Uma aventura que transcende o tempo, o espaço e as convenções sociais


Créditos: Divulgação/Clovis Nicacio


Sabe aqueles livros que você lê sem parar e no final quer mais? Assim é a obra As Cinco Esposas de Nathan – As Guardiãs da História, escrita pelo paulistano Clovis Nicacio e lançada pela Editora Casa do Escritor. Para todos os gostos, a narrativa contém fantasia, ficção científica, ação, alienígenas, viagens no tempo, romance, quebra de tabus e, é claro, mulheres muito empoderadas.

O livro conta a história de Nathan, homem comum e sem grandes pretensões que teve uma das pernas amputada quando criança. Uma lesão no local da prótese o leva a um pronto-socorro em São Paulo e ele é atendido por uma estranha médica militar com técnicas futuristas. Mais do que aliviar sua dor, a doutora Sigma Um, lhe dá saúde eterna, insinua que será sua esposa e marca um novo encontro para daqui a… 78 anos.

As Cinco Esposas de Nathan – As Guardiãs da História é uma narrativa de personagens fortes. E a resistência de Nathan choca a todos. Ele consegue entrar em uma organização que protege o segredo da existência de extraterrestres para não causar pânico aos terráqueos.

O personagem entra para a ONU, como Sigma havia dito que aconteceria, e a encontra no ano marcado de 2093. Descobre o nome da médica: Anne. É quando conhece Yvetha, uma extraterrestre azul com quatro braços, extremamente doce e sensível. Sue e Shae surgem em 2150. Por último, Bia, uma jovem sueca loiríssima. Todas as esposas de Nathan são militares e mulheres especiais. Cada uma exerce sua força para ajudá-lo a se manter vivo por quase três séculos. Juntos, os seis vivem um casamento poligâmico, onde não há competições nem preferências.

Créditos: Divulgação/Clovis Nicacio

Clovis Nicacio é um escritor experimentado e lançou seu primeiro livro em 2013, sobre Alana, a vampira curada que mudou o mundo. Desde então, a Terra ficou pequena para o autor, e suas histórias transcenderam o planeta. Vieram clones, extraterrestres, entidades providas de inteligência artificial e viagens no tempo. Em todas as obras, há sempre mulheres fortes e empoderadas. Dedicando-se durante quase metade de sua vida à tecnologia da informação, Clovis acredita ter aprendido que só o que não se torna obsoleto é a necessidade de pensar, materializada na literatura.

O livro As Cinco Esposas de Nathan – As Guardiãs da História vai fazer o leitor viajar por reinos feudais no espaço sideral, paradoxos temporais, naves invisíveis, canhões desintegradores e uma deusa manipuladora que se alimenta de amor desde a pré-história. Uma leitura de tirar o fôlego.

Dica de Leitura: Um voo sobre as capitais brasileiras


Créditos: Divulgação


Vamos pegar a maleta de viagem e passear pelo país. Essa é a proposta da coleção de cinco livros “Um voo sobre as capitais brasileiras“, escrito e produzido por Gisela de Castro que inaugura a Zucca Books, braço literário da Zucca Produções. Na semana das crianças em outubro, a autora vai autografar o livro, com direito a contação de histórias para a garotada, em duas livrarias cariocas: na Livraria da Travessa do Barra Shopping (Av. das Américas 4666, Barra da Tijuca), dia 12 (sábado), das 16h às 18h; e na Blooks Livraria (Praia de Botafogo 316, Botafogo), dia 13 (domingo) das 16h às 18h. A autora estará lá autografando os livros para a garotada.

O projeto gráfico veio da sugestão do amigo Daniel Whitaker e foi desenvolvido pelo designer Sérgio Campante, com a coordenação editorial de Lucas Bandeira de Melo. A autora – que acaba de receber a notícia de que receberá Menção Honrosa na categoria Literatura Juvenil no Concurso Internacional de Literatura 2019 da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro – contou com a valiosa orientação do editor e poeta Carlito Azevedo. Cada livro tem a forma de uma região do país, com artes de diversos ilustradores, misturando desenhos, fotografias, recortes e colagens.

Os livros dividem-se nas cinco regiões do país – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul – e todos foram cortados com faca especial de modo a formarem o mapa do Brasil, quando unidos, como se fosse um quebra-cabeça. Esse formato permite um contato com a geografia do país de forma lúdica, estimulando o interesse à leitura. A ideia é falar do Brasil com prazer e diversão, interligando a descoberta da leitura ao conteúdo cartográfico, com textos que enriquecerão o vocabulário dos jovens leitores, com jogos de rimas e conteúdos familiares a cada cidade, sempre sob a ótica da criança.

Créditos: Sabrina Paz

Gisela criou “Um voo sobre as capitais brasileiras” com foco na garotada entre 10 e 12 anos, embora seja palatável para os menores lerem junto com professores ou responsáveis. Assim, traçou o projeto com poemas, muitas vezes rimados, para cada uma das 27 capitais brasileiras, em que cada história fala de algum personagem cujo nome começa por uma letra do alfabeto.

Cada artista convidado para a criação do conceito visual do livro trabalhou sobre desenhos, fotografias, recortes e colagens, criando ilustrações particulares para cada história. Os livros se encaixam, formando o mapa do Brasil, e podem até ser pendurados na parede, construindo o conceito de sempre deixar “livros à mão das crianças”. “Seria maravilhoso deixar o mapa na parede de forma decorativa, para expor na sala de aula ou mesmo em casa“, sonha a autora. Para Gisela, as ilustrações “são os pontos fortes do trabalho” porque cada artista convidado deu sua visão regionalista num rico compartilhamento de saberes.

Uma das artistas convidadas para o projeto é a gaúcha Carla Pilla, ilustradora de livros infantis há mais de dez anos. Ela também é autora de livros de quadrinhos e ilustradora de jogos para crianças. Carla é a responsável pelos desenhos do livro sobre a região Sul, em que usou aquarela e caneta nanquim. Para ela, foi um desafio o trabalho em “Um voo sobre as capitais brasileiras”. “O que poderia ser limitador – o tamanho e o recorte do livro – foi uma oportunidade para a criação de ilustrações completamente diferentes do que eu já havia feito“, explica Carla, que, para cada poema (referente a um estado do Sul), criou uma ilustração mesclando referências presentes nos poemas, como personagens e situações. Embarcando na proposta de quebra-cabeça que envolve a coleção de cinco livros, ela fez ilustrações maiores, usando o conceito de que uma grande imagem gera várias pequenas outras e que todas juntas se encaixam como um quebra-cabeça, um jogo de recorte.

Já para o pernambucano Jefferson Batista, responsável pelo livro do Nordeste – o desafio foi ainda maior, uma vez que ele não era ilustrador de livros para crianças. Gisela vinha acompanhando o trabalho do artista pelo Instagram e o convidou para este projeto. Jefferson aceitou na hora porque sempre teve vontade de trabalhar com o universo infantil. Utilizando aquarela, lápis de cor e recortes, e referências do que conhece de cada estado, ele ficou feliz com o resultado do projeto. Afinal de contas, graças à oportunidade de participar de “Um voo sobre as capitais brasileiras”, surgiram outros convites para ilustrar obras destinadas à gente miúda.

Outra artista que debutou no universo infantil em “Um voo sobre as capitais brasileiras”, foi a ilustradora paulista Julia Contreiras. Ela optou por utilizar a xilogravura, técnica com que trabalha há sete anos, e fez quatro ilustrações grandes – uma para cada capital do Sudeste. Entre edifícios icônicos de cada cidade e os personagens dos poemas, Julia utilizou os elementos da poesia para compor uma imagem só, “uma imagem fantástica“, como ela própria definiu.

O brasiliense Felipe Cavalcante, responsável por ilustrar as histórias do Centro-Oeste, usou as cores como referências. Desde pequeno acostumado a viajar muito pela região, ele sempre se interessou em pensar na relação da fauna e da flora com cada área. Na ilustração de cada cidade, o artista usou uma cor principal, mas cada uma dessas cores está presente nas outras ilustrações, mostrando que, embora tenham particularidades, as cidades têm muitas semelhanças graças ao fluxo de pessoas entre elas, uma característica marcante do Centro-Oeste. Em cada história, aparece uma ave representativa da região. O processo utilizado por Felipe começou com um rascunho a mão, passou por uma segunda etapa de acabamento usando nanquim, gauche, canetas e marcadores; para tudo ser finalizado no computador.

E, para fechar, a artista plástica amazonense Hadna Abreu foi a convidada para dar formas e cores aos poemas da Região Norte. Como os textos de Gisela eram carregados de fantasia – sem se restringir apenas às referências das capitais nortistas –, Hadna aproveitou para usar o lúdico em suas pinturas em aquarela. A ilustradora adorou a experiência de trabalhar para crianças, principalmente porque pôde recorrer a suas próprias vivências. “Inclusive, a história de Manaus é real, aconteceu entre mim e meu avô, o que me possibilitou botar muito mais alma nas ilustrações“, revela a artista.

O trabalho tão criativo e bem cuidado inspirou também o editor Carlito Azevedo, que pegou carona nas asas da imaginação de Gisela de Castro para resumir poeticamente o livro: “Quando a gente entra numa cidade, uma cidade entra na gente. Quando a gente nasce num país, um país nasce na gente. Quando a gente conhece uma pessoa nova, vira uma nova pessoa. Esse livro nos convida a desfrutar esse milagre tão simples. Estar poeticamente em cidades aonde nunca fomos, conhecer personagens que a gente nunca viu, descobrir que um país é o que a gente inventa, ao sonhar viver nele, brincar nele, trabalhar nele. Uma antiga canção dizia que o Brasil não conhece o Brasil. A poesia de Gisela não quer só nos levar numa viagem poética, quer também apresentar o Brasil ao Brasil“.

Créditos: Divulgação

Serviço:

Evento literário na Semana das Crianças

12 de outubro, das 16h às 18h

Livraria da Travessa Barra Shopping

Av. das Américas 4666 – Barra da Tijuca

Evento literário da Semana das Crianças

13 de outubro, das 16h às 18h

Blooks Livraria – Botafogo

Praia de Botafogo 316 – Botafogo

Dia das Crianças, amplie a diversão e o conhecimento dos pequenos!


Créditos: Divulgação


Que tal inovar nesse Dia das Crianças? Todo dia 12 de outubro os pequenos esperam brincar muito e receber presentes, então por que não presenteá-los com tudo isso e mais? Dê livros! É muito importante que, desde a infância, a criança tenha contato com a literatura, para ampliar sua imaginação e seu conhecimento do mundo. Assim, ler passa a ser parte da rotina de forma prazerosa e divertida.

Pensando nos pais, professores e como a leitura pode influenciar e estimular a leitura das crianças, a Estrela Cultural, editora que promove cultura e educação de maneira inovadora, proporcionando novas experiências de leitura, separou cinco motivos pelo qual se deve presentear as crianças com livros! Confira:

1.Desenvolve a criatividade: Um bom livro, ainda mais quando interativo, faz com que os pequeninos viajem dentro da história junto com as personagens, aguçando a imaginação e a criatividade. Os livros da Estrela dão liberdade para que os pequenos leitores tornem-se os protagonistas de cada aventura. E as crianças um pouco maiores ampliam a percepção de mundo ao se mergulharem nas surpresas de um bom conto.

Créditos: Divulgação/ Editora Estrela Cultural

2. Brincar enquanto lê: Já pensou estimular a leitura brincando? Os livros da Editora Estrela Cultural permitem isso e muito mais! A casa editorial conta com títulos interativos, como a obra “Vai, Lobo!”, baseada no clássico jogo Tapa Certo da Estrela Brinquedos. Na caixinha, há quatro mãozinhas e 55 fichas que acompanham o livro sanfonado com histórias dos lobos mais famosos da literatura infantil. Aqui a narrativa precisa da criançada para que possam seguir até o fim!

Créditos: Divulgação/ Editora Estrela Cultural

3. Entende a alteridade: As obras ajudam os pequenos, muitas vezes, a se colocar no lugar dos outros. Dessa forma, passam a conhecer os sentimentos e os pontos de vista de outras pessoas. Isso ajuda as crianças a criar empatia e ser gentil, assim como estimula a vontade de ajudar o próximo.

Créditos: Divulgação/ Editora Estrela Cultural

4. Aumenta a concentração: Os livros envolvem os pequenos, fortalecendo sua concentração. Por conta do interesse em saber o desfecho da narrativa eles acabam muito mais prestando atenção.

Créditos: Divulgação/ Editora Estrela Cultural

5. Auxilia na construção da linguagem e da cultura: Quanto mais cedo a criança entra em contato com as palavras e os sons, mais repertório ela possui para se expressar verbalmente. Além disso, ao ler a criança desenvolve sua escrita de forma mais estruturada e conquista mais habilidades ortográficas, possibilitando formações textuais mais adequadas ao padrão da norma culta da língua. Dessa forma, presentear as crianças com livros se tornou a melhor maneira de incentivar o hábito da leitura, ampliar seu conhecimento e percepção do mundo.

Créditos: Divulgação/ Editora Estrela Cultural

Livro interativo traz histórias e curiosidades sobre o rio Paraná


Entardecer no Paranazão, nome curioso pelo qual o rio é conhecido (Ricardo Martins/Horizonte)


O segundo maior rio da América Latina, o Paraná, recebe, neste mês de outubro, uma homenagem em formato de livro-reportagem, que traz também interatividade com o leitor e conteúdo exclusivo. Além da venda em livrarias, mais de 1500 exemplares de “Pelos Caminhos do Rio Paraná”, serão distribuídos em escolas públicas de ensino fundamental I e II de 53 municípios de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

O livro faz parte de um amplo projeto cultural, com foco educacional, que está sendo disponibilizado sem custo para as escolas da região, que inclui guias de estudo específicos. Este material complementar está disponível em www.projetorioparaná.com.br.

O livro interativo

A jornalista Ana Carolina do Amaral reuniu informações e histórias sobre este que é o 8º maior rio do mundo em extensão. A maioria das fotos ficaram por conta de Ricardo Martins e Danilo Fiuza, que registraram trechos do rio e captaram não só a sua beleza natural, mas também a rotina de populações ribeirinhas, a cultura local e a economia.

O livro vem acompanhado de conteúdos exclusivos que poderão ser acessados a partir de QR Codes que direcionam o leitor a vídeos com histórias, entrevistas e curiosidades sobre o rio e sua bacia hidrográfica que abrigam atividades como pesca, mergulho, turismo, produção agrícola, geração de energia e muito mais. O trabalho de captação de imagens, pesquisas, elaboração de textos e montagem da publicação consumiu 10 meses.

Vista da confluência dos rios Grande, de águas mais escuras, e Paranaíba, para formar o rio Paraná. Ele já nasce como represa, e só vai correr pelo seu leito natural no estado do Paraná (Luciano Queiroz/Pulsar)

A história do rio Paraná

Pelos caminhos do Rio Paraná mostra como era a vida dos povos que habitavam as margens do rio, seus costumes, suas moradias e a interação para as águas abundantes. Pesquisadores encontraram, inclusive, materiais das culturas tupi-guarani, umbu e humaitá.

Ao longo dos seus 4880 km de extensão, o rio fez parte da vida de muitas comunidades indígenas. A partir do século 16 vieram os conquistadores portugueses e espanhóis, em busca de metais preciosos e outros produtos.

Criação de peixes de espécies nativas, às margens do rio Paranapanema (SP) (Henrique Manreza/CTG Brasil)

Potencial energético e econômico

Por onde passam, as águas do rio Paraná movimentam a economia. Além da produção de energia elétrica, destacam-se, a pesca, a piscicultura, a criação de gado, o cultivo de cana-de-açúcar e milho, a indústria da madeira e a produção de celulose.

Uma das primeiras personalidades nacionais que previram o potencial energético do rio Paraná foi Euclides da Cunha, ainda na primeira década de 1900. Atualmente, o rio Paraná possui cinco grandes hidrelétricas em seu percurso, sendo quatro no Brasil (Ilha Solteira, Jupiá, Porto Primavera e Itaipu) e uma na Argentina (Yacyretá). A usina Itaipu, localizada na divisa entre o Brasil e o Paraguai, pertence aos dois países, o que a torna binacional e responsável por grande parte da produção de energia elétrica do Brasil e do Paraguai.

O rio também colaborou com o desenvolvimento das regiões em seu entorno. A construção das usinas Ilha Solteira e Jupiá, por exemplo, foi grande propulsora do crescimento local. Afinal, mais de 40 mil trabalhadores foram alocados nas obras , em locais onde anteriormente não havia ninguém.

A hidrelétrica Ilha Solteira é a sexta maior do Brasil em geração de energia. Ela não possui eclusa, o que obriga as embarcações a utilizarem o Canal Pereira Barreto para seguir viagem pelo rio Paraná (Edson Grandisoli)

Projeto educacional

Uma série de encontros presenciais de facilitadores da Horizonte Educação e Comunicação foi realizada com professores de escolas públicas com o objetivo de discutir os aspectos mais importantes para se estudar sobre o rio Paraná. Essas oficinas ocorreram nas cidades próximas do trecho paulista e sul-mato-grossense do rio.

O site do projeto fornece também, aos educadores e interessados, uma série de atividades pedagógicas para desenvolver de forma dinâmica a leitura do projeto. São propostas de questionamentos, discussões e reflexões sobre os conteúdos, pensados por especialistas para enriquecer o uso do livro na sala de aula.

Lançamento: “Constelação familiar” por Sonia Onuki


Créditos: Divulgação


Quem não quer ter uma vida plena, de alegria e prosperidade? E tudo isso, depende do seu modo de enxergar a vida, sabia? Se não conseguimos enxergar a vida com toda a potencialidade que ela nos apresenta, é porque ainda não temos total consciência dos obstáculos e repetimos, inconscientemente, padrões que impedem o fluxo de sentimentos bons, não só em nossa família, mas também na nossa vida.

Em “Constelação Familiar“, a autora Sonia Onuki explica através de situações do dia a dia e perguntas sistêmicas como é possível desfazer os nós e emaranhados que surgem a partir da repetição de círculos viciosos nos quais ficamos presos, e passar a criar laços de amor e prosperidade mais fluidos em sua vida.

Mas, o que é Constelação Familiar? E como funciona? Segundo a autora, a Constelação nos ajuda com os “emaranhados” como as relações traumáticas e os conflitos do dia a dia, nos faz entender qual é a nossa parte em cada situação para que assim possamos fazer correções em nós mesmos. “Constelação Familiar é: a consciência da alma familiar. A Constelação traz consciência e um novo olhar para as relações. É a cortina que se abre para que possamos enxergar o que sempre esteve ali, mas que não estávamos conseguindo ver com clareza. Quando nos rendemos ao que somos é que se dá a transformação. É improvável que a pessoa continue a ser a mesma depois de uma experiência que mexe profundamente na sua forma de ver, sentir e estar no mundo“, explica Sonia.

A Constelação Familiar abre a possibilidade de olhar para aquilo que antes você sequer enxergava. A partir desta leitura, você poderá aprender que nossa consciência é formada pelas seguintes partes: o inconsciente pessoal; o inconsciente coletivo e o inconsciente familiar, que carrega a história da família, não apenas o DNA. Por sua vez, a consciência é a parte encarregada de perceber se há ou não equilíbrio sistêmico.

Créditos: Divulgação

“Constelação familiar” traz exemplos de situações e de perguntas sistêmicas que você mesmo pode aplicar no dia a dia agora, ao seu alcance!

Sonia Onuki é psicóloga desde 1979. Diretora do Instituto Onukisan, atua como Consteladora Sistêmica e Organizacional, ministrando cursos e formações sobre o tema em todo o país. Estudou Constelação Sistêmica na Alemanha e no Brasil, com Bert Hellinger e Bernd Isert, e atualmente, é considerada uma das maiores referências brasileiras no assunto.

Em um futuro próximo o livro impresso será substituído pelo e-book?


Créditos: iStock


Na era digital a principal forma de consumo de conteúdo do leitor está nas plataformas de serviços online como: sites, podcasts e aplicativos de revistas online. Com o avanço tecnológico surge mais praticidade, o que torna possível acessar esses veículos de que qualquer smartphone e e-reader facilitando o acesso e a rápida leitura. A tendência é que haja uma complementaridade entre as mídias e não uma substituição de uma por outra.

Por exemplo, há ótimas editoras no país que oferecem ao leitor o livro impresso integrado a um site com uma variedade de conteúdos extras, como vídeos, planilhas, simuladores, jogos, textos complementares, cases etc, ou seja, trazem ao leitor um projeto de conhecimento/entretenimento no qual duas mídias estão integradas em plena harmonia.

Além disso, é crescente o número de editoras que oferecem a versão digital do próprio livro. O e-book é um novo mercado para as editoras. O número de editoras que disponibilizam a versão digital de seu catálogo é crescente. “O livro digital e o livro impresso conviverão por muito tempo e a tendência é que o consumo impulsione a venda um do outro. Aliás, não acredito que o livro impresso desapareça, o que poderá acontecer após vários anos ou mesmo décadas, é a venda do livro digital superar a do impresso em receita. Levará um bom tempo para isso acontecer por algumas razões“, acredita Eduardo VIillela, que é Book Advisor e atua, desde 2004, com escrita e publicação de livros.

Créditos: divulgação

Villella, revela quatro motivos que demonstram a importância do livro impresso. Confira:

1- O livro impresso apresenta um formato universal cuja experiência de leitura é agradável e funcional – em qualquer lugar do mundo, o livro impresso é igual, você pode dobrar as páginas, fazer anotações, guardá-lo em sua mochila/bolsa e carregá-lo com facilidade e segurança;

2- Não temos ainda um formato universal e uma experiência de consumo agradável para o livro digital. O conteúdo digital em texto ainda é estático e pouco interativo com outros formatos em áudio e vídeo;

3- Com o crescimento da expectativa de vida, temos várias gerações vivas que interagem com o conteúdo de diferentes formas. Há gerações que preferem o livro impresso pelo seu aspecto tangível;

4- O preço dos e-readers, tablets e smartphones é ainda pouco acessível aos brasileiros, a tecnologia de luminosidade para leitura nesses dispositivos precisa melhorar e a infraestrutura de banda larga no país é deficiente, com um acesso à web lento e caro.

O livro digital será completamente diferente do de hoje em um futuro breve. Ele proporcionará ao leitor uma experiência muito interessante de interação com o conteúdo em vários formatos (texto, áudio, vídeo, animações) e em tempo real. “Além disso, o leitor assumirá o papel de “prosumer”, sendo ao mesmo tempo um coprodutor e consumidor do conteúdo. Portanto, para as editoras, o livro digital é um novo mercado que ajudará a fortalecer o hábito de leitura no país”, enfatiza Eduardo.