Por Jaqueline Gomes
A redação do Acesso Cultural, foi pra frente das telonas assistir alguns dos filmes indicados ao Oscar 2018. Selecionamos os 5 favoritos entre os principais indicados aos prêmios pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Quem será que levará mais estatuetas? Façam suas apostas! Lembrando que “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, lidera as indicações em 13 categorias. A cerimônia de premiação começa às 22h e terá transmissão ao vivo pela TNT a partir das 20h30.
Foto: Divulgação
Leina Mara – A Forma Da Água (The Shape of Water)
Uma fábula erótica, a história mostra a relação de afeto entre a faxineira muda Elisa (Sally Hawkins) e um monstro aquático que foi capturado nos rios da América do Sul e que é mantido aprisionado para experimentos secretos em um laboratório em Baltimore, nos EUA, durante a Guerra Fria. A atriz Sally Hawkins está em estado de graça, de fato é seu melhor papel. Com uma interpretação minimalista, ela arrebata o telespectador proporcionando cenas lindíssimas.
O universo fantástico é bem explorado pelo diretor Guilhermo del Toro (“O Labirinto do Fauno” e “Círculo de Fogo”), porém, diferente de outros trabalhos dele, em “A Forma da Água” somos surpreendidos com uma relação adulta e até erótica entre a protagonista e o anfíbio. As cenas de masturbação e sexo são provam disso.
A fotografia é esplendorosa e um dos pontos fortes do filme. “A Forma da Água” recebeu nada menos que 13 indicações no Oscar 2018, dentre eles nas categorias de melhor filme, diretor, atriz, fotografia e trilha sonora. É sem dúvida um dos grandes favoritos. Eu recomendo!
Wall Toledo – Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me by Your Name)
Mais um filme com temática LGBT ganha visibilidade no Oscar: “Call Me By Your Name” (nome original), adaptação do romance homônimo (2007), de André Aciman. Muito além da relação entre dois homens, o delicado longa de Luca Guadagnino conquista o público ao entregar uma refrescante paixão de verão italiano entre Elio (Thimothée Chalamet) de 17 anos e Oliver (Armie Hammer) de 24, idades de acordo com o livro.
O longa encanta o espectador aberto a saborear todas as texturas de cada cena: toques, olhares, desejos, pêssegos, jantares e silêncios. A produção que conta com produtor brasileiro, Rodrigo Teixeira, está indicada a 4 categorias: Melhor Filme, Ator (T. Chalamet), Roteiro Adaptado (James Ivory) e Canção Original (“Mistery of Love”). E claro, estou torcendo para levar todos! 🙂
Nicole Gomez: Get Out – Corra!
O longa, do estreante Jordan Peele, embora feito por um roteiro de simples compreensão, não deve ser visto como algo pobre no sentido do conteúdo de sua mensagem. É daqueles filmes que você sai do cinema refletindo sobre o que acabou de ver e talvez aí more toda a magia de Corra!: a forma particular como cada pessoa irá receber e sentir sua mensagem. O racismo dos Estados Unidos é colocado de uma forma imprevista: através do clássico thriller psicológico.
O ator Daniel Kaluuya emociona e arrepia na pele de Chris, que vive um relacionamento romântico com Rose (Allison Williams), uma jovem de família alemã. A partir desse romance, o espectador pode ver como será o desenrolar dos acontecimentos quando o casal viaja para que Chris conheça os pais de Rose. O sarcasmo em torno do racismo velado que até hoje é muito comum, dá o tom de todo o longa.
“Corra!” Concorre ao Oscar 2018 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator para Daniel Kaluuya, Melhor Diretor para Jordan Peele e Melhor Roteiro Original para Jordan Peele.
Rodrigo Bueno: The Post – A Guerra Secreta
A nossa diva Meryl Streep, encarna a personagem Kat Graham, a dona do Jornal The Washington Post, veículo local da cidade. O início do filme é um pouco lento até chegar no foco principal da história. O objetivo de Ben Bradlee, editor-chefe do The Post, vivido por Tom Hanks, é fazer com que o jornal alcance um patamar melhor através da divulgação de documentos sigilosos do Pentágono, aprofundado nas notícias já publicadas pelo New York Times.
O presidente Richard Nixon, processou o jornal com base na Lei de Espionagem, sendo assim a proibição de publicar quaisquer informações sobre o caso. Mery Streep arrasa nas cenas e não deixa nem o “lead” ficar de fora das suas conversas. Já Tom Hanks mostra a garra de correr atrás da dinâmica do trabalho em equipe na redação.
The Post fala sobre a importância da liberdade de imprensa e concorre ao Oscar 2018 na categoria de Melhor Filme. Super recomendo!
O filme conta a história de Christine McPherson, (Saoirse Ronan) que quer se chamada sempre pelo codinome Lady Bird. De personalidade forte, a garota quer ser livre em suas escolhas e pretende fazer faculdade longe de sua cidade natal, Sacramento, Califórnia. Ideia sempre rejeitada pela sua mãe, interpretada pela maravilhosa Laurie Metcalf. Entre os conflitos da idade, a personagem se divide entre as obrigações escolares do colégio católico, o primeiro amor e os rituais de passagem para a vida adulta, além de ter que lidar com as brigas diárias com a mãe. As melhores cenas, sem sombra de dúvidas, é a de Saoirse e de Laurie. A sutileza no olha trocado entre as duas é sensacional. Existe uma verdade entre elas que é impossível não se ver em algumas das situações protagonizadas pelas personagens.
Podemos dizer que Lady Bird é um filme honesto, sincero e libertador. Com direção e roteiro de Greta Gerwig, a história é relacionada a adolescência e suas dificuldades. O filme foi indicado as categorias de: melhor filme, melhor Diretor, melhor atriz (para Saoirse Ronan), melhor atriz coadjuvante (para Laurie Metcalf) e melhor roteiro original. Vale a pena assistir.
Você pode acompanhar a premiação conosco no Acesso Cultural pelo próprio site, e também nossa cobertura pelo Facebook, Twitter e Instagram a partir das 19h!
Jaqueline Gomes – Lady Bird: A Hora de Voar
O filme conta a história de Christine McPherson, (Saoirse Ronan) que quer se chamada sempre pelo codinome Lady Bird. De personalidade forte, a garota quer ser livre em suas escolhas e pretende fazer faculdade longe de sua cidade natal, Sacramento, Califórnia. Ideia sempre rejeitada pela sua mãe, interpretada pela maravilhosa Laurie Metcalf. Entre os conflitos da idade, a personagem se divide entre as obrigações escolares do colégio católico, o primeiro amor e os rituais de passagem para a vida adulta, além de ter que lidar com as brigas diárias com a mãe. As melhores cenas, sem sombra de dúvidas, são as de Saoirse e de Laurie. A sutileza no olha trocado entre as duas é sensacional. Existe uma verdade entre elas que é impossível não se ver em algumas das situações protagonizadas pelas personagens.
Podemos dizer que Lady Bird é um filme honesto, sincero e libertador. Com direção e roteiro de Greta Gerwig, a história é relacionada a adolescência e suas dificuldades. O filme foi indicado as categorias de: melhor filme, melhor Diretor, melhor atriz (para Saoirse Ronan), melhor atriz coadjuvante (para Laurie Metcalf) e melhor roteiro original. Vale a pena assistir!
Você pode acompanhar a premiação conosco no #AC pelo próprio site, e também nossa cobertura pelo Facebook, Twitter e Instagram a partir das 19h!