Musical Ney Matogrosso – Homem com H tem nova temporada


Créditos: Adriano Doria


Depois do enorme sucesso de sua primeira temporada, o musical Ney Matogrosso – Homem com H, produção da Paris Cultural, volta em cartaz no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, para uma nova temporada entre os dias 13 de janeiro e 5 de fevereiro de 2023. As apresentações acontecem às quintas e sextas, às 20h30, aos sábados, às 20h30 e às 15h30; e aos domingos, às 15h30 e às 20h.

O espetáculo tem texto de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. O cantor camaleônico Ney Matogrosso, grande homenageado no musical, é vivido no palco pelo ator Renan Mattos, escolhido por meio de um intenso processo de audições.

O elenco ainda conta com Vinícius Loyola (Cazuza), Hellen de Castro (Rita Lee), Adriano Tunes (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (cover Ney Matogrosso), Murilo Armacollo (Ney jovem), Fábio Lima (ensemble), Giselle Lima (Beíta), Juliana Romano (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (Ensemble), Natália Antunes (Dance Captain), Rhener Freitas (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira) e Vitor Vieira (Matto Grosso).

A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical“, revela.

Créditos: Adriano Doria

Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral. E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre“, admira-se a encenadora.

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo“.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.

Serviço

NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H
Temporada: 13 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023.

Sessões: às sextas-feiras às 20h30; aos sábados às 15h30 e às 20h30; e aos domingos às 15h30 e às 20h.

Duração do espetáculo: 2 h (com 15 minutos de intervalo)

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)

Capacidade: 313 lugares

Setores e preços: Setor VIP R$ 250,00 e Setor 2 R$ 75,00

Vendas online em: https://bileto.sympla.com.br/event/75548

Classificação indicativa: 16 anos

** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS

Internet (com taxa de serviço): https://www.sympla.com.br/

Bilheteria física (sem taxa de serviço):

Atendimento Presencial: Todos os dias 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. Não é possível o parcelamento em ingressos adquiridos na bilheteria.

Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

T4F anuncia vendas para o musical ‘Anastasia’


Créditos: Divulgação


O público já pode adquirir ingressos para a nova superprodução da Caradiboi com coprodução da T4F, o musical Anastasia. Os ingressos variam de R$25,00 a R$ 350,00 e podem ser comprados na bilheteria oficial, localizada no Teatro Renault (sem taxa de conveniência) e no site da T4F (com taxa de conveniência).

Do crepúsculo do Império Russo até à euforia de Paris nos anos 20, Anastasia é um musical com letra e música de Lynn Ahrens e Stephen Flaherty e libreto de Terrence McNally. O roteiro é inspirado na lenda da Grã-Duquesa Anastásia Nikolaevna da Rússia e na sua suposta sobrevivência à execução de sua família, durante a Revolução Russa. Anastasia é representada na história como a órfã Anya que, sofrendo de amnésia, espera encontrar algum traço de sua família, e acaba conhecendo dois trapaceiros (Dmitry e Vlad) que esperam tirar proveito da situação.

Nos papéis principais; Tiago Abravanel como Vlad, Giovanna Rangel como Anya e Rodrigo Garcia interpretará Dmitry. Outros grandes nomes do teatro musical como Carol Costa (Lily), Edna D’Oliveira (Imperatriz) e Luciano Andrey (Gleb) também estão confirmados.

O musical estreou na Broadway em abril de 2017. No Brasil, ele será realizado pela Caradiboi, nome por trás dos espetáculos “Priscilla, Rainha do Deserto”, de 2012, e “We Will Rock You” e “Gabriela, Um Musical”, ambos de 2016.
Anastasia estreia dia 10 de novembro, no Teatro Renault. O espetáculo tem patrocínio Abastece-aí e Famacêutica EMS.

ANASTASIA
PATROCÍNIO: ABASTECE-AÍ E FARMACÊUTICA EMS
REALIZAÇÃO: CARADIBOI
COPRODUÇÃO: T4F

Local: Teatro Renault – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista, São Paulo – SP
Sessões: quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h, e Domingos, às 16h e 20h.
Capacidade: 1.570 lugares.
Assentos: O teatro conta com 53 assentos para pessoas com deficiência. São 37 lugares para pessoas com deficiência e 16 para pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: Livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Estacionamento: O teatro não possui estacionamento próprio.
Ingressos: a partir de R$ 25,00 (meia entrada)
Temporada: a partir de 10 de novembro

Tabelas de preços de ANASTASIA:

Quintas e Domingos, às 20h
SETOR MEIA-ENTRADA INTEIRA
PLATEIA VIP R$ 150,00 R$ 300,00
PLATEIA PREMIUM R$ 140,00 R$ 280,00
PLATEIA GOLD R$ 125,00 R$ 250,00
PLATEIA SILVER R$ 100,00 R$ 200,00
CAMAROTE R$ 140,00 R$ 280,00
CAMAROTE ZZ R$ 100,00 R$ 200,00
BALCÃO VIP R$ 90,00 R$ 180,00
BALCÃO PREMIUM R$ 75,00 R$ 150,00
BALCÃO ECONOMY R$ 45,00 R$ 90,00
VISÃO PARCIAL R$ 45,00 R$ 90,00

Sextas, Sábados e Domingos, às 16h
SETOR MEIA-ENTRADA INTEIRA
PLATEIA VIP R$ 175,00 R$ 350,00
PLATEIA PREMIUM R$ 155,00 R$ 310,00
PLATEIA GOLD R$ 140,00 R$ 280,00
PLATEIA SILVER R$ 115,00 R$ 230,00
CAMAROTE R$ 155,00 R$ 310,00
CAMAROTE ZZ R$ 115,00 R$ 230,00
BALCÃO VIP R$ 100,00 R$ 200,00
BALCÃO PREMIUM R$ 90,00 R$ 180,00
BALCÃO ECONOMY R$ 60,00 R$ 120,00
VISÃO PARCIAL R$ 60,00 R$ 120,00

– Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Teatro Renault – Segundas-feiras: Fechada / Terça a domingo, das 12h às 20h (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista)

• Ingressos a preços populares estarão disponíveis na bilheteria oficial, limitados à disponibilidade da casa.
• Preços populares: R$ 50,00 (inteira)/ R$ 25,00 (meia)

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.

Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American Express®, Visa, MasterCard, MasterCard débito, Diners e cartões de débito Visa Electron.

Venda a grupos: grupos@t4f.com.br

Chaves – Um Tributo Musical faz curta temporada em SP


Créditos: Stephan Solon.


E Zás… Ele está de volta!!! O espetáculo Chaves – Um Tributo Musical, já tem sua volta marcada para o dia 5 de novembro, no Teatro Opus Frei Caneca, em São Paulo. O musical homenageia o gênio da comédia Roberto Gómez Bolaños e todo o seu legado, que diverte e emociona diferentes gerações até hoje.

Esta é a segunda edição da produção dessa natureza endossada e licenciada pelo Grupo Chespirito. A premiada montagem promete mais uma vez surpreender os fãs do seriado – e o público em geral – e conta com produção da Del Claro Produções, roteiro e músicas originais da diretora musical Fernanda Maia e direção geral de Zé Henrique de Paula, ambos conhecidos por musicais de sucesso como Sweeney Todd, Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812 e Urinal – O Musical. O espetáculo será permeado por canções clássicas da série e composições inéditas.

Os ingressos estão disponíveis pelo site uhuu.com e bilheterias dos Teatros Opus Frei Caneca e Bradesco, e custam a partir de R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada). Todas as sessões serão acessíveis e contarão com intérprete de libras, legendagem e audiodescrição. Mais informações no serviço abaixo.

O gênio da comédia Roberto Gómez Bolaños conquistou crianças e adultos do mundo inteiro com seu humor simples e carismático, criando personagens que serviram de inspiração para diferentes gerações de atores, comediantes e escritores. Para isso, teve como referência (e homenageou) nomes clássicos da comédia. É possível encontrar registros do artista mexicano compondo esquetes que fazem alusão a humoristas como Charles Chaplin, Jerry Lewis e à dupla Oliver Hardy e Stan Laurel (O Gordo e o Magro).

Foi assim que surgiu a ideia de se criar um roteiro inédito que não apenas trouxesse de volta aquela atmosfera lúdica, inocente e saudosista da vila da série, mas que também desse pitadas da vida de Bolaños e de sua trajetória como um grande mestre das artes cênicas e do clown.

Mesmo não se tratando de um “episódio do Chaves transposto para os palcos”, e sim de uma homenagem com uma história inédita, o musical reproduz fielmente o cenário mais conhecido da carreira de Bolaños – a Vila do Chaves -, com curadoria do Grupo Chespirito e SBT, para envolver o público ainda mais na memória afetiva do mundo do seriado. Além de Chaves, muitos outros personagens icônicos estarão no palco do Teatro Opus Frei Caneca e o público irá se deliciar com as presepadas de Seu Madruga, Quico, Chiquinha, Seu Barriga, entre outros. Os espectadores também podem esperar boas surpresas durante as apresentações.

SERVIÇO
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL
Teatro Opus Frei Caneca
Shopping Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP, 01307-001
https://teatroopusfreicaneca.com.br/
Duração: 140 min.
Classificação: Livre
Acessibilidade
Ar-condicionado
Capacidade: 600 pessoas
Data: A partir de 5 de novembro.
Horário: 15h

INGRESSOS
A partir de R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada
CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:
Uhuu.com – com taxa de serviço
https://tinyurl.com/4a54m973
Bilheteria física – sem taxa de serviço
– Teatro Bradesco (Shopping Bourbon)
– Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h)
Formas de pagamento:
– Bilheterias dos teatros: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito
– Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Estacionamento: Primeiras 2 horas – R$14 para carro | R$10 para moto.

Musical Dominguinhos homenageia o saudoso mestre da sanfona

Créditos: Priscila Prade

Créditos: Priscila Prade


Mestre da música popular brasileira, o saudoso compositor e sanfoneiro pernambucano Dominguinhos (1941-2013) recebe uma homenagem com o musical Dominguinhos: Isso Aqui Tá Bom Demais que estreia no dia 6 de outubro no Teatro Faap, onde segue em cartaz até 27 de novembro.

O espetáculo foi idealizado pelo diretor Gabriel Fontes Paiva e pela diretora musical Myriam Taubkin, que trabalharam durante um bom tempo com o homenageado. Já o texto foi criado pela premiada dramaturga e jornalista Silvia Gomez e traz de forma contemporânea toda emoção daquele que acabou se consolidando não somente como o mestre do forró, mas com uma carreira musical própria englobando diversos gêneros como o jazz, o pop e a MPB.

Para fazer jus a sua amplitude musical, boa parte do elenco veio do universo da música, como é o caso de Liv Moraes, cantora, parceira e filha de Dominguinhos, Cosme Vieira, que tocou sanfona com Dominguinhos quando ainda era criança, o ator e professor musical Wilson Feitosa, o compositor e arranjador Zé Pitoco, de Cupira / PE, que acompanhou Dominguinhos em inúmeros shows ao longo se sua carreira, um dos grandes expoentes da nova safra de atores e cantores brasileiros Luiza Fittipaldi e os conhecidos internacionalmente  Hugo Linns, músico que é referência brasileira em viola e o aclamado percussionista Jam da Silva, os três últimos de Recife / PE.

“Quando Dominguinhos faleceu foi um momento difícil, porque o acompanhamos de perto. Ele era muito querido e sempre foi uma delícia trabalhar com ele. Pouco depois da morte dele, procurei a Myriam, minha parceira no Projeto Memória Brasileira, que documenta a memória viva da música brasileira há 35 anos, para criar um musical sobre a vida e obra desse gênio. Foram 7 anos elaborando, negociando direitos autorais e viabilizando o espetáculo. E hoje eu entendo que conseguimos construir o projeto ideal com dezenas de outras pessoas que compreendem, respiram e vivem neste universo”, revela Paiva.

Sobre o processo de construção da dramaturgia, Silvia Gomez conta que o texto foi escrito ao longo de dois anos a partir de entrevistas com pessoas que conviveram com Dominguinhos, como Anastácia, Liv Moraes, além dos próprios Gabriel Fontes Paiva e Myriam Taubkin. Além disso, o jornalista especializado em música Lucas Nobile assina a pesquisa documental que apoiou a escrita dramatúrgica.

“Lucas trouxe um material vasto de linha do tempo, músicas, motivações, notícias e casos da vida desse mestre. O mergulho na obra incluiu programas, documentários, entrevistas e reportagens de jornais e revistas de época, além de livros como O Brasil da Sanfona, de Myriam Taubkin. Nos baseamos em fatos reais e depoimentos públicos de Dominguinhos, sem, no entanto, deixar de dialogar poeticamente com essa realidade, ficcionalizando certas passagens que envolvem as personagens evocadas”, comenta a autora.

Muito mais do que contar de forma linear e cronológica a vida de Dominguinhos, a dramaturgia explora essa combinação entre o documental e o poético. “Há um certo lugar delirante em minhas dramaturgias e, aqui, pude expressá-lo no recorte escolhido como procedimento narrativo: em seu último momento de vida, Dominguinhos é visitado pelas histórias, pessoas – e sanfonas – que marcaram sua carreira, como se tudo se passasse numa fração de segundo infinita do pensamento e da memória. Também sou jornalista, e, pela primeira vez, pude combinar em uma peça teatral a minha formação híbrida, entre a dramaturgia e o documento. Ou melhor, pude buscar a vocação narrativa dessa vida e dessa obra tão importantes para a nossa formação cultural e afetiva”, acrescenta.

Já a encenação parte de um jogo entre os atores e músicos, que se alternam nos papéis de Dominguinhos e das pessoas que fizeram parte da vida dele. “Este jogo tem tudo a ver com a trajetória de Dominguinhos e com a obra dele. Um homem que viveu para trazer alegria para as pessoas e que conseguia contar, inclusive coisas tristes, de uma forma alegre. A encenação parte desta brincadeira com a plateia para que a gente possa transmitir a energia que ele conseguia levar a todos nós. Quem viu Dominguinhos tocar ao vivo sabe do que estou falando e é isso que vamos tentar reproduzir”, explica Gabriel Fontes Paiva.

Ainda sobre a direção, Paiva conta que buscou resgatar como grandes referências para a montagem elementos importantes para o sanfoneiro, como a cidade de Garanhuns, em Pernambuco, onde Dominguinhos nasceu, e os ritmos e danças como forró, baião e xaxado.

“Também buscamos a música pop dos anos 70 e 80 em São Paulo e no Rio de Janeiro. Fomos atrás da raiz, mas também da antena que ele foi: um músico pop que conseguiu passar por todos os gêneros musicais e realizou parcerias com dezenas de músicos de linguagens diferentes, um artista que sempre falou de sua época”, adiciona o diretor.

Um pouquinho sobre Dominguinhos

Dominguinhos conseguiu unir o regional de um Brasil profundo com o que havia de mais moderno na música. Foi um artista que cantou a experiência humana em sua essência mais luminosa, sempre com leveza, humor, alegria e poesia.

Nascido em Garanhuns (PE), em 1941, José Domingos de Moraes iniciou a carreira ainda na infância. Aos oito anos, se apresentou para Luiz Gonzaga em um hotel de sua cidade natal, sem saber que tocava para o Rei do Baião. E, aos 13 anos, deixou seu estado com a família para tentar a sorte no Rio de Janeiro.

Em mais de 55 anos de carreira, Dominguinhos gravou 40 discos. No último desses trabalhos, Iluminado Dominguinhos, lançado em DVD em 2010, gravou grande parte de seu repertório instrumental com a participação de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Wagner Tiso e Yamandu Costa, entre outros.

Suas músicas mais conhecidas são “Eu Só Quero um Xodó” e “Tenho Sede” (parcerias com Anastácia), cujos registros mais famosos foram feitos por Gil na década de 1970, “Isso Aqui Tá Bom Demais” e “De Volta pro Aconchego” (com Nando Cordel), clássico na voz de Elba Ramalho, nos anos 1980, “Abri a Porta” e “Lamento Sertanejo” (com Gilberto GIl).

“De Volta pro Aconchego” e “Isso Aqui Tá Bom Demais” fizeram parte da trilha da novela “Roque Santeiro”, aumentando a popularidade do artista nos anos 1980. Na mesma década, Chico Buarque gravou “Tantas Palavras”.

Dominguinhos também venceu o Grammy Latino duas vezes (em 2002 e 2012); o Prêmio Tim de Música Brasileira duas vezes (em 2007 e 2008) e o Prêmio Shell de Música (2010).

Embora morasse em São Paulo, ele sempre voltou ao Nordeste, desde as primeiras turnês com seus trios no início de carreira; nos muitos anos em que acompanhou Gonzagão; e ao lado de Anastácia. E, nunca deixou de se apresentar nas tradicionais festas juninas de Campina Grande (PB); Caruaru (PE); Feira de Santana (BA), entre muitas outras cidades.

Dominguinhos negava a maneira como sua região era tratada – pela ótica da miséria, da seca, da falta de esperança. Ele também adorava Fortaleza, onde fez inúmeros amigos, onde era muito bem recebido e onde ia descansar de seus compromissos. Sempre elogiava o povo cearense, como trabalhador e hospitaleiro.

O sanfoneiro faleceu no dia 23 de julho de 2013, depois de uma longa luta contra um câncer de pulmão, deixando um legado inestimável de valorização da música popular e da cultura nordestina.

Serviço
Dominguinhos: Isso Aqui Tá Bom Demais
Temporada de 6 de outubro a 27 de novembro
Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Teatro Faap: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.

Ingressos: R$ 120,00
Classificação indicativa: Livre
Duração: 110 minutos

Marrom, O Musical uma homenagem a cantora Alcione estreia em São Paulo


Créditos: Caio Gallucci


Com quantas histórias se faz a vida de uma artista com 50 anos de carreira? Um simples ser humano pode contá-las ou seria preciso convocar uma entidade ao mesmo tempo sagrada e profana – quiçá um bando inteiro delas?

Como falar de Alcione sem falar do Maranhão? Impossível! Por isso, o que se verá no palco, é uma história triste que acaba em festa, a história do Boi revisitada, entremeada com a história dessa maranhense ilustre, que lá atrás foi apenas uma menina no meio de nove irmãos, filha de Filipa e João Carlos.

Alcione pode ser muitas: menina, mulher, uma loba, filha amorosa, musicista apaixonada, perseguidora de sonhos. De onde ela veio, qualquer criança sabe, desde sempre, a história do Boi. Aliás, ela e o Boi são ambos filhos do Maranhão – terra tão amada e muito cantada pela Marrom. E de lá vieram 4 quatro artistas para integrar ao elenco e boa parte dos mais de 300 figurinos também foram bordadas em São Luís, na Cooperativa Cuxá, numa parceria sócio-cultural promovida pelo Instituto Humanitas360.

Créditos: Caio Gallucci

Marrom, o Musical traz 23 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella e como uma grande produção acaba movimentando não só a cena mas também a economia da cidade. São mais de 250 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da temporada que se inicia no dia 26 de agosto e vai até 07 de novembro, no Teatro Sérgio Cardoso, na região central de São Paulo.

O espetáculo pretende reafirmar o teatro como um ato de comunhão. Que vai fazer rir, chorar, cantar junto, se espantar, se emocionar, ser criança de novo, encontrar o desconhecido. “Vive bem quem sempre espera um gracejo”. Quem vier de olhos e braços abertos, vai certamente sair da plateia, depois das quase duas horas – pouco para contar e cantar tanto – como Alcione é com relação à vida e à arte: agradecida!

O ator e produtor Jô Santana, diretor da Fatto Produções, é o idealizador da “TRILOGIA DO SAMBA”, começando em 2016 com o musical “Cartola-O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerrando em 2022 com “Marrom, o Musical.”

SERVIÇO:

Marrom, o Musical, espetáculo de Miguel Falabella
Estreia: 26 de agosto
Temporada: 26 de agosto a 07 de novembro
Sessões: De sexta a segunda-feira (sexta, sábado e segunda – 20:30, domingo – 17:00 com sessão extra às 16:00 de sábado, a partir de 03/09)
Local: Teatro Sérgio Cardoso

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista

Valores: De R$ 80,00 a R$ 200,00 inteiras

De R$ 40,00 a R$ 100,00 meias
Ingressos à venda: Plataforma Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/74871/d/148103
Telefone: (11) 3288-0136
Classificação: Livre

Musical inédito traz canções de Roberta Campos e faz temporada no Teatro Viradalata


Créditos: Caio Gallucci


Inspirado no curta-metragem Nem Que Tudo Termine Como Antes, de Daniel Caselli e Mariana Martinez, o musical Tempo Certo é o primeiro espetáculo original do selo Circuito Off. Com canções de Roberta Campos – artista indicada ao Grammy Latino -, a peça traz no elenco Daniel Cabral, Éri Correia, Álvaro Real e Vanessa Mello. A idealização é de Daniel Cabral e Éri Correia, a direção artística e o texto são de Rafael Pucca, a direção geral é de Álvaro Real e a direção musical e arranjos são de Thiago Perticarrari. Tempo Certo faz temporada no Teatro Viradalata a partir do dia 3 de setembro, sábado, 21h.

A trama é um romance leve que conduz o espectador por reflexões sobre as relações líquidas que são estabelecidas nos dias de hoje. Passando-se numa metrópole, o enredo apresenta Cris e Duda, duas pessoas que partilham de uma conexão especial e fazem um acordo inusitado para tentar evitar as dores do fim da paixão. Além da dinâmica acelerada da cidade, a peça também aborda temas como as relações superficiais, os medos contemporâneos e a eterna busca por controle do tempo.

“Nós esperamos oito anos após o lançamento do selo Circuito Off para produzirmos um espetáculo ao vivo porque queríamos fazer de uma forma saudável e economicamente viável para todos. É fundamental para a economia criativa que os novos produtores, artistas e criativos tenham apoio de grandes patrocinadores para desenvolverem seus projetos e contarem novas histórias”, diz Álvaro Real, diretor geral do projeto e também integrante do elenco.

Os dois personagens são interpretados por todo o elenco, compondo quatro casais diversos. “O texto passou por diversas mudanças, mas a mais radical foi a de ter quatro atores interpretando dois personagens e revezando entre si. Um passo ousado que está valendo a pena”, diz Rafael Pucca. Para o diretor, os maiores desafios foram deixar a história clara, mesmo com tantas trocas e saltos temporais, e criar uma peça a partir de uma ideia já eternizada no audiovisual, cuidando de honrar sua origem, mas também deixá-la com uma marca autoral dessa nova produção.

“Eu sempre senti falta de mais produções autorais e me lembrei de um curta-metragem que eu tinha assistido uma vez e tinha me encantado. Chamei o Daniel pra entrar nessa comigo e ele abraçou a ideia na hora! Depois chamamos nossos amigos que também toparam de pronto e hoje temos em mãos esse presente que é o Tempo Certo”, diz Éri Corrêa, idealizadora da peça e que também está no elenco.

A peça é embalada por sucessos de Roberta Campos, cantora e compositora que se destacou nos últimos anos com mais de 200 composições, indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e outros destaques, como 19 canções em trilhas de novelas e o prêmio de Melhor Cantora de MPB no Prêmio Profissionais da Música de 2016. “Me sinto honrado por ter sido convidado para fazer a direção musical dessa peça ao lado de pessoas tão talentosas e queridas. Criar arranjos a partir das músicas da Roberta Campos foi uma responsabilidade e desafio imensos, assim como o prazer em ver o resultado disso tudo tomando forma”, diz Thiago Perticarrari, diretor musical e arranjador.

Em Tempo Certo, algumas das músicas da artista que foram rearranjadas para o espetáculo são De Janeiro a Janeiro, Minha Felicidade, No Tempo Certo das Horas e Sete Dias. Além disso, Roberta também compôs uma música inédita especialmente para o espetáculo, que conta com uma estética narrativa mais próxima a do teatro musical.

“Falar sobre o amor e sobre o controle do tempo não é nada fácil. O maior desafio é trazer a mesma sintonia para o mesmo personagem, interpretado por dois atores em multiversos diferentes. Estou muito feliz de ter pessoas incríveis trabalhando juntas para que essa história chegue para as pessoas e possa tocá-las de alguma maneira”, finaliza Daniel Cabral.

Serviço
Tempo Certo, o Musical
De 3 de setembro a 28 de novembro. Sábados, 21h; e domingos, 19h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). À venda pela Sympla ou na bilheteria do Teatro Viradalata.
Local: Teatro Viradalata| Endereço: Rua Apinajés, 1387. Perdizes – São Paulo (SP)
Capacidade: 273 lugares
Duração: 1h30 min
Classificação indicativa: 14 anos

Bilheteria
Horário de Funcionamento:
sábados – das 14h até 22h
domingos – das 14h até 20h

Dúvidas:
(11) 3868-2535
contato@teatroviradalata.com.br