Especial Halloween: Lançamento da Criança Amaldiçoada




Por colaborador Jurandir Vicari

Para comemorar a chegada do livro: HARRY POTTER e a Criança Amaldiçoada em terras tupiniquins, nada melhor que fazer o lançamento no Halloween!

Foto: Divulgação

No dia 30 de outubro aconteceu o lançamento do tão aguardado livro em vários lugares do Brasil, agora com a edição em português. Baseado na peça de teatro homônima, que conta a estória de um Harry Potter de 19 anos, mais velho, que divide os “holofotes” com seu filho Alvo. 

A história, escrita por John Tiffany e Jack Thorne, foi aprovada por J.K. Rowling, que estava focada em outro projeto. Projeto que veremos em breve nas prateleiras das livrarias e nos cinemas. Para aumentar o suspense, os livros foram entregue a meia-noite. Parecia até Natal adiantado, ou pelo menos era para os pottermaníacos, a grande maioria inclusive a caráter, cosplays digno de Hogwarts. 

As lojas também capricharam na decoração, distribuição de brindes e sorteios. Locais completamente lotados dão o sinal que a franquia continua com todo o encanto e sucesso. Confira as fotos! 


Fotos: Divulgação

Semana de Literatura Fantástica 2016 – As Crônicas de Nárnia




Mais uma vez a quatrocentona biblioteca do Mosteiro de São Bento de São Paulo expõe parte de seu acervo aos visitantes. 

Crédito: Andréia Bueno

Desta vez o homenageado é C.S. Lewis, famoso por sua obra, As Crônicas de Nárnia. Além da história do lugar mágico tendo um guarda-roupa como portal, Lewis escreveu diversas outras obras, principalmente com temas de cunho teológico.

   Crédito: Andréia Bueno

Apesar de ser uma série de livros infantis, As Crônicas de Nárnia, apresentam várias menções alusivas à Bíblia. Algumas dessas alusões são baseadas na criação do mundo, relatos históricos do povo de Israel e nas promessas da vinda do Messias no Antigo Testamento. E outras como: a morte expiatória de Cristo, os desafios da vida cristã e a fé, que são feitas, em sua maioria, nos Evangelhos, nas epístolas e nos elementos escatológicos do livro de Apocalipse.

  Crédito: Andréia Bueno

Na exposição os visitantes poderão entender melhor este paralelo com a Bíblia. Estarão expostas diversas obras de Lewis, tendo como principal As Crônicas de Nárnia. Os visitantes poderão ver também o famoso guarda-roupas, miniaturas dos personagens, figurino, filmes e Eustáquio, um dragão que saiu diretamente da história.

        Crédito: Andréia Bueno

A entrada é franca e o período de visitação é bem curto, mas uma viagem inesquecível.

Crédito: Andréia Bueno
Até sexta-feira, 28 de outubro, das 14h às 17h na biblioteca do Mosteiro de São Bento.

Livro é livro. Filme é filme!




Por Douglas Sciarini


A arte imita a vida? Não. No cinema a arte imita a ação!

Foto: Divulgação



Há pouco menos de três anos, Dan Brown lançava o quarto livro de uma série com fórmula testada e aprovada pela Associação dos amantes de um grande mistério, misturando temas com apelo dogmático-religioso, literatura, teatro e uma dose de Indiana Jones dos tempos atuais, Inferno estava no mercado.

Agora, em 2016, estreou nas telonas a adaptação do livro, com roteiro feito por David Koepp, cabeça por detrás dos roteiros de Jurassic Park, Homens de Preto, Missão Impossível, Homem Aranha – e entre tantos outros, Indiana Jones.  

Com isso, precisamos reconhecer que a indústria americana não joga leve quando o assunto é encher salas de cinema e tudo em torno dela. A indústria do entretenimento cinematográfico do Tio Sam já detém sua hegemonia desde os anos 1950 quando consolidou o seu modelo de narrativa dramática. Essa e outras tantas adaptações como Garota Exemplar (2014), A Garota do Trem (2016) e Como Eu Era Antes de Você (2016), sempre encheram os olhos de Hollywood, afinal, nada melhor do que apostar em uma narrativa que já foi aprovada pelo público. 

Anos Dourados
Se hoje temos Inferno no cinema, deve-se a relação estreitíssima com anos dourados. Quer saber o porquê? Neste período, o cinema ganhou força no pós-guerra. Foi o meio pelo qual os EUA enviaram suas mensagens de capital intelectual e instituíram sua maneira de contar e narrar. Daí a necessidade de uma narrativa que agarrasse mais ao espectador. 

Inferno
Com estreia em outubro de 2016, Inferno conta a nova saga de Robert Langdon (Tom Hanks), o professor especialista em Simbologia, que desperta desmemoriado em um hospital em Florença, aos cuidados de uma desconfiada médica, Sienna Brooks (Felicity Jones). Com a ajuda da sua nova “dinâmica”, Langdon recorre a ajuda do artista do século XIII Dante Alighieri para salvar o mundo de uma catástrofe patológica. 

Todo esse primeiro desdobramento acontece nos primeiros minutos de filme, envolve o espectador em mais uma emocionante aventura com pitadas de aula de história. Esse é o tipo de força da ação fundamental no cinema. 

Dan Brown possui um jeito peculiar de escrever seus livros. E esse é um ponto a se observar.  A narrativa bem elipsada (não vamos entrar no quesito de qualidade de escrita e nem que sua mulher Blythe o ajuda nas pesquisas) é um ponto crucial que dá vida aos enigmas e aos seus enredos. 

Se os leitores de entretenimento fácil se deliciam com estas tramas e o mesmo ocorrer com os espectadores dos filmes, porque tentamos comparar os dois meios? Afinal, como adaptar, fielmente, mais de 400 páginas, sem adaptar a história, para duas horas de película? O que torna livro e filme diferentes ajudam a defini-los. Vamos amarrar? 

Técnicas
Um livro origina-se fundamentalmente da técnica Aristotélica Épica/Narrativa, ou seja, no contar. Um bom Best-Seller baseia-se no discurso e, como tal, possui técnicas específicas para fazer isso de forma a reter o leitor até o seu final. 

Pense em J. R. R. Tolkien e em todas as técnicas que ele usou para descrever em seus livros um mundo que não existia. Inventou lugares, línguas, personagens e com tudo isso e muito mais, uma história. O Senhor dos Anéis e O Hobbit estão aí para comprovar (em livro e filme!).

Agora, quanto tempo você leva para ver um filme e ler um livro do Tolkien? Ou, se você leu o livro Inferno, quanto tempo levou a sua leitura? Agora pense no filme e a sua experiência. Há formas de equipará-las? 

No cinema, tudo requer ação. A técnica matricial da criação de um roteiro diverge no conceito e na prática de um filme. Na narrativa Dramática, que é a técnica usada para escrever um roteiro, o acontecimento é criado para ser visto e por isso, diferentemente do livro, em alguns casos, encontramos divergências de escolha de enredo e de line action em relação ao livro. 

Como lidar?
O leitor mais assíduo geralmente tende a usar o próprio livro como referência para um filme. Mas com isso em mente, tente pensar em nova maneira de se relacionar com este tipo de conteúdo. Busque um filme similar ao da história que vai assistir, conheça quem é o roteirista e seu modo de trabalhar. Isso dirá com 99% de chance de certeza como será o seu momento pipoca. 

É comum vermos nos comerciais o nome do diretor e até dos produtores, mas vemos quase nada dos roteiristas. E no final das contas, se o diretor é o rosto, o roteirista é o esqueleto do filme. Diretor pai da estética, roteirista mãe do corpo. 

Lembra que falamos que o enredo principal se desenhava nos primeiros minutos de filme? Essa é a técnica mais comum usada no cinema americano. Pode observar! Nos primeiros minutos do filme, o espectador mais atento já saberá que é o Protagonista, o Antagonista e o Coadjuvante. Além da “fatia de vida” em que o filme acontecerá. 

A estrutura do cinema é muito diferente do livro neste aspecto. Por vezes, o leitor se decepciona com o fim, mas um bom filme tem 12 a 15 fins. São as cenas que levam ato a ato até o clímax. Não é uma tarefa fácil para qualquer script doctor. 

Inferno é mais que um filme de ação e mistério, é mais uma obra estruturada dos modernos e ricos estúdios da Califórnia. 

Quer realmente uma boa dica? Leia o livro e assista o filme. A ordem você escolhe. Fique à vontade para comparar, mas lembre-se sempre, filme é filme, livro é livro.

Master Mind Jan de Oliveira lança primeiro livro da quadrilogia – Mind Power – As Habilidades Essenciais Para o Êxito




A especialista em comportamento humano, Co- Founder de uma das maiores marcas de licenciados do Brasil, quer despertar o potencial das pessoas e ensiná-las  a terem uma vida bem sucedida

Crédito: Arthur Fontes


Já pensou em ter um manual a sua disposição te ensinando a obter mais satisfação pessoal e profissional, alinhar o que é riqueza pessoal e riqueza profissional e realizar que você é um ser ilimitado e merece toda a abundância?
Neste primeiro livro da quadrilogia Mind Power, Jan de Oliveira, empresária, psicóloga, e especialista em comportamento humano, te ensinará a seguir neste caminho. De acordo com a autora, o objetivo é fazer com o que as pessoas participem de um processo de mudança e transformação para obterem o tão esperado e sonhado sucesso, seja ele profissional ou pessoal.
“ Os seres humanos precisam entender e perdoar o seu passado, livrar-se da culpa, encarar os medos, remodelar suas crenças e criar crenças novas. Devem entender o poder do seu consciente e do seu subconsciente fazendo ambos trabalharem a seu favor e rendam frutos. O Mind Power é isso, cada livro vai levar os leitores a um plano e ação”, explica Jan.

Sem querer ser lugar comum, ela venceu a infância pobre, sofreu bullying, passou por problemas de saúde, teve fracassos financeiros, estudou e venceu. O livro, mais que uma autoajuda, é a história de uma vencedora que ensina passo a passo como cada um pode alcançar o que deseja.
“Quando escolhemos um livro de autoajuda e negócios a primeira coisa que desejamos e resolver um problema. E se você tem um problema isso é bom, vamos resolvê-lo agora. A priori tudo que queremos é sucesso, ser feliz, ter dinheiro, encontrar um grande amor, mas, poucas pessoas descobriram suas habilidades pessoais e sabem o que querem. Esse livro levará à prática, quero que rabisquem muito, façam anotações e comecem seu planejamento de vida, começando pelo êxito. Colocando as leis e habilidades ensinadas nas linhas do Mind Power, já verá grandes mudanças em sua vida em poucos dias”.
O livro comprova a eficácia do método através da história pessoal da mentora, além de ensinar com linguagem direta as técnicas e exercícios.
“O Mind Power não significa apenas pensamento positivo, se você quer conquistar qualquer coisa apenas pensando positivo, esqueça. Se transformar é trabalhoso e é exercício. Para mudar minha vida com Mind Power tive que me reestruturar física e emocionalmente, perdoar, esquecer, me livrar de culpas, traumas e viver o presente”, ressalta a autora.
A quadrilogia surgiu quando a psicanalista decidiu que as sementes da prosperidade que vivencia   deveriam ser espalhadas além de seus cursos e atendimentos como mentora.
“Quero que os leitores sintam uma mão amiga estendida e que se agarrem nela (e) entendam o por quê ainda não chegaram ao êxtase, que é viver a vida como um ser ilimitado e único”, complementa. 
Sobre Jan de Oliveira Marques
Jan de Oliveira é Co- Founder de uma das maiores marcas de licenciados do Brasil, escritora, Mentor and Coach, especialista em comportamento humano e Mind Power pelas instituições Dale Carnegie e Institute Napoleon Hill International; é graduada em Psicologia com licença em psicanálise; é esposa, mãe, vaidosa e ainda adora fazer moda reformando seus sapatos, por exemplo, entre outras coisas de beleza. 
Difícil é delimitar o campo de atuação e de conhecimento de Jan, que já chegou a dormir na rodoviária do Tietê e hoje é diretora comercial da Luxor Cosméticos, empresa criada por ela que fatura 7 milhões de reais por ano.

Livro: Mind Power – As habilidade essenciais para o êxito.

Páginas: 344

Preço: R$ 39,90

Editora: Biblioteca 24 Horas
Vendas no site  www.jandeoliveira.com  a partir de segunda-feira 17/10/2016.
Livraria Saraiva – Livraria Cultura – Livraria Travessa – Fnac – Nobel  lojas físicas e online em todo Brasil a partir de 20/10/2016.
Visite as redes sociais de Jan de Oliveira 



Dons da Literatura #1: Cecília Meireles




Por Dilson Gross

“Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.”
(Poema Motivo)

Foto: Divulgação

Novembro de 1901 a cidade do Rio de Janeiro ganhava uma estrela e não sabia. Desconhecida de tal fato por pouco tempo. Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no dia 7.  

De que algumas dores tiveram influência em sua poesia, isso não temos dúvidas. A infância, marcada pela morte dos pais, trouxe logo a experiência que viria em suas poesias, onde com apenas nove anos de idade escreveu seus primeiros versos. 

Com apenas 18 anos de idade publicou seu primeiro livro, “Espectro”, com caráter bastante simbolista (movimento literário da poesia do século XIX, em oposição ao realismo, naturalismo e ao positivismo), indo totalmente na contramão de tudo que era publicado na época. Contendo 18 sonetos e com prefácio de seu antigo professor de língua portuguesa, Alfredo Gomes, o livro ficou sumido por muito tempo, sendo que nem sua família sabia de notícias sobre os exemplares, o livro tinha desaparecido. No entanto, foi incorporado em “Poesia Completa”, uma publicação feita pela Editora Nova Fronteira, em 2001.

“Nas noites tempestuosas, sobretudo
Quando lá fora o vendaval estronda
E do pélago iroso à voz hedionda
Os céus respondem e estremece tudo,”

Jornalista,  pintora, professora e escritora, não lhe faltavam adjetivos. Uma das marcas de Cecília é a musicalidade de seus versos, tão conhecida que alguns poemas como “Motivo” e “Canteiros” tiveram gravações pelo cantor Fagner.

A formação pedagógica a levou pelo caminho da educação quando, em 1934, fundou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Além de suas obras conhecidas de literatura infantil: “O menino azul”, “Sonhos de menina”, “Colar de Carolina”, são algumas delas.

Outra perda imensa foi o suícidio de seu marido, o pintor Fernando Correia Dias, em 1936, devido a depressão, do qual já estavam juntos há 14 anos.  Só se casou novamente quatro anos depois com o engenheiro Heitor Vinícius da Silveira. 

Nesse meio tempo, publicou o livro “Viagem” (1939), que lhe renderia o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. 

Cecília ainda lecionou Literatura e Cultura Brasileira em uma Universidade do Texas, em 1940. Tornou-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura. Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962. No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro “Poemas de Israel”, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Dentre muitos outros prêmios. 

Cecília Meireles morre no Rio de Janeiro, no dia 9 de novembro de 1964, devido a um câncer. 

Poucos meses antes, em Maio, Cecília deu sua última entrevista ao jornalista Pedro Bloch, onde diz uma frase conhecida: “Tenho um vício terrível. Meu vício é gostar de gente. Você acha que isso tem cura? Tenho tal amor pela criatura humana, em profundidade, que deve ser doença.” 

Apesar de muitas, segue algumas de suas principais obras:

Espectro – 1919
Criança, meu amor – 1923
Nunca mais… – 1923
Poema dos Poemas -1923
Baladas para El-Rei – 1925
O Espírito Vitorioso – 1935
Viagem – 1939
Vaga Música – 1942
Poetas Novos de Portugal – 1944
Mar Absoluto – 1945
Rute e Alberto – 1945
Retrato Natural – 1949
Amor em Leonoreta – 1952
Romanceiro da Inconfidência -1953
Poemas Escritos na Índia – 1953
Batuque – 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara – 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro – 1955
Panorama Folclórico de Açores -1955
Canções – 1956
Giroflê, Giroflá – 1956
Romance de Santa Cecília – 1957
A Rosa – 1957

Orgulho e Preconceito de Jane Austen ganhará continuação




Por Aline Almeida

Considerado uma obra-prima da primeira romancista moderna da literatura inglesa, orgulho e preconceito publicado em 1813, traz toda sutileza de Austen, com a capacidade de transmitir mensagens complexas da sociedade da época no século XVIII.

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Mas tem leitores que se conectam com seus autores e percebe que podem tomar a ousadia de alguma maneira, para dá continuidade em suas obras, um belo exemplo é o da escritora Terri Fleming, o livro se chama “Percepction” após alguns anos dos acontecimentos de orgulho e preconceito. 

Fleming foca agora nas irmãs caçulas da senhorita Lizzy, Mary que é a mais intelectual, e a Kitty, uma das mais agitadas das irmãs Bennets. A história passará em torno delas, já que segundo a escritora, as irmãs mais novas foram deixadas de lado.

E certamente essa ideia agradou, a editora Orion Fiction, fechou contrato e adquiriu os direitos de tradução e distribuição de “Percepction”, não basta o clássico ter ganhado diversas adaptações para o cinema e televisão, agora terá sequência.  

E você que é fã com certeza perderá o sono aguardando o livro ser lançado, mas calma, o livro está previsto para ser publicado em 2017, o ano em que se completam duzentos anos da morte de Austen. 

Tudo indica que as novidades não param, em 2018, o “The Other girl Bennet”, de Janice Hadlow, será lançado pela editora Mantle, e como protagonista Mary Bennet.