YENTL EM CONCERTO RETOMA NOVA TEMPORADA EM SP




Por Leina Mara

Após uma temporada de sucesso em novembro de 2015, no Teatro Porto Seguro, o espetáculo Yentl em Concerto está de volta a São Paulo a partir de maio.

Idealizado, dirigido e apresentado pela atriz e cantora Alessandra Maestrini, Yentl em Concerto é inspirado no filme homônimo, com Barbra Streisand, e do conto Yentl – The Yeshiva Boy, de Isaac Bashevis Singer, e conta a história de Yentl, uma garota que se traveste de homem para poder estudar.

Com músicas de Michel Legrand e letras de Alan e Marilyn Bergman, o espetáculo tem direção musical e ao piano João Carlos Coutinho. Com estreia para o dia 16 de maio, Yentl em Concerto fica em cartaz até junho, às segundas-feiras, às 21h, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.

Teatro Porto Seguro

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo/SP

Temporada: Estreia em 16 de maio, segundas às 21h

Capacidade: 484 lugares

Informações: (11) 3223-2090

Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sábado, das 13h às 21h; domingos, das 12h às 19h


Ingresso: Plateia: R$ 80 | Frisas e balcão: R$ 60

Ingresso para cliente Porto Seguro*: Plateia: R$ 40 | Frisas e balcão: R$ 30

* Válido para clientes que possuem algum produto ativo na Porto Seguro, exceto: Porto Seguro Investimento, Financiamento, Conecta, PortoCap e Porto Seguro Faz. Os vouchers são pessoais e intransferíveis. A Porto Seguro reserva o direito de alterar os parceiros e benefícios sem aviso prévio. As condições de pagamento variam de acordo com a casa de show/teatro. Desconto não cumulativo com outras promoções. Sujeito à lotação

Últimas semanas de Urinal, O Musical no Teatro Porto Seguro




Depois de mais de um ano em cartaz, Urinal, O Musical encerra a sua temporada no Teatro Porto Seguro. As sessões acontecem às quartas e quintas, às 21h, até o dia 21 de abril.

Foto: Paduardo/Divulgação

Com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a peça ganhou em 2015 o Prêmio APCA de Melhor Direção e foi indicada a diversos outros prêmios.

Em Urinal, O Musical uma seca de vinte anos (época conhecida como os Anos Fedidos) causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar para usar essas dependências.

Urinal, o musical: Caio Salay e Bruna Guerin – Foto: Ronaldo Gutierrez

Tiago Barbosa apresenta ‘Living Room Concert’




Por Rodrigo Bueno

Novo projeto é apresentado em maio na capital paulista

O ator e cantor Tiago Barbosa, atualmente em cartaz no espetáculo ‘Cinderella‘, apresenta novo show ‘Living Room Concert‘ no mês de maio, em São Paulo.

“Este novo trabalho conta com alguns clássicos da MPB, Jazz e R&B, mesclando sucessos do show anterior ‘Estrada’ com outras canções mais conhecidas que receberão novos arranjos.”, revela o artista.


Living Room Concert é um projeto musical de Tiago num clima intimista, influenciado pela estética do universo vintage, e sem abrir mão da modernidade. Aguardem surpresas!

SIMONE GUTIERREZ E MARCOS TUMURA EM STAND-UP MUSICAL INUSITADO




“Um Mais Um – A Broadway Como Você Nunca Viu” apresenta a dupla de atores em meio a adereços e releituras de clássicos do teatro musical mesclado a sucessos populares nacionais

Por Walace Toledo
Foto: Walace Toledo
“É expressamente proibido NÃO fotografar e filmar o espetáculo sem a prévia autorização da produção. Como é a gente mesmo que produz, então, tá liberado!”, assim inicia o stand-up musical “Um Mais Um – A Broadway Como Você Nunca Viu”, comandado por dois grandes nomes do teatro musical brasileiro, Simone Gutierrez e Marcos Tumura.
Simone encerrou recentemente a temporada paulistana do espetáculo “Uma Luz Cor de Luar”, no Teatro das Artes, e Tumura finalizou as apresentações de “Raia 30, o musical” – celebração às três décadas de carreira da diva dos palcos Cláudia Raia – no Rio de Janeiro. A dupla ‘desempregada’, como eles mesmos gozam da situação, resolveram se juntar para apresentar ao público uma ‘Broadway Como Você Nunca Viu, afinal neste show os clássicos do teatro musical ganharam divertidas versões tupiniquins.
Sérios (somente durante as três primeiras músicas, hehehe), eles presenteiam a plateia com suas interpretações de ‘And I’m Telling You (I’m Not Going)’, de ‘Dreamgirls’; ‘This is The Moment’, de ‘Jeckyll & Hyde’; e ‘Beauty and The Beast’, de ‘A Bela e A Fera’. A partir deste momento o público é convidado a imaginar como seriam estas canções em português, mas com letras já conhecidas. Então, assistimos ‘Beauty and The Beast’ novamente, só que desta vez com a letra de “Desejo de Amar”, pagode eternizado por Eliana de Lima.
Neste clima descontraído, Simone e Marcos revezam-se entre solos e duetos. Para mostrar que dali para frente adereços farão partes do figurino, a dupla entra em cena com uma varinha de condão e uma vassoura, sim hahaha, todos pensam que eles ‘desafiariam a gravidade’ (alusão à ‘WICKED’), mas é só uma piada implícita mesmo, “seria muita polêmica”, diz Simone rindo. Em seguida a atriz mostra como arrasar numa audição com os gringos cantando ‘All That Jazz’, de ‘Chicago’, com a letra de ‘Ilariê’, da Xuxa!
O show segue com ‘Come What May’, de Moulin Rouge, relembrado a Banda Carrapicho, “bate forte o tambor, eu quero é tic, tic, tic, tic, tac” (a foto que abre a matéria contextualiza este momento indígena). De saia longa, Tumura confessa que sempre quis interpretar a sofrida personagem Fantine de ‘Les Misérables’; sonho realizado: ‘Ai, Se Eu Te Pego’ em versão ‘I Dreamed a Dream’.
“Quicô cê foi fazer no mato Maria Chiquinha?”, eterno mistério do repertório da antiga dupla Sandy e Junior, foi encaixado em ‘All I Ask of You’, de ‘O Fantasma da Ópera’. Simone troca o chapéu caipira pela peruca de Grizabella, uma das gatas de ‘CATS’ para interpretar ‘Memory’, com a letra irreverente de “Pelados em Santos”, dos saudosos Mamonas Assassinas.
A saideira com certeza é a parte mais inusitada e divertida de todas, um participante da plateia foi convidado a aprender o mantra ‘pega a inveja, rala sua mandada’ e ensinar as outras pessoas. Agora imagina: ‘Circle of Life’ (‘O Rei Leão’) + “Beijinho no Ombro” (da poetisa contemporânea Valesca Popozuda) + coreô ‘tá tranquilo, tá favorável’ (MC Bin LAden). Não entendeu nada? Confira abaixo.
Amigos de longa data, Simone e Tumura são imbatíveis juntos, por isso não perca a terceira oportunidade de assistir este stand-up musical divertidíssimo! Ambiente intimista, o show é realizado no Espaço Tumura. Reserve seu ingresso pelo site www.espacotumura.com.br

SERVIÇO
Local: Espaço Tumura (Rua Barra Funda, 1017/1019, Barra Funda – São Paulo/SP)
Dia e Horário: Próxima data 02/04/2016 – Sáb às 21h (verifique no site supracitado para novas datas)
Valor: R$ 50 (inteira), aceitam cartão de débito ou crédito e dinheiro
Classificação etária: Livre

‘CINDERELLA’ É MÁGICO, GRANDIOSO E INOVADOR




Clássico de Charles Perrault ganha montagem nacional politizada com direção de Möeller & Botelho e elenco de primeira
Por Walace Toledo
Crédito: Divulgação
Bradesco Seguros e Ministério da Cultura apresentam a megaprodução musical “CINDERELLA”, com direção e versões da renomada dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho e realização da Fábula Entretenimento, no Teatro Alfa, na zona sul de São Paulo.
Todos conhecem a célebre história da gata borralheira, porém o espetáculo ‘Cinderella’, de Rodgers & Hammerstein em cartaz na capital paulista, bebe direto da fonte francesa do conto de fadas e não da animação Disney, mais conhecida. O musical é baseado particularmente na obra ‘Cedrillon’ ou ‘La Petit Pantoufle de Verre’, de Charles Perroult. “Muitos não sabem, mas foram R&H que estabeleceram o padrão de qualidade desta forma de se fazer teatro”, contextualiza Möeller.
A TRAJETÓRIA DO SAPATINHO DE CRISTAL
‘Cinderella’, com canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II (criadores de ‘A Noviça Rebelde’, ‘Oklahoma’, ‘Carousel’), ganhou versão musical inédita para o canal de TV norte-americano ‘CBS’ em 31 de março de 1957. Estrelado por nada menos que Julie Andrews, o especial foi indicado a dois ‘Emmy Awards’, e é até hoje o programa mais visto da história da televisão americana com mais de 100 milhões de espectadores! Este é o único musical da dupla escrito especialmente para TV e ganhou duas outras versões, em 1965 e 1997.
A carruagem dourada chegou à Broadway somente em 2013, com livro de Douglas Carter Beane, recebeu nove indicações ao ‘Tony Awards’, além de vencer três ‘Dramas Desk’. Novos personagens e ‘plots’ foram adicionados ao texto.
Citação ao nosso comum sobrenome ‘Silva’ é uma brasilidade de M&B introduzida nas versões. Crédito: Kah Motoda
TRAMA POLITIZADA
Na dramaturgia de Beane, assim como na montagem brasileira, após a morte do rei e da rainha, o poder acaba nas mãos do primeiro-ministro Sebastian (Carlos Capeletti). Inescrupuloso e manipulador, ele tem sido o mentor do príncipe Topher (Bruno Narchi), que desconhece os problemas fora do castelo.
Enquanto os aldeões estão preocupados em receber o convite para o baile real, o rebelde Jean-Michel (Bruno Sigrist) clama aos cidadãos darem início à Revolução, antes que a realeza tire tudo deles. A par dos ideais do revolucionário, Ella (Bianca Tadini) precisa abrir os olhos do jovem e bondoso príncipe às injustiças no reino; o suntuoso baile torna-se a grande oportunidade.
Apesar das novidades na história, o clássico está presente e sabemos muito bem que a vida de Cinderella não é nada fácil, ela amarga uma convivência de humilhação constante da madrasta Madame (Totia Meireles) e suas duas meias-irmãs sem-noção Gabrielle (Giulia Nadruz) e Charlotte (Raquel Antunes). Sem esperança, Ella é surpreendida por uma fada madrinha (Ivanna Domenico) e os sonhos da gata borralheira começam a se tornar realidade.
Topher e Cinderella, a paixão acontece durante o grande baile. Crédito: Kah Motoda
EQUIPE MÁGICA
A produção superou muitos obstáculos até a estreia, foram três trocas de direção, Jorge Takla, Ernesto Piccolo e Ullysses Cruz decidiram sair do salão antes do baile começar. Renata Borges e Raphaela Carvalho, sócias na Fábula Entretenimento, sempre tiveram como primeira opção a dupla Möeller & Botelho, porém não houve sucesso na época.
Ao tomarem às rédeas, Renata fez uma única condição: não mexer no elenco, “é o nosso elenco, meu, da Natália e do Douglas, não poderia abrir mão dessa qualidade humana, e o Charles foi extremamente generoso e hoje deixou de ser o meu elenco e passou a ser deles”.
Primeiro nome confirmado na mídia, Cassia Kis Magro desistiu do papel da madrasta dando lugar à incrível e incansável Totia Meireles – a atriz havia finalizado há poucos dias a temporada paulistana do musical ‘Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos’, e anteriormente ‘NINE’ (2015), outra direção de M&B; ‘Cinderella’ marca a quinta parceria de Totia com Charles e Cláudio. Dias antes da coletiva de impressa, Sabrina Korgut entregou a varinha mágica para sua ‘stand in’ Ivanna Domenyco, veterana na área.
Para o papel-título, a escolhida foi Bianca Tadini, muito querida no meio do teatro musical, a atriz tem vasto currículo; por exemplo, protagonista de ‘West Side Story’ (2008), de Jorge Takla, diretor com quem reeditou a parceria em ‘O Rei e Eu’ (2010), ‘Evita’ (2011) e na comédia ‘Vanya e Sônia e Masha e Spike’ (2015), na qual dividia o palco com Bruno Narchi, que dá vida ao inseguro e altruísta príncipe Topher, em ‘Cinderella’. Em 2014, Narchi surpreendeu o público como Cazuza nos palcos, depois de já ter participado dos musicais ‘Rock in Rio’ (2013), ‘Fame’ (2012) e ‘Mamma Mia’ (2010).
REPRESENTATIVIDADE – Tiago Barbosa (protagonista em ‘O Rei Leão – o musical’; ‘Mudança de Hábito’) encarna o braço direito de Topher, Lorde Pinkleton, e às quintas-feiras revezará com Narchi o papel de príncipe. As histórias de Rodgers e Hammerstein entretêm com humor e discutem assuntos importantes como racismo, sexismo e a separação de classes. A representatividade de um príncipe negro dentro deste clássico em um país miscigenado como o Brasil, é muito importante. Um ponto a mais para a montagem brasileira.
O musical dialoga com toda a família, “especialmente com as crianças. É o momento que a gente consegue tocá-las”, acredita Bianca, “é uma idade que elas ainda escutam sem preconceito, sem maldade; estamos falando de questões muito importantes e podemos plantar uma semente no coração delas”. Para falar com os pequenos é preciso responsabilidade, o lúdico é o instrumento para alcançar estas crianças em fase de construção de caráter e visão de mundo.
Ella está à frente da figura feminina do seu tempo, onde o lar era seu único universo; ao conversar com Jean-Michel ela entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassam a Topher, que se apaixona pela desconhecida por sua personalidade, não só pela beleza física. O público dificilmente enxergará a clássica donzela indefesa. “É uma Cinderella moderna, no sentido da mulher, ela tem um papel muito importante. É uma mulher dos dias atuais”, afirma Charles.
O coro é formado por Diego Luri, Fábio Saltini, Fernando Palazza, Laura Visconti, Luana Bichiqui, Letícia Mamede, Marcelo Vasquez, Maria Netto, Naomy Schölling, Nick Vila Maior, Philipe Azevedo, Thati Abra, Talitha Pereira e Willian Sancar; e o ballet por Aline Campos, Luana Villaça, Mariana Amaral, Otávio Portela, Patrícia Castagna, Pedro Antunes, Ricardo Mesquita e Thiago Garça.
O musical tem direção musical de Carlos Bauzys, que comanda uma orquestra de 16 músicos, entre os instrumentos musicais destaca-se uma harpa! Os figurinos são de Carol Lobato, luz de Maneco Quinderé, cenografia por Rogério Falcão, coreografia de Alonso Barros e produção de elenco de Vanessa Veiga.

Elenco e criativos na coletiva de imprensa: (da esq. para direita) Alonso Barros, Carlos Bauzys, Tiago Barbosa, Bruno Narchi, Totia Meireles, Charles Möeller, Bianca Tadini, Renata Borges, Raphaela Carvalho e Douglas Carvalho Jr.


MONSTROS, ABÓBORA E CARRUAGEM EM 3D
‘Cinderella’ inova e traz aos palcos, pela primeira vez, o uso de efeitos especiais tridimensionais. Crianças e adultos são encantados desde o começo da peça com uma linda ave atravessando cenários e camarotes. Em outro momento, um gigante e um dragão ateando fogo no teatro ameaçam o príncipe e seus cavaleiros (e a plateia também!).
A responsável pela magia em cena da icônica abóbora transformando-se na reluzente carruagem dourada é a produtora Maze FX, especializada em vídeo mapping 3D, motion graphics e stage design.

Fora as projeções, as trocas de roupas de Ella e da fada madrinha, que num piscar de olhos vão de farrapos a vestidos dos sonhos, deixa a plateia apaixonada.
Realmente imperdível, não é? Depois de todas essas informações com certeza você deve estar com muita vontade de assistir ao espetáculo! Uma coisa é certa, o príncipe Topher está esperando você de quinta a domingo no Teatro Alfa para o baile real no grande salão nobre do castelo.

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E o baile vai começar…Preparados?Fotos: Kah Motoda e Walace Toledo
Serviço
Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Sto Amaro – São Paulo
Temporada: Até 05/06/2016
Dias e Horários: Qui às 21h | Sex às 21h30 | Sáb às 16h e 20h | Dom às 17h
Duração: 120 minutos (+15 min de intervalo)
Classificação etária: Livre
Valores: De R$ 25 (meia-entrada) a R$ 180 (inteira)
Ingressos: Direto na bilheteria do teatro (5693-4000) ou pelo site www.ingressorapido.com.br
Mais informações do espetáculo: www.cinderelladabroadway.com.br

ESTÚPIDO CUPIDO CELEBRA CARREIRA DE FRANÇOISE FORTON




Espetáculo musical resgata a Jovem Guarda e apresenta exposição fotográfica em comemoração aos 50 anos de carreira da atriz
Por Walace Toledo
Fotos e vídeos por Michele Costa
Após cinco meses de temporada no Rio de Janeiro, alcançando mais de 20 mil espectadores, o musical ‘Estúpido Cupido’ está em cartaz em São Paulo, no Teatro Gazeta. Com texto de Flávio Marinho e direção de Gilberto Gawronski, o espetáculo é um mergulho na nostalgia – tanto para os personagens, como para o público – e revisita grandes hits que embalaram os anos 60 e 70. A temporada foi estendida até o dia 10 de abril para alegria dos paulistanos.
“Em todas as festas que vou, o DJ toca ‘Estúpido Cupido’ e alguém sempre fala da Maria Tereza. Tenho um carinho muito grande pela personagem, a novela ‘Estúpido Cupido’ marcou minha vida”, conta Françoise Forton. Se você tem mais de 45 anos deve se lembrar da sonhadora personagem Tetê, interpretada pela atriz na novela de Mário Prata, exibida pela Rede Globo em 1976. Porém, não se engane, ainda que usando o mesmo apelido e fazendo algumas referências, a personagem do teatro não é a mesma da TV.

Na comédia musical, Tetê (Françoise Forton), vencedora de um concurso de beleza, hoje atriz famosa e apresentadora, é convencida por sua melhor amiga desde os tempos de escola, Ana Maria (Clarisse Derzié Luz) – sim, aquela do vestido de bolinha amarelinha – através do Facebook, a ir num reencontro da turma de colégio, uma festa com músicas e figurinos dos anos dourados.
No evento, Tetê reencontra o ex-marido Frankie (Renato Rabelo) e uma antiga paixão colegial (talvez atual), o descolado Teddy (Luciano Szafir). Tetê também terá que lidar com a arquirrival Wanda (Sheila Matos), os anos não conseguiram domá-la, e ela usará todo seu charme e sensualidade para ocupar a garupa da motocicleta de Teddy. Só que elas não esperavam que o galã quarentão trouxesse junto sua nova namorada, uma ninfeta de 21 anos, estilo 2016. Danielly (Carla Diaz) está completamente por fora da história e do clima da festa. É aí que o conflito entre o passado e presente se torna mais denso e engraçado.
Neste vai e vem de lembranças, Julia Guerra, Luísa Viotti, Mateus Penna Firme, Ryene Chermont e Ricardo Knupp, entram em cena em flashbacks, apresentados como as personagens adolescentes. A personalidade de cada personagem reflete no figurino pensado por Clívia Cohen (também cenógrafa).
“Estúpido Cupido brinca com a relação do tempo, o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era de se apaixonar, aí entra a figura e ideia do Cupido”, detalha o diretor Gilberto Gawronski, que pela primeira vez, em 35 anos de carreira, dirige um musical.
Vinte músicas dão o clima ao espetáculo, são tocadas ao vivo por uma banda composta por guitarra, baixo e bateria, baterista este que, aliás, é Guilherme Viotti, filho de Françoise. ‘Banho de Lua’, ‘Lacinhos Cor de Rosa’, ‘Tetê’, ‘I’ve Got Under My Skin’, ‘Biquíni de Bolinha Amarelinha’, ‘Filme Triste’, ‘Alguém na multidão’, além da música-título do espetáculo, ‘Estúpido Cupido’, entre outras, são alguns dos clássicos apresentados durante os 90 minutos.
“São músicas emblemáticas. Os arranjos são baseados nos originais e o público se identifica rapidamente com eles. O diferencial é que em “Tetê” e “Juntinhos” fizemos uma transformação em bolero. Os arranjos vocais, com 11 atores cantando, e a formação instrumental dão o tom do espetáculo”, comenta a diretora musical Liliane Secco. As 16 coreografias de Mabel Tude misturam danças e ritmos, como bossa nova, twist e passos de samba.
Elenco e criativos receberam a impressa dias antes da estreia marcada para 27/02
“A INCANSÁVEL GUERREIRA DA ARTE”
São 45 peças, 32 novelas, participações em minisséries e seriados, nove longas e até a ‘Dança dos Famosos’, quadro do ‘Domingão do Faustão’, Françoise tem na bagagem. Os 50 anos de carreira da atriz estão retratados na exposição fotográfica “Françoise Forton – A Incansável Guerreira da Arte”, que pode ser apreciada no foyer do Teatro Gazeta (entrada franca). A curadoria é do colecionador Marcelo Del Cima.
“Estrela, palavra simples, banal. Definir alguém de forma tão sumária pode ser um ato injusto. Em especial certas estrelas, que se definem não por atitudes ou vaidade, mas por uma trajetória de luta a favor da arte. Françoise Forton é isto: uma guerreira da arte. Estrela, sim, mas estrela de trabalho, amor e dedicação. Incansável, sua vida é uma exemplar trajetória de luta, prova de ouro que atesta a definição”, descreve a crítica teatral Tania Brandão, autora do texto de apresentação da exposição e quem sugeriu o título.

A realização do espetáculo é da Barata Comunicação, de Eduardo Barata, marido de Françoise. Em São Paulo contou com a parceria da produtora local Criola – Rosi Fer.

Serviço
Local: Teatro Gazeta – Avenida Paulista, 900 (Térreo) – São Paulo/SP (650 lugares) – Estacionamento: Convênio com MultiPark (Rua São Carlos do Pinhal, 303 – subsolo do teatro), R$ 20 por 3h
Temporada: até 10/04/2016
Duração: 90 minutos
Recomendação: 12 anos
Dias e Horários: Sáb às 21h | Dom às 18h
Valores: R$ 100 (inteira)
Ingressos: Direto na bilheteria, pelo site www.teatrogazeta.com.br ou telefone 4003-1527