Topher e Cinderella, a paixão acontece durante o grande baile. Crédito: Kah Motoda
EQUIPE MÁGICA
A produção superou muitos obstáculos até a estreia, foram três trocas de direção, Jorge Takla, Ernesto Piccolo e Ullysses Cruz decidiram sair do salão antes do baile começar. Renata Borges e Raphaela Carvalho, sócias na Fábula Entretenimento, sempre tiveram como primeira opção a dupla Möeller & Botelho, porém não houve sucesso na época.
Ao tomarem às rédeas, Renata fez uma única condição: não mexer no elenco, “é o nosso elenco, meu, da Natália e do Douglas, não poderia abrir mão dessa qualidade humana, e o Charles foi extremamente generoso e hoje deixou de ser o meu elenco e passou a ser deles”.
Primeiro nome confirmado na mídia, Cassia Kis Magro desistiu do papel da madrasta dando lugar à incrível e incansável Totia Meireles – a atriz havia finalizado há poucos dias a temporada paulistana do musical ‘Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos’, e anteriormente ‘NINE’ (2015), outra direção de M&B; ‘Cinderella’ marca a quinta parceria de Totia com Charles e Cláudio. Dias antes da coletiva de impressa, Sabrina Korgut entregou a varinha mágica para sua ‘stand in’ Ivanna Domenyco, veterana na área.
Para o papel-título, a escolhida foi Bianca Tadini, muito querida no meio do teatro musical, a atriz tem vasto currículo; por exemplo, protagonista de ‘West Side Story’ (2008), de Jorge Takla, diretor com quem reeditou a parceria em ‘O Rei e Eu’ (2010), ‘Evita’ (2011) e na comédia ‘Vanya e Sônia e Masha e Spike’ (2015), na qual dividia o palco com Bruno Narchi, que dá vida ao inseguro e altruísta príncipe Topher, em ‘Cinderella’. Em 2014, Narchi surpreendeu o público como Cazuza nos palcos, depois de já ter participado dos musicais ‘Rock in Rio’ (2013), ‘Fame’ (2012) e ‘Mamma Mia’ (2010).
REPRESENTATIVIDADE – Tiago Barbosa (protagonista em ‘O Rei Leão – o musical’; ‘Mudança de Hábito’) encarna o braço direito de Topher, Lorde Pinkleton, e às quintas-feiras revezará com Narchi o papel de príncipe. As histórias de Rodgers e Hammerstein entretêm com humor e discutem assuntos importantes como racismo, sexismo e a separação de classes. A representatividade de um príncipe negro dentro deste clássico em um país miscigenado como o Brasil, é muito importante. Um ponto a mais para a montagem brasileira.
O musical dialoga com toda a família, “especialmente com as crianças. É o momento que a gente consegue tocá-las”, acredita Bianca, “é uma idade que elas ainda escutam sem preconceito, sem maldade; estamos falando de questões muito importantes e podemos plantar uma semente no coração delas”. Para falar com os pequenos é preciso responsabilidade, o lúdico é o instrumento para alcançar estas crianças em fase de construção de caráter e visão de mundo.
Ella está à frente da figura feminina do seu tempo, onde o lar era seu único universo; ao conversar com Jean-Michel ela entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassam a Topher, que se apaixona pela desconhecida por sua personalidade, não só pela beleza física. O público dificilmente enxergará a clássica donzela indefesa. “É uma Cinderella moderna, no sentido da mulher, ela tem um papel muito importante. É uma mulher dos dias atuais”, afirma Charles.
O coro é formado por Diego Luri, Fábio Saltini, Fernando Palazza, Laura Visconti, Luana Bichiqui, Letícia Mamede, Marcelo Vasquez, Maria Netto, Naomy Schölling, Nick Vila Maior, Philipe Azevedo, Thati Abra, Talitha Pereira e Willian Sancar; e o ballet por Aline Campos, Luana Villaça, Mariana Amaral, Otávio Portela, Patrícia Castagna, Pedro Antunes, Ricardo Mesquita e Thiago Garça.
O musical tem direção musical de Carlos Bauzys, que comanda uma orquestra de 16 músicos, entre os instrumentos musicais destaca-se uma harpa! Os figurinos são de Carol Lobato, luz de Maneco Quinderé, cenografia por Rogério Falcão, coreografia de Alonso Barros e produção de elenco de Vanessa Veiga.
Elenco e criativos na coletiva de imprensa: (da esq. para direita) Alonso Barros, Carlos Bauzys, Tiago Barbosa, Bruno Narchi, Totia Meireles, Charles Möeller, Bianca Tadini, Renata Borges, Raphaela Carvalho e Douglas Carvalho Jr.
MONSTROS, ABÓBORA E CARRUAGEM EM 3D
‘Cinderella’ inova e traz aos palcos, pela primeira vez, o uso de efeitos especiais tridimensionais. Crianças e adultos são encantados desde o começo da peça com uma linda ave atravessando cenários e camarotes. Em outro momento, um gigante e um dragão ateando fogo no teatro ameaçam o príncipe e seus cavaleiros (e a plateia também!).
A responsável pela magia em cena da icônica abóbora transformando-se na reluzente carruagem dourada é a produtora Maze FX, especializada em vídeo mapping 3D, motion graphics e stage design.
Fora as projeções, as trocas de roupas de Ella e da fada madrinha, que num piscar de olhos vão de farrapos a vestidos dos sonhos, deixa a plateia apaixonada.
Realmente imperdível, não é? Depois de todas essas informações com certeza você deve estar com muita vontade de assistir ao espetáculo! Uma coisa é certa, o príncipe Topher está esperando você de quinta a domingo no Teatro Alfa para o baile real no grande salão nobre do castelo.
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E o baile vai começar…Preparados?Fotos: Kah Motoda e Walace Toledo