Leonardo Wagner, sucesso em Les Misérables no México




Ator brasileiro, que vive o personagem Jean Valjean junto com Daniel Diges, fala de sua rotina, do sucesso e de sua carreira

Por Andréia Bueno 

São 12 anos trabalhando em papéis de grande importância em musicais como My Fair Lady, Evita, Cats e Wicked. Toda essa experiência preparou Leonardo Wagner, de 33 anos, para o desafio de viver o personagem Jean Valjean na montagem mexicana do clássico dos musicais, “Les Misérables”. Wagner, que é paulista, mas mora no Rio desde 2012, já havia dado vida ao personagem no Brasil e foi convidado pelo produtor Morris Guilbert para encená-lo no México.

– O produtor Morris Guilbert estava no Brasil em junho do ano passado, já preparando a produção para o México, e assistiu uma sessão comigo de Jean Valjean. Daí surgiu o convite, precisei gravar um vídeo para o diretor, que seria outro, conhecer o meu trabalho e aí me convidaram – completa Leonardo. 

Foto: Gilda Villarreal
O ator, apesar de ter feito muitos musicais, sendo a maioria da Broadway e com diretores internacionais, nunca cogitou a ideia de fazer um espetáculo fora do Brasil. 
– Foi, e está sendo, o meu maior desafio. Como o musical já era um “velho conhecido”, eu pude focar desde o primeiro dia em aprender o espanhol. Tenho feito aulas de gramática e de fonética para neutralizar o acento, isso tem sido muito positivo. Desde a minha estreia nunca tive uma crítica negativa com relação ao sotaque e isso me deixa muito feliz – diz o ator. 
“Les Misérables” está em cartaz desde março e fica até dezembro na cidade do México. Leonardo está lá desde o final de janeiro. A montagem já registra números que evidenciam o sucesso: em quatro meses de temporada, são mais de 100 apresentações e um público superior a 100 mil espectadores.

Ele alterna o protagonismo com o ator espanhol Daniel Diges, que viveu Jean Valjean na montagem brasileira. Aqui, Leonardo Wagner era só cover, porém a produção viu que ele poderia ser ensemble e alternante na versão mexicana e agora ele faz, pelo menos, uma vez por semana o musical no México como Valjean.
– A parte mais difícil da experiência, sem dúvida, é a saudade do meu marido, da minha família, do meu cachorro, do açaí (risos), da rotina aí no Brasil, mas eu tenho muita sorte, pois as coisas aqui, desde a produção até os colegas de elenco, além da cultura mexicana, têm me ajudado muito na adaptação. Tudo tem sido incrível, tenho aprendido muito, aproveitando para conhecer ao máximo o país, sua cultura, seus costumes. Tem sido enriquecedor e tem ajudado a superar os momentos onde a saudade aperta – diz Wagner.

Foto: Gilda Villarreal
Apesar da saudade, ele tem se sentido em casa no México, que diz ser uma “dimensão paralela do Brasil”.

– É um pais naturalmente rico, apesar dos políticos daqui serem parecidos com os nossos. Uma capital gigante (Cidade do México, Distrito Federal) que é onde vivo e que lembra muito São Paulo, o clima doido, como na capital paulista, as riquezas das praias de Cancún, exuberantes até para um “semicarioca” como eu (risos), uma gastronomia riquíssima, (picante, muito picante, mas deliciosa) e um povo extremamente caloroso, como os brasileiros. Então me sinto em casa, de verdade – ressalta.

O ator também tem encontrado tempo para outros trabalhos no México. Além de campanha para uma loja de departamento, fez publicidade para a Televisa, maior emissora de televisão do país, algo que no Brasil ele nunca havia feito. Além disso, Léo também é professor de canto. Ele afirma que sente saudades de dar aulas, algo que faz há mais de 15 anos.

Foto: Gilda Villarreal
– Amo dar aula, tenho até planos de fazer isso aqui, mas ainda não me sinto confiante pelo idioma, não quero começar antes de estar 100%. Tenho aproveitado para estudar e pesquisar muito sobre as questões da língua, que, para mim, tem sido ainda mais fácil que o português para cantar. Porém toda semana sempre falo com algum aluno do Brasil, dou dicas, escuto áudio cantando. De verdade, sinto saudades de dar aula – ressalta o professor.
Oficialmente, a temporada do musical se encerra em dezembro, mas, graças ao sucesso, pode ser prorrogada. “Seria bom. Isso me dá mais tempo para trabalhar no idioma e, quem sabe, tentar outras coisas por aqui”, completa Leonardo Wagner.

15 Perguntas para Pedro Navarro, o Smee de Peter Pan – O Musical




Dono de muitas gargalhadas ao lado de Daniel Boaventura, o intérprete do divertido pirata fala sobre a reta final do musical e sua trajetória.

Por Walace Toledo

Foto: Caio Bonicontro

Aos 24 anos, Pedro Navarro é uma das revelações do teatro musical paulistano. Em sua segunda produção profissional, o jovem se destaca pela veia cômica em “Peter Pan, o Musical da Broadway”, da Touché Entretenimento, em cartaz somente até hoje (15) no Teatro Alfa (SP). 

Cantor desde pequenino, aos 6 anos Navarro dava os primeiros passos cantando e atuando nas produções em datas especiais na igreja. O grande público pode apreciar sua arte na montagem brasileira mais recente do clássico “GODSPELL” (2016), no papel de Lamar – sob a direção do premiado Dagoberto Feliz.

Formado na 1ª turma de formação em Teatro Musical da América Latina do SESI – SP e graduado em Cinema, Pedro conta ainda na bagagem com cursos técnicos na área vocal nos Estados Unidos. 

Na superprodução “Peter Pan, o Musical da Broadway”, além de termos o primeiro Pan interpretado por um homem (Mateus Ribeiro), vemos o braço direito do Capitão Gancho (Daniel Boaventura) jovial e  cheio de energia em cena, constraste com o personagem da animação Disney, conhecido mundialmente. A química entre a dupla pirata é encantadora e conquista o público adulto e infantil de cara!

Foto: Luís França

– Qual sua primeira memória de pisar num teatro como espectador e ator? 

Como espectador foi quando criança, em uma montagem de Branca de Neve, onde eu gritei a peça inteira “A MAÇÃ TÁ ENVENENADA! PRESTA ATENÇÃO” – não fui uma boa plateia (risos).

Como ator foi minha primeira montagem académica de musical. Lembro que fiquei super nervoso, mas ansioso para apresentar. A cortina abria e o elenco já começava em cena.

– O desenvolvimento do canto, foi em qual momento?

Eu canto a vida inteira. Com seis anos já me apresentava cantando e desde então não parei. Comecei a me informar muito quando fui estudar e trabalhar com Teatro Musical, e foi aí que me interessei por voz e pelo estudo da voz. As demandas do canto de teatro musical são outras, é outro lugar. E também continuo estudando até hoje, acho que esse é o segredo na verdade, não existe linha de chegada para estudo.

– Tem mais artistas na sua família que puderam ser sua inspiração? O que mais te motivou à carreira artística?

Não vim de uma família de artistas, mas existia muita música e arte em volta também. Talvez se os tempos fossem outros, alguns parentes meus teriam sido. Porém minha família sempre me incentivou a procurar e seguir uma carreira que eu realmente gostasse. 

O que me motivou na verdade foi ir descobrindo que apesar de me identificar com outras áreas, nenhuma me dava uma satisfação tão completa quanto essa área. O ‘bichinho’ de querer mais, a dedicação. A ambição, identificação, a sensação de estar no palco. Tudo isso conta. Eu pensei muito e ao mesmo tempo eu deixei acontecer. Nada é bom se é forçado.

– Em 2016, você integrou a mais recente montagem de “GODSPELL” como Lamar. Uma estreia Broadway nacional mais do que abençoada! O quão importante e transformador foi esse musical para você? 

Nossa, não poderia ter pensado em um título melhor para ser o meu primeiro trabalho. Vocalmente são musicas que eu adoro, então poder criar dentro de uma coisa que você tem total segurança é muito legal. Era um elenco super sincronizado. Aprendi tanto como artista e como profissional com o ‘Godspell’, e como foi uma jornada longa, o espetáculo foi se transformando de acordo com o nosso amadurecimento, do elenco e equipe. 

– É só conversar contigo cinco minutos para perceber sua comicidade natural. Porém em cena, dizem que fazer rir é mais difícil do que fazer chorar. Apesar do seu humor intrínseco, você concorda com essa afirmação? 

Não sei. São duas coisas bem extremas e bem difíceis. Acho que depende do texto, do personagem, do ator. Talvez as pessoas falem isso porque a comédia depende muito da plateia, a plateia que vai ditar o tom, o ritmo e etc. No drama o Ator tem um pouco mais de poder para dar o clima da cena. Mas tudo depende muito, de caso pra caso. Resposta objetiva a minha (risos).

Foto: Luís França

– Peter Pan é uma das fábulas que mais desperta e resgata o período da infância nas pessoas. Como ou quando você percebe que se conecta com a sua criança interior, não deixando ela sumir no caos adulto do dia a dia? 

Nossa, que pergunta complicada. Quando estou envolvido numa coisa que sou completamente apaixonado. O Peter Pan me trouxe isso. Cantar me traz isso. Teatro me traz isso. E poder aproveitar as coisas mais simples fora do trabalho. Poder ter um momento só meu, com a cabeça em outro lugar. 

– Você audicionou para “Peter Pan” já com foco no Smee ou tinha em mente outro personagem? 

Pelo contrário, eu fui audicionar aberto para qualquer coisa. Fui para mostrar o meu trabalho. Logo nas primeiras fases, se eles pediam uma energia de índio na coreografia eu fazia, pediam pirata? ‘Vamos lá’! – Quando recebi o material de Smee para adicionar aí sim foquei no personagem e repeti varias fases com as cenas. 

– A vitalidade e jovialidade do seu Smee são características contrárias à figura madura do Smee que o grande público está acostumado da animação Disney. Como foi encontrar esse jovem Smee? Foi uma decisão da produção?

Foi uma proposta minha, que a produção comprou bastante e construí com a ajuda de todos. Foi uma delicia, e um processo sem apego também. Se isso funciona, ótimo. Se a direção fala, ‘isso aqui não funciona’, ok, vamos achar outra maneira. Acho que é assim que tem que ser. 

– A conexão entre Smee e Gancho em cena flui naturalmente e com muita verdade. Como foi o primeiro contato e o processo com o Daniel Boaventura? Foi ‘química’ à primeira vista? rs

Foi! Nos demos bem logo nas primeiras audições, nosso humor combina muito. Ele é extremamente generoso, e um ótimo parceiro de jogo de cena. Temos uma química muito boa, e pela troca entre Gancho e Smee, isso transparece bem nas cenas para a plateia. 

Foto: Luís França

– Crianças são imprevisíveis, tem algum fato inusitado / engraçado que aconteceu em cena com você e o Gancho? Como é o feedback da criançada pós-espetáculo?

Em sessões com muita criança, as crianças tentam conversar com os atores no palco, gritam, as vezes nos fazendo perder a concentração, é divertidíssimo quando temos muitas crianças, mas realmente, são imprevisíveis. A recepção pós show é muito legal, é emocionante ver as crianças com roupas de Sininho, Gancho, saindo do teatro. 

– Agora sendo o Smee: Se o Capitão Gancho te ‘passasse a espada e o chapéu’, como você imaginaria esse líder dos mares? rs

Nossa, seria a grande festa do caqui louco, não acho que o Smee seria um bom líder, ele é uma ótima liderança entre o grupo, mas como líder mesmo, ele enlouqueceria muito. Seria engraçadíssimo, mas nada funcional. 

– Última semana da temporada paulistana, qual o sentimento nesta reta final? Quais aprendizados você levará desta experiência na Terra do Nunca?

Um sentimento de conquista, de tristeza, mas de felicidade por um ciclo bem sucedido que termina. Levo muitos aprendizados, muitos. Como Ator, artista, profissional e como pessoa. Com certeza não serei o mesmo, pois mudei de opiniões, me aprofundei na arte…

– Além de ator, cantor, coach vocal na ‘Casa Motivo’, você ainda é graduado em Cinema! Já pensou em unir todas as artes e produzir (e atuar) um filme musical nacional?

Já sim, aliás tenho pensado muito nisso (risos). 

– Num TOP5 de canções de musicais, quais não saem da sua playlist? E exceto musicais, quais artistas você ouve?

Mudam bastante mas agora: O cast recording inteiro de Mean Girls, Dead Evan Hansen e Songs for A New World. Fora dos musicais atualmente estou ouvindo muito: Yebba, Vincent , Shoshana Bean, Morgan James e Kate Rockwell.

– Para finalizar, pode compartilhar novidades sobre trabalhos pós-Pan?

Ainda não posso compartilhar (risos), mas estou muito ansioso pra poder falar e também para mergulhar em águas novas, com a experiência das coisas boas que estou vivendo agora.

TAG: Você Prefere… com Danielle Winits e Marco Luque de Os Produtores!




Última semana das pilantragens de Max, Leo e Ulla em São Paulo. Invadimos os camarins das estrelas para saber sobre a reta final do espetáculo e realizar uma tag.

Por Walace Toledo

Foto: Divulgação
Após quase três meses em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, o musical “Os Produtores” chega a sua última semana em São Paulo e prepara curtíssima temporada carioca. Protagonizado por Danielle Winits, Marco Luque e Miguel Falabella (também na direção geral), o espetáculo se junta ao grupo de ‘revivals’ dos últimos tempos.

Na montagem realizada em 2007, Miguel liderava o elenco como Max Bialystock, ao lado de Juliana Paes e Vladimir Brichta. Coincidências da vida, dez anos depois, finalmente Winits encarna a dançarina sueca Ulla, papel que seria seu na época, mas a gravidez do primogênito a interrompeu de aceitar o convite. O tímido contador Leo Bloom é um personagem desafiador para Marco Luque; estreante no teatro musical, o comediante acostumado a se apresentar sozinho, dessa vez precisa interagir com um elenco e cantar em cena.

Antes da sessão do último domingo (1), entramos nos camarins das estrelas para saber deles o sentimento nesta reta final paulistana, já que foi um espetáculo muito especial para a dupla. Para descontrair, adaptamos também algumas situações da trama do musical para a #tag “Você prefere…?”. Assista agora o bate-papo.




ALOPRADO, INCORRETO E HILÁRIO

O maior vencedor de prêmios Tony Awards – o Oscar da Broadway -, “Os Produtores” ri da própria ironia de sua trama escrita por Mel Brooks, dois produtores pretendem ganhar muito dinheiro montando um fracasso musical certeiro, entretanto a peça alcança o sucesso absoluto colocando-os de frente às consequências do golpe.


Nova York, 1959. Ao constatar que é mais fácil ganhar dinheiro com um fracasso do que um sucesso, Leo Bloom e Max Bialystock seguem a jornada de procurar o texto e equipe ‘perfeitos’ para o espetáculo. 

Para conseguir os investimentos, Max precisa enganar e satisfazer senhoras sedentas pela ‘atenção’ de uma figura masculina. Destaque total para esta cena, em que a coreógrafa Fernanda Chamma faz das velhinhas ricas com andadores o melhor número do espetáculo.

Com dinheiro para gastar, o primeiro a aparecer é um nazista histérico criador de pombos, autor de um texto em homenagem a Hitler. É preciso pontuar a atuação impecável e hilária de Edgar Bustamante como Franz Liebkind. (É muito incorreto gostar demais deste Hitler Junior? hahaha)

Neste meio tempo, surge no escritório dos pilantras a sensual sueca Ulla, em busca de uma vaga no espetáculo. Com visual à la Marilyn Monroe, a dançarina acabando virando secretária e comparsa antes de brilhar nos palcos.

Na busca dos criativos, Max precisa convencer o velho amigo diretor Roger de Bris (recentemente interpretado por Cláudio Galvan), desastroso no que faz, e seu caricato esquadrão LGBT a integrar o musical “Primavera Para Hitler”. Bem expressivo corporalmente, o ator Maurício Xavier merece destaque pelo afetadíssimo assistente do diretor; Carmem Ghia arranca gargalhadas do público só de entrar em cena.

A partir daqui, o trio segue para audições do elenco, a estreia e muitas confusões até o destino final dos personagens. Além da sátira aos bastidores das produções, o humor ácido de “Os Produtores” pode ser considerado um ‘guilty pleasure’ (culpa prazerosa) àqueles que sentem-se presos à pregação do politicamente correto das redes sociais.

Vá ao teatro para rir e não se ofender. E lembre-se, “não há bonzinhos nesta história”, já disse Falabella. 

Foto: Caio Gallucci

Serviço:

Até 8 de julho – SP
Local: Teatro Procópio Ferreira – Rua Augusta 2.823, Jardins
Dias e horários: Qui e Sex 21h | Sáb 17h e 21h | Dom 15h30
Ingressos: Bilheteria do teatro ou ingressorapido.com.br 

A partir de 13 a 22 de julho – RJ (não haverá sessão dia 15)
Local: Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85
Dias e horários: Sex 21h | Sáb 15h e 21h | Dom 17h30
Ingressos: Bilheteria do Vivo Rio ou eventim.com.br

Grupo Nhambuzim apresenta Bichos de Cá na CAIXA Cultural São Paulo




Musical infantil mistura ritmos regionais para contar, de forma lúdica, curiosidades da fauna brasileira; a programação gratuita inclui oficinas de musicalização

Por Andréia Bueno

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 5 a 9 de julho, o espetáculo “Bichos de Cá”, do grupo Nhambuzim. O musical infantil conta sobre as espécies da fauna brasileira a partir de manifestações da cultura popular, misturando folclore e questões de meio ambiente. Com repertório completamente autoral, para cada bicho, uma canção no ritmo musical característico da região onde ele vive.

Foto: Divulgação

Atravessando o Pantanal, as crianças descobrem os hábitos da arara-azul e o cardápio do jacaré pelos ritmos da guarânia e do chamamé. Na Amazônia, conhecem o carimbó com a dança do peixe-boi e mergulham na noite da floresta ao som do lundu marajoara, fugindo da sucuri. Quando adentram o sertão, enrolam a língua com o coco do tatu e sentem as vibrações dos tambores do maracatu com um jabuti sonhador. Ao chegar ao Sudeste, são guiadas para a Mata Atlântica pelo jongo do macaco muriqui, depois para o Cerrado pela congada do lobo-guará.
Oficinas de musicalização para crianças:

Além das cinco apresentações, o grupo Nhambuzim ministra na CAIXA, de 5 a 7 de julho, três oficinas de musicalização para crianças com a linguagem do espetáculo Bichos de Cá. Os pequenos poderão aprender jogos musicais inspirados nos sons e movimentos dos animais e nos ritmos brasileiros, exercitando a coordenação motora e a escuta com o repertório do show. Toda a programação é gratuita.

Foto: Divulgação
Serviço
Espetáculo Bichos de Cá – Grupo Nhambuzim
Data: 05 a 09 de julho de 2018 (quinta a segunda-feira) 
Horário: 16h
Local: Caixa Cultural São Paulo  
Endereço: Praça da Sé, 111 –  Centro 
Telefone: (11) 3321-4400 
Ingressos: Grátis. Distribuídos a partir das 9h do dia do evento
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre  
Capacidade: 80 lugares
Acesso para pessoas com deficiência  

Oficina de musicalização para crianças
Data: 05 a 07 de julho (quinta a sábado)
Horário: 10h
Duração: 2h
Público: crianças de 5 a 10 anos de idade
Informações: (11) 3321-4400

Musical Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812 estreia em SP no segundo semestre




O espetáculo, que estreia em agosto no 033 Rooftop traz formato inovador que promove a proximidade e interação entre a plateia, elenco e orquestra.

Por Andréia Bueno

Inspirado em uma passagem da obra-prima “Guerra e Paz”, de Leon Tolstói, “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812” é revolucionário e impulsionado pelo desejo de quebrar com os paradigmas do teatro musical tradicional através de uma trama permeada por amor, perdão e redenção, que alia o clássico a ares de modernidade.

Foto: Divulgação
O musical, criado pelo compositor norte-americano Dave Malloy, se tornou um grande sucesso logo em seu ano de estreia, com 12 indicações ao Tony Awards de 2017, justamente por misturar tantos estilos distintos.
Suas composições trazem uma história totalmente musicada com ritmos que misturam o “Broadway tradicional” ao pop, soul, folk e eletrônico. Seu enredo utiliza como cenário a Rússia do começo do século XIX assolada pelas guerras Napoleônicas, mas dentro de estética e linguagem contemporâneas.
Outro ponto fora do convencional é o formato em que o musical é montado, fora do teatro e dentro de um espaço de eventos localizado em uma das áreas mais charmosas de São Paulo, no complexo WT JK na Vila Olímpia. O 033 Rooftop (local para eventos na cobertura do Teatro Santander), será todo adaptado e contará com cenografia especial para remontar um clube russo do início do século XIX, onde a plateia poderá, além de assistir à peça, desfrutar de serviço de bar e comidinhas com um toque da gastronomia russa.
Para promover uma atmosfera extrovertida e inovadora, o elenco extravasa o ambiente do palco principal e corre para o público em passarelas que permeiam toda a plateia, composta por cadeiras, mesas e banquetas, em atuações interativas que promovem a imersão dos espectadores. A orquestra também faz parte dessa grande festa e fica disposta em um pit no centro da plateia. Alguns dos artistas também circulam pelas passarelas tocando instrumentos.
Em sua adaptação brasileira, o musical conta com direção geral de Zé Henrique de Paula e realização da Move Concerts, mediante acordo especial com a Samuel French, Inc. O trio de protagonistas será estrelado por Bruna Guerin (Natasha), André Frateschi (Pierre) e Gabriel Leone (Anatole), além de um grande elenco que será revelado em breve. “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812” é apresentado por Ministério da Cultura, Banco Santander e Zurich Santander, e tem patrocínio de Santander GetNet.

Arte: Divulgação
Mais informações sobre abertura de vendas e serviço completo serão divulgadas em breve.
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Concurso Cultural Encerrado: Chaplin, o Musical




Por Rodrigo Bueno

Aclamado por público e crítica, espetáculo com Jarbas Homem de Mello está em cartaz no Theatro NET São Paulo

Foto: Pedro Dimitrow


Terno, bengala, chapéu coco e um bigode robusto. Acrescente essas características a uma cena do cinema mudo. Quem vem logo à mente é Charlie Chaplin no papel de Carlitos, protagonista do filme “O Vagabundo”, lançado em 1915. Mais de um século se passou e Chaplin segue no imaginário popular. O público brasileiro tem uma nova chance de ver Jarbas Homem de Mello dando vida a esse ícone da sétima arte com “Chaplin, o Musical”, em cartaz no Theatro NET SP até 29 de julho.

A versão brasileira é assinada por Miguel Falabella e apresenta a trajetória de Charlie Chaplin desde sua infância pobre, em Londres, até o estrelato. Pessoas importantes na vida do personagem-título são levadas ao palco, como o irmão mais velho Sidney (Juan Alba), com quem tinha uma relação de cumplicidade; a mãe, Hannah (Naíma), talentosa cantora de teatro; Oona O’Neil (Myra Ruiz), sua quarta e última esposa; a colunista e crítica ferrenha Hedda Hooper (Paula Capovilla); Fred Karno (Julio Assad), empresário do Music Hall londrino; e Mack Sennett (Paulo Goulart Filho), fundador dos estúdios Keystone e responsável pela estreia de Chaplin no cinema.

O Acesso Cultural, em parceria com o Theatro NET São Paulo, leva você para assistir ao musical do Chaplin neste final de semana. Para concorrer à ingressos, leia o regulamento e responda a seguinte pergunta aqui nos comentários: “Qual filme do Vagabundo faz parte da sua vida e por quê?”. Boa sorte!

Foto: Pedro Dimitrow

RESULTADO

E quem vai curtir Chaplin, o Musical neste final de semana com acompanhante são:

28/06 Quinta-feira às 21h:
Anderson Costa – 2 ingressos

29/06 Sexta-feira às 21h:
Irinéia A. Silva – 2 ingressos

30/06 Sábado às 17h:
Juliana Santos – 2 ingressos

30/06 Sábado às 21h:
Paulo Pastella Carlitos – 2 ingressos

01/07 Domingo às 17h:
Roque Cavalcanti – 2 ingressos

Obs: Retirada de ingressos no Balcão de Convidados da Brain+ em frente ao Theatro NET São Paulo com 1 hora de antecedência. Não esqueça de usar #acessocultural #chaplinomusical em seus posts nas redes sociais! =D


SERVIÇO
Chaplin, o Musical
Período: até 29 de julho de 2018
Local: Theatro NET SP | Shopping Vila Olímpia (Rua Olimpíadas 360 – Itaim Bibi) | 5º piso
Horários: Quinta-feira e Sexta-feira, às 21h. Sábado, às 17h e 21h. Domingo, às 18h.
Preços dos ingressos: de R$ 50,00 a R$ 200,00 
Vendas pela bilheteria do teatro, sem taxa de conveniência. Pela Internet, no site www.ingressorapido.com.br, ou por telefone (4003-1212), ambas com taxa de conveniência.
Vendas Grupos – pelo email vendasvip@chaimproducoes.com e telefone (11 97242-8098)
Classificação Etária: Recomendação livre.

REGULAMENTO:

1. Apresente ação cultural (“Concurso Cultural Chaplin, o Musical″) é realizada pelo Acesso Cultural.

2. O Concurso é aberto aos residentes de São Paulo e, para concorrer, os participantes devem enviar a resposta da seguinte pergunta: “Qual filme do Vagabundo faz parte da sua vida e por quê?” E em seguida, responder nos comentários.

3. Os Participantes que não responderem a pergunta formulada  estarão desclassificados.
4. É vedada à participação de empregados do Acesso Cultural, assim como de quaisquer outras pessoas e empresas envolvidas na organização deste concurso.

5. O Concurso cultural é válido para as respostas enviadas até o dia 27/06/2018 às 17h00.

6. Os participantes ganhadores levarão 1 par de ingressos para assistir Chaplin, o Musical nos dias 28, 29, 30/06 e 01/07/2018.

7. A data de término do concurso em 27/06/2018 poderá ser antecipada ou prorrogada mediante comunicação prévia pelo Acesso Cultural aos participantes.

8. O prêmio é individual e intransferível e, em nenhuma hipótese, o vencedor poderá trocá-lo ou recebê-lo em dinheiro.

9. Os nomes dos vencedores (as) serão divulgados no site www.acessocultural.com  até o término do concurso.

10. Caso os participantes tenham dúvidas, os mesmos poderão solicitar  esclarecimentos por e-mail para contato@acessocultural.com.

11. Em caso de suspeita de fraude, a exclusivo critério do Acesso Cultural, o participante poderá ser desclassificado.

12. O Acesso Cultural não assume quaisquer outras obrigações, salvo àquelas expressamente instituídas em decorrência do presente regulamento.

13. A participação neste concurso implica na aceitação total e irrestrita deste regulamento.

14. O  Acesso Cultural desde já exclui de suas obrigações ora assumidas, quaisquer danos indiretos, incidentais ou lucros cessantes,decorrentes de quaisquer falhas no cumprimento ou na execução do presente concurso, seu regulamento e prestação dos serviços.

15. Este concurso é de caráter exclusivamente cultural, não estando vinculado à compra de produto nem subordinado a qualquer modalidade de sorteio (artigo 30 do decreto-lei 70.951/72).