Crédito: Stella Carvalho | As personagens Sarah Leighton (interpretada por Alessandra Maestrini) e Leonor Delis (interpretada por Mirna Rubim)
O Disney+ acaba de anunciar o início de gravação de O Som e a Sílaba, nova produção nacional com o selo Disney+ Original Productions. A minissérie de oito episódios conta sobre a jornada de autoconhecimento, superação e descoberta afetiva da jovem Sarah Leighton, uma mulher com diagnóstico de autismo com habilidades específicas muito desenvolvidas, especialmente na música lírica.
Sarah vive com seu irmão John e sua esposa, Deborah. Recebe muito carinho, cuidado, e as vezes superproteção do irmão, o que causa ciúmes e incômodo em sua cunhada. Ela sonha em ganhar independência, ter sua própria vida e responsabilidades, uma carreira e um namorado, mas tem consciência de sua condição e sabe que precisa vencer alguns obstáculos.
John consegue para Sarah uma entrevista com Leonor Delis, uma famosa ex-cantora de ópera e professora de canto. A troca entre Leonor e Sarah transformará a vida de ambas, e juntas descobrirão que existe um mundo de possibilidades, diferente do que elas conheciam.
Criada por Miguel Falabella (O CORO) a partir de seu premiado espetáculo musical, O Som e a Sílaba conta com Alessandra Maestrini e Mirna Rubim nos papéis de Sarah e Leonor, respectivamente. Realizada pela Formata Produções e Conteúdo, e Non Stop Studios, a série está prevista para estrear em 2023 exclusivamente no Disney+.
Com quantas histórias se faz a vida de uma artista com 50 anos de carreira? Um simples ser humano pode contá-las ou seria preciso convocar uma entidade ao mesmo tempo sagrada e profana – quiçá um bando inteiro delas?
Como falar de Alcione sem falar do Maranhão? Impossível! Por isso, o que se verá no palco, é uma história triste que acaba em festa, a história do Boi revisitada, entremeada com a história dessa maranhense ilustre, que lá atrás foi apenas uma menina no meio de nove irmãos, filha de Filipa e João Carlos.
Alcione pode ser muitas: menina, mulher, uma loba, filha amorosa, musicista apaixonada, perseguidora de sonhos. De onde ela veio, qualquer criança sabe, desde sempre, a história do Boi. Aliás, ela e o Boi são ambos filhos do Maranhão – terra tão amada e muito cantada pela Marrom. E de lá vieram 4 quatro artistas para integrar ao elenco e boa parte dos mais de 300 figurinos também foram bordadas em São Luís, na Cooperativa Cuxá, numa parceria sócio-cultural promovida pelo Instituto Humanitas360.
Marrom, o Musical traz 23 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella e como uma grande produção acaba movimentando não só a cena mas também a economia da cidade. São mais de 250 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da temporada que se inicia no dia 26 de agosto e vai até 07 de novembro, no Teatro Sérgio Cardoso, na região central de São Paulo.
O espetáculo pretende reafirmar o teatro como um ato de comunhão. Que vai fazer rir, chorar, cantar junto, se espantar, se emocionar, ser criança de novo, encontrar o desconhecido. “Vive bem quem sempre espera um gracejo”. Quem vier de olhos e braços abertos, vai certamente sair da plateia, depois das quase duas horas – pouco para contar e cantar tanto – como Alcione é com relação à vida e à arte: agradecida!
O ator e produtor Jô Santana, diretor da Fatto Produções, é o idealizador da “TRILOGIA DO SAMBA”, começando em 2016 com o musical “Cartola-O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerrando em 2022 com “Marrom, o Musical.”
SERVIÇO:
Marrom, o Musical, espetáculo de Miguel Falabella Estreia: 26 de agosto Temporada: 26 de agosto a 07 de novembro Sessões: De sexta a segunda-feira (sexta, sábado e segunda – 20:30, domingo – 17:00 com sessão extra às 16:00 de sábado, a partir de 03/09) Local: Teatro Sérgio Cardoso
A Mentira é uma comédia deliciosa do aclamado escritor Florian Zeller, que cria uma dramaturgia engenhosa e com tempos desafiadores para o público, trazendo de forma leve e divertida uma reflexão sobre os limites da fraqueza e da lealdade nas relações pessoais.
Na história, Alice surpreende o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando, assim, um conflito para si: contar ou não à amiga o que viu? Seu marido, Paulo, tenta convencê-la a esconder a verdade, defendendo assim a mentira. É só para proteger seu amigo? Ou ele também tem algo a esconder?
A peça tem uma narrativa brilhante e abre um diálogo instigante sobre a verdade, em um momento em que estamos sendo bombardeados por fake news, traçando um paralelo com a realidade onde não se sabe mais o que é verdade e o que é mentira.
Traduzida, dirigida e estrelada por Miguel Falabella, A Mentira é uma comédia sobre a arte de esconder para proteger aqueles que amamos ou não. A nova temporada conta com grande elenco Falabella divide o palco com Danielle Winits, Alessandra Verney e Fred Reuter.
A temporada paulistana acontece entre 4 de março e 29 de maio no Teatro Claro, localizado dentro do Shopping Vila Olímpia. Os ingressos já estão disponíveis para venda na bilheteria do teatro e pelo site da Sympla. Mais informações no serviço.
A Mentira é apresentada por Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tem patrocínio de Claro e apoio de Sonda. A realização é da Bárbaro! e Atual Produções.
Serviço A MENTIRA Temporada a partir de 4 de março de 2022
Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia – R. Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia, São Paulo – SP, 04551-000 Capacidade: 799 pessoas – http://teatroclarosp.com.br/
Classificação: 10 anos Duração: 80 minutos
Acessibilidade (18 de marco haverá sessão com audiodescrição e libras) Ar-condicionado
Sessões Sextas e Sábados às 21h Domingos às 19h
Ingressos de R$ 140,00 a R$ 180,00 Obs.: Confira a legislação vigente para meia-entrada
CANAIS DE VENDAS OFICIAIS: sympla.com.br – com taxa de serviço Bilheteria física – sem taxa de serviço
Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia – 5º piso) – de segunda-feira a domingo, das 10h às 22h, inclusive feriados. Telefone: (11) 3448-5061
O cantor e compositor Rodrigo José, um legítimo representante do chamado “brega-chique”, apresenta nesta segunda-feira (29) , o lançamento do seu novo disco e DVD “Rodrigo José – Acústico“. A apresentação será transmitida exclusivamente em live no Facebook @rodrigojoseoficial.
Com arranjos acústicos, o cantor apresenta um formato, segundo ele, mais despojado e universal. A ideia é retratar a essência do seu estilo já característico de “big bands” e arranjos apurados em algo mais básico e simples. O trabalho é composto de canções autorais e releituras de grandes sucessos da música “verdadeiramente” popular brasileira, como defende o cantor.
Ao lado dos músicos: Rafael Francischangelis, no contrabaixo; Giovanni Bonfim, voz e violão; Maurício Gaspar no cajon; e Bruno Piapara, violão; Rodrigo José apresenta um trabalho mais leve do que nunca, como se estivesse na casa de amigos ou numa mesa de bar cantando ao som de violões.
“Certo dia em uma brincadeira num bar, ao som do violão, eu percebi que aquilo dava um caldo. A sonoridade do violão deixa as músicas mais universais. Facilita e simplifica tanto pra quem ouve, como para quem arrisca tocar um instrumento. Possibilita as pessoas tocarem nossas músicas em casa, no boteco ou na escola”, comentou.
Como sempre, os “temas de amor” puxam a seleção das músicas. Rodrigo José traz releituras de músicas como: “Sonhei com você”, de Milionário e José Rico; “Garçom”, de Reginaldo Rossi, e até “Always On My Mind”, de Elvis Presley, como também de músicas autorais já conhecidas do público como: “Rosana”, “Filmes de Amor” e “Eu te amo”, que faz parte da trilha sonora da série “Eu, a vó e a boi” de Miguel Falabella na Rede Globo. A gravação traz também a novíssima “Motorista de Aplicativo” que conta uma história inusitada vivida por um amigo do cantor.
O local de gravação da live será fechado, contando com a presença de apenas alguns convidados, seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. A produção tem patrocínio da Papirus, Supermercados São Vicente e MagSac, a realização é do PROAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
Durante muitos anos, as músicas mais populares eram encaradas como bregas ou cafonas, e desprezadas pelos formadores de opinião. A partir dos anos 1980, no entanto, isso começou a mudar, com essas canções com mensagens diretas e próximas do dia-a-dia de todos, ganhando mais respeito e, também, maior qualidade técnica ao serem gravadas.
O cantor e compositor Rodrigo José é um fruto dessa evolução, considerado o novo rei do “brega-chique”, ou “chic 10”, expressão essa popularizada por ele e que dá nome à banda de apoio que o acompanha em sua trajetória musical.
Nos últimos anos, Rodrigo viu sua fama se expandir muito, graças a uma inusitada e inteligente releitura de clássicos da música brega como “Sorria, Sorria” (Evaldo Braga) e “Tenho” (Sidney Magal) com arranjos fortemente influenciados pelo soul, blues e rock da década de 1970.
Com um vozeirão e forte presença cênica, lançou dois álbuns e um DVD gravado ao vivo cuja ótima repercussão o levou a participar com destaque de programas de TV de alta popularidade como Domingão do Faustão, Altas Horas, Encontro com Fátima Bernardes, The Noite, Raul Gil, Domingo Espetacular e vários outros. O artista ainda protagonizou matérias de importantes revistas, jornais e portais de internet.
Além disso, a canção “Eu Te Amo” foi incluída na trilha sonora do filme “Jeitosinha” (2017), de Sérgio Lacerda e Johil Carvalho. De quebra, nada menos do que 12 gravações suas entraram na trilha da série global “Eu, A Vó e o Boi” (2019).
Serviço: Live Rodrigo José Acústico Dia 29/11 às 21h00 Exclusivo no Facebook @rodrigojoseoficial
Se destacando no elenco do bem sucedido musical “Barnum – O Rei do Show”, por enfrentar o desafio de desempenhar a função de ‘swing’, cobrindo todos os atores e atrizes do ensemble, ao todo 18 artistas, o premiado bailarino e ator carioca Jefferson Ferreira se prepara para retomar a vida em alto mar em 2022, como o experiente artista de navio cruzeiro que é, após ter sido escolhido como o primeiro Dance Captain brasileiro na Royal Caribbean, onde navegará entre o Canadá e o Alasca comandando as grandes apresentações à bordo.
O talento de um artista pode estar, muitas vezes, na voz, nas mãos e até nos pés, mas independentemente de onde floresce o dom de cada um, há sempre uma perfeita conexão entre ele e a essência, que vem da alma, e que move a vida de pessoas como o carioca Jefferson Ferreira, bailarino e ator que há mais de 15 anos explora suas diferentes veias artísticas se dividindo entre os palcos e os bastidores de espetáculos teatrais e de dança, além de comandar apresentações em alto mar, viajando o mundo em navios cruzeiros.
O multifacetado artista concedeu entrevista exclusiva ao AC no qual revelou detalhes de sua vida, curiosidades e carreira. Confira:
Acesso Cultural:Quando você passou a se interessar pela Arte?
Jefferson Ferreira: Na maioria das vezes, um artista começa sua história ainda como criança, seja dançando na escola, atuando em festa de família ou mesmo brincando na rua. E comigo não foi diferente, mesmo que isso tenha sido de forma branda durante a minha infância. Mas foi no ensino médio no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, que eu tive o que seria um contato oficial com a arte (sabendo o que estava fazendo). Incentivado pelo professor de História do colégio, me reuni a uns seis amigos da classe para formar um grupo com a proposta de apresentar um trabalho específico de escola, mas que mudaria a minha vida dali em diante.
AC:Antes do Teatro entrar na sua vida, outra paixão artística acabou se destacando: a Dança. Como se deu esse encontro?
JF: Em 2004, aos 14 anos, nasceu o grupo de teatro estudantil “Górgonas”, com o qual eu e meus amigos passamos a competir em festivais da escola e se apresentaram em diversos lugares pelo bairro. Foi definitivamente a primeira área da arte que me seduziu e que me revelou que algo não seria mais o mesmo a partir daquele momento. O comprometimento em fazer aqueles “trabalhos de sala de aula” e deixar tudo o mais real possível me fez compreender que aquilo era algo que eu queria agregar no meu futuro. A partir deste momento, essa dedicação ao extremo chamou a atenção da diretora do colégio, Patrícia Estevez, que também era simplesmente a dona de uma escola de dança que, mais tarde, me tornaria o profissional que sou hoje.
AC:Por que a dança despertou tanto interesse em você?
JF: A dança sempre foi e será a minha base, o motivo por eu ter me encantado pela arte de uma maneira geral, e o início do caminho que me fez virar o “artista completo” de hoje.
A paixão por essa área me fez mergulhar de cabeça nos meus contratos dentro e fora do Brasil e se tornou a minha mola propulsora para alcançar grandes metas e viajar para lugares incríveis, seja no início da carreira indo para Joinville ou Córdoba (Argentina) competir em festivais de dança; seja mais recentemente podendo conhecer quase toda a Austrália, Caribe e Ásia dançando em navios cruzeiros. Poder ser premiado como Melhor Bailarino em 5 festivais (3 no Rio de Janeiro e 2 em Córdoba) dentre tantos talentos de diferentes modalidades e idades, foi algo que marcou a minha vida e me levou a um outro patamar artístico.
A partir daí, veio os convites de outras escolas como primeiro bailarino, trabalhos na televisão e em casas de shows, gravações de comerciais, etc. O teatro sempre me tocou de forma intensa, a música só viria um pouco mais tarde, mas eu posso dizer que foi a dança que me deu absolutamente tudo o que eu tenho hoje e me permitiu viver da arte.
AC: E como o teatro entrou na sua vida?
JF: Sempre fui apaixonado por musicais e assistia filmes e peças do gênero frequentemente. Foi quando, em 2012, quando eu já trabalhava como estatístico na Oi Telecom, e fazia alguns trabalhos pontuais com meu DRT de bailarino, que eu me vi na situação mais difícil da minha vida.
Em Botafogo, onde eu trabalhava, vi um outdoor – no caminho do meu almoço – que me chamou muita atenção. Ele anunciava audições para um novo musical estrelado por Miguel Falabella e Marília Pera, onde precisavam bailarinos clássicos para compor o elenco. Não era necessário cantar, e isso me deu um sopro de esperança.
Imediatamente pedi liberação do meu chefe da empresa para participar das audições e fui me destacando dentre dezenas de meninos até parar na última etapa. Como já havia faltado no expediente algumas vezes para as seleções iniciais, não fui autorizado a tirar folga para a grande final que seria em dois dias no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo.
Foi então que tive que pedir demissão de um trabalho totalmente estável numa empresa privada na minha área de formação onde eu já tinha o cargo de Analista de Projetos para uma simples possibilidade de 50% de chance (pois naquele momento ainda éramos 8 bailarinos para 4 vagas) em passar num musical.
Felizmente tudo foi positivo e tive oportunidade de fazer parte de um dos musicais mais lindos e aclamados pela crítica que já tiveram no Brasil, de conhecer pessoas incríveis e talentosas e de ser apresentado ao canto de uma forma desafiadora.
Atualmente estou na minha quarta produção musical brasileira: “Barnum, o Rei do Show”. Mas já fiz parte dos elencos de “Alô, Dolly!” em 2012/2013, “Crazy for You” em 2013/2014, “We Will Rock You” em 2016, além de inúmeros musicais originais nos meus contratos em cruzeiros fora do Brasil.
AC: Além da atuação em espetáculos nacionais, você também se apresenta em cruzeiros marítimos mundo afora. Como surgiu essa oportunidade na sua vida?
JF: Ir trabalhar no exterior e consolidar uma carreira sempre foi um sonho, mas eu nunca iria imaginar que seria através de navios de cruzeiros. Não entendia muito dessa área e não sabia as inúmeras possibilidades que eu poderia ter ali. Foi em 2014, durante a temporada do musical “Crazy for You” que eu conheci o Paulo Benevides, que se tornaria meu grande amor, que já havia morado na Austrália por alguns anos e feito contratos na empresa P&O Cruises Australia, com sede em Sydney. A ideia de fazer isso juntos partiu dele e eu logo aceitei tentar.
AC: Você foi contratado como Dance Captain da Royal Caribbean na nova temporada de cruzeiros, pós pandemia, se tornando o único brasileiro a ocupar o cargo na empresa. Qual o peso dessa conquista?
JF: Eu sinceramente penso em voltar a trabalhar logo antes de pensar em ser ou não Dance Captain novamente. Depois de três contratos nesse cargo, a gente já sabe como lidar com diversas situações e fica maduro o suficiente para conseguir liderar (e não comandar) um time.
Mesmo que às vezes, como brasileiro que sou, eu tenha que provar minhas habilidades um pouco além da conta para os que tem o Inglês como primeira língua, eu também recebo muito carinho e reconhecimento de volta, seja do elenco, seja dos meus superiores. Você precisa gostar e se comprometer em estar à frente representando muitos artistas e, para alguém que está lá e vem de onde eu vim, isso é uma conquista incrível.
AC: Em “Barnum”, você assumiu a posição de swing no musical, estando sempre preparado para qualquer eventual substituição. Quais são os maiores desafios de estar neste lugar?
JF: Já é a segunda vez que estou em uma produção com o cargo de “Swing”. A primeira foi em ”Crazy for You”. É desafiador, é inconstante, é visceral. Tudo que um artista mais deseja em um único cargo. É difícil entrar no lugar de alguém que construiu uma personagem desde o início com o auxílio dos diretores, mas ao mesmo tempo fazer isso é simplesmente ser você e dar o seu ponto de vista para aquele ser e levar suas habilidades vocais e corporais (que vão ser sempre a sua identidade) a ele.
AC: Já tinha tido experiência com o Circo? Qual a sua relação com a Arte circense e como foi o processo de se preparar para tudo isso?
JF: Na dança, a gente encara sempre uns desafios acrobáticos dependendo do tema da coreografia. Então eu sempre tive a disposição e curiosidade de aprender coisas corporais novas. Já tinha passeado pelo malabarismo e pela ginástica de certa forma, mas as “pegadas” por exemplo, ser volante e portô (artista que serve de apoio ao volante em suas execuções no solo ou no ar) é uma realidade diária na dança, principalmente nos clássicos.
AC: Estar no Brasil te permitiu integrar o elenco da produção que vem sendo considerada a maior da temporada. Valeu a pena estar no Brasil e participar disso no grande momento da retomada?
JF: Sim, sem sombra de dúvidas. ‘Barnum’ é um projeto que nasceu do amor de uma pessoa e foi entregue para as outras amarem instantaneamente. Tudo se encaixa perfeitamente: O estilo da peça, a intensidade, a volta aos palcos, a gana de todos os envolvidos para que o musical seja um sucesso.
É o primeiro projeto que começou a ser efetivamente colocado em prática durante a pandemia, então toda esse alívio e esperança nasceram já nas audições e foram se aflorando com o decorrer do processo. Fora o principal: o time. Muito talento, muita gente que eu admirava e queria trabalhar junto, nosso líder emblemático Murilo Rosa e suas divas ao lado e o reencontro de amigos queridos no elenco e produção.
Ainda não conferiu “Barnum – O Rei do Show”? Corre que ainda dá tempo. O espetáculo encerra a temporada no próximo domingo (28) no Teatro Opus. Confira informações abaixo:
Serviço:
Onde? Teatro OPUS Av. das Nações Unidas, 4777 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP, 04795-100 sac@opusentretenimento.com Classificação: Livre
Quando? De 01 de outubro a 28 de novembro de 2021 Horários: sexta, às 20h30, sábado às 17h e às 20h30, domingo às 16h e às 19h30 Valores: Ingressos á partir de R$ 25,00
O teatro esteve em festa na noite da última quarta-feira no palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Após 1 ano e sete meses de hiato provocado pela pandemia da Covid-19, o Prêmio Bibi Ferreira retornou de forma híbrida e adaptada, com participantes e público presentes em capacidade reduzida, respeitando todos os protocolos de prevenção sanitária. A noite de grandes homenagens celebrou a união da classe e reconheceu os destaques teatrais do segundo semestre de 2019 e início de 2020, até o fechamento dos teatros.
Em mais uma edição apresentada pelos mestres de cerimônia Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, o Prêmio contemplou diversas categorias dos profissionais de teatro musical e também teatro de prosa (avaliado desde 2019), além de iniciativas como receber, entre os anfitriões, artistas que estão cartaz ou que estarão, em 2022, como forma de incentivar e ampliar a divulgação de seus trabalhos e a volta dos teatros. Outra iniciativa valorizada foi o Fundo Marlene Colé – de apoio a técnicos e artistas das artes Cênicas.
A iniciativa da APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes -, recebeu a Medalha Arthur Azevedo, que tem como missão reconhecer grandes profissionais, projetos e feitos dentro da Cultura, por amparar os profissionais da classe artística que se viram sem fonte de renda durante o fechamento dos teatros em mais de um ano. A coordenação geral do projeto é de André Acioli, Dani Angelotti, Gabriel Fontes Paiva e do também ator, Odilon Wagner, que estiveram presentes no local.
Entre os convidados, estiveram o Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, que abriu oficialmente a cerimônia e saudou a nova Secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, e toda a classe artística. O Prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama, Regina Carnovale, ainda ressaltou sobre a alegre marca de 100% da primeira dose de vacinação em pessoas acima de 18 anos na capital.
Também na Abertura da cerimônia, o idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, responsável pela Marcenaria de Cultura, realizadora do evento, discursou emocionado sobre a felicidade do retorno aos palcos e a saudade dos amigos e colegas de trabalho que deixaram a cena no último ano.
“Ah, que saudade de pisar num palco! Saudade de poder abraçar nossos colegas, de poder ficar perto. Mais de 20 meses sendo obrigados a nos vermos apenas pela tela. Justo nós, povo do teatro, que vive do ao vivo, que gosta de olhar para frente e ver o refletor cegando a gente, ouvir a respiração do público, esperar a risada cair para continuar o texto.
Que tempos foram esses meus amigos, quando tudo foi tirado de nós. Mas a vacina finalmente chegou! Os amigos que nós perdemos infelizmente não voltarão para os palcos e as coxias. Nessa retomada, eles passaram a morar na grande e maravilhosa história do Teatro Brasileiro. E cabe a nós preservar a história desses colegas que não estarão mais do nosso lado”, trouxe o idealizador do Prêmio em sua reflexão de abertura.
Discursos emocionados e homenagens
“O Camareiro”, da TSM Empreendimentos Artísticos, venceu na categoria de “Melhor Peça” na 8ª edição do Prêmio Bibi Ferreira e marcou a noite como um dos grandes momentos de homenagem a Tarcísio Meira, falecido em agosto deste ano. A peça foi o último trabalho de Tarcísio nos palcos e seu reconhecimento na categoria de “Melhor Ator em Peça de Teatro”, junto ao também falecido Sérgio Mamberti, trouxe lágrimas aos presentes. Foi a primeira vez que dois atores venceram o prêmio nesta categoria e uma forma de homenagear a relevante contribuição artística destes grandes nomes da dramaturgia.
O filho de Sérgio Mamberti, Duda Mamberti, subiu ao palco para receber o troféu de seu pai, agradecendo a homenagem e também oferecendo a honra aos outros indicados na categoria. Duda se emocionou ao dizer ao público sobre como é substituir o papel de Sérgio na obra “O Ovo de Ouro”, que rendeu a indicação ao pai, falecido em setembro deste ano, e usou de muita simpatia ao dizer que seu pai está agora intercedendo pela Arte, de onde estiver.
A vencedora na categoria de “Melhor Atriz em Peça de Teatro” foi Irene Ravache, por sua atuação em “A Alma Despejada”. A atriz recebeu das mãos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello o troféu. “Eu não conheço nenhum artista que tenha passado pela cabeça em fazer mal a um ser humano. Neste momento, como faz falta um olhar para o outro ser humano e não um deboche”, defendeu a atriz em seu discurso, pedindo mais empatia às autoridades e ao público neste difícil momento atravessado.
Entre os musicais, “Escola do Rock”, do Atelier de Cultura, faturou o prêmio de “Melhor Musical”, entre outras quatro estatuetas. Em outro momento emocionante, Mateus Ribeiro recebeu das mãos de seus “pais” no teatro – Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – o troféu de “Melhor Ator em Musical” por sua atuação como o protagonista de “Chaves – Um Tributo Musical”, ganhador de outras quatro categorias, incluindo “Melhor Musical Brasileiro”.
Já Letícia Soares foi premiada na categoria de “Melhor Atriz em Musical” pelo seu trabalho em “A Cor Púrpura – O Musical”, e reforçou a importância de algumas conquistas femininas em discurso poderoso. Na escolha pelo voto popular, online, “Hadassa – O Musical”, da Cia Nissi, foi o vencedor na categoria apresentada por Fabi Bang e Gottsha. O troféu de Revelação ficou para Nicole Rosemberg, uma das protagonistas de “Zorro, Nasce Uma Lenda”.
Além da entrega dos prêmios, a noite contou com apresentações de números musicais concorrentes, “Escola do Rock”, “Pippin”, “A Cor Púrpura”, “Zorro, Nasce uma Lenda”, “Chaves – Um Tributo Musical”, além de um número inédito e bem humorado de abertura, dirigido por Daniel Salve, e o emocionante In Memoriam, que, ao som da canção “Alabanza”, do musical “In The Heights”, relembrou perdas importantes no cenário artístico, entre atores e atrizes, técnicos, criativos e profissionais de diferentes áreas ligadas ao teatro.
A cerimônia está disponível na íntegra no canal do YouTube do Prêmio Bibi Ferreira.
VEJA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO BIBI FERREIRA 2021
PEÇAS DE TEATRO
MELHOR DESIGNER DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO
DOMINGOS QUINTILIANO – O Camareiro HIRAM RAVACHE – A Alma Despejada TULIO PEZZONI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO
ANDREA BASSIT – A Alma Despejada JUCA DE OLIVEIRA – Mãos Limpa LUCAS PAPP – O Ovo de Ouro
MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO
BETH FILIPECKI E REINALDO MACHADO – O Camareiro CASSIO BRASIL – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada MARCELO PIES – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO
ANDRÉ CORTEZ – O Camareiro HELIO EICHBAUER (in memoriam) – Os Sete Afluentes do Rio Ota MARCOS FLAKSMAN – O Inoportuno
MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO
MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Jardim de Inverno MONIQUE GRADENBERG – Os Sete Afluentes do Rio Ota ULYSSES CRUZ – O Camareiro
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
CLAUDIA MELLO – Mãos Limpa KAREN COELHO – O Camareiro MARTA MEOLLA – Jardim de Inverno
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
IURI SARAIVA – Jardim de Inverno LEONARDO MIGGIORIN – O Ovo de Ouro MARCOS AZEVEDO – O Camareiro MAURICIO DESTRI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO
ANDREIA HORTA – Jardim de Inverno IRENE RAVACHE – A Alma Despejada MARJORIE ESTIANO – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO
CÁSSIO SCAPIN – O Camareiro DANIEL DANTAS – O Inoportuno FABRICIO PIETRO – Jardim de Inverno SERGIO MAMBERTI (in memoriam)– O Ovo de Ouro TARCÍSIO MEIRA – (in memoriam) O Camareiro
MELHOR PEÇA
ALMA DESPEJADA – Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda JARDIM DE INVERNO – DCARTE O CAMAREIRO – TSM Empreendimentos Artísticos OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA – Dueto Produções
MUSICAIS
MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS
GASTON BIRSKI – Escola do Rock – O Musical TOCKO MICHELAZZO – Lazarus TOCKO MICHELAZZO – Zorro, nasce uma lenda
MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS
BETO BRUEL – Lazarus MIKE ROBERTSON – Escola do Rock – O Musical ROGÉRIO WILTGEN – A Cor Púrpura – O Musical
MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS
ARTUR XEXÉO – A Cor Púrpura – O Musical DANIEL SALVE – Madagascar – Uma Aventura Musical MARIANA ELIZABETSKY E VICTOR MÜLETAHLER – Escola do Rock – O Musical
MELHOR LETRA E MÚSICA ORIGINAL EM MUSICAIS
CAIQUE OLIVEIRA E PAULO OCANHA – Hadassa – O Musical
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS
ELISIO LOPES JR. – Dona Ivone Lara – O Musical FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical
MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS
FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus NANDO DUARTE – Samba Futebol Clube
MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS
ANDERSON BUENO – Madagascar – Uma Aventura Musical FÁBIO NAMATAME – Chaves – Um Tributo Musical FELICIANO SAN ROMAN – Escola do Rock – O Musical
MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS
FAUSE HATEN – Madagascar – Uma Aventura Musical NEY MADEIRA E DANI VIDAL – A Cor Púrpura – O Musical THEODORO COCHRANE – Zorro, nasce uma Lenda
MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS
NATALIA LANA – A Cor Púrpura – O Musical DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA – Lazarus
MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS
ALONSO BARROS – Pippin BÁRBARA GUERRA E JOHNNY CAMOLESE – Zorro, nasce uma lenda GABRIEL MALO – Chaves – Um Tributo Musical
MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS
CARLOS BAUZYS – Zorro, nasce uma lenda DANIEL ROCHA – Escola do Rock – O Musical MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS
FELIPE HIRSCH – Lazarus MARIANO DETRY – Escola do Rock ZÉ HENRIQUE DE PAULA – Chaves – Um Tributo Musical
REVELAÇÃO EM MUSICAIS
ELENCO INFANTIL – Escola do Rock – O Musical HADASSA MAZARÃO – Hadassa – O Musical LARISSA NOEL – Dona Ivone Lara – O Musical NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda NICOLAS AHNERT – Isso que é o Amor
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS
ANALU PIMENTA – A Cor Púrpura – O Musical CAROL COSTA – Chaves – Um Tributo Musical ISABEL FILLARDIS – Dona Ivone Lara – O Musical MIRA HAAR – Pippin THAIS PIZA – Escola do Rock – O Musical
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS
ALAN ROCHA – A Cor Púrpura – O Musical DIEGO VELLOSO – Chaves – Um Tributo Musical LUCAS CÂNDIDO – Madagascar – Uma Aventura Musical SÉRGIO MENEZES – A Cor Púrpura – O Musical
MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS
FERNANDA JACOB – Dona Ivone Lara – O Musical LETÍCIA SOARES – A Cor Púrpura – O Musical NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda TOTIA MEIRELES – Pippin
MELHOR ATOR EM MUSICAIS
ARTHUR BERGES – Escola do Rock – O Musical JESUÍTA BARBOSA – Lazarus JOÃO FELIPE SALDANHA – Pippin MATEUS RIBEIRO – Chaves – Um Tributo Musical MAURÍCIO XAVIER – Madagascar – Uma Aventura Musical
MELHOR MUSICAL BRASILEIRO
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções DONA IVONE LARA – O MUSICAL – Fato Produções Artísticas HADASSA – Cia Nissi SAMBA FUTEBOL CLUBE – Coisas Nossas Produções Artísticas e Tema Eventos Culturais
MELHOR MUSICAL
A COR PÚRPURA – O MUSICAL – Estamos Aqui Produções CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções ESCOLA DO ROCK – O MUSICAL – Atelier de Cultura LAZARUS – Dueto Produções PIPPIN – Möeller & Botelho ZORRO, NASCE UMA LENDA – Atual Produções e Bárbaro Produções
MELHOR MUSICAL (VOTO POPULAR)
Hadassa – O Musical
MEDALHA ARTHUR AZEVEDO
Fundo Marlene Colé – Associação de Produtores Teatrais Independentes (APTI)
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