TEATRO: UM DEZ CEM MIL INIMIGOS DO POVO




Revista circense dramática, livremente inspirada no texto Um Inimigo do Povo, de Henrik Ibsen.

Foto: Victor Iemini

A pesquisa estética da Cia da Revista tem como coluna vertebral a estrutura e as convenções do Teatro de Revista. Para além da linguagem cênica, a Revista propõe certo olhar para o mundo: aponta para uma análise cuidadosa dos acontecimentos do seu tempo para depois colocá-los em cena. Assim, o formato próprio deste gênero acaba por afastá-lo do anacronismo.

O processo de montagem de Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo, surgiu a partir de uma longa trajetória de pesquisa que culminou em um tema fascinante: a lógica da cordialidade (seguindo as teorias de Sérgio Buarque de Hollanda), que mostra a face que é a matriz do que se pode chamar de fascismo peculiar do brasileiro – a incapacidade de sustentar a diferença e a liberdade do outro.

Nesta pesquisa, a ingenuidade de que o cordialismo pudesse ser sinônimo da expressão jeitinho brasileiro se extinguiu e a manifestação desse caráter tão brasileiro se revelou fascista e assassino. Essa mudança de paradigma nos foi relevada pela frase de Paulo Emílio Salles Gomes (citada pelo Professor Pasta Junior durante um debate proposto pela companhia): “O Brasil oscila entre a procura pelo bode expiatório e pelo bode exultório”.

Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo é uma recriação dramatúrgica em processo colaborativo assinada por Cássio Pires da peça Um Inimigo do Povo (1882), texto do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, considerado um dos principais autores do chamado drama realista moderno. A Cia. da Revista pretende, com essa montagem, passar em revista a nossa sociedade traduzida em redes sociais que oscilam entre ataques ferozes ou exclusão daquele que não compactua com nosso pensamento à exaltação sem reservas daqueles que compactuam; em mídias hegemônicas que manipulam a informação com intuito de manter o status quo; em conversas de botequins que dividem a sociedade em PTralhas e Coxinhas.

Em Um Inimigo do Povo, Dr. Stockmann, médico de uma estância balneária, descobre que os banhos da cidade estão contaminados. Ao invés do apoio, respeito e admiração da população, Stockmann é transformado em inimigo do povo pois sua descoberta entra em choque com os interesses econômicos imediatos da cidade.  A obra, mesmo situada em época e cultura distantes, apresenta uma sociedade na qual os interesses individuais se colocam acima dos interesses coletivos e qualquer um que se oponha a isso é visto como um empecilho e deve ser, portanto, eliminado.




PROPOSTA ESTÉTICA E DE ENCENAÇÃO

Para este espetáculo, a direção de Kleber Montanheiro pretende explorar a quebra do drama realista de Ibsen colocando-o em fricção com os gêneros Teatro de Revista, Circo Teatro e Cabaré Épico, que fazem parte da pesquisa estética da companhia. Como em seus espetáculos anteriores, a Cia. da Revista usará a música (especialmente composta para o espetáculo por Ricardo Severo) como elemento narrativo.  A cenografia sugere uma grande cidade vertical, de forma a traduzir a sobreposição de indivíduos dentro de uma realidade das superpopulações, onde o espaço privado é cada vez menor. No centro do palco formatado como arena 360 graus, um espelho d’água fará a alusão à cidade balneário sugerida por Ibsen. Na cenografia o público poderá também ver  elementos cenográficos e adereços que pertenceram a montagens históricas do Teatro do Ornitorrinco (Teledeum, O Doente Imaginário, Sonho de Uma Noite de Verão, a Magera Domada), doados por Cacá Rosset e Christiane Tricerri para a Cia. da Revista. A proposta da utilização de aproximadamente 50 figurinos em trocas rápidas durante o espetáculo explora os gêneros a serem introduzidos na montagem, viajando no tempo e revelando a atemporalidade do conflito.

SINOPSE: Ao expor à sociedade sua descoberta sobre a contaminação nas águas do Balneário que sustenta a pequena cidade onde vive, Dr. Stockmann desafia políticos e donos de terra, entrando em choque com seus interesses mesquinhos. As relações cordiais se intensificam, as opiniões pessoais se tornam verdades absolutas, crenças obstinadas, ódio generalizado.  

FICHA TÉCNICA:

Direção, cenário, figurinos e coreografia: Kleber Montanheiro

Direção Musical, Composição e Arranjos: Ricardo Severo

Dramaturgia em Processo Colaborativo: Cássio Pires

Iluminação: Rodrigo Oliveira

Desenho de som: André Omote

Atores-Criadores: Adriano Merlini, Bruna Longo, Daniela Flor, Gabriel Hernandes, Gabriela Segato, Heloísa Maria, Luiza Torres, Natália Quadros, Nina Hotimsky, Paulo Vasconcellos, Pedro Bacellar, Pedro Henrique Carneiro e Rodrigo Oliveira.

Músicos: Gabriel Hernandes e Nina Hotimsky

Assistentes de Direção: Larissa Matheus, Victor Lopes Almeida e Nicolas Caratori

Assistente de Cenário e Figurinos: Victória Moliterno

Estagiárias de cenário e figurino: Daniele Desierrê e Luma Yoshioka

Projeto Gráfico e fotos: Victor Iemini

Assistente de produção: Marieli Goergen

Assessoria Teórica: Alexandre Mate

Preparação para Trapézio: Érica Rodrigues

Ensaiadora de coreografias: Alexandra Lot

Assessoria e preparação em técnicas de alpinismo e equipamentos circenses: Álvaro Barcellos

Costureira: Euda Alves de Souza

Cenotécnico: Evandro Carretero

Assessoria de Imprensa: Fábio Câmara

Realização: Cia. da Revista da Cooperativa Paulista de Teatro

SERVIÇO:

LOCAL: Espaço Cia. da Revista – Al. Nothmann, 1.135 – Santa Cecília. 99 lugares.

DATA: 06/05 até 28/08 (Quinta, Sexta e Sábado 21h e domingo 19h). Não terá apresentação nos dias 14 e 28/05.

INGRESSOS: R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia-entrada)

INFORMAÇÕES: (11) 3791-5200

VENDAS PELA INTERNET: www.ingressorapido.com.br ou telefone: 4003-1212. Aceita todos os cartões de débito, crédito ou dinheiro.

DURAÇÃO: 110 min

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

EQUIPE:

Kleber Montanheiro

Ator, diretor, cenógrafo, figurinista e iluminador. Destaca-se na criação de cenário, figurino e luz do espetáculo Misery, com Marisa Orth e Luis Gustavo; Cada um com seus ‘pobrema’, de Marcelo Médici; cenário e iluminação de Madame de Sade, direção de Roberto Lage, Macbeth, dir. de Regina Galdino, entre muitos outros. Foi integrante do projeto de humanização hospitalar Doutores da Alegria, de 1993 a 2003. Recebeu indicações ao prêmio FEMSA por Chapeuzinho Vermelho (figurinos-2001); O Rouxinol (iluminação e figurinos-2002); Marias do Brasil (figurinos-2003); Amazônica (cenário e iluminação-2005); O Doente Imaginário (cenário-2007) e Sonho de uma Noite de Verão (figurinos e direção-2008). Ganhou o prêmio APCA 2008 por Sonho de Uma Noite de Verão e o prêmio FEMSA 2009 por A Odisséia de Arlequino, ambos de melhor diretor. Foi indicado ao prêmio CPT 2012 pela direção de Cabeça de Papelão e vencedor dos prêmios APCA e FEMSA 2012 pelos cenários e figurinos de A História do Incrível Peixe Orelha. Dirigiu em 2013 no Teatro Popular do SESI: Crônicas de Cavaleiros e Dragões, de Paulo Rogério Lopes, recebendo o prêmio FEMSA 2013 de melhor iluminação. Suas últimas direções no teatro em 2014/2015/2016 foram: Blink, de Phil Porter; Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda; Navio Fantasma – O Holandês Voador e O Cigano e o Gigante, ambos de Paulo Rogério Lopes; Sobre Cartas & Desejos Infinitos, de Ana Luiza Garcia e Os Dois Cavalheiros de Verona, de William Shakespeare, para a Cia. da Matilde. Dirige artisticamente a Cia da Revista desde 1997.

Cia da Revista

A Cia. da Revista nasceu em 1997 com a proposta de investigar o Teatro de Revista, gênero que chegou ao Brasil no século XIX e que, a partir da década de 1920, ganhou as características que inspiram o trabalho de pesquisa da Companhia: estrutura fragmentada que engloba diversos gêneros em um único espetáculo, olhar crítico e irreverente sobre seu tempo e a presença da música como importante elemento narrativo. A companhia ocupa desde 2014 o Espaço Cia da Revista, no bairro da Santa Cecília em São Paulo, onde realiza intensa programação aberta ao público e leva seus projetos de pesquisa, ensaios e espetáculos.

O Espaço Cia. da Revista é um espaço múltiplo, possuindo sala de espetáculo com capacidade para 99 pessoas e ampla acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, ateliê / acervo de figurinos e adereços, bistrô com possibilidade para eventos musicais e escritório. O Espaço Cia. da Revista acaba de perder o patrocínio que possuía para sua manutenção.

A Cia. da Revista conta com doze espetáculos em seu currículo, sendo quarto deles ainda presentes em seu repertório ativo: Kabarett (1999, remontado em 2010), Cada qual no seu barril (2011, indicado a seis prêmios FEMSA), Carnavalha (2011) e Cabeça de papelão (2012, indicado a dois prêmios Shell e dois prêmios CPT, além de seis prêmios no Festival de Taubaté 2013). A montagem de Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo foi realizada através do edital PROAC para Produção de Espetáculo Inédito da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo.

‘SamBRA – O Musical’ volta a São Paulo para nova temporada




Assistido por mais de 40 mil pessoas em turnê nacional e por mais de um milhão de pessoas no Réveillon de Copacabana, o espetáculo retorna a SP para celebrar o centenário do samba

Com apresentações lotadas em todo o país, “SamBRA, O Musical – 100 Anos de Samba” volta a São Paulo dia 6 de maio de 2016 no Theatro Net São Paulo, onde ficará até o dia 5 de junho, sempre de sexta a domingo. O espetáculo visita a história do samba e de seus baluartes, contando a trajetória deste gênero musical em homenagem ao seu centenário.

A superprodução já teve curtas temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, com apresentações no Vivo Rio (RJ) e Teatro João Caetano (RJ) e no Espaço das Américas (SP), e viajou por cinco cidades (Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Porto Alegre e Curitiba), visto por mais de 40 mil pessoas.

Tivemos também uma incrível apresentação no final de 2015 no Réveillon de Copacabana, o primeiro espetáculo teatral a ser apresentado no palco principal desse evento massivo, para um público entusiástico de mais de um milhão de pessoas.

Vencedor de oito prêmios por direção, texto e atuação em musicais e com mais de 60 indicações, Gustavo Gasparani, autor e diretor do espetáculo, retorna ao gênero como ator em “SamBRA, O Musical – 100 anos de Samba”. Gustavo assume os papéis interpretados por Diogo Nogueira, que precisou se ausentar temporariamente, pois está na turnê de lançamento de seu novo álbum.

“O Gustavo tem uma história muito antiga, profunda e verdadeira com o samba e também já estava completamente envolvido com o processo do musical. A escolha por ele aconteceu naturalmente”, conta Aniela Jordan, sócia-diretora da Aventura Entretenimento, e que assina a direção artística e de produção do musical.

Gustavo Gasparani aceitou o novo desafio com alegria “Eu não atuo em musical há dois anos e meio. Estou há um tempo na tragédia grega, no Shakespeare, então voltar para os musicais fazendo algo tão prazeroso é uma felicidade! Para falar do samba tem que ter verdade, se não for de coração fica falso. O samba não admite isso, a fé tem que ser verdadeira”, comenta o ator e diretor. 

“SamBRA, O Musical – 100 Anos de Samba” é uma coprodução da Aventura Entretenimento e da Musickeria, que apostaram na ideia de Washington Olivetto de criar um projeto que homenageasse o gênero musical mais característico do país.

Apresentado pelo Bradesco, “SamBRA, O Musical – 100 anos de Samba” terá outras ações além do teatro. Trata-se de um projeto multiplataforma que prevê o lançamento de um livro, ambiente web, web rádio e um ciclo de encontros.

SamBRA O Musical- 100 Anos de Samba

Temporada: de 6 de maio a 5 de junho de 2016

Sextas e sábados 21H; domingos, às 19H

Theatro Net São Paulo

Endereço: Shopping Vila Olímpia- rua Olimpíadas, nº 360- 5º andar- Vila Olímpia-SP- fone 0xx11-4003-1212


Preços:

PLATEIA CENTRAL: R$ 75,00 (meia) e R$ 150,00 (inteira)

PLATEIA LATERAL: R$ 65,00 (meia) e R$ 130,00 (inteira)

BALCÃO NOBRE: R$ 65,00 (meia) e R$ 130,00 (inteira)

BALCÃO SIMPLES: R$ 25,00 (meia) e R$ 50,00 (inteira)

Classificação: Livre

Crítica: A Árvore Que Fugiu do Quintal




Por Kah Motoda

Uma árvore (Tatih Köhler), ameaçada pelo novo dono de sua
casa, um empresário mesquinho (Jefferson Almeida) que deseja demolir tudo para
construir um prédio no terreno, vê-se obrigada a fugir de seu quintal, para
sobreviver. Com a ajuda de Joãozinho (Saulo Segreto) e seus amigos, ela aprende
a andar e sai em busca de um lindo lugar, onde os homens ainda gostem e
apreciem a beleza das árvores.

Foto: Leo Aversa

Adaptada do livro homônimo de Alvaro Ottoni, a história não
poderia ser mais atual: a cobiça dos homens leva ao desmatamento e as cidades e
seus moradores vão perdendo a cor. Idealizada e dirigida por Zé Helou, “A
Árvore Que Fugiu do Quintal” trata esses assuntos de forma leve e lúdica,
tornando-se atraente aos pequenos, mas ganhando, também, o público adulto.

Completam o elenco Cacá Ottoni, Mariah Viamonte, Jeff
Fernandéz e Reiner Tenente, que ganha a plateia com seu Jardineiro, tão
dedicado aos cuidados da Árvore.
O espetáculo fica em cartaz até o dia 29 de Maio, sempre aos
sábados e domingos, 16h, no Oi Futuro Flamengo. Mas compre seus ingressos com
antecedência, que as sessões estão sempre cheias!

Entre no clima com a trilha sonora do musical!




SERVIÇO:
Temporada: 12 de março a 29 de maio de 2016
Local: Oi Futuro (R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo)
Dias e horários: sábado e domingo, às 16h 
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$10 (meia) e R$20 (inteira)
Horários da bilheteria:
De terça a sexta, das 14h às 20h.
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 20h

Musical Cinderella ganha seu príncipe negro, interpretado por Tiago Barbosa




Com Bianca Tadini no papel-título e Totia Meireles como a madrasta, a montagem terá Tiago Barbosa como príncipe, todas as sextas, até o final da temporada

Tiago no papel de Lorde Pinkleton – Foto: Marcos Mesquita

Quem nunca sonhou com um príncipe encantado? Esse é um desejo universal e deu origem a uma série de contos de fadas que se perpetuam de geração em geração. Nenhum deles, contudo, é mais famoso do que Cinderella, a gata borralheira que se transforma em princesa por um dia e encontra seu grande amor graças ao sapatinho de cristal perdido. E assim são felizes para sempre! Essa célebre história de amor ganhou uma versão musical para a TV, em 1957, com canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein e chegou à Broadway em 2013. O Brasil, finalmente, tem sua própria ‘Cinderella’, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, trazendo Bianca Tadini no papel-título e Totia Meireles como Madame,  a madrasta. A estreia foi no dia 11 de março, no Teatro Alfa, em São Paulo, mas o espetáculo tem uma novidade, a partir de 22 de abril: Tiago Barbosa assume o papel do príncipe, às sextas, revezando com Bruno Narchi, que seguirá interpretando o personagem aos sábados e domingos. Tiago ficou célebre ao viver  Simba – do musical ‘O rei leão’ – e será o primeiro ator negro a assumir o papel desde a estreia da versão da Broadway.

‘Cinderella’, de Rodgers e Hammerstein, foi exibido pela primeira vez na TV (na CBS),  estrelado por Julie Andrews, em março de 1957, e é, até hoje, o programa mais visto da história da televisão americana. O musical é baseado na versão do conto de fadas ‘Cinderella’, particularmente na versão francesa Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre, de Charles Perrault. Este é o único musical da dupla escrito especialmente para a televisão e ganhou duas novas versões: em 1965 e 1997.

– Aceitamos o convite porque é um musical maravilhoso! Além de criarem ‘Cinderella’, Richard Rodgers e Oscar Hammerstein são autores de espetáculos que determinaram os pilares dos musicais da Broadway nos anos 40, como ‘Oklahoma’ e ‘ Carousel’. Muitos não sabem, mas foram Rodgers e Hammerstein que estabeleceram o padrão de qualidade desta forma de se fazer teatro –  contextualiza Charles Möeller.

O musical da Broadway estreou em 2013, com novo texto de Douglas Carter Beane, e teve nove indicações ao Tony Awards, além de vencer três Dramas Desk. É a primeira vez que o musical ganha uma montagem fora dos Estados Unidos, com direção da consagrada dupla Charles Möeller e Claudio Botelho  (‘Hair,’ ‘A noviça rebelde’, ‘Kiss me Kate’,  entre vários outros). Habitual parceira de Möeller e Botelho nos palcos, Totia Meireles faz seu quinto musical dirigido por eles (‘Company’, ‘Cristal Bacharach’, ‘Nine’ e ´Gipsy´´), interpretando o papel da madrasta. A atriz  não esconde a empolgação com o projeto: “ Eu estava querendo fazer  uma coisa infantil para os meus netos, para que eles me vissem no palco. O de sete anos já me assistiu em ‘Nine’, mas queria algo mais infantil. Isso me incentivou. E, quando apareceu o convite,  tive a certeza que tinha chegado a hora de fazer. Afinal, ‘Cinderella’ é um clássico!”.

Um musical clássico, mas com características particulares. Charles Möeller chama a atenção, por exemplo, para a forte presença de Shakespeare no espetáculo: “O Príncipe, logo em sua primeira canção, coloca em dúvida se tem ou não vocação para ser rei. Uma forte presença do ‘ser ou não ser’ do Hamlet”. Para o diretor, “há também um olhar diferente para a mulher – nos anos 50, era ela a própria dona do seu lar, seu único espaço de ação. Em ‘Cinderella’, a protagonista entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassa para o Príncipe, enquanto dança com ele durante o baile”.

Para o papel-título, a escolhida foi Bianca Tadini, selecionada entre mais de 500 candidatas. O elenco foi montado através de audições, realizadas no Rio e em São Paulo, em outubro de 2015. Foram mais de 1000 candidatos, para os diversos papéis.  Bianca tem longo currículo teatral: foi protagonista do musical ‘West Side Story’ (2008), de Jorge Takla, diretor com quem reeditou a parceria em ‘O rei e eu’, ‘Evita’ e na comédia ‘Vanya e Sonia e Masha e Spike’, na qual dividia o palco com Bruno Narchi, que interpreta o príncipe Topher em ‘Cinderella’ nos finais de semana, revezando com Tiago Barbosa, que faz o príncipe às sextas e Lord Pinkleton aos sábados e domingos

Consagrada atriz de musicais, Ivanna Domenyco interpreta a fada madrinha, Marie. O elenco traz ainda Bruno Sigrist (Jean-Michel), Raquel Antunes (Charlotte), Giulia Nadruz (Gabrielle), Carlos Capeletti (Sebastian), Laura Visconti (aldeã, convidada do baile), Letícia Mamede (aldeã, convidada do baile), Lia Canineu (aldeã, convidada do baile), Luana Bichiqui (aldeã, convidada do baile), Naomy Schölling (aldeã, convidada do baile), Talitha Pereira (aldeã, convidada do baile), Maria Netto (aldeã, convidada do baile), Diego Luri (cavaleiro, aldeão, tabelião), Fábio Saltini (cavaleiro, aldeão, convidado do baile), Fernando Palazza (cavaleiro, aldeão, convidado do baile), Marcelo Vasquez (cavaleiro, aldeão, convidado do baile), Nick Vila Maior (cavaleiro, aldeão, convidado do baile), Philipe Azevedo (cavaleiro, aldeão, convidado do baile),  Thati Abra  (swing) e Willian Sancar (swing). O musical conta ainda com os bailarinos Aline Campos, Luana Villaça, Mariana Amaral, Otávio Portela, Patrícia Castagna, Pedro Antunes, Ricardo Mesquita e Thiago Garça.

A direção musical é de Carlos Bauzys (‘O homem de la mancha’, ‘A madrinha embriagada’, ‘Nuvem de lágrimas’, ‘Alô, Dolly!’, entre outros), que comanda uma orquestra de 16 músicos. Os figurinos são de Carol Lobato, a luz é de Maneco Quinderé, Rogério Falcão assina a cenografia e a coreografia é de Alonso Barros. A produção de elenco é de Vanessa Veiga.

‘Cinderella’ é uma realização da Fábula Entretenimento, das sócias Renata Borges e Raphaela Carvalho. “Negociei a encenação de ‘Cinderella’ diretamente com o escritório em Nova Iorque. E, desde o início, pensei em Charles e Claudio para dirigir esta que, sem dúvida, será a maior produção teatral de 2016”, ressalta Renata, diretora de produção e responsável por trazer grandes e importantes montagens da Broadway para o Brasil, como ‘Sim! Eu Aceito!’ e ‘Como eliminar seu chefe’. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, com patrocínio de BNY Mellon, Raízen, IRB Brasil RE, Operador Nacional do Sistema Elétrico, GOL Linhas aéreas inteligentes e Café 3 corações.

Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro Alfa ou através do site www.ingressorapido.com.br.

Serviço

‘Cinderella’

Temporada: até 05 de junho

Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro.

Horários

Sextas: 21h30

Sábados: 16h e 20h

Domingos: 15h e 18h30

Preços:

Sextas

Setor VIP: R$ 140,00

Plateia: R$ 120,00

Balcão 1: R$ 70,00

Balcão 2: R$ 50,00

Sábados e domingos (nas duas sessões)

Setor VIP: R$ 180,00

Plateia: R$ 160,00

Balcão 1: R$ 110,00

Balcão 2: R$ 50,00

Duração: 120 minutos (com 15 minutos de intervalo)

Classificação etária: livre


Ingressos;

Vendas pelo site www.ingressorapido.com.br

Call center ingresso rápido: (11) 4003.1212

Bilheteria do Teatro Alfa: (11) 5693.4000 / 0300.789-3377

Horário da bilheteria:

Segunda a sábado: 11h às 19h

Domingo: 11h às 17h. Em dias de eventos, até o início dos mesmos.

Premiado no Rio, o novo musical da Galinha Pintadinha chega em SP dia 21 de abril




Carlos Henrique está prestes a ganhar uma irmã, assim como a casquinha do Ovo Novo da Galinha Pintadinha já vai romper com um caçula para o Pintinho Amarelinho. A reflexão sobre o sentimento dos dois nesse momento é feita sob muita música e imaginação no premiado musical

Foto: Divulgação

Sejam os ensaios de cacarejos de um filhotinho de galinha, seja o choro frágil de um neném: nem sempre a novidade é bem recebida para quem teve a atenção dos familiares só pra si durante muito tempo. Para ajudar os pequenos a lidarem com novos irmãos a caminho, a penosinha azul mais adorada do Brasil apresenta Galinha Pintadinha em Ovo de Novo entre os dias 21 de abril e 31 de julho no Theatro NET São Paulo, com sessões aos sábados, às 15h e 17h, e domingos, às 11h e 15h.

Prêmio do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude do Rio de Janeiro na categoria Melhor Videografismo (Juliano Prado), o novo musical da Galinha Pintadinha também recebeu indicação pelas criações circenses de Claudio Baltar. No palco, a turma da Galinha Pintadinha, Carlos Henrique e seus pais compartilham de um momento muito especial em qualquer família: a chegada de um novo integrante.

Por ciúme, o imaginativo menino que adora contar histórias e usar palavras difíceis fica chateado ao saber que vai ganhar uma irmãzinha. Ele passa, então, a fazer uma retrospectiva da própria vida a fim de entender esse sentimento. Para isso, conta com a ajuda do Galo Carijó, Pintinho Amarelinho, a Baratinha, os Naftalinas (Baratazul e Baratotal), Borboletinha, o Sr. Gavião, Dr. Peru, a Enfermeira Ururubu, o Galinho Quiriquiqui e boneco Pimpom. Os flashbacks na cabeça de Carlos Henrique são embalados por 15 canções na belíssima voz da Baratinha.

Ao mesmo tempo, numa divertida brincadeira, o público assiste à história da família da Galinha Pintadinha, com Galo Carijó e o Pintinho Amarelinho, que também está triste com os mimos para o Ovo Novo. A dramaturga Keli Freitas, que assina também o texto final do espetáculo, conta que a intenção foi contar ambas as histórias a partir de músicas: “Pensei em entreter os adultos com a dramaturgia porque as crianças não se atentam muito à narrativa”.

Com roteiro de Marcos Luporini e Juliano Prado (os criadores da azulzinha galinácea), direção de Ernesto Piccolo, coreografias de Marcia Rubin, números circenses especialmente criados por Claudio Baltar, cenários, figurinos e bonecos de Clívia Cohen, preparação de canto de Adriana Piccolo e iluminação de Maneco Quinderé, o musical A Galinha Pintadinha em Ovo de Novo reúne circo, teatro, dança, música e conta com vídeos de desenhos em estilo cartoon num telão de LED de 24m². Posicionado no fundo do palco, cria ambientes variados que enchem a cena de cor e magia, em um espetáculo lúdico para crianças de 0 a 5 anos.

Com experiência ampla em teatro infantil e adulto, televisão e cinema, Ernesto Piccolo encarou um grande desafio ao dirigir a primeira adaptação de Galinha Pintadinha para os palcos, há dois anos. “Em 42 anos de carreira, nunca fiz uma peça para crianças a partir de seis meses”, conta.

A personagem está prestes a completar dez anos em 2016 e A Galinha Pintadinha em Ovo de Novo é a terceira produção para os palcos. A Galinha Pintadinha, o Musical, foi a primeira, em 2012, seguida por A Galinha Pintadinha em Cadê Popó, dirigido por Alessandra Brantes, em 2013/2014.

Neste segundo trabalho para teatro, Ernesto vê surgirem novos minifãs da mais carismática das galinhas do Brasil. “Não sabia que era possível entreter esses toquinhos de gente, mas é. Eles dançam, ficam atentos, batem palmas e até choram quando acaba”, diz. Os pais – muitos deles levando os filhos a espetáculos pela primeira vez – também se emocionam pela experiência de vê-los tão ligados a uma peça.

Para o diretor, a história, que fala da relação entre irmãos mais velhos e caçulas, é de fácil assimilação desde os bebês até as crianças mais crescidas. Ele complementa que é fascinante ver o efeito da personagem sobre os pequenos. “Não tem explicação, o apego deles à Galinha é uma mágica”, brinca Ernesto Piccolo.

Roteiro dos musicais:

Baratinha; Galinha Pintadinha 2; Pintinho Amarelinho; Samba Lelê; Lá na casa da Galinha Pintadinha; Se essa rua fosse minha; Os Pintinhos Dizem; Meu sininho; Galinha Pintadinha1; Mamama Papapa; Borboletinha; Galinha Pintadinha 4; Quem está feliz, Medley – Mariana| Lava mão | Formiguinha | Ciranda Cirandinha.

Ficha Técnica

Roteiro: Marcos Luporini e Juliano Prado. Dramaturgia e texto final: Keli Freitas

Direção: Ernesto Piccolo. Coreografias: Marcia Rubin. Criações Circenses: Claudio Baltar. Cenários, Bonecos, Figurinos: Clívia Cohen. Iluminação: Maneco Quinderé. Preparação Vocal e Canto: Adriana Piccolo. Assistente de direção: João Maia. Assistente de coreografia: Maíra Maneschy. Produção São Paulo: Radar Cultural – Selene Marinho. Realização São Paulo Brainstorming Entretenimento. Captação de Patrocínios: Renata Borges Pimenta / Leila Garcia e Jorge Abreu (ON TIME). Patrocínio Grupo Bradesco Seguros e Baby Dove através da Lei Rouanet; Baby SEC através do PROAC São Paulo. Direção de Produção: Dadá Maia. Elenco: Cássia Raquel / Giovana Vitorino / Helena Heyzer / Laura Faleiros / Leonardo Freitas / Nando Moretzsohn / Mariana Jascalevich / Raíra Yuma / Samuel Rottas / Ton Carvalho / Wagner Cavalcante e o menino Nicolas Cruz. Uma coprodução de Bromelia Produções e Expressão Piccolo Produções

Serviço

Galinha Pintadinha em Ovo de Novo no Theatro NET São Paulo. Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360. Temporada: de 21 de abril a 31 de julho – sábados às 15h e 17h; domingos às 11h e 15h. Classificação: livre. Duração: 90 minutos. Preços: R$ 70,00 (Plateia central e lateral); R$ 60,00 (Balcão nobre); R$ 50,00 (Balcão). Capacidade: 799 lugares. Ingressos: consulte os pontos de vendas no site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212. Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012. Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30. Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. Não aceita cheques. Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos. Acessibilidade. Estacionamento no Shopping – Convencional: Até 2 horas – R$ 11,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00. VIP: Até 1 hora – R$ 18,00 / Demais (por hora) + R$ 8,00. Motos: Até 2 horas – R$ 8,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00.

Sessão Extra de ‘Rita Lee Mora ao Lado, O Musical’ no dia 22 de abril




Excepcionalmente nessa próxima sexta-feira (22) o espetáculo terá apresentação extra às 21h30 com preços fixos

Mel Lisboa no papel de Rita Lee – Foto: Rodrigo Bueno

O espetáculo ‘Rita Lee Mora Ao Lado, O Musical’, que já passou por mais de 20 cidades do país com grande sucesso de público, de crítica e de mídia, terá sessão extra no dia 22 de abril, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Vivo (Av Dr Chucri Zaidan, 2460 no Morumbi). O preço será fixado e todos os assentos vendidos à R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia entrada). A peça é uma releitura do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”, do escritor Henrique Bartsch. Marcio Macena e Débora Dubois assinam a direção artística do musical e contam com Mel Lisboa no papel da grande estrela do rock nacional.

Além de Mel, dividem o palco Tatiana Thome, Marcelo Szykman, Yael Pecarovich, Samuel de Assis, Fabiano Medeiros, Débora Reis, Antonio Vanfill, César Figueiredo, Fábio Ventura, Flávia Strongolli, Nanni Souza, Marcio Macena e banda.

Ficha Técnica:

Direção Artística: Debora Dubois e Márcio Macena

Autoria: Debora Dubois, Márcio Macena e Paulo Rogério Lopes

Elenco: Mel Lisboa, Tatiana Thome, Marcelo Szykman, Yael Pecarovich, Samuel de Assis, Fabiano Medeiros, Débora Reis, Antonio Vanfill, César Figueiredo, Fábio Ventura, Flávia Strongolli, Nanni Souza, Marcio Macena e banda.

Direção Musical: André Aquino

Direção de Produção: Alex Camargo

Produção Executiva: Dani D’Agostino

Gênero: Musical

Duração: 120 minutos

Classificação etária: 14 anos



Serviço

Vivo EnCena – Rita Lee Mora Ao Lado, O Musical

Local: Teatro Vivo – Av Dr Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi – São Paulo

Datas e horários: de 02 a 24/04/2016, sábados às 21h e domingos às 18h

Sessão extra: 22 de abril – sexta-feira às 21h30 – Ingressos: R$50,00 inteira e R$25,00 meia entrada

Ingressos:

Setor A: R$ 100,00 (inteira)

Setor B: R$ 70,00 (inteira)

Setor C: R$ 60,00 (inteira)

Setor D: R$ 50,00 (inteira)

Pontos de vendas:

Bilheteria do Teatro Vivo


Regras para Meia-Entrada:

Estudantes (Com Cartão da Instituição Educacional com data de validade ou Boleto – Atestado de Matricula do mês vigente)

Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)

Professores Rede Pública (Holerite ou Documento que comprove)

Regras Promocionais

Clientes e Funcionários Vivo Valoriza – 50% de desconto mediante identificação  e comprovante de fatura ou voucher de cliente + 01 acompanhante.

Realização e Produção: Cantando na Chuva Criações Artísticas

Patrocínio: Vivo

Lotação do teatro: 274 lugares