Idosos e o museu: possibilidades educativas na Pinacoteca de São Paulo




Por Nicole Gomez

Estão abertas as pré-inscrições para o curso “Idosos e o museu: possibilidades educativas”, na Pinacoteca de São Paulo. O curso faz parte do Programa Meu Museu que desenvolve ações educativas juntamente com grupos de idosos na Pinacoteca. 

Foto: Divulgação
Estrutura: curso de formação com 40 horas, divididas em 10 aulas semanais, às quintas-feiras, das 13h30 às 17h30. Público alvo: educadores, profissionais de saúde e assistência social que atuam junto a grupos de idosos.

Objetivos

1. Dar subsídios aos participantes para a compreensão das potencialidades socioeducativas dos museus.

2.  Qualificar suas práticas junto a grupos de idosos a partir de conteúdos e abordagens da Arte, Cultura e Patrimônio.

Conteúdo

1. Processos de envelhecimento, velhice e memória 
2. Patrimônio e memória
3. Discussões sobre o que é arte
4. Leitura de imagem como recurso educativo
5. Aspectos da educação em museus de arte
6. Abordagens educativas para idosos no acervo da Pinacoteca
7. Direitos culturais e acessibilidade em museus
8. Apresentação dos Programas Educativos Inclusivos da Pinacoteca
9. Projetos educativos para idosos em outros museus de São Paulo: a experiência do Museu de Arqueologia e Etnologia e do Museu Paulista
10. Construção de percursos educativos para idosos a partir do acervo da Pinacoteca

Os interessados devem preencher a ficha de pré-inscrição e enviá-la para o e-mail meumuseu@pinacoteca.org.br até o dia 20 de julho, no período de pré-inscrição que vai até o dia 20 de julho. Os selecionados serão contatados a partir do dia 26 de julho para comparecerem ao Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca a fim de realizarem a inscrição definitiva. Para acessar a ficha de pré-inscrição: bit.ly/2LFM4r7

SERVIÇO:
Quando: a partir do dia 9 de agosto
Onde:Pinacoteca de São Paulo – Praça da Luz, 2. 
Datas das Aulas:
Dias 09, 16, 23 e 30 de agosto de 2018, das 13h às 17h30.
Dias 06, 13, 20 e 27 de setembro de 2018, das 13h às 17h30.
Dias 04 e 11 de outubro de 2018, das 13h às 17h30. 
Número de participantes: 25.
Contato: 11 3324 0941 ou meumuseu@pinacoteca.org.br
Curso gratuito. 

São Paulo: Jardim da Casa das Rosas com Acesso Livre




Por Nicole Gomez

Localizada em um dos últimos casarões da Avenida Paulista, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é uma ótima opção para dar uma pausa na correria de uma das avenidas mais movimentadas do mundo. 

Foto: Divulgação
Em fevereiro, a Casa das Rosas traz duas atividades no jardim do museu: Memórias do Jardim, no dia 23, às 15h e O Corpo como uma Arquitetura Particular, no dia 25, às 11h.

Em Memórias do Jardim, os visitantes percorrem o jardim da Casa das Rosas e são convidados a descobrir e redescobrir a Avenida Paulista por meio de fotografias, recortes de jornais e relatos, como uma espécie de linha do tempo que faz com que o visitante descubra suas características que a tornam tão especial. Após a visita, os participantes são convidados a realizar uma atividade com colagem e desenho com elementos do jardim.

Em O Corpo como uma Arquitetura Particular, os participantes são convidados a refletir sobre as mudanças na cidade e o quanto essas mudanças impactam as relações interpessoais. A atividade envolve exercícios de alongamento e relaxamento, portanto, é importante que os interessados em participar estejam usando roupas leves e confortáveis. Os participantes também devem levar uma canga para colocar no jardim. As atividades são gratuitas!

Serviço
Onde: Casa das Rosas – Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo. Contato: (11) 3285-6986
Quando: 
Dia 23 de fevereiro às 15h 
Dia 25 de fevereiro às 11h
Entrada Franca. 
Para realizar a inscrição, basta enviar um e-mail para educativo@casadasrosas.org.br ou pessoalmente na recepção do local. 

Feliz Dia da Cultura! Confira os locais ideais para comemorar o dia




Por Nicole Gomez
Hoje é o Dia Nacional da Cultura! E que tal comemorar essa data visitando algum (ou quem sabe alguns?) lugar de São Paulo, conhecido por serem grandes centros de cultura? Separamos alguns para você se inspirar e ir, porque, de todos, temos uma certeza: vale a pena conhecer, ou se você já conhece, visitar novamente, pois sempre tem alguma novidade por onde quer que passemos. Confira!

Foto: Divulgação
Centro Cultural São Paulo

O espaço, localizado próximo ao Metrô Vergueiro, oferece cursos culturais multidisciplinares, além de espetáculos sempre imperdíveis. Lá você também pode encontrar a Coleção de Arte da Cidade, a Discoteca Oneyda Alvarenga, um conjunto de bibliotecas, além de outros espaços muito bacanas e por um preço acessível a todos. Com acessibilidade, que inclui a capacitação de funcionários, o local é todo projetado para que todas as pessoas consigam desfrutar de um espaço aconchegante e preparado. Possui ciclovia até as proximidades da Rua Vergueiro e também bicicletário no local. 
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo – SP

Foto: Divulgação
Galeria do Rock

O espaço reúne vários estilos. Se você nunca foi por receio de não fazer o seu “tipo”, não se preocupe! O local, além de um grande centro comercial, que inclui espaços para tatuagem, piercing e venda de camisetas, é ótimo para dar aquela parada com os amigos. Mais do que um lugar para fazer compras, lá você encontra arte e música de vários estilos. Endereço: Av. São João, 439 – República, São Paulo – SP  

Foto: Divulgação
Pinacoteca do Estado de São Paulo

Se você quer conhecer melhor a cidade, a Pinacoteca é parada obrigatória! O museu de arte fica no Jardim da Luz, no centro de São Paulo. Dar uma olhada nos arredores também vale muito a pena! Na Pinacoteca, você encontra exposições, eventos culturais diversos, além de uma rica bibliografia. O local conta com a Estação Pinacoteca, onde mantém exposições temporárias de arte contemporânea, a Biblioteca Walter Wey, e o Centro de Documentação e Memória da instituição. Endereço: Praça da Luz, 2

Foto: Divulgação

Instituto Tomie Ohtake

Localizado em Pinheiros, o espaço, inicialmente foi inaugurado para exposição de obras de Tomie Ohtake. Posteriormente, tornou-se um grande centro cultural, que conta com sete salas expositivas, revelando novos artistas. Não possui acervo fixo, porém possui um programa de cursos culturais, além de receber constantemente exposições de arte contemporânea.  Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – Pinheiros, São Paulo – SP

Foto: Divulgação
Theatro Municipal de São Paulo

Referência em teatro no Brasil, localiza-se no centro da cidade e foi inspirado na Ópera de Paris. É considerado um dos palcos mais importantes do país, sendo objetivo de carreira de muitos artistas ao redor do Brasil. Com uma construção magnífica, conta com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo como uma de suas atrações principais. Quando citamos centros culturais ao redor de São Paulo, é impossível não dar uma passada para conferir sua bela estrutura.  Endereço: Praça Ramos de Azevedo – República, São Paulo – SP

Foto: Divulgação

Memorial da América Latina

Inaugurado em 1989 na Barra Funda, é um dos principais centros culturais, políticos e de lazer da cidade e foi projetado por Oscar Niemeyer. Possui um acervo permanente de obras de arte e um centro de documentação de arte popular latino-americana. Sua biblioteca possui aproximadamente 30 mil volumes, além de seção de música e imagens. É referência em exposições, teatro e música, tendo recebido grandes eventos até os dias de hoje. No momento, o Memorial está recebendo “Rá-Tim-Bum, O Castelo”, a maior exposição sobre a série “Castelo Rá-Tim-Bum” já realizada no país. Se você não foi, ou quer ir novamente, a exposição fica até fevereiro de 2018 no Memorial e é imperdível. Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo – SP

Foto: Divulgação

MASP

Localizado na Avenida Paulista, possui a mais abrangente coleção de arte ocidental da América Latina. Possui extensa seção de arte brasileira, além de pequenos conjuntos de arte africana e asiática, artes decorativas, peças arqueológicas, além de outros elementos, totalizando cerca de 8 mil peças. Abriga também uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do Brasil.  Endereço: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP

Aproveitem o dia visitando esses espaços, sempre com atrações imperdíveis! E feliz Dia da Cultura!

Uma exposição para ninguém perder a hora




Por Rodrigo Bueno

Localizado na cidade de São Paulo, o Museu do Relógio “Prof. Dimas de Melo Pimenta” é o único estabelecimento do gênero na América Latina e abriga um amplo e variado acervo.

Foto: Divulgação

Com mais de 650 itens em exposição, o local possui peças raras vindas de todas as partes do mundo. A visita permite ao público uma imersão histórica no campo da relojoaria por meio de informações e ainda observação de objetos curiosos como a cafeteira-despertador.

Entre os dias 15 e 20 de novembro, o Museu do Relógio promoverá a sua 45ª Retrospectiva, com entrada gratuita. O grande destaque da edição de 2017 é o “Navio Canhoneira a Vapor” com seu sistema de medição.

A peça é de origem francesa e representa a revolução ocorrida tanto no âmbito tecnológico como militar e que definiu a supremacia dos países ocidentais sobre todos os demais no século XIX.

Eram tempos de nações dotadas de grandes marinhas, capazes de navegar longas distâncias e também eram providas de grande poderio bélico.

O modelo que o público poderá conferir durante a retrospectiva no Museu do Relógio é semelhante ao francês “La Gloire”, que foi o primeiro navio de guerra do mundo feito em chapas de ferro. A embarcação imprimia uma exuberância notável.

Além desse evento em novembro, o Museu do Relógio mantém visitação aberta durante todo o ano, recebendo o público em grupos agendados ou visitas individuais.

Serviço:

45ª Retrospectiva do Museu do Relógio

15 a 20 de novembro

De 2ª à 6ª das 10h às 17h.

Sábado e Domingo das 10h às 14h.

Endereço: Av. Mofarrej, 840 – Vila Leopoldina – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3646-4000

E-mail museudorelogio@dimep.com.br

O Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, apresenta o 35º Panorama da Arte Brasileira




Por Monise Rigamonti

“Há porém duas maneiras bem definidas de participação: uma é a que envolve “manipulação” ou “participação sensorial corporal”, a outra que envolve uma participação “semântica”. Esses dois modos de participação buscam como que uma participação fundamental, total, não-fracionada, envolvendo os dois processos, significativa, isto é, não se reduzem ao puro mecanismo de participar, mas concentram-se em significados novos, diferenciando-se da pura contemplação transcendental”. Esquema Geral da Nova Objetividade, Hélio Oiticica 

Foto: Laysa Elias
Nesta semana, na terça-feira (26), abriu a exposição 35º Panorama da Arte Brasileira que leva o título de Brasil por Multiplicação e conta com a curadoria de Luiz Camillo Osório. A exposição está em cartaz no Museu de Arte Moderna (MAM) em São Paulo até dezembro. 
Participam mais de 19 artistas e coletivos, consagrados e emergentes no circuito artístico brasileiro, as obras estão divididas entre a Grande Sala e a Sala Paulo Figueiredo, entre os artistas estão Dora Longo Bahia (SP), José Rufino (PB), Fernanda Gomes (RJ), Coletivo Mão na Lata e Tatiana Altberg (RJ).  No Projeto Parede participa o coletivo indígena MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin do Acre (AC), com uma pintura criada para o evento. Para a Sala de Vidro, o artista João Modé desenvolveu uma instalação inédita.  

Inspirada em dois textos críticos, um deles é do professor e crítico de literatura Roberto Schwarz chamado “Nacional por Subtração”, publicado em 1986. O outro texto é do artista multimídia Hélio Oiticica, com a nota Esquema Geral da Nova Objetividade, divulgado em 1967. 

Foto: Laysa Elias

O texto “Esquema Geral da Nova Objetividade” foi escrito em um momento nacional politicamente tenso. Hélio Oiticica, destaca seis características da arte brasileira: (1) vontade construtiva; (2) tendência para o objeto; (3) participação do espectador (corporal, tátil, semântica); (4) abordagem e tomada de posição em relação a problemas políticos, sociais e éticos; (5) tendência para proposições coletivas; (6) ressurgimento e novas formulações do conceito de antiarte. Esses conceitos foram a base para outras articulações da montagem da exposição e diálogo entre as obras de arte. 

Ainda sobre as reflexões do artista, o curador da exposição acrescenta “o pensamento se refere ao momento inaugural da produção contemporânea, o atravessamento entre arte e cultura, estética e política, indivíduo e coletividade estavam sendo inaugurados. O desafio do artista em colocar a sua voz pela primeira vez”. 

Reunidos diversos projetos, a mostra, tem como principal objetivo fazer um Panorama da Arte Brasileira. Encontramos instalações como o trabalho coletivo do RUA Arquitetos, MAS Urban Design e ETH Zurich, cuja a proposição do coletivo é trazer o Varanda Products, projeto de objetos funcionais para espaços que são ao mesmo tempo externos e internos e têm sua tradução mais popular nas lajes das periferias, entre eles o “ombrelone” que protege do sol e ao mesmo tempo capta água, a espreguiçadeira que também tampa a caixa d’água, cadeiras e mesas descartáveis, etc. Ou ainda o trabalho de João Modé, instalação inédita, que o carioca cria um jardim dentro da Sala de Vidro do MAM, em relação a uma escultura neoconcreta de Willys de Castro, na tensão entre natureza e cultura. 

    Romy Pocztaruk – Reator Argonauta – Foto: Laysa Elias

Há ainda projetos como do artista Ricardo Basbaum, na abertura apresentou uma performance chama “Conversas Coletivas”, constituído por uma leitura coletiva, que resultará em um diagrama desenhado na parede da Grande Sala, exibido durante a mostra. O trabalho do Cadu, instalação inédita, composta por uma mandala gigante feita de peças de crochê, e um vídeo. Podemos, através das diferentes obras e estéticas apresentadas na mostra, ver um Brasil entre a cidade e a floresta, as comunidades periféricas e os centros cosmopolitas, entre o caos, a indeterminação e o mito.

Quando questionado sobre o papel das artes no cenário atual, o organizador da exposição, Luiz Camillo Osório responde: “A arte sempre será sempre esse lugar de encontros inesperados, de encontros com a pluralidade, de conviver com as diferenças, esse é o grande ensinamento da arte, essa é a sua grande potência que a arte nos oferece nesse momento de crise, em que as diferenças são tão massacradas e as vozes tão enfatizadas. Como a arte pode desarmar essas reações e pensar uma outra proposição, uma outra possibilidade de invenção. O papel da arte é viabilizar a invenção e a experimentação, apostar na liberdade”. 

Por meio de diversos trabalhos artísticos como performances, vídeos, instalações, objetos e outros é possível estabelecer uma interação, dos mais diferentes níveis, envolvimentos e aptidões com o público, que de acordo com a sua vontade e disponibilidade pode criar outros olhares, interações e envolvimentos com as obras ali apresentadas. A exposição pretende criar um outro olhar para a arte contemporânea brasileira e as pluralidades culturais, étnicas, religiosas, ideológicas, que o nosso país atravessa. É possível perceber como diferentes recortes podem constituir um novo olhar menos separatista e mais unificador, se soubermos respeitar as diferenças. 


Serviço
35º Panorama da Arte Brasileira – Brasil por multiplicação
Visitação: 27 de setembro a 17 de dezembro de 2017
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera, próximo aos portões 2 e 3.
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h)
Ingresso: R$ 6. Gratuito aos sábados.
Agendamento gratuito de grupo: 5085-1313 | educativo@mam.org.br

Fundação Edson Queiroz realiza exposição no Museu Coleção Berardo, em Lisboa




Por Redação

Alberto da Veiga Guignard: Balões (1947) | Óleo sobre tela – Foto: Divulgação

A partir de 27 de outubro, o Museu Coleção Berardo, de Lisboa, recebe a exposição Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz. A mostra reúne 76 obras do acervo da instituição brasileira – uma seleção dos mais expressivos trabalhos criados por artistas brasileiros entre as décadas de 1920 e 1960.

Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e projeto expográfico de Daniela Alcântara, a exposição faz parte da itinerância iniciada em 2015, com passagens pela Pinacoteca de São Paulo; Casa Fiat, em Belo Horizonte; Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre; Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba; e, mais recentemente, na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro. Em Lisboa, a mostra segue em cartaz até 4 de fevereiro de 2018.

A coleção na mostra

Ao longo dos últimos 30 anos, a Fundação Edson Queiroz (FEQ), mantenedora da Universidade de Fortaleza (Unifor), constituiu uma das mais sólidas coleções de arte brasileira. No Museu Coleção Berardo, um dos destaques será Duas Amigas, de Lasar Segall, pintura referencial da fase expressionista do artista. A exposição percorre também os chamados anos heroicos do modernismo brasileiro, apresentando obras de Anita Malfatti, Antônio Gomide, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Ismael Nery, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret.

A segunda geração modernista, que desponta na década de 1930, está representada por artistas como Alberto da Veiga Guignard, Cândido Portinari, Ernesto De Fiori e Flávio de Carvalho. Deste período, merecem destaque as obras de Alfredo Volpi e José Pancetti, que estabelecem uma transição entre a pintura figurativa e a abstração.

“O recorte escolhido pela curadora possibilita também fazer as mais diversas associações entre a trajetória de nossos artistas e o contexto histórico e artístico internacional. Essas foram décadas marcadas por profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais em todo mundo”, frisa o vice-reitor de extensão da Unifor, professor Randal Pompeu.

Museu Coleção Berardo – Foto: Divulgação
O núcleo dedicado à abstração geométrica – tendência dos últimos anos da década de 1940 e que se consolida na década de 1950 – abrange pintores do grupo Ruptura, de São Paulo, e artistas dos grupos Frente e Neoconcreto, ambos do Rio de Janeiro. Alguns dos nomes presentes nesse segmento são Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Hércules Barsotti, Luiz Sacilotto, Lygia Clark e Willys de Castro, entre outros. Dois pioneiros da arte cinética também participam desta seleção: Abraham Palatnik e Sérvulo Esmeraldo.

Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz encerra com a produção das décadas de 1950 e 1960, revelando uma diversidade de expressões artísticas, evidentes nas obras de Ivan Serpa, Tomie Ohtake e Iberê Camargo. A mostra reúne ainda uma seleção de nomes que não aderiram a nenhum grupo da época, mas que adotaram uma linguagem abstrato-geométrica singular, mesclando-a com certo lirismo. Destacam-se, nessa seção, os pintores Antonio Bandeira, Maria Helena Vieira da Silva e Maria Leontina.

Serviço

Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz

Local: Museu Coleção Berardo, Lisboa, Portugal

Endereço: Praça do Império, 1449-003 | Lisboa, Portugal

Coquetel de abertura: 26 de outubro/2017

Período expositivo: de 27 de outubro/2017 a 4 de fevereiro/2018