<<< 4 exposições imperdíveis para visitar em São Paulo! >>>




Por colaboradora Monise Rigamonti

Final de semana chegou! Veja abaixo, dicas de exposições imperdíveis que estão em cartaz na cidade de São Paulo.
>>> Cícero Dias no Centro Cultural do Banco do Brasil <<< 

Com curadoria de Denise Mattar, a exposição apresenta ao público o conjunto da obra do artista modernista Cícero Dias, contextualizando sua história e evidenciando sua relação com poetas e intelectuais brasileiros e sua participação no circuito de arte europeu. 

Foto: Divulgação

Além das obras, a mostra exibe também cartas, textos e fotos de Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Murilo Mendes, José Lins do Rego, Mário Pedrosa, Pierre Restany, Paul Éluard, Roland Penrose, Pablo Picasso, Alexander Calder, entre outros. São mais de 120 obras de grandes coleções públicas e privadas brasileiras. 

Rua Álvares Penteado 112, Centro, São Paulo. Quarta a segunda das 9h às 21hrs. Até 03/07. Grátis. Site: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/cicero-dias-um-percurso-poetico-2/
>>> Exposição de MáriOswald no Centro Cultural São Paulo <<<  

A exposição MáriOswald apresenta, entre outras obras, a série de desenhos originais de Tarsila do Amaral para o livro Pau Brasil (1925), de Oswald de Andrade, publicações como revista Klaxon, objetos e documentos da Missão de Pesquisas Folclóricas (1938) – expedição idealizada e organizada por Mário de Andrade no período em que ele esteve à frente do Departamento de Cultura de São Paulo – e expõe, sobretudo por meio de fotografias, audiovisual e impressos, a permanência de suas ideias e a potência de suas obras. 

Reprodução / Internet

Rua Vergueiro 1000, Liberdade, São Paulo. De terça a sexta das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 10h às 18hrs. Até 30/07. Grátis. 

>>> Yoko Ono no Instituto Tomie Ohtake <<< 

A exposição da artista Yoko Ono que leva o título de “O céu ainda é azul, você sabe…”, tem a curadoria do islandês Gunner B. Kvaran, propõe uma viagem pela noção da própria arte, com engajamento político e social. Composta por 65 peças de “Instruções”, que evocam a participação do espectador para sua realização. Grande parte dos trabalhos são criados a partir de 1955, quando ela compôs a sua primeira obra instrução, Lighting Piece / Peça de Acender (1955), “acenda um fósforo e assista até que se apague”, sendo esta uma das instalações que podem ser conferidas na mostra. 

Reprodução / Internet

R. Coropés 88, Pinheiros, São Paulo. Terça a domingo das 11 às 20hrs. Até 28/05. Entrada R$12/R$6. Site: http://www.institutotomieohtake.org.br

>>> Teresinha Soares no MASP – Museu de Arte de São Paulo <<< 

Com curadoria de Rodrigo Moura, a exposição “Quem tem medo de Teresinha Soares?” Apresenta a trajetória da artista plástica Teresinha Soares, que também foi escritora, vereadora, miss, funcionária pública e professora. São exibidas pinturas, desenhos, gravuras e instalações, que ocupam o 2º subsolo do museu na sua primeira exposição panorâmica em um museu, sendo sua primeira grande individual em mais de 40 anos. Tem como temática principal a representação do corpo, tratando desde o erotismo ao o sexo, até o nascimento, a morte e a relação com a natureza. Outros temas como a questão do gênero, a liberação sexual feminina, a violência contra a mulher, a maternidade e a prostituição, também são abordados em sua extensa produção. 

Teresinha Soares – Morra usando as legítimas alpargatas – 1968 – Coleção da Artista

Av. Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo. Terça a domingo das 10h às 18h; quinta das 10h às 20h. Até 06/08. Entrada R$30/R$15; grátis na terça. Site:  http://masp.art.br  

Mostra A Mão do Povo Brasileiro: 1969-2016, últimas semanas no MASP




Por colaboradora Débora Blair

Crédito: Divulgação
Já ouviu falar da Mostra “A Mão do Povo Brasileiro: 1969-2016”, em exibição no MASP desde 02/09/16? Ainda dá tempo de conferir: fica aberta até 22/01 (sábado), e eu garanto que você não vai se arrepender!

A mostra consiste em uma recriação da exibição quase homônima de 1969, também ocorrida no MASP no ano de sua inauguração na Avenida Paulista (para quem não sabe, o museu não foi sempre nos Jardins – nasceu na Rua 7 de Abril no ano de 1947). A diretora na época era ninguém mais, ninguém menos do que a arquiteta e design modernista Lina Bo Bardi, que contou com a ajuda do marido Pietro Bo Bardi (o então diretor geral do museu), do cineasta Glauber Santos e do diretor teatral Martim Gonçalves para realizar a exposição. 

O propósito de Lina com “A mão do Povo Brasileiro” era a dessacralização da cultura popular e valorização da mesma, em uma época na qual artistas verdadeiramente brasileiros não tinham seus trabalhos reconhecidos simplesmente por não terem estudos e nem grandes obras famosas. Dessa forma, ela desejava mostrar ao público que não existem barreiras entre arte, artefato e artesanato, já que a exposição é composta não somente por objetos convencionais como pinturas e esculturas, mas também por outros itens que devem ser considerados tão artísticos quanto. 

E por que eu disse “exibição quase homônima” lá em cima? Porque, obviamente, a mostra original não contava com a data de “1969-2016” em seu nome, já que aconteceu exclusivamente em 1969. Agora, na era pós-moderna, os curadores Adriano Pedrosa, Julieta González e Tomás Toledo recuperam o significado original da criação de Lina Bo Bardi e exibem quase 1000 objetos confeccionados por artistas autodidatas brasileiros como Agnaldo dos Santos, Agostinho Batista de Freitas e Madalena dos Santos Reinbolt. Desse total apenas 55 estavam na mostra original. O conteúdo varia desde mobília (armários, cadeiras, mesas, relógios “cuco”, arcas, baús) até artefatos religiosos (santos, carrancas, ferramentas de orixás) passando por utensílios de cozinha (recipientes de cerâmica, colheres de pau, panelas), vestimentas (adornos, joias, adereços indígenas), objetos de decoração e instrumentos musicais.

Tais itens são expostos em nichos de madeira e estantes rústicas, isso quando não estão pendurados diretamente nas paredes ou organizados em pequenas “ilhas” no chão; esse conceito atribui à mostra um caráter puramente original – a arte pela arte, a não necessidade de adornos. Além dos objetos, são exibidos também filmes e documentários relativos ao tema da cultura material popular – por exemplo, “A Mão do Povo” (Lydia Pape), “Deus e o diabo na Terra do Sol” (Glauber Rocha) e Ganga Zumba (Cacá Diegues).

O museu (Avenida Paulista, 1578) fica aberto de terça a domingo das 10h às 18h e o ingresso custa R$ 25,00 (meia R$ 12,00). Entrada gratuita toda terça-feira. SOMENTE ATÉ 22/01!!

Caros Ouvintes traz a magia das radionovelas para o MASP




Por Andréia Bueno
Fotos Rodrigo Bueno

A era de ouro do rádio está de volta, nesta divertida comédia escrita e dirigida por Otávio Martins que tem no elenco grandes nomes como Natállia Rodrigues que interpreta Conceição Neves, a jovem mocinha da radionovela “Espelhos da Paixão” que está disposta a “ abandonar” as radionovelas após o convite para integrar uma telenovela. 

Petrônio Gontijo que dá vida a Vicente Martinho, responsável pela execução da telenovela, é o único que sabe que o fim das radionovelas está muito mais próximo do que se imagina, tendo que lhe dar com esta situação, informando aos artistas que fazem parte do elenco da radionovela além do fato de administrar o “affair” que tem com Conceição Neves que está disposta a se mudar para o Rio de Janeiro após o convite da emissora de televisão, novidade à época.

Empenhado para que o último capítulo seja impecável, Vicente conta com a absoluta lealdade e profissionalismo do sonoplasta Eurico (Alex Gruli) e do locutor Wilson (Rodrigo Lopez). Ermelinda Penteado ( Agnes Zuliani) e Péricles Gonçalves ( Eduardo Semerjian) veteranos da radionovelas, dão o tom no conflito de pensamentos e ideias com a nova geração.

“Caros Ouvintes”  diverte, emociona e nos faz refletir; Otávio Martins acertou em cheio, tanto na escolha do elenco como na bela cenografia de Marcos Lima, figurinos impecáveis de Fábio Namatame e na canção título interpretada divinamente por Amanda Acosta que interpreta Leonor Praxedes, talentosa e decadente cantora responsável pelas canções ao vivo e também dos jingles nos comerciais da radionovela que é patrocinada pelos sabonetes Carizia, que tem como representante o soberbo e arrogante Vespúcio Neto (Alexandre Slaviero).

A premiere foi concorrida e contou com presenças ilustres como a das atrizes Paola Oliveira, Maria Casadevall e os atores Rubens Caribé, Leandro Luna, Claudio Curi, entre outros.

“Caros Ouvintes” está em cartaz de sexta a domingo no Teatro do Grande Auditório do MASP.

O Acesso Cultural recomenda!

MASP
Grande Auditório (374 lugares)
Avenida Paulista, 1.578
Informações: 3251-5644
Vendas: 4003.1212 – www.ingressorapido.com.br
Sextas às 18h e 21h | Sábados às 21h | Domingo às 19h30
Ingressos:
Sextas R$ 30 (18h) e R$ 40 (21h)
Sábados R$ 50
Domingos R$ 40
Duração: 90 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: comédia
Temporada: até 14 de dezembro