Walcyr Carrasco e Adriana Falcão participam da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo




Os roteiristas falam sobre adaptações e influências literárias para TV e Cinema
Por Andréia Bueno

Dois dos principais roteiristas da TV brasileira participam da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, dia 4 de agosto, às 13h30: Walcyr Carrasco, autor da última novela das 21h “O outro lado do paraíso”, e Adriana Falcão, responsável por sucessos como “A Grande Família” e “O Auto da Compadecida”. Na Arena Cultural BIC® eles abordam sobre a relação da literatura com outras formas de arte como as produções audiovisuais, sobretudo criações para a TV e o cinema.

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Além de roteiristas, ambos também são autores de livros consagrados. Entre eles, a autobiografia “Em busca de um sonho” e “Anjo de quatro patas”, de Walcyr Carrasco, publicados pela Editora Moderna; e o best-seller “Mania de explicação” e “Luna Clara & Apolo Onze”, de Adriana Falcão, pela Editora Salamandra.

Walcyr Carrasco é ainda membro da Academia Paulista de Letras, desde 2008, e recebeu diversas premiações, entre elas, o Prêmio Jabuti (mais importante prêmio literário do País), pela tradução e adaptação de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, em 2017.

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Realizada de 3 a 12 de agosto pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 25ª edição marca os 50 anos da Bienal do Livro. Durante os 10 dias de evento, os visitantes poderão viver experiências culturais diversas e ter contato direto com autores, em bate-papos e palestras exclusivas. Com a assinatura “Venha fazer esse download de conhecimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância do diálogo, da abertura de perspectivas e busca de novos conceitos. Os ingressos já estão à venda pelo site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br e pelo telefone (11) 2626-1061.

Editora lança o livro Madonna 60, que celebra os sessenta anos da rainha do pop




Por Andréia Bueno

Ninguém tem tanto direito ao título de “Rainha do Pop” quanto Madonna. Ao longo de quase quarenta anos de carreira, ela colecionou inúmeros sucessos e se tornou uma das mulheres mais admiradas (e ricas!) da indústria da música. Carismática e influente, não sem razão foi oficialmente reconhecida como a artista mais bem-sucedida de todos os tempos. Para celebrar seus sessenta anos de sucesso, a Editora Agir lança o livro Madonna 60, escrito por Lucy O’Brien.

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Nascida em 16 de agosto de 1958, Madonna Louise Ciccone começou sua carreira na música em 1979, quando acompanhou Patrick Hernandez em uma turnê por Paris como backing vocal e bailarina. Seu primeiro single, “Everybody”, foi lançado em 1982 e seu primeiro álbum, Madonna, no ano seguinte. Seu grande sucesso veio com o álbum Like a Virgin e o clipe de “Material Girl”, no qual imitou Marilyn Monroe, mostrou seu lado performático e passou a ser um ícone feminino. 

Depois de vender mais de trezentos milhões de álbuns em todo o mundo, Madonna foi reconhecida como a artista com maior número de vendas de todos os tempos pelo Guinness World Records. Em cada um de seus álbuns, ela reinventou sua música e sua imagem, transcendendo o mundo do pop e se transformando num ícone cultural global – um dos principais a terem surgido em toda a história – e, possivelmente, na mulher mais famosa do mundo.
Em Madonna 60, Lucy O’Brien nos brinda com a mais completa das biografias da popstar, revelando tudo o que esteve por trás de seus sucessos, os segredos de sua vida pessoal e a verdade sobre as controvérsias que costumam cercá-la. Com análises detalhadas de suas músicas e entrevistas com seu círculo mais íntimo, a autora oferece aos fãs da Diva insights fascinantes da vida de Madonna, de seus relacionamentos e daquilo que a motiva como mulher e artista.

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Ficha Técnica:

Autor: Lucy O’Brien

ISBN: 9788522001187

Formato: 15,5 x 23cm

Páginas: 552

Preço:  R$ 69,90

Confira as obras de Jane Austen que inspiraram a novela Orgulho e Paixão




Por Leina Mara

Escrita por Marcos Bernstein, a leve e charmosa novela das seis, Orgulho e Paixão, foi livremente inspirada no universo das obras da escritora inglesa Jane Austen. Se não conhece ou não sabe quais são, nós listamos agora para você os cinco títulos de Austen que inspiraram a novela. Confira e leia depois esses clássicos da literatura inglesa! 

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Orgulho e Preconceito (1813)
O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. De fato, ele parece se interessar bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem. Enquanto Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, procurando apresentar também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.

Emma (1815)
Emma Woodhouse é uma mulher rica e aparentemente esnobe, mas no fundo, sua maior ambição na vida é ver os outros felizes. Quando decide que tem talento para formar novos casais, passa a trabalhar de cupido na pequena aldeia inglesa de Hartfield. Emma foca suas atenções em Harriet Smith e em meio à busca de pretendentes para a amiga se mete em diversas confusões, sempre resgatada pelo amigo, o cavalheiro sr. Knightley.

Razão e Sensibilidade (1811)
Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas – a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret – veem-se subitamente empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. Apesar de sua prudência, Elinor torna-se cada vez mais apegada a um homem inacessível. Marianne, por sua vez, descobre que seu temperamento afetuoso não é suficiente para garantir sua felicidade. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor.

A Abadia de Northanger (1818)
O enredo gira em torno de Catherine Morland, que deixa a tranquila e, por vezes, tediosa vida na zona rural da Inglaterra para passar uma temporada na agitada e sofisticada Bath do final do século XVIII. Catherine é uma jovem ingênua, cheia de energia e leitora voraz de romances góticos. O livro faz uma espécie de paródia a esses romances, especialmente os escritos por Ann Radcliffe. Jane Austen faz um eloquente contraste entre realidade e imaginação, entre uma vida pacata e as situações sinistras e excitantes que os personagens de um romance podem viver.

Lady Susan (1794, 1805)
A bela e coquete Lady Susan Vernon, uma viúva na casa de seus 30 anos, que busca um novo e vantajoso matrimônio para si, ao mesmo tempo em que tenta arranjar um casamento para sua filha com um homem rico e tolo que esta última despreza. Ela preenche sua agenda de compromissos com convites para visitas estendidas junto aos parentes de seu falecido marido e conhecidos por uma série de manobras astuciosas, de modo a atingir seu plano principal.

IV Salão do Livro Político terá Gleisi Hoffmann e homenagem a Marielle Franco




Mesa de abertura, dia 18 de junho, reúne pré-candidatos da esquerda à presidência.
Por Andréia Bueno

O Brasil “pós-golpe de 2016” é o foco da IV edição do Salão do Livro Político. Crise, eleições, cenário econômico, censura e ciências, fake news e os 30 anos da Constituição de 1988 versus o atual protagonismo do Poder Judiciário são alguns dos assuntos das mesas. Também serão debatidos a situação política do Oriente Médio e fatos que marcaram a história global e continuam ecoando: maio de 1968, 50 anos depois, Marx e o marxismo no bicentenário do nascimento do filósofo alemão e os rumos da Revolução Cubana, após quase 60 anos. No ano da Copa do Mundo e no momento em que se desvela a corrupção na Fifa, o futebol também está na pauta do evento.

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A mesa de abertura, dia 18, à noite, reunirá candidatos do espectro da esquerda à presidência. Lula e o PT estarão representados pela senadora Gleisi  Hoffmann. Guilherme Boulos (PSOL), Manuela D’Ávila (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU) já confirmaram a presença. Para as demais mesas também estão confirmados o ex-ministro da Educação  , o ex-deputado José Genoino e intelectuais como José Luiz del Roio, Marcio Pochmann, Leda Paulani, Ricardo Antunes, Mauro Iasi, Marcelo Semer, Renan Quinalha, Edson Teles, Rafael Valim, Esther Solano, Gilberto Maringoni, Isabel Loureiro, João Quartim de Morais, além do jornalista e acadêmico Leonardo Sakamoto. Este último mediará a mesa sobre fake news. Na feira de livros, centenas de títulos de cerca de 30 editoras, inclusive universitárias, terão descontos de até 50%.

Este ano o curso gratuito ministrado durante o Salão, A teoria da revolução, será dividido em quatro aulas que abordam Marx (com o professor Mauro Iasi), Lênin (Augusto Buonicore), Bakunin (Acácio Augusto) e Rosa Luxemburgo (Isabel Loureiro).

No ano passado, em sua terceira edição – que homenageou Antonio Candido e contou com a presidente Dilma Rousseff na abertura –, o Salão recebeu cerca de 3,5 mil visitantes, entre estudantes, professores universitários e militantes de movimentos sociais e partidos políticos de vários estados, que participaram das atividades: 13 mesas e conferências, inclusive com autores internacionais, além de cursos e apresentações culturais.

Serviço
IV Salão do Livro Político
18 a 21 de junho, das 10h às 22h
Tucarena
Rua Monte Alegre, 1024, São Paulo, SP
Facebook: @salaodolivropolitico
Promoção e realização: Alameda, Anita Garibaldi, Autonomia Literária, Boitempo, PUC-SP.

Lançamento de livro: Bullying – o que você precisa saber




Obra desenvolvida pelo promotor de Justiça Lélio Braga Calhau é direcionada a pais e educadores no combate ao bullying e ciberbullying.

Por Andréia Bueno 

Ao longo de mais de 10 anos atuando na defesa da infância e da juventude, o promotor de justiça Lélio Braga Calhau, que é graduado em Psicologia e Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UGF-RJ, se deparou com inúmeros casos de bullying. A vivência o inspirou a se aprofundar no assunto e o resultado é o livro “Bullying: o que você precisa saber”, que acaba de ser lançado pela editora Rodapé. Trata-se uma obra simples, direta e objetiva, sugerindo medidas para identificar, prevenir e combater o problema.

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Segundo o autor, bullying é o ato de “desprezar, denegrir, violentar, agredir, destruir a estrutura psíquica de outra pessoa sem motivação alguma e de forma repetida”. E, cabe destacar que não se tratam de pequenas brincadeiras próprias da infância, as chamadas “microviolências”, mas sim de casos de violência física e/ou moral, muitas vezes velada. “Nunca existem brincadeiras quando alguém está sofrendo. O bullying é algo sério, que causa inúmeros danos”, alerta.
Normalmente, os casos envolvem ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo; desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; e ausência de motivos que justifiquem os ataques, que podem ser tanto físicos quantos verbais. As consequências são o estresse, vontade de não ir à escola, podendo inclusive gerar episódios de dores de cabeça, tonturas, sudorese, febre, taquicardia, pesadelos, perdas ou aumento de apetite, dores generalizadas, entre outras. Podem  ainda surgir doenças de causas psicossomáticas, como gastrite, bulimia e anorexia. Nos casos mais graves, as vítimas podem até cometer suicídio ou atacar outras pessoas de forma violenta.
Hoje, o tema é bastante disseminado, mas combatê-lo ainda é um grande desafio. O primeiro e talvez mais importante seja a correta identificação do bullying. Enganam-se os que pensam que agressores e alvos são apenas meninos. As meninas tem uma atenção especial no livro. “Como regra geral, os meninos utilizam mais a força física e as meninas utilizam mais os ataques morais, como, por exemplo, espalhar fofocas, arquitetar pequenos complôs para diminuir a vítima perante as colegas e proibir o acesso a grupinhos na escola. São ações mais elaboradas, complexas, com grande potencial de dano moral e psicológico”.
Infelizmente, não há fórmulas prontas para atacar o problema e ele deve ser abordado igualmente por pais e educadores. Aos pais, cabe a tarefa de avaliar se os filhos podem ser vítimas ou agressores. “Quando os pais não conseguem delimitar de forma clara as fronteiras entre o que se pode e o que não se pode fazer, eles se tornam incapazes de exercer uma ação educativa eficaz. Resultam em filhos egocêntricos, sem qualquer noção de limites, totalmente despreparados para enfrentar os desafios e obstáculos inerentes à própria vida”, destaca enfatizando que já presenciou muitos casos de pais condenados na Justiça pela prática de bullying pelos filhos. “A responsabilidade dos pais no combate ao bullying é essencial e a sua omissão ou apoio (velado ou direto) a esses atos pode levar a condenações”, completa.
Já as escolas precisam buscar alternativas. Uma pesquisa da Plan International Brasil, mostra que os procedimentos adotados são as tradicionais formas de coação ao aluno, como a suspensão (culpabilização do aluno) e a conversa com pais (culpabilização da família), medidas claramente insuficientes. 
A obra traz ainda uma capítulo especial sobre ciberbullying, quando os ataques e ofensas acontecem no ambiente virtual. De acordo com o especialista, existem oito tipos de cyberbullying. São eles: assédio (ofensa repetida), flaming (ato de trocar mensagens on-line de conteúdo hostil e/ou agressivo), difamação (ferir a honra), despersonalização (o agressor se faz passar pela vítima), trapaças (busca-se atingir os relacionamentos sociais da vítima), uso de informações pessoais (espalhar informações pessoais confidenciadas a amigos), exclusão (ou cyberostracismo, quando a vítima é bloqueada por seus contatos e impedida de enviar mensagens instantâneas ou e-mails para eles) e exposição indevida (quando fotografias e/ou vídeos comprometedores de uma vítima são postados on-line).

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Diário de menina na guerra da Síria é a nova aposta da DarkSide Books




Philippe Lobjois, que descobriu e editou “O Diário de Myriam”, vem para a Fliaraxá, São Paulo e o Rio, onde faz debate no Museu do Amanhã

Por Andréia Bueno
O jornalista e correspondente de guerra francês Philippe Lobjois vem ao Brasil no final de junho para a divulgação do livro “O Diário de Myriam”, do qual é coautor ao lado da síria Myriam Rawick, uma menina de 13 anos. Lançada pela DarkSide® Books, a obra se aprofunda no dia a dia da pequena Myriam durante a guerra da Síria e foi escrito no período de novembro de 2011 e dezembro de 2016.

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De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende. Mesmo separadas por mais de 70 anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras. “O Diário de Anne Frank” emocionou leitores de todos os cantos do mundo, e agora é hora de conhecer “O Diário de Myriam”, mais recente lançamento da linha Crânio da DarkSide® Books.

O diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.
 
No dia 28 de junho, Philippe Lobjois fará um bate-papo sobre “A Guerra na Síria e a Questão dos Refugiados”, às 19h30m, na Blooks Livraria do Shopping Frei Caneca, em São Paulo. Entre os dias 29 de junho e 1º de julho, o francês estará no Fliaraxá e o público terá a oportunidade de acompanhá-lo por meio de tradução consecutiva. Enquanto em 3 de julho, ele participará de um debate às 19h30m, no Observatório do Amanhã, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

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SERVIÇO:

Título: O Diário de Myriam

Autores: Myriam Rawick, com Philippe Lobjois

Tradutora: Maria Clara Carneiro

Editora: DarkSide® Books

Edição: 1a

Idioma: Português

Especificações: 288 páginas

Dimensões: 14 x 21 cm

Preço: Em definição