‘Vingança – O Musical’ reestreia em nova casa e com elenco renovado


Créditos: Caio Gallucci


Sucesso do teatro musical brasileiro dos últimos anos, o espetáculo Vingança volta ao cartaz em junho no Teatro Raul Cortez em São Paulo. Após nove anos, o cultuado musical de Anna Toledo com músicas de Lupicínio Rodrigues reestreia em nova casa e com elenco renovado.

Para viver o melodrama envolvendo amores não-correspondidos, intrigas, ciúmes e traições, entram em cena os atores Danilo de Moura, Maria Bia e Lola Fanucchi. Do elenco original continuam Jonathas Joba, Sergio Rufino e Anna Toledo.

“É claro que eu pensei três vezes antes de retomar o papel”, conta Anna, “pois é mexer numa memória preciosa. Por outro lado, que oportunidade maravilhosa de voltar a esta peça e apresentá-la a um novo público. Tem quase dez anos desde a última temporada, um monte de gente só conhece o Vingança de ouvir o CD.”

Créditos: Caio Gallucci

A complexa trama de Vingança trata de uma ciranda de paixões entre amantes. A inspiração veio das canções do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914-1974), um dos maiores nomes do gênero samba-canção, que inclusive foi o responsável pela expressão “dor de cotovelo”. Suas canções (“Nervos de Aço”, “Nunca”, “Ela Disse-me Assim”, Vingança”, etc) falam principalmente de amores não-correspondidos, traições e vinganças.

“A dor-de-cotovelo foi a sofrência dos anos 50”, brinca o diretor musical Guilherme Terra. Como a sofrência, o gênero dor-de-cotovelo também foi alvo de preconceito da crítica até ser abraçado nos anos 70 por artistas como Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Como bom melodrama, Vingança toca em questões sensíveis, como o machismo, a violência, a hipocrisia e as várias formas de abuso. “Talvez estas questões fiquem mais evidentes hoje, em 2022, do que foram em 2013, quando a peça estreou.”, comenta o diretor Andre Dias. “Pode ser mais intenso, pode ser mais incômodo, mas é um risco que vale a pena correr.”

Mais uma produção da Morente Forte Produções Teatrais, a volta de Vingança é mais um sonho acalentado pelas sócias Selma Morente e Célia Forte nos últimos quase 3 anos e que se torna realidade a partir do dia 24 de junho até 28 de agosto, sempre às sextas, sábados e domingos no teatro Raul Cortez.

SERVIÇO
VINGANÇA – O musical

Teatro Raul Cortez (513 lugares)
Rua Dr Plínio Barreto, 285
Informações: 3254-1631

Bilheteria: terça a quinta das 14h às 20h; sexta, sábado e domingo das 14h até o início do espetáculo.
Aceitamos todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque.
Ar-condicionado e acesso para cadeirantes.

Estreia dia 24 de junho

Sexta e sábado: 21h
Domingo: 16h
Ingressos:
Sexta, sábado e domingo – R$ 80

Estacionamento no local: R$30,00
Vendas: Sympla

Temporada até 28 de agosto

#TBT: “Carmen, a Grande Pequena Notável”

carmen

Créditos: Divulgação


O #TBT de hoje relembra “Carmen, a Grande Pequena Notável”, que contava a história da grande estrela Carmen Miranda, desde sua chegada ao Brasil. A obra foi inspirada no livro homônimo de Heloísa Seixas e Julia Romeu, vencedor do Prêmio FNLIJ de Melhor Livro de Não Ficção (2015) e passeava pela vida artística de Carmen.

Dirigido por Kleber Montanheiro, o espetáculo contou, em seu elenco, com nomes como Amanda Acosta, Daniela Cury, Fabiano Augusto, Luciana Ramanzini, Maria Bia e Samuel De Assis, entre outros, durante suas temporadas, sempre de muito sucesso, que levou pessoas de todas as idades ao teatro.

Confira, a seguir, um dos números do musical, uma cena entre Amanda Acosta e Fabiano Augusto, seguido de um pot-pourri de carnaval:

Você assistiu ao musical “Carmen, a Grande Pequena Notável”? Qual era sua cena preferida?

Aproveite para conferir nossa entrevista com Fabiano Augusto, que viveu Mario Cunha, o grande amor de Carmen, no espetáculo, confira aqui!

Público e atores transformam palco do Teatro Viradalata em um bar na peça Segunda Okê


Créditos: Allan Bravos


Ao chegar no Teatro Viradalata, o público será conduzido ao palco, onde estarão dispostas mesas e cadeiras. Entre comes, bebes e cantorias de um típico bar de karaokê, dois casais improváveis vivem encontros e desencontros, compondo um cenário repleto de questionamentos sobre relações nos dias de hoje e amores não correspondidos. O espetáculo Segunda Okê, com texto de Cristiane Wersom e direção de Marcio Macena, estreou dia 1º de abril. Em cena estão Cristiane Werson, Maria Bia, Davi Tápias e Pedro Bosnich, que também assina produção.

Inspirada por uma das mais conhecidas comédias de William Shakespeare, Sonho de Uma Noite de Verão, a peça Segunda Okê marca a continuidade da parceria de Pedro Bosnich e Cristiane Wersom, que montam sua terceira peça como dupla. Idealizada por Pedro, o espetáculo parte de uma proposta de encenação não tradicional. “É uma maneira de fazer com que o público seja de fato parte da montagem”, conta o ator.

Créditos: Allan Bravos

A peça utiliza com frequência o improviso, especialidade de Cristiane Wersom. “Faz mais de 15 anos que trabalho com esse recurso. As dinâmicas dependem muito do retorno do público, mas vamos abordá-los de forma muito amorosa. Quem topar fazer uma participação não será isolado, mas sim integrado a proposta do espetáculo”, diz. Ela conta que os trabalhos conjuntos com Bosnich dão certo devido à vontade da dupla em viabilizar projetos e trabalhar com diversos gêneros diferentes. Desde outubro de 2018, montaram juntos a comédia romântica Na Cama e o drama O Bosque Noturno.

O enredo acompanha a ida de quatro jovens a um bar de karaokê. Heloísa (Cristiane Wersom) vai aproveitar a folga sem saber que Lizandro (Davi Tápias), um jovem nerd que está apaixonado por ela, a seguiu até ali. Ela se encanta pelo garçom Demétrio (Pedro Bosnich), que por sua vez só tem olhos para Helena (Maria Bia), cliente assídua e ótima cantora que se sente atraída pelo nerd que está seguindo Heloísa. Em meio a bebidas, os jovens confundem-se e tentam disfarçar os sentimentos de uns pelos outros. Os clientes do bar são convidados a ajudar as personagens com conselhos amorosos e dicas musicais.

Créditos: Allan Bravos

As músicas escolhidas para o karaokê, que serão mostradas ao público numa cartela, vão desde clássicos globais, como Mamma Mia, da banda sueca ABBA; até sucessos da dupla Sandy & Junior, sertanejos atuais e Evidências, de Chitãozinho & Xororó. “As personagens são pessoas que sempre vemos por aí: a Heloísa é uma workaholic; o Lizandro é um rapaz viciado em internet e tecnologia; o Demétrio é um homem fútil, que se preocupa em excesso com o corpo, achando que isso é suficiente para ser uma boa pessoa; e Helena é uma cantora que espera pelo reconhecimento do público, pela fama e pelo sucesso”, diz Cristiane.

 

Pedro Bosnich, que já trabalhou anteriormente com o diretor Marcio Macena, contou que o convite ao diretor partiu da vontade de trabalhar com alguém que pudesse compreender questões relevantes, como a utilização frequente do improviso e as escolhas de ambientar o público no espetáculo. “O Marcio é um diretor que tem um olhar disponível para entender as propostas de um projeto e sabe acolher com muito respeito as questões levantadas pelos outros criativos”, ressalta. Pedro e Marcio já trabalharam juntos em diversas outras produções, como Coisas Estranhas Acontecem Nesta Casa, que teve co-direção de Marisa Orth.

SERVIÇO
SEGUNDA OKÊ

Temporada: até 20 de maio, segundas-feiras, às 21h

Classificação: Livre.

Duração: 70 minutos.

Capacidade: 130 lugares (público senta em cadeiras dispostas no palco. Não serão utilizadas as poltronas do teatro).

Ingressos: R$50 (inteira) e R$ 25 (meia).

TEATRO VIRADALATA

Rua Apinajés, 1387 – Perdizes.

Telefone: (11) 3868-2535.

Horário da bilheteria: Para espetáculos durante a semana: de terça a quinta, das 11h30 às 14h30. Para espetáculos apresentados aos fins de semana: sexta, das 18h às 22h; Sábado e domingo, das 13h às 22h

Estacionamento (vallet): R$ 20,00.

Maria Bia no elenco de “CARMEN, a grande pequena notável”


Créditos: Leekyung Kim


O musical estrelado por Amanda Acosta conta a história da cantora Carmen Miranda, de sua chegada ao Brasil ainda criança, passando pelas rádios, suas primeiras gravações em disco, pelo cinema brasileiro e o Cassino da Urca, ao estrelato nos filmes de Hollywood. Inspirado no livro homônimo infanto-juvenil de Heloísa Seixas e Julia Romeu, o espetáculo conta e canta para toda a família os 46 anos de vida dessa pequena notável que levou a música e a cultura brasileira para os quatro cantos do mundo.

Créditos: Leekyung Kim

A atriz e cantora Maria Bia apresenta “Brasil Toca Choro” na TV Cultura e volta em cartaz com “Carmem – a Grande Pequena Notável”. Na TV Maria Bia viveu a protagonista engraçada e sensual Soraia, da série da TV Globo “Sexo e As Negas” de Miguel Falabella (2014), deu vida à Cleide em Elmiro Miranda Show, programa exibido no Canal TBS com direção de Rafael Queiroga e Breno Castro (2012). Em abril a atriz dá vida à Helena na comédia musical “Segunda O Kê?” com direção de Marcio Macena e em maio estará em cartaz com a peça “Depois Daquela Viagem” baseada no livro best-seller sobre HIV, interpretando a protagonista Valéria. A adaptação do texto é de Dib Carneiro Neto..

“CARMEN, a grande pequena notável” está em curta temporada no Teatro Itália, após temporada de sucesso no Centro Cultural Banco do Brasil.

SERVIÇO

Carmen – A Grande Pequena Notável, com direção de Kleber Montanheiro
Teatro Itália – Sala Drogaria SP – Avenida Ipiranga, 344, Edifício Itália (próximo à estação República, da Linha 4-Amarela do Metrô)
Temporada: de 23 de março a 28 de abril

Aos sábados e domingos, às 15h
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo, das 15h às 19h (nos dias de sessão a bilheteria funciona até o início do espetáculo)
Informações: (11)3255-1979
Classificação: livre. Recomendado para crianças a partir de 5 anos
Duração: 70 minutos
Capacidade: 290 lugares
**Sala tem acessibilidade para pessoas com deficiências e mobilidade reduzida.
*** Teatro tem serviço de valet na porta

Na Pele – um musical Off-Broadway, tem Diego Montez e Mateus Ribeiro como protagonistas




A história entre dois garotos que se apaixonam em um internato católico ganha montagem nos palcos brasileiros

Por Andréia Bueno



Na pele – um musical off broadway é a versão brasileira do premiado espetáculo off-broadway Bare – A Pop Opera e conta a história de dois garotos que se apaixonam em um internato católico. Fala sobre identidade, sexualidade, religião e contribui com uma voz importante para igualdade e tolerância. Tudo isso com uma trilha de rock e uma histórica única e emocionante. 
Mateus Ribeiro e Diego Montez – protagonistas de Na Pele ( Foto: Caio Gallucci)
A real é que fala sobre AMOR. Amor é amor. e não importa se é menino com outro menino, menino e menina, uma menina que tá com menino e depois com menina. O que a gente só quer amar e ser amado. A produção tem o rock como trilha sonora e fala sobre identidade, sexualidade,tolerância, amor e religião. A primeira montagem foi realizada em 2000 em Los Angeles, Estados Unidos. Quatro anos depois a peça foi encenada no circuito Off- Broadway em Nova York. De lá para cá, mais de 20 cidades no mundo – de Barcelona a Buenos Aires – já puderam apreciar a história que tem texto de Jon Hartmere e Damon Intrabartolo.
No Brasil, Léo Rommano assinará a direção geral e Jorge de Godoy a direção musical. No elenco estão nomes como Diego Montez, Mateus Ribeiro, Thuany Parente e Gottsha. O valor para a realização do espetáculo foi realizado através de crowdfunding no site Kikante e ultrapassou a meta.
O mercado do teatro musical cresce cada vez mais no Brasil! Ao mesmo tempo, cada vez mais o grande público busca produções extravagantes com cenários e figurinos que dão certeza de que o preço salgado do ingresso, valha a pena. Na Pele tem previsão de estreia para este mês. Confira o vídeo divulgado durante a realização do crowdfunding.

Ficha Técnica:

Peter – Mateus Ribeiro
Jason – Diego Montez
Ivy – Thuany Parente
Nadia – Vania Canto
Lucas – Abner Depret
Kyra – Julia Sanches
Tanya – Maria Clara Manesco
Rory – Gabriel Gonzales
Diane – Mariana Amaral
Zack – José Dias
Alan – Davi Novaes
Padre – Eduardo Leão
Irmã Chantelle – Maria Bia
Claire – Gottsha
Direção Geral – Léo Rommano
Direção Musical – Jorge de Godoy 
Coreografia – Thiago Jansen
Direção Associada – Igor Pushinov
Assistente de Direção e Coreografia – Ana Araújo
Direção Artística – RICARDO MARQUES E LÉO ROMMANO
Produção – 4ACT OFF
Texto de Jon Hartmere e Damon Intrabartolo
Música de Damon Intrabartolo
Letras de Jon Hartmere 
Instagram oficial da montagem @napelemusical

Entrevista Exclusiva com Maria Bia




Por Leina Mara e Rodrigo Bueno
Fotos David Vicente

Protagonista da série “Sexo e as Negas“, da Rede Globo, Maria Bia já está se preparando para a segunda temporada da série de Miguel Falabella. No mundo teatral está em cartaz no Shopping da Gávea, no musical “Noite Infeliz” e na ópera rock “Cinza” de Jay Vaquer, que estreia em março na capital paulista.

Confira entrevista exclusiva com Maria Bia para o Acesso Cultural!


AC: Como surgiu o convite para interpretar a Soraia, umas das protagonistas no seriado Sexo e as Negas?

MB: Acordei um dia com um monte de ligações no meu celular. Era de alguns amigos e do Miguel Falabella. A mensagem dos amigos era para atender o telefonema do Miguel. rs… Entrei a madrugada trabalhando e estava tão cansada que acabei não ouvindo as ligações pela manhã. Retornei logo para ele e daí sim ele me fez o convite para integrar o elenco do Sexo e As Negas. Fui a última a entrar no time das quatro negras protagonistas.

AC : Como você lidou com a polêmica em torno do programa?

MB: Eu estava tão feliz com a oportunidade de um trabalho tão bacana, trabalhando e estudando tanto para dar o meu melhor para Soraia, que foi minha primeira personagem na TV, que sinceramente eu quase não tive tempo de me envolver com a polêmica que achei boba e desnecessária. Coisa de gente chata, sem humor e que não tem o que fazer.

Eu realmente não esperava todo esse radicalismo e até mesmo fundamentalismo com relação ao programa. Principalmente porque a maior parte dessas reações vieram antes do programa estrear. Isso sim pra mim é preconceito. Por um momento fiquei triste, porque essas pessoas que se dizem em defesa da raça negra estão é dando um tiro no próprio pé. Eles sim não me representam. Como alguém pode acusar um programa de racista se a grande maioria do elenco é de atores negros e super talentosos? Alguns deles nunca tiveram uma oportunidade tão bacana de mostrar o trabalho na TV Aberta.

As quatro protagonistas são quatro negras que realmente tem o protagonismo com tudo que essa palavra engloba. Somos personagens ativas e donas das nossas próprias histórias. Coisa rara ainda na teledramaturgia brasileira em se tratando de personagens negros. Colocamos vários assuntos na pauta referentes a mulheres e a mulheres negras e estávamos ali com todo o nosso colorido, com nossos cabelos Black Power, representando e sendo referência para tantas mulheres. Estou muito orgulhosa de ter feito parte desse projeto. Junto com o Miguel Falabella, que nos deu essa oportunidade, acredito que fizemos história na teledramaturgia brasileira. Que bom que meu telefone tocou!!!!

AC: Você já havia feito alguns musicais antes de Sexo e as Negas, mas, com o seriado, o seu lado cantora ganhou mais visibilidade. Já pensou em seguir carreira musical?

MB: Sabe que, na verdade, o meu lado de atriz é que ganhou mais visibilidade com esse seriado. Os elogios que eu mais recebi foi quanto a minha interpretação. Algo que me fez feliz demais. Agora voltando ao Teatro e fazendo a peça “Noite Infeliz – a Comédia Musical das Maldades”, que está em cartaz no Teatro doa 4, é que novamente meu lado musical veio a tona de novo. Quando a peça acaba as pessoas vêm elogiar minha atuação e, principalmente, minha voz. Querem saber onde eu canto, se tenho carreira solo, se tenho CD. Bom, alguma coisa isso deve significar, né? E acredito que temos que ficar de olho nos sinais. Então, se eu penso em seguir carreira musical é sua pergunta? Porque não se tem tanta gente que elogia a minha voz, o meu timbre.

Minha mãe acha que é parecido com o timbre da Roberta Flack. rs… Eu já acho que sou única. Que meu timbre é único. Meu diretor musical do Sexo e As Negas, o Ricardo Leão, sempre elogiava esse “algo de único” que eu tenho na minha voz e no meu jeito de cantar. Um algo Maria Bia de ser que eu sempre colocava nas músicas que cantávamos em cada um dos episódios de Sexo e As Negas. Algo que estava sempre lá, mesmo quando cantávamos todas juntas. Uma identidade.

Sabe que eu já tenho até algumas músicas que gostaria de gravar? De amigos compositores de Brasília, do Rio, de São Paulo. Dá até pra gravar um CD. rs… Quero fazer um rock regional, algo na linha da Cássia Eller. Acho que tem essa lacuna no mercado que eu gostaria sim de preencher. Tenho um pouco dessa agressividade na minha voz. Algo que a Cássia tinha. Falo muito dela porque acho que foi a artista que eu mais já fui em shows na minha vida. Não perdia um em Brasília. Aquele último CD dela então, “Com Você Meu Mundo Ficaria Completo” é referência total pro tipo de som que eu gostaria de fazer. Mas algo também é fato e não deve ser deixado de lado. Eu sou muito pop!!! rs…

Enfim….carreira musical sim. Mas sem nunca deixar de lado a interpretação. Sempre conciliando os vários poderes que a arte proporciona.

AC: Atualmente você está em cartaz com a Ópera Rock “Cinza”, uma adaptação do conto da Cinderela.  Como é a sua personagem?

MB: Esse espetáculo esteve em cartaz no Rio com algumas apresentações, mas agora vai entrar em temporada em São Paulo. A personagem que eu faço, Ana Belle Chanson, é uma das irmãs malvadas da personagem C (Cinderela). Ela é ácida, engraçada, meio ninfomaníaca, debochada, articulada, com um passado de violência e abuso do pai, enfim…uma personagem não linear, cheia de nuances que me permite criar e me envolver com tantos sentimentos que o céu é o limite. A cada nova apresentação eu descobri coisas e vou enriquecendo ainda mais essa personagem. Sem dúvidas, depois da Soraia de Sexo e As Negas, Ana Belle é a minha nova paixão. Fora a parceria com as atrizes Juliana Viana, que faz a outra irmã malvada e, é claro, a madrasta feita pela atriz Raquel Keller. Esse trio é explosivo. Eu e as meninas temos uma química tão grande que é sempre uma diversão estar dentro e fora do palco com elas.

Foto: Ricardo Nunes
AC: Há novos projetos para a TV este ano?

MB: Por enquanto não. Nas últimas semanas fiz dois testes para trabalhos na TV, aberta e fechada, mas que ainda não tive o resultado. Estou na expectativa. Vida de ator! Que venham mais testes e convites como o do Miguel. Mas posso esperar para estar no ar de novo com um novo projeto e uma nova personagem. Amo fazer TV.

AC: Para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores do Acesso Cultural.

MB: Pra quem gosta do meu trabalho ou quiser saber um pouco mais sobe mim, vou deixar aqui os contatos das minhas Redes Sociais. Me curte, compartilha, cutuca, comenta…tá valendo tudo. Adoro e interajo bastante com todo mundo.

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