-mail e clico em enviar.

“Acho que agora fechou”.

Exatamente às sete horas, o telefone toca.

– Senhor Lucas?
– Fala!

– Aqui e o Antônio, da publicação XYZ. Estou ligando para falar do seu texto. Infelizmente ele não se adequa a nossa proposta e por conta do prazo já avançado, teremos de descartá-lo.

– Como assim, você ficou maluco? Eu fiz todas as adequações que vocês pediram.

– Sim, mas o tema do seu material está errado. Você escreveu um texto sobre o a cultura contemporânea e suas implicações sociais, e nós queríamos um texto sobre as fases da Lua e sua influência sobre a civilização egípcia.

– Mas como assim? O pedido para a publicação, que vocês criaram e me enviaram especificava que o tema era a cultura contemporânea e suas implicações sociais. Vocês não podem mudar assim, sem avisar.

– Senhor, nós avisamos três vezes que precisava mudar. Você não se adequou, não cumpriu o prazo estabelecido. Desculpe, mas não tem do que reclamar!

– Mas vocês nunca disseram… Nunca avisara… Vocês nem sabiam o que deveria ser mudado!

– Senhor, desculpe, mas não há nada a ser feito. Da próxima vez tente cumprir o prazo estabelecido e com o tema adequado, ou então passe o texto para outro escritor fazê-lo. Talvez saia mais dentro do que precisamos.

A linha muda no final do dia, eu juro, gargalhava na minha cara.

*o nome da publicação, obviamente, foi alterado para evitar qualquer problema.

Segundo livro da série Perdida, best-seller de Carina Rissi, chega ao Ubook




Agora, além de ‘Perdida’, a obra ‘Encontrada’ também faz parte do catálogo da maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina

Por Redação

Os usuários do Ubook, maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina, agora poderão ouvir a continuação de uma história de amor intenso que ultrapassa as barreiras do tempo. Em ‘Encontrada: à espera do felizes para sempre’, a autora best-seller brasileira Carina Rissi traz de volta o mundo apaixonante de Ian e Sofia, permitindo-nos mergulhar mais uma vez nesta maluca e envolvente história de amor. Quem também retorna ao Ubook no segundo livro da série Perdida, é a narradora e atriz Cristina Flores, que já tem fãs de seu trabalho entre os assinantes do Ubook, e volta para contar as peripécias de Sofia e Ian.

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Nesta obra, Sofia está de volta ao século dezenove e mais que animada para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian Clarke. No entanto, em meio à loucura dos preparativos para o casamento, ela percebe que se tornar a sra. Clarke não vai ser tão simples quanto imaginava. 

As confusões encontram a garota antes mesmo de ela chegar ao altar — e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento é apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas estão acontecendo na vila. Ian parece estar enfrentando alguns problemas que prefere não dividir com a noiva. Decidida, Sofia fará o que estiver ao seu alcance para ajudar o homem que ama. Ela não está disposta a permitir que nada nem ninguém atrapalhe seu futuro. Porém suas ações podem pôr tudo a perder, e Sofia descobre que a única pessoa capaz de destruir seu felizes para sempre é ela própria.

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O sucesso da série, que já tem quatro volumes publicados e um quinto a caminho, é tão grande que os direitos foram adquiridos para transformá-la em filme, e a história deverá estrear nas telonas num futuro próximo.  Enquanto a obra não é retratada pela sétima arte, Carina celebra a oportunidade de ampliar seu público por meio de uma das vertentes que mais tem crescido no mercado editorial: o audiolivro. “É muito emocionante perceber que as nossas palavras ganham voz, por isso, a experiência de passar esta história para o audiolivro foi muito especial para mim”, avalia a autora. “Sem contar que esta é também uma forma de fazer com que esta história possa chegar a muitas outras pessoas, e também para os deficientes visuais, um público muito cativo dos audiolivros, e que sempre me perguntavam quando eles também teriam a oportunidade de conhecer minhas histórias, fato que o Ubook me auxiliou a poder proporcionar não apenas para este público, mas para uma nova geração que encontra nos aplicativos uma forma de consumir cultura, entretenimento e informação”, complementa.

A narradora e atriz Cristina Flores também comemora a continuação da história de Sofia e Ian no Ubook. “Assim como em um trabalho de atuação, a narração exige que você mergulhe no universo da personagem para compreendê-la, contudo, no caso da narração é preciso concentração para transmitir apenas com a voz todos os sentimentos e emoções daquela história. Para dar voz à Sofia, foi preciso identificar e decodificar todo o processo de aprendizado e assim imergir nas aventuras deste casal. Fico feliz com o resultado e agradecida pelo carinho que os ouvintes têm demonstrado por este trabalho”, pontua.

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Cristina Albuquerque, gerente de conteúdo do Ubook, também festeja a continuação da série.  “Carina Rissi é um sucesso de vendas em livros impressos e também foi destaque de público entre os nossos ouvintes. O jeito como ela escreve dita o ritmo da nossa leitura: uma escrita maravilhosa, fluída e recheada de muito humor. Além de Encontrada explicar muita coisa de Perdida e completar a história de forma linda, é muito interessante observar como Carina conseguiu mostrar um pouco mais da sociedade daquela época, o que nos faz refletir, pensando nos dias atuais, se estaríamos preparados para aquele tipo de vida ‘arcaica’, sem internet, sem celular… Aliás, não deixa de ser cômico pensar sobre isso, pois, sem celular ou internet, nossos ouvintes não teriam como ter conhecimento dessa história tão bacana e envolvente”, diverte-se a gerente.
Os livros de Carina são destinados ao público jovem e contam histórias de personagens que poderiam ser suas amigas, tamanha a identificação que o leitor tem com cada uma delas. Se você gosta de um bom romance com pitadas de humor, os livros da Carina Rissi são uma ótima pedida!

Serviço
Título: Encontrada
Autora: Carina Rissi
Duração: 15:08:55
Narradora: Cristina Flores
Editora: Verus
Onde ouvir: www.ubook.com