‘O Mistério de Irma Vap’ retorna com temporada no Teatro Sérgio Cardoso


Créditos: Priscila Prade


Sucesso de público e crítica, a comédia besteirol O Mistério de Irma Vap retorna a sua terceira temporada, interrompida por conta da pandemia do Covid 19, no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, após turnê que passou por duas vezes pela capital paulista, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Uberlândia.

A temporada se inicia dia 27 de Janeiro, quinta-feira, às 20:30h, e tem como protagonistas a dupla Luis Miranda e Mateus Solano na montagem adaptada e dirigida pelo encenador Jorge Farjalla a partir do texto de Charles Ludlam. Em São Paulo, a peça é apresentada pelo Consórcio Nacional Volkswagen e conta com o patrocínio da Rede D’Or. A produção e realização são da Bricabraque Produções e Palco7 Produções.

A trama original se passa em um lugar remoto da Inglaterra e conta a história de Lady Enid, a nova esposa do excêntrico Lord Edgar. Ela tem que se adaptar a viver em uma mansão mal-assombrada pelo fantasma da primeira esposa de seu marido, Irma Vap – lugar onde o filho do casal foi morto por um lobisomem.

Na casa, há uma governanta que assume a posição de rival da recém-chegada. Para retomar o amor de seu marido, Lady Enid come o pão que o diabo amassou e pratica peripécias divertidas. Em cena, dois atores interpretam os vários personagens, entre humanos e assombrações.

Créditos: Priscila Prade

O texto foi montado pela primeira vez em 1984 em um pequeno teatro em Greenwich Village, em Nova York, nos Estados Unidos, pela companhia Ridiculous Theatrical Company, do próprio Charles Ludlam. Ele fez uma paródia dos clássicos e inspirou-se em um gênero da Inglaterra Vitoriana chamado “penny dreadful” (que pode ser traduzido como terror a tostão) para criar um novo tipo de comédias, o melodrama vitoriano.

Diferente da história original, a versão é situada em um trem fantasma de um parque de diversões macabro. “Usamos como referência os filmes de terror, como Pague para Entrar, Reze para Sair, de Tobe Hooper; Rebecca, de Alfred Hitchcock, e a estética dos anos 80. Mergulhamos também no universo do videoclipe de Thriller, de Michael Jackson, que foi dirigido pelo cineasta John Landis, uma referência do que é um filme de horror. Além disso, a obra também tem várias citações de Shakespeare, principalmente de Hamlet. Desfragmentamos todas as camadas do texto para ver o que estava por trás dele e ressignificar a obra”, conta o diretor e encenador Jorge Farjalla.

A primeira e icônica montagem brasileira do texto, com direção da saudosa atriz Marília Pêra e atuação de Ney Latorraca e Marco Nanini, estreou em 1986 e ficou em cartaz durante 11 anos consecutivos, o que garantiu ao texto o registro no livro Guiness World Records. A peça ficou marcada na história do teatro por uma espécie de gincana de troca de figurinos por Nanini e Latorraca.

O espetáculo, ainda segundo o diretor, tem a proposta de expor aos olhos do público essa troca de roupas e enfatizar ainda mais o texto e o trabalho do ator. “Nós teatralizamos a troca de roupas. Eu quero mostrar para o espectador o teatro como uma grande ilusão e o ator como um grande mago, que pode criar tudo na frente do público e fazê-lo acreditar naquela situação. Quero que a plateia sinta o trabalho do ator e como eles vão dividir esses personagens em um jogo de espelhos. O próprio texto de Ludlam sugere o jogo teatral e tentamos enfatizar ao máximo a questão dos atores como um duplo”, comenta.

Créditos: Priscila Prade

Essa encenação ousada só é possível graças ao talento de Luis Miranda e Mateus Solano. “Os dois são de uma genialidade, uma elegância artística. “Eles têm juntos uma energia maravilhosa. Estou muito grato por tê-los comigo e por partilhar algo tão sagrado para mim, que é o fazer teatral”, acrescenta.

Elementos cênicos de Irma Vap

O cenário de Marco Lima é um trem fantasma, com o carrinho utilizado de forma manual, artesanal e mecânica. Tudo construído com madeira, ferro e materiais simples. As luzes do cenário piscam e as portas abrem e fecham. Na montagem, os quatro atores “vodus contrarregras” fazem a movimentação do cenário. Todo palco está aberto, mostrando a caixa cênica, sem bambolinas, sem rotundas, revelando o maquinário do teatro e não escondendo nada. “O cenário foi inspirado no filme de terror dos anos 80, Pague para Entrar, Reze para Sair. É todo teatralizado”, detalha Marco Lima.

O figurino de Karen Brusttolin é todo feito à mão, por uma equipe composta por sapateiro, chapeleiro, costureira, bordadeira, designer de adereços e envelhecimento. O tecido utilizado foi o jeans, para dar um ar contemporâneo. São sete trocas de roupa, referências e universos diferentes que transitam desde a era medieval até David Bowie. “Temos trocas de roupas muito rápidas. O diretor optou por revelar essas mudanças ao público. Pensei que este figurino deveria ser feito em camadas, criei a roupa “base” como bonecos de vodu. Depois disso fui lapidando cada roupa pensando nas necessidades de cada ator, para que essas trocas pudessem acontecer com fluidez”, conta Karen.

A iluminação de César Pivetti é quase uma personagem. São vários efeitos, 300 movimentos de luz. “Procurei usar algumas tonalidades que remetessem ao clima de trem fantasma e escolhi dois tons de lavanda. Posicionei as máquinas de fumaça, criando um pântano. Com os refletores de chão e com toda a possibilidade de cenografia, conseguimos criar essa região pantanosa”, comenta César.

A trilha musical é quase cinematográfica, pontua as cenas e as ações dos atores. As escolhas foram feitas em cima da opção do diretor de ambientar a peça no trem fantasma. A referência, como já citada no release, foi o cinema de terror das décadas de 70/80. “Não é tão comum usar a música no teatro desta maneira. Eu bebi bastante a fonte do filme Pague para Entrar, Reze para Sair, por sugestão do Farjalla. Apesar do clima de terror, o humor está tanto na caricatura de cenário, figurino, atuação dos atores, quanto na música. Então essa caricatura do terror, da tensão, do suspense, traz consigo o humor, porque fica às vezes tão bizarro, que torna a coisa engraçada”, finaliza o diretor musical Gilson Fukushima.

Prêmios:

Prêmio Shell / Finalista em três categorias: Ator – Luis Miranda, Figurino – Karen Brustollin e Iluminação – César Pivetti. Os resultados serão anunciados em março de 2020. Prêmio do Humor 2020 / Finalista em duas categorias: Direção – Jorge Farjalla e Performance – Luis Miranda. Os resultados serão anunciados em março de 2020. Prêmio Guia da Folha / Finalista na categoria Melhor Estreia de Teatro 2019 / Prêmio Bibi Ferreira / Vencedor em cinco categorias: Direção – Jorge Farjalla, Atores – Mateus Solano e Luis Miranda, Cenografia – Marco Lima e Desenho de Luz – Cesar Pivetti. Finalista na categoria Melhor Espetáculo. Prêmio Aplauso Brasil / Finalista nas categorias Melhor Direção, Melhor Figurino e Melhor Ator – Mateus Solano. Prêmio Cenyn / Finalista nas categorias Melhor Cenário, Melhor Direção de Arte, Melhor Iluminação, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Sonoplastia, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Adereço.

Serviço

O Mistério de Irma Vap

Local: Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa 153 – Bela Vista – SP)

Temporada: De 27 de janeiro a 6 de março de 2022.

Quintas, sextas e sábados, 20:30h. Domingos, 17h

Duração: 100 minutos.

Ingressos:

Quintas, Sextas, sábados, às 20h30 e domingos, às 17h – Plateia central – R$ 150,00 (inteira) e R$ 75,00 (meia). Plateia lateral – R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia). Balcão I – R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia).

***Destaque para as duas primeiras semanas de peça, do dia 27 de janeiro a 10 de fevereiro, os ingressos referentes ao valor inteiro saem pela metade do preço***

Compras pelo site https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosergiocardoso/

Teatro Sérgio Cardoso

Bilheteria – Horário de funcionamento: Terça e quarta-feira das 14h às 19h; de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo.

● Não serão permitidos alimentos, câmeras fotográficas, e filmadoras no interior da sala.

Redes Sociais  – Espetáculo:

Facebook: facebook.com/omisteriodeirmavap

Instagram: @omisteriodeirmavap

Exposição “Passeio: Arte pela Pele” no Santana Parque Shopping

Exposição "Passeio: Arte pela Pele" no Santana Parque Shopping

O Grito | Créditos: Divulgação


Acaba ser inaugurado, no Santana Parque Shopping, a exposição “Passeio: Arte pela Pele” da artista plástica, atriz, visagista e maquiadora Louise Helène e do fotógrafo Cleber Corrêa.

Dentro do projeto “Passeio: Arte na Pele“, Louise reproduz no seu rosto obras clássicas e contemporâneas de grandes mestres das artes como Picasso, Van Gogh, Monet, Odilea Toscano, Salvador Dalí, Edvard Munch e Gustav Klimt, e Cleber fotografa.

Passeio: Arte na Pele” surgiu da necessidade de Louise de criar e se expressar durante o período de isolamento social. “Sempre amei artes plásticas e maquiagem. Por causa da quarentena, tive tempo para retomar os meus estudos e experimentar como seria juntar duas grandes paixões. Por sorte, Cleber, meu parceiro, é fotógrafo de mão cheia e estava lá para me retratar“. Cada obra de arte no rosto da artista leva em média 01 hora para ficar pronta.

Além da exposição do projeto “Passeio: Arte na Pele” Louise também está com a exposição “Feito Tatuagem” em cartaz na estação Trianon-Masp do metrô, em parceria com o fotógrafo Sérgio Santoian. No “Feito Tatuagem“, diferentes artistas de diversas áreas são convidados a escolher uma palavra, que Louise escreve em seus rostos e corpos. O resultado dessa intervenção é retratado por Sérgio. Já participaram do projeto Mateus Solano, Leopoldo Pacheco, Ana Lúcia Torre, Flávio Tolezani, Paloma Bernardi, entre muitos outros.

Exposição "Passeio: Arte pela Pele" no Santana Parque Shopping
Paloma Bernardi | Créditos: Divulgação

O projeto “Feito Tatuagem” começou em 2019 e é resultado da vontade de Louise e Sérgio expressarem as suas angústias e perplexidades sobre a vida. Em suas palavras, “gostamos de dizer que o projeto é o nosso grito mudo, uma maneira de comunicar sem falar. É por meio da experiência plástica e imagética que convidamos as pessoas a refletirem. Todos esses encontros promovidos através do projeto nos melhoram como seres humanos e como artistas. Acreditamos na sua potência transformadora, que nos mantém abertos para um constante diálogo“, dizem Louise e Sérgio.

As duas exposições da artista plástica Louise Helène “Passeio: Arte pela Pele” e “Feito Tatuagem” ficam em cartaz até 15 de novembro. Ambas são gratuitas.

Serviço Exposição “Passeio: Arte pela Pele”:

LOCAL: Santana Parque Shopping – 2º piso (R. Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, Santana, São Paulo)

DATA: até 15/11 das 12h às 20h

INFORMAÇÕES: (11) 2238-3002

INGRESSOS: Gratuita

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Serviço Exposição “Feito Tatuagem:

LOCAL: Estação Trianon-Masp da Linha Verde do Metrô – (Av. Paulista, Jardins, São Paulo)

DATA: até 15/11 das 4h40 às 0h20 de domingo à sexta, e das 4h40 à 1h00 de sábado para domingo.

INFORMAÇÕES: Metrô SP

INGRESSOS: Gratuita

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Sergio Marone estreia “Só Coisas Boas” em seu canal do Youtube

sergio-marone

Créditos: Divulgação


Desde o início da pandemia no país e no mundo a população vem sendo bombardeada por informações e notícias, e em sua maioria ruins, por conta do cenário atual. Pensando nos benefícios de ser atingido por coisas boas e motivado a passar isso adiante, Sergio Marone estreia “Só Coisas Boas“, programa veiculado em seu perfil no Youtube, semanalmente. Assista ao primeiro episódio.

A inspiração de seu programa é o Some Good News, idealizado pelo norte americano John Krasinski. “Me deparei com o programa e adorei, me senti bem, fiquei emocionado, foram 20 minutos que fizeram meu dia muito diferente. Pensei porque não fazer algo parecido no Brasil, e acredito que agora, mais que nunca, as pessoas estão querendo ouvir boas notícias e disseminar boas notícias”, explica Marone.

E completa, “É um momento pra gente refletir enquanto humanidade e semear uma mudança de comportamento, de paradigma, do entendimento do que é ser humano e o que é viver em sociedade. De entendimento que a raça humana não existe sem solidariedade, nós não estamos aqui pra ficar consumindo de maneira irresponsável, e explorando o planeta até seu limite. Temos que refletir e aprender as lições que a natureza está nos dando. Temos que sair dessa guerra, muito melhor, muito mais evoluídos como seres humanos. Entender que temos que preservar para garantir um futuro melhor, espero semear isso com esse projeto.”.

O programa também trará convidados “pessoas que admiro e respeito”, na estreia, Marone recebeu o ator Mateus Solano como convidado especial. Juntos, eles falaram sobre questões ambientais, consumo e descarte de materiais, ponto que o apresentador acredita ser seu grande diferencial do programa de Krasinski.

Confira tudo o que aconteceu no 7º Prêmio Bibi Ferreira


Créditos: Náira Messa


Na noite da última terça-feira (24), o Teatro Renault, em São Paulo, recebeu o 7º Prêmio Bibi Ferreira. Idealizado por Marllos Silva, a edição, pela primeira vez, premiou também peças não musicais.

A abertura contou com os mestres de cerimônias Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, que esbanjaram química nos palcos com o número de abertura “O Teatro Viverá”, um protesto contra a censura que a cultura está sofrendo do atual governo.

O ator Fabio Assunção estreou a lista de indicados ao ganhar o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Peça de Teatro por “Dogville”. Muito emocionado, ele lembrou a importância do teatro em sua carreira e reforçou o apoio à Fernanda Montenegro – que foi alvo de insultos pelo diretor da Funarte Roberto Alvim -, além de lembrar Ágatha Félix, a criança de oito anos que foi morta por bala perdida no Rio de Janeiro. A atriz Tuna Dwek, vencedora do Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Peça de Teatro por “A Noite de 16/01”, também criticou em seu discurso as atitudes do governo. Ma verdade, a premiação em si foi marcada por discursos em reafirmação a resistência e sobrevivência do teatro brasileiro, além, claro, do apoio a Montenegro.

 

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A noite foi mais especial para “Sunset Boulevard” e “Elza – Musical” que foram os maiores vencedores da categoria de teatro musical, enquanto que “O Mistério de Irmã Vap” foi o maior vencedor de teatro não musical. Inclusive, Mateus Solano e Luis Miranda dividiram o prêmio de Melhor Ator em Peça de Teatro.

Um fato inusitado durante o prêmio foi no momento da indicação de Melhor Atriz de Musical. Enquanto Ingrid Guimarães e Larissa Manoela estavam anunciando os indicados, Miguel Falabella surge ao lado de Alessandra Maestrini trajando uma camisa com o nome de Marisa Orth escrito. A interrupção era um “manifesto” por não ter o nome da amiga na lista das concorrentes ao prêmio.

Um dos momentos mais lindos da noite foi o In Memoriam, em homenagem aos artistas que partiram recentemente. A apresentação contou com a participação de Alírio Netto ao piano. O elenco da primeira versão de A Noviça Rebelde se reuniu no palco para cantar “Edelweiss” e saudar a atriz Manoela Pinto Guimarães, que fez parte do elenco da primeira versão do musical e que morreu este ano aos 21 anos. A homenagem a grande Bibi Ferreira também levou o público ao máximo da emoção. Miguel Falabella fez um depoimento emocionado sobre seu primeiro contato com Bibi, e, logo após, Ingrid Guimarães declamou um texto de Chico Anisio, intitulado “Nascer Velhos”, entre as apresentações de Amanda Acosta, Alessandra Maestrini, Laila Garin, Sara Sarres e Sienna Belle que interpretaram números musicais imortalizados pela artista.

 

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Por fim, o vencedor de Melhor Musical foi “O Fantasma da Ópera“, da T4F Entretenimento, que está em cartaz no próprio Teatro Renault.

Créditos: Náira Messa

Apesar de toda luta contra a censura, o Prêmio Bibi Ferreira mostrou, por mais um ano, a sua força e determinação em continuar incentivando e contemplando os melhores espetáculos de São Paulo. Que assim continue nos próximos anos!

Confira agora a lista de vencedores do 7º Prêmio Bibi Ferreira:

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
* Fábio Assunção – Dogville (vencedor)
* Fábio Espósito – Baixa Terapia
* * Felipe Bragança – O Leão no Inverno
* Ricardo Gelli – Visitando o Sr. Green
* Sidney Santiago – O Leão no Inverno

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
* Ester Laccava – Uísque e Vergonha
* Georgette Fadel – Molière
* Ilana Kaplan – Baixa Terapia
* Tuna Dwek – A Noite de 16 de Janeiro (vencedora)
* Camila dos Anjos – O Leão do Inverno

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS
* Carol Badra | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Carol Bezerra | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* Inah de Carvalho | Billy Elliot (vencedora)
* Ingrid Guimarães | Annie – O musical
* Lia Canineu | Sunset Boulevard

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS
* Érico Brás | O Frenético Dancin’ Days
* Fred Silveira | O Fantasma da Ópera
* Marco França | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Pedro Arrais | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão (vencedor)
* Thiago Machado | Tick, Tick… Boom

MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS
* Marco Pacheco e Lígia Rocha | Billy Elliot
* Fause Haten | Sunset Boulevard (vencedor)
* Zé Henrique de Paula | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812

MELHOR FIGURINO EM PEÇAS DE TEATRO
* João Pimenta | Dogville (vencedor)
* Karen Brustolin | O Mistério de Irma Vap
* Ronaldo Fraga | A Visita da Velha Senhora

MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS
* Matt Kinley | Annie – O Musical
* Matt Kinley | Sunset Boulevard (vencedor)
* Michael Carnahan | Billy Elliot

MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO
* Kleber Montanheiro – Um Beijo para Franz Kafka
* Marco Lima – Num Lago Dourado
* Marco Lima – O Mistério de Irma Vap (vencedor)

*

MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS
* Beto França e Feliciano San Roman | Sunset Boulevard (vencedores)
* Uirandê de Holanda | Elza Musical
* Eliseu Cabral | Billy Elliot

MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS
* Corry Pattack | Sunset Boulevard (vencedor)
* Mike Robertson | Billy Elliot
* Renato Machado | Elza Musical

MELHOR DESENHO DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO
* Caetano Vilela | O Leão no Inverno
* Cesar Pivetti | O Mistério de Irma Vap (vencedor)
* Fran Barros | Dogville

MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS
* Tocko Michelazzo | Sunset Boulevard
* Gabriel D’Angelo | Annie – O Musical (vencedor)
* Gabriel D’Angelo | Aparecida – Um Musical

MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS
* Letieres Leite | Elza Musical (vencedor)
* Jules Vandystadt | 70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical
* Tony Lucchesi | Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo

MELHOR LETRA E MÚSICA EM MUSICAIS
* Carlos Bauzys e Ricardo Severo | Aparecida – O Musical
* Fernanda Maia e Newton Moreno | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Elton Towersey e Vitor Rocha | Se Essa Lua Fosse Minha (vencedores)

MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS
* Deborah Colker e Jacqueline Motta | O Frenético Dancin’ Days
* Gabriel Malo | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* Katia Barros | Annie – O Musical (vencedora)

MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS
* Antonia Adnet, Larissa Luz e Pedro Luis | Elza Musical
* Fernanda Maia | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Fernanda Maia | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* Carlos Bauzys | Sunset Boulevard
* Daniel Rocha | Annie – O Musical (vencedor)

VOTO  POPULAR
* O Fantasma da Ópera

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS
* Newton Moreno | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Vinícius Calderoni | Elza Musical (vencedor)
* Vitor Rocha | Se Essa Lua Fosse Minha

MELHOR DRAMATURGIA EM PEÇA DE TEATRO
* Julia Spadaccini – A Porta da Frente (vencedora)
* Michele Ferreira – Uísque e Vergonha

MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS
* André Loddi e Leandro Luna | Pacto – A História de Leopold e Loeb
* José Henrique de Paula e Fernanda Maia | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812 (vencedores)
* Mariana Elisabetsky e Victor Mühletahler| Billy Elliot

MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO
* Diego Fortes – Molière
* Fernando Philbert – O Escândalo de Philippe Dussaert
* Jorge Farjalla – O Mistério de Irma Vap (vencedor)
* Jô Soares – A noite de 16 de Janeiro
* Zé Henrique de Paula – Dogville

REVELAÇÃO EM MUSICAIS
* Pedro Sousa, Richard Marques, Tiago Fernandes | Billy Elliot
* Luiza Gattai, Maria Clara Rossis, Sienna Belle | Annie – O Musical
* Felipe Costa, Paulo Gomes, Tavinho Canalle | Billy Elliot
* Cia Nissi | Rua Azusa (vencedor)

MELHOR ATOR EM MUSICAIS
* André Frateschi | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* André Loddi | Pacto – A História de Leopold e Loeb
* Beto Sargentelli | Os Últimos 5 Anos (vencedor)
* Gabriel Leone | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* Leandro Luna | Pacto – A História de Leopold e Loeb

MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS
* Amanda Acosta | As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão
* Bruna Guerin | Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812
* Jullie | Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo
* Larissa Luz | Elza Musical (vencedor)
* Luci Salutes | Se Essa Lua Fosse Minha

MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO
* Luis Miranda – O Mistério de Irma Vap (vencedor)
* Marcos Caruso – O Escândalo do Philippe Dussaert
* Mateus Solano – O Mistério de Irma Vap (vencedor)
* Rodrigo Lombardi – Um Panorama Visto da Ponte
* Sérgio Mamberti – Visitando o Sr. Green

MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO
* Denise Fraga – A Visita da Velha Senhora
* Mel Lisboa – Dogville
* Nathalia Timberg – Através da Iris
* Suely Franco – Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa (vencedora)
* Vivianne Pasmanter – Amor Profano

MELHOR PEÇA
* A Visita da Velha Senhora – NIA Teatro
* Baixa Terapia – Teatro em Família (vencedor)
* Dogville – Núcleo Experimental
* Um Panorama Visto da Ponte – Mamberti Produções e Geradora Teatral
* O Escândalo de Philippe Dussaert – Porca Miséria e Galeria de Arte CorMovimento
* O Mistério de Irma Vap – Super Amigos Produções e Bricabraque Produções Culturais, Teto Cultura

MELHOR MUSICAL BRASILEIRO
* As Cangaceiras – Guerreiras do Sertão | Velloni Produções, FIESP e SESI
* 70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical | Brain +
* Elza Musical | Sarau Agência de Cultura Brasileira (vencedor)
* Nelson Gonçalves, O Amor e o Tempo – O Musical | Luar de Abril
* Se Essa Lua Fosse Minha | Lumus Entretenimento

MELHOR MUSICAL
* Annie – O Musical| Atelier de Cultura
* As Cangaceiras – Guerreiras do Serão | Velloni Produções, FIESP, SESI
* Billy Elliot | Atelier de Cultura
* Elza Musical | Sarau Agência de Cultura Brasileira
* Natasha, Pierre e O Grande Cometa de 1812 | Move Concerts e Firma de Teatro
* O Fantasma da Ópera | T4F Entretenimento (vencedor)
* Sunset Boulevard | IMM e EGG Entretenimento

O Mistério de Irma Vap ganha nova releitura de Jorge Farjalla e estreia em SP


Créditos: Priscila Prade


A comédia besteirol O Mistério de Irma Vap, de Charles Ludlam ganha uma nova leitura pelo diretor e encenador . E quem dá vida aos hilários personagens da peça são os atores Luis Miranda e Mateus Solano. O espetáculo estreia em São Paulo no Teatro Porto Seguro, no dia 12 de abril, e cumpre temporada até 16 de junho, com sessões sexta-feira às 21h, aos sábados às 18h e 21h, e aos domingos às 16h e 19h. Produção e realização da TeTo Cultura e Bricabraque Produções.

A trama original se passa em um lugar remoto da Inglaterra e conta a história de Lady Enid, a nova esposa do excêntrico Lord Edgar. Ela tem que se adaptar a viver em uma mansão mal-assombrada pelo fantasma da primeira esposa de seu marido, Irma Vap – lugar onde o filho do casal foi morto por um lobisomem.

Na casa, há uma governanta, que assume a posição de rival da recém-chegada. Para retomar o amor de seu marido, Lady Enid come o pão que o diabo amassou e pratica peripécias divertidas. Em cena, dois atores interpretam os vários personagens, entre humanos e assombrações.

 

Créditos: Priscila Prade

O texto foi montado pela primeira vez em 1984 em um pequeno teatro em Greenwich Village, em Nova York, nos Estados Unidos, pela companhia Ridiculous Theatrical Company, do próprio Charles Ludlam. Ele fez uma paródia dos clássicos e inspirou-se em um gênero da Inglaterra Vitoriana chamado “penny dreadful” (que pode ser traduzido como terror a tostão) para criar um novo tipo de comédias, o melodrama vitoriano.

Diferente da história original, a nova versão será situada em um trem fantasma de um parque de diversões macabro. “Usamos como referência os filmes de terror, como Pague para Entrar, Reze para Sair, de Tobe Hooper; Rebecca, de Alfred Hitchcock e a estética dos anos 80. Mergulhamos também no universo do videoclipe de Thriller, de Michael Jackson, que foi dirigido pelo cineasta John Landis, uma referência do que é um filme de horror. Além disso, a obra também tem várias citações de Shakespeare, principalmente de Hamlet. Estamos desfragmentando todas as camadas do texto para ver o que está por trás dele e ressignificar a obra”, revela o diretor e encenador Jorge Farjalla.

Créditos: Priscila Prade

O novo espetáculo, ainda segundo o diretor, tem a proposta de expor aos olhos do público essa troca de roupas e enfatizar ainda mais o texto e o trabalho do ator. “Vamos teatralizar a troca de roupas. Eu quero mostrar para o espectador o teatro como uma grande ilusão e o ator como um grande mago, que pode criar tudo na frente do público e fazê-lo acreditar naquela situação. Quero que a plateia sinta o trabalho do ator e como eles vão dividir esses personagens em um jogo de espelhos. O próprio texto de Ludlam sugere o jogo teatral e tentamos enfatizar ao máximo a questão dos atores como um duplo”, comenta.

Essa encenação ousada só é possível graças ao talento de Luis Miranda e Mateus Solano. “Os dois são de uma genialidade, uma elegância artística. Começamos o processo cedo e eles já estão com outro entendimento do texto. Eles têm juntos uma energia maravilhosa. Estou muito grato por tê-los comigo e por partilhar algo tão sagrado para mim, que é o fazer teatral”, acrescenta.

SERVIÇO
O MISTÉRIO DE IRMA VAP, DE CHARLES LUDLAM

De 12 de abril a 16 de junho no Teatro Porto Seguro

Às sextas-feiras, às 21h, aos sábados, às 18h e 21h, e aos domingos, às 16h e 19h.

Ingressos: Plateia: R$ 150 / Frisas: R$ 100 e / Balcão R$80.

Classificação: 12 anos.

Duração: 100 minutos.

Gênero: Comédia.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300.

Capacidade: 484 lugares.

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Vendas: http://www.tudus.com.br

SHIPPAMOS! Os melhores casais homossexuais das novelas brasileiras




Por Leina Mara

No momento turbulento em que o país está vivendo, decidimos celebrar o amor, afinal “consideramos justa toda forma de amor”! E na teledramaturgia brasileira existiram vários casais inesquecíveis que marcaram a nossa memória. Desta vez, que tal relembrarmos os casais homossexuais mais shippaveis de todos os tempos? Acompanhe com a gente! 

Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli) – Mulheres Apaixonadas 

Foto: Divulgação

Na trama de Manoel Carlos, em 2003, as duas jovens viviam uma relacionamento amoroso que não era aceito pelos pais e por alguns colegas de escola. Mas, com muita delicadeza, o casal caiu no gosto do público que torceu para que as meninas conseguissem viver esse amor. O selinho de Clara e Rafaela no último capítulo foi bastante comemorado.
Jennifer (Bárbara Borges) e Eleonora (Mylla Christie) – Senhora do Destino 

Foto: Divulgação
De uma linda amizade, surgiu um amor verdadeiro e capaz de vencer preconceitos. A relação das personagens foi bastante fundamental porque mostrou que um casal homoafetivo pode sim casar e ter um filho – no caso da novela, adotado.
Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) – América 

Foto: Divulgação
Esse é um casal que deu muito o que falar. Além de ser desenvolvido em um ambiente “de homens”, afinal Zeca era um peão – o núcleo principal da novela travava sobre as competições do peão de boiadeiro – o beijo do casal, tão esperado no final, foi vetado pela produção. 
Felix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) – Amor à Vida 

Foto: Divulgação
Niko foi uma peça importante na redenção do vilão Félix. O casal, inesperado, fez tanto, mas tanto sucesso, que o tão esperado beijo deles, no último capítulo, foi considerado um marco na teledramaturgia brasileira. 
Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) – Em Família 

Foto: Divulgação
Outro casal bastante querido pelo público foi de Clara e Marina. Clara começou a novela casada, até que ao conhecer Marina se viu apaixonada por uma mulher pela primeira vez. Com o total apoio das famílias, as duas tinham bastante química e foi um dos pontos fortes da novela. 
Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) – Babilônia 

Foto: Divulgação
O casal comprova que o amor não tem idade. Vivendo uma relação duradoura, as personagens mostravam a relação homoafetiva na terceira idade. O beijo das duas já no primeiro capítulo foi bastante celebrado pelas atrizes. 
Otávio (Pedro Henrique Müller) e Luccino (Juliano Laham) – Orgulho e Paixão 

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O casal começou a ser desenvolvido na metade da novela. Com muita sensibilidade, a trama mostrou a coragem e, também, a dificuldade da relação do capitão Otávio e do mecânico Luccino, em plena 1910.