Cláudia Raia celebra 30 anos de sucesso




Musical revisita momentos marcantes na trajetória da consagrada atriz de TV e teatro musical em uma grande celebração teatral
Texto por Walace Toledo
Fotos por Luciano Santos
Na última terça (21/07) realizou-se a coletiva de imprensa do aguardado “Raia 30 – O musical” nas dependências do Theatro NET SP. Cláudia Raia reuniu a equipe criativa para contar um pouco mais sobre o espetáculo que celebra três décadas de sucesso no teatro e televisão. O musical entra em cartaz nesta sexta-feira (24/07), em São Paulo.
Maria Cláudia Motta Raia, mais conhecida por Cláudia Raia, é uma daquelas artistas que quando entra em cena você sente uma energia pulsante fora do comum, dentro e fora dos palcos ela irradia e contagia com seu talento e paixão pelo teatro. Durante todo o encontro, o sorriso estampado em seu rosto era de satisfação e felicidade, uma vontade explosiva de mostrar ao seu público a trajetória que a fez se tornar quem é.
A sensação que eu tenho é que estou recebendo o meu público em casa e contando como tudo começou. Este espetáculo é um brinde e eu quero brindar com meu público que me acompanha há 30 anos, as pessoas que vem ao teatro, que me prestigiam desde lá de trás; e também com aqueles que me deram a mão, porque eu acredito em duas coisas: oportunidade e trabalho”, diz Cláudia.
Para esta celebração a atriz reuniu uma equipe de profissionais ímpar, parceiros de longa data: Miguel Falabella no texto, José Possi Neto na direção, maestro Marconi Araújo na direção musical e vocal, Tania Nardini na coreografia, Fabio Namatame assina os figurinos e a produção geral de Sandro Chaim.
Fabio Namatame, Marconi Araújo, José Possi Neto, Cláudia Raia, Marcos Tumura e Tania Nardini posam em frente ao backdrop
Raia 10, 20, 30
Segundo Cláudia não é um espetáculo autobiográfico e não é contado cronologicamente. É a história de uma menina que desde muito cedo queria seguir a carreira artística, lutou muito por isso e conquistou seus sonhos; poderia ser qualquer pessoa, mas por um acaso é uma representação dela.

crédito: Luciano Santos

A trama se inicia durante um alongamento corporal de Raia, o diretor Possi Neto explica que “é como se acontecesse uma explosão de memórias (…) estes estilhaços de memórias abrem portas de onde entram várias personagens”. O primeiro bloco vem com uma linguagem Felliniana – onde as imagens são mais importantes do que o texto – começando a mostrar e destrinchar as histórias dos seus icônicos personagens.
O segundo momento é ligado ao valor da dança, do ballet clássico que é a primeira formação de Cláudia. Bailarinas, sua mãe Odette e sua irmã Olenka foram as maiores incentivadoras e as responsáveis por introduzirem-na ao universo do ballet.
As passagens mais transformadoras de sua vida estão presentes na dramaturgia: a ida para Nova York aos 13 anos de idade; o contato com os musicais e a arte de Bob Fosse (uma das grandes referências da atriz); a experiência no corpo de baile do teatro Cólon, na Argentina; a estreia em “Chorus Line” (o primeiro teatro musical) e a entrada no mundo televisivo.

O número “Alô, Alô Brasil” representa a passagem da Cláudia Raia pelo teatro de Revista:

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Vem aí #Raia30omusical! Assista um trecho do espetáculo que estreia dia 24 de julho, no Theatro NET SP! #Aperteoplay #ClaudiaRaia
Posted by Site Acesso Cultural on Terça, 21 de julho de 2015



Não poderiam falta em cena figuras primordiais no início de sua carreira: Seu mentor, o importantíssimo coreógrafo americano Lennie Dale, que a encantou com o irreverente grupo “Dzi Croquettes”, e o grande diretor de TV, Walter Clark.
O público poderá relembrar dois dos papéis que marcaram Raia na TV: seu xodó e primeira grande oportunidade na TV, a feirante Tancinha (Sassaricando/1987); e a presidiária Tonhão (TV Pirata/1988-1992). Na difícil missão de transpor personagens televisivos para o palco, “a gente optou por personagens mais estereotipados, ou seja, mais teatrais que pudessem funcionar num espetáculo de teatro”, explica Cláudia. Sally Bowles (Cabaret), Sheila (Chorus Line), Charity Valentine (Sweet Charity) entre outras personagens dos seus espetáculos musicais costuram o mosaico que representam estes 30 anos.


Crédito: Luciano Santos

Convidado especial do “Raia 30”, Marcos Tumura é companheiro de palco da Cláudia há trinta anos, desde “Chorus Line” (1984). Alberto Goya, Alessandra Dimitriou, Carol Costa, Daniel Cabral, Estela Baraldi, Elton Towersey, João Paulo de Almeida, Luana Zenun, Mariana Barros, Marilice Consenza, Matheus Paiva e Rodrigo Negrini completam o elenco, assim como a equipe criativa, boa parte do elenco já tem uma história de musicais anteriores ao lado da atriz.
Brincalhona Cláudia finaliza, “com 80 anos eu farei o ‘Raia que o Parta’ onde eu vou contar tudo, não vai sobrar pedra sobre pedra, meus filhos vão me liberar ‘ela tá doida, tá velha, deixa’ (risos). Aí vou falar tudo, coisas íntimas, sexuais… Aqui a gente não conta, quando vai sair algo da minha boca a gente corta pro ‘código’, quem assistir o musical vai entender…”.
“Não Fuja da Raia”:
NEM TENTE FUGIR DA RAIA

O pacote comemorativo “Raia 30” vai além do espetáculo musical. Ainda este ano (data a definir) será inaugurada uma exposição dos 30 figurinos mais importantes da carreira – entre personagens televisivos e teatrais – mais o lançamento de um livro contendo 300 páginas de fotos contando sua trajetória.
Serviço
Local: Theatro NET SP – Shopping Vila Olímpia | 5º piso (Rua Olimpíadas 360, Itaim Bibi – São Paulo/SP)
Temporada: Até 17 de outubro de 2015
Dias e Horários: Qui e Sex às 21h | Sáb às 18h30 e 21h | Dom às 18h
Valores: De R$50 a R$180 (inteiras)
Venda de ingressos: direto na bilheteria do teatro ou pelo site: www.ingressorapido.com.br

NINE em cartaz no Teatro Porto Seguro




Por Leina Mara e Rodrigo Bueno
Fotos Marcos Mesquita

Em cartaz desde maio no Teatro Porto Seguro, “Nine – Um Musical Felliniano” é livremente inspirado no filme “8 12” (1963), de Federico Fellini.

O espetáculo conta a história de Guido Contini, um cineasta que está em crise existencial. Na busca por inspiração para o seu novo filme, Contini decide se hospedar em um spa em Veneza, mas é assombrado pelas mulheres da sua vida: mãe, esposa, amante, produtora, atriz e jornalista.

Nicola Lama, ator que interpreta Guido Contini, é um monstro em cena. O ator conseguiu captar perfeitamente a loucura do personagem e fez do seu Guido um dos melhores já interpretados. O musical Nine já foi feito em vários países, tendo a versão do cinema a mais conhecida.

Entre os vários números do musical, vale ressaltar o de Totia Meireles.  A atriz global dá um verdadeiro show de domínio vocal e coreográfico. Malu Rodrigues, figurinha já conhecida nos musicais de Moeller e Botelho, mostra que cresceu. Interpretando a amante de Guido, Malu arrebata o público com sua voz marcante e sensual à la Marilyn Monroe. É sempre um prazer vê-la se superar em cada trabalho. Mas, o ponto alto é sem dúvida o número de Myra Ruiz. Vivendo a prostituta Saraghina, Myra é uma explosão no palco deixando a platéia de olhos vidrados e apaixonados com o seu talento. Confira a cena no vídeo abaixo!



A direção musical ficou por conta de Claudio Botelho, que também é responsável pela versão em português das canções. A coreografia, por Alonso Barros e Charles Moeller. Os figurinos, que são um espetáculo à parte, foram criados pelo estilista Lino Villaventura.

Mario Fratti, o autor do musical, esteve no Brasil e assistiu a versão feita por Moeller e Botelho. De acordo com Fratti, essa foi uma das melhores que ele já viu nos últimos tempos.

Repleto de beldades, o musical conta ainda com as atrizes Carol Castro, Karen Junqueira, Letícia Birkheuer, o pequeno Gabriel Ferrarini e a maravilhosa Beatriz Segall. Com direção de Charles Moeller e Claudio Botelho, “Nine – Um Musical Felliniano” fica em cartaz até 9 de agosto, no Teatro Porto Seguro.

SERVIÇO 

Quintas, Sextas e Sábados, às 21h 
Domingos, às 19h 

Duração: 135 minutos 
Classificação etária: 12 anos

QUINTAS E SEXTAS
Plateia A: R$ 150 | Plateia B: R$ 180
Balcão A: R$ 100 | Balcão B: R$ 80

SÁBADOS E DOMINGOS
Plateia A: R$ 180 | Plateia B: R$ 200
Balcão A: R$ 130 | Balcão B: R$ 100 

Atenção: Setor Balcão e Frisa com visibilidade parcialmente obstruída pelo corrimão de segurança.

‘Memórias de um Gigolô’ no século passado




Sob direção de Miguel Falabella, obra de Marcos Rey ganha adaptação musical protagonizada por Marcelo Serrado, Mariana Rios e Leonardo Miggiorin

Por Walace Toledo
Fotos e vídeo por Michele Costa
Na última segunda-feira (06/07/2015) realizou-se a coletiva de imprensa da superprodução brasileira “Memórias de um Gigolô”, que estreia nesta sexta-feira 10 de julho, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.

Baseado na obra homônima (romance, 1968) do escritor e roteirista brasileiro Marcos Rey (1925 – 1999), o espetáculo tem adaptação e direção de Miguel Falabella; músicas e direção musical do maestro Josimar Carneiro; coreografias de Fernanda Chamma; figurinos por Lígia Rocha e produção geral de Sandro Chaim.

A prostituta Guadalupe – peça central do triângulo amoroso – é interpretada pela atriz e cantora Mariana Rios, os atores Leonardo Miggiorin e Marcelo Serrado dão vida aos gigolôs rivais Mariano e Esmeraldo, respectivamente. O musical faz uma grande viagem a São Paulo do começo do século XX, onde este irreverente trio vive em meio ao apogeu do ciclo do café e do progresso trazido pela industrialização da metrópole na década de 20 e 30.

A trama atravessa as Revoluções de 1930 e Constitucionalista de 32 – uma São Paulo efervescente tornando-se potência industrial – “a gente vai passando por isso, mas não foca em nenhuma questão político-econômica, os personagens trazem isso na sua própria vivência”, pontua Miggiorin.

As “Memórias” em questão são as do órfão Mariano, um cara que perdeu tudo, foi criado no meios dos trambiques da cartomante Madame Antonieta (Mariana Baltar); que logo após seu falecimento é adotado pela dona de bordel Madame Iara (Alessandra Verney), que o insere em um mundo cercado de volúpia, jogo de interesses e também muita diversão. Neste local conhece a dupla que irá mudar sua vida: a encantadora e charmosa Guadalupe e o gigolô amante da boa vida Esmeraldo.

“Mariano se apaixona pela única mulher que ele não podia se apaixonar, porque ela já era de outro homem, aí você já vê um componente muito forte de identificação afetiva entre personagens (…) o que leva o espetáculo é essa paixão, essa trama, essa dor que os personagens sentem”, completa Leonardo.

Entre os três surge um jogo de sedução vivido sem pudores ou repressão, em meio ao luxo, ao brilho e ao requinte que envolvem os magnatas da indústria cafeeira. Para levar esse universo para o palco do Teatro Procópio Ferreira, um cenário deslumbrante (assinado por Renalto Theobaldo e Beto Rolnik) conta com os principais itens do bom gosto paulistano e remonta quadro a quadro a época retratada.

Preparação, suor e dedicação

Os atores se dedicaram durante dois meses para atuarem no espetáculo. Ensaio de voz e texto com duração de oito horas por dia (quatro vezes por semana), além da pesquisa particular de cada um para composição do papel. O trio preferiu somente ler o livro e não pesquisar e assistir a minissérie exibida na Rede Globo (1986), para que pudessem construir seus personagens de um jeito novo.

Mariana Rios canta desde a infância, chegou ao Rio de Janeiro com 18 anos e integrou musicais do Oswaldo Montenegro, lançou CD, porém sempre sentiu falta de estudar e se dedicar ao canto. “Eu sempre senti uma necessidade muito grande de preparar mais a minha voz, nasci cantando praticamente (…) aí chegou um anjo na minha vida que é o (preparador vocal) Rafael Villar, ele mudou minha voz, a fez renascer, aí indiquei a todos (do elenco), a minha segurança na hora de cantar é tudo culpa dele (risos)”, confessa a atriz. Leonardo e  Marcelo também tiveram a experiência de Rafael a favor deles e afirmam que a questão da segurança é muito importante, a técnica é fundamental e faz toda diferença.

Não só Villar como o próprio Falabella fez parte da transmissão de segurança aos atores, como Serrado destaca “o Miguel vendo nosso ensaio falava: ‘eu ainda sou aquele garoto da Ilha do Governador aqui como público’. O olhar dele é muito generoso e muito rígido, prima pela qualidade de uma maneira que nos deixa seguros”. Miggiorin fala mais um pouco sobre o diretor, “essa história é contada por um cara que passou por diversas situações sofríveis, mas com leveza e muito humor. Isso me lembra o Miguel, no primeiro dia ele falou: ‘trabalhar comigo é uma farra organizada, é divertido, é sério, mas é pra gente ser feliz’. O melhor momento do ensaio pra mim é quando, nos intervalos, sentamos em volta do Miguel para ouvirmos suas histórias, as memórias de Falabella estão aqui também”.

Completam o elenco: Adriana Capparelli, Adriano Fanti, Alexandre Lima, Clara Camargo, Fernanda Belinatti, Fernando Cursino, Laura Visconti, Luana Bichiqui, Luiz Pacini, Renata Brás, Osmar Silveira, Thati Abra e Ubiracy Paraná do Brasil.

Genuinamente brasileiro, o musical “Memórias de um Gigolô” é uma grande homenagem à terra da garoa. Imperdível, não percam!

Serviço

Local: Teatro Procópio Ferreira – Rua Augusta, 2823, Jd. Paulista – São Paulo
Temporada: de 10/07 a 30/08/2015
Dias e Horários: Qui às 21h | Sex às 21h30 | Sáb às 18h e às 21h30 | Dom às 18h
Valores: de R$ 50 (inteira) a R$ 180 (inteira)
Ingressos: na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingressorapido.com.br
Classificação etária: 10 anos.

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Mariana Rios (Guadalupe), Leonardo Miggiorin (Mariano) e Serrado Marcelo (Esmeraldo) estrelam o musical “Memórias de um Gigolô”, sob direção de Miguel Falabella. Um romance cheio de reviravoltas, boemia e humor na São Paulo de 1920/30. O espetáculo estreia nesta sexta-feira (10/07) no Teatro Procópio Ferreira, em SP.#AcessoCultural #Memoriasdeumgigolo #Musical #Teatro #ProcópioFerreira #MarianaRios #MarceloSerrado #LeonardoMiggiorin #SP #Estreia #10dejulho
Posted by Site Acesso Cultural on Terça, 7 de julho de 2015

Musical sobre Cazuza lota o Memorial da América Latina




Por Leina Mara
Fotos e Vídeo Rodrigo Bueno

Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz – O Musical faz espetáculo para mais de 40 mil pessoas no Memorial da América Latina

No último dia 26 de julho, Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz – O Musical fez um espetáculo para mais de 40 mil pessoas no Memorial da América Latina, na Barra Funda. Após dois anos em temporada, o musical, em parceria com a Rede, fez uma turnê por algumas cidades brasileiras, tendo sua apresentação em São Paulo na última sexta-feira.

Nem o frio foi capaz de desanimar o público que aplaudia, gritava e cantava junto com o elenco durante 2h00 de espetáculo. Contando um pouco sobre a vida do cantor, o musical transborda emoção e reativa na memória de cada um o fenômeno que foi Cazuza.

O espetáculo em na capital paulista foi também a despedida do ator Emílio Dantas, intérprete de Cazuza. Por conta de sua escalação na próxima novela das seis, Além do Tempo, o ator precisou encerrar sua participação no espetáculo. Ao final, e muito emocionado, Emílio pediu gritos em homenagem ao cantor Cazuza.

Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz – O Musical foi consagrado como melhor musical, melhor direção (João Fonseca) e melhor ator de Musical (Emílio Dantas) no Prêmio Arte Qualidade Brasil 2014.

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E ontem foi noite de despedida de #EmílioDantas no #CazuzaoMusical em SP. Valeu Emílio!
Posted by Site Acesso Cultural on Sábado, 27 de junho de 2015

Musical Be Careful, It’s my Heart – com canções de Irving Berlin estreia no Teatro Maria Clara Machado




Darwin del Fabro e Laura Lobo apresentam musical singelo em homenagem ao ícone da música americana





O Teatro Maria Clara Machado recebe a partir do dia 3 de julho o musical “Be Careful, It’s my Heart – com as canções Irving Berlin”. Os atores Darwin del Fabro e Laura lobo, acompanhados pelo pianista Thalyson Rodrigues, fazem um passeio pela obra do compositor americano em um espetáculo singelo, interpretado sem falas, apenas através de canções. A peça fica em cartaz de sexta a domingo às 20h até o dia 2 de agosto.

Irving Berlin (1888 – 1989) foi um dos maiores compositores americanos do século XX. Sua família saiu da Rússia e chegou aos Estados Unidos em 1893. Mesmo com seus conhecimentos musicais muito básicos, Irving compôs trilha para 17 filmes (“Desfile de Páscoa”, “O Picolino”) e 21 peças da Broadway (“Annie Get Your Gun”, “Call me Madam”). Dentre seus maiores sucessos estão “Cheek to Cheek”, “Alexander’s Ragtime Band”, “Blue Skies”, “White Christmas” e “Puttin’ on the Ritz”, muitas delas imortalizadas nas vozes de Judy Garland, Fred Astaire, Ella Fitzgerald entre outros grandes nomes da canção.

Sobre os artistas do musical:

Darwin del Fabro é ator, cantor, bailarino e diretor. Apesar de jovem, Darwin tem uma carreira sólida e já trabalhou com grandes nomes do teatro musical brasileiro como João Fonseca e Charles Möeller e Claudio Botelho. Estudou canto com Vera do Canto e Mello (Rio de Janeiro) e Natalie Weiss (Nova York). Participou dos espetáculos “Era no Tempo do Rei”, “Um Violinista no Telhado”, “O Mágico de Oz” e “Shrek O Musical”. Dirigiu a volta aos palcos de Vera do Canto e Mello no show “The American Songbook”. Em 2014 fez shows solos em Nova York.

Laura Lobo é atriz e cantora. Também faz parte da nova geração do teatro musical. Aos 10 anos fez “Les Misérables”. Participou das montagens “O Despertar da Primavera”, “Meu Amigo Charlie Brown” e “A Família Addams”. Na TV participou de “Hoje é Dia de Maria”, da TV Globo.

Thalyson Rodrigues é pianista, regente e diretor musical. Iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, frequentando aulas de piano e flauta doce. Formado pela Escola de Música da UFRJ, foi premiado em concursos nacionais de piano, nos quais se destacam o Concurso Cora Pavan Caparelli (MG) e o Prêmio Estímulo Mozart (RJ). Participou de masterclasses ao lado de nomes do piano como Luiz Senise (Brasil), Angela Cheng (Canadá), Clélia Iruzun (Brasil/Inglaterra), Ricardo Piacentini (Itália) e Marcus Stange (Alemanha). Atualmente é o pianista do espetáculo “Lindos da Potcha cantam o cinema infantil” e o diretor musical do infantil “Chapeuzinho Vermelho como você nunca viu”. Trabalhou também como pianista de elenco em “Os Miseráveis” (Monta gem acadêmica, UFRJ 2012), “Constellation” (sob a direção musical de Bia de Luca) e “The Book of Mormon” (projeto de extensão em teatro musical da Unirio).

Betto Serrador é compositor, letrista, cantor e mutli-intrumentista – toca piano, violão, guitarra, kazoo, baixo, vibrafone e escaleta. Compõe trilhas sonoras para teatro, dança, TV e cinema. Participou de mais de 12 produções de teatro musical como ator, cantor e performer, no Brasil e no exterior. Foi dirigido por grandes artistas, como Bibi Ferreira, Claudio Botelho, Charles Moeller, Ney Matogrosso, Fred Mayrinc, Karen Acioly, Sueli Guerra, Silvia Bandeira, Claud Smith (EUA), Jeff White (EUA) e Camille Rocaileux (França).  

Renato Vieira é coreógrafo, professor, diretor de movimento e diretor artístico da Cia. de  dança Renato Vieira. Com mais de 40 anos de trabalho, as obras coreográficas de Renato se distinguem pela multiplicidade, sensualidade e força física. São inspiradas em balé clássico e moderno, jazz e dança contemporânea. Renato já coreografou para entidades como a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, o Teatro Guaíra e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e está entre os pioneiros na direção de movimento para teatro, cinema e televisão.

George Luis é ator, poeta e produtor. Já estudou e trabalhou com Paula Sandroni (Cia Os F. Privilegiados), Rose Abdallah (Cia Os F. Privilegiados), Renata Mizhari, Hamilton Vaz Pereira, entre outros.

Lista de Canções

Duetos
Be Careful it’s my heart
Anything you can do
I love a piano
There’s no bussines like show business
Cheek to cheek
How much do I love You
Say it isn’t so
Let me sing I’m happy
Stepping out whit my baby
They say it’s wonderful
Always
Shaking the blues away
It only happens when I dance whith you
Alexander’s
Blue Skies
White Christmas
Puttin’on the Ritz

SERVIÇO
Be Careful It’s my heart – com canções de Irving Berlin
Estreia: 3 de julho de 2015
Temporada: De 3 de julho até 2 de agosto
Datas: Sextas, sábados e domingos
Horário: 20h
Local: Teatro Maria Clara Machado – Planetário da Gávea
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea – Telefone: (21) 2274-7722
Duração: 50 min.
Classificação: livre
Preço: R$ 50,00
Gênero: Musical

Vem aí o espetáculo ‘Memórias de um Gigolô’




Uma superprodução brasileira baseada na obra de Marcos Rey, com adaptação e direção de Miguel Falabella, músicas e letras de Josimar Carneiro e Miguel Falabella. Estreia em São Paulo no dia 10 de julho

Fotos: Divulgação

A história de um triângulo amoroso irreverente na próspera e efervescente São Paulo das décadas de 20 e 30, apogeu do ciclo do café e do progresso trazido pela industrialização da cidade. As lembranças de Mariano (Leonardo Miggiorin), um dos protagonistas da superprodução musical totalmente brasileira “Memórias de um Gigolô”, conduzem a narrativa desse romance cheio de reviravoltas, boemia e humor. 

Durante o espetáculo, o público acompanha os principais acontecimentos da vida do órfão Mariano. Criado no meio dos trambiques da cartomante Madame Antonieta (Mariana Baltar) – a famosa “La Buena Dicha” – ele aprende, ainda na infância, a se livrar de enrascadas. Com o falecimento da cartomante, é adotado por Madame Iara (Alessandra Verney), a dona de bordel a quem passa a tratar como madrinha, e que o insere em um mundo cercado de volúpia, jogo de interesses e também muita diversão. 

Lu, Valete e Tumache
É por lá que Mariano conhece as duas pessoas que mudam completamente sua vida: a charmosa e encantadora Guadalupe (Mariana Rios), que pouco a pouco o transforma num gigolô de uma mulher só, e Esmeraldo (Marcelo Serrado), mais um gigolô e amante da boa vida – o valete de espadas que “La Buena Dicha” previu que apareceria em seu caminho. Lu passa a chamar Mariano carinhosamente de Tumache depois que ele se declara em inglês para a moça: “I love you too much”. 

Entre os três surge um jogo de sedução vivido sem pudores ou repressão, em meio ao luxo, ao brilho e ao requinte que envolvem os magnatas da indústria cafeeira. Para levar esse universo para o palco do Teatro Procópio Ferreira, um cenário deslumbrante conta com os principais itens do bom gosto paulistano e remonta quadro a quadro a época retratada.

“Memórias de um Gigolô” é originalmente um romance do autor Marcos Rey e já foi adaptado para a TV em uma minissérie exibida pela TV Globo em 1986, com roteiro de Walter Avancini, Walter George Durst e Marcos Rey.
Uma homenagem à terra da garoa

Além de contar a história deste triângulo amoroso, “Memórias de um Gigolô” é também uma grande homenagem à cidade de São Paulo. A Esmeraldo cabe a missão de convidar o público a se transportar para atmosfera da terra da garoa: “Tente imaginar uma São Paulo que desapareceu aos poucos, mas da qual ainda se pode encontrar vestígios, aqui e ali, como fragmentos de um mundo que se foi. Muito diferente da cidade que conhecemos hoje. Ah! Os anos trinta! Se a revolução constitucionalista deixara um travo amargo na boca, o progresso da cidade nos apontava irremediavelmente para o futuro”, anuncia no início desta viagem no tempo. 

“Chegou progresso
São Paulo partiu!
Vamos em frente
Que atrás vem gente
De todo canto desse meu Brasil!”
Com 461 anos de existência, a terra da garoa tem atributos suficientes para justificar a escolha do escritor Marcos Rey – também presente nesta adaptação teatral da obra –, especialmente em se tratando de suas características nos anos 30, 40 e 50, época em que se passa a narrativa.

Uma das cidades mais populosas do planeta, São Paulo abriga importantes monumentos, parques e museus, além de ser um dos principais polos econômicos brasileiros. Na década de 30, a cidade viu o fim da longeva política do “café com leite” que mantinha com o estado de Minas Gerais para o posto de presidente da república e, na mesma época, foi palco da revolução constitucionalista, que trouxe grande crescimento industrial e urbano, fazendo de São Paulo o berço da prosperidade no Brasil. 

As mudanças na cidade entre as décadas de 30 e 50 foram percebidas tanto política quanto econômica e culturalmente. A paisagem urbana foi alterada, a indústria se tornou o principal motor econômico e a população viveu a efervescência do nascimento de uma grande metrópole – característica que São Paulo mantém até hoje, dentre as cidades do Brasil e do mundo. 
Preparação e bastidores

Para atuar em “Memórias de um Gigolô”, os atores se dedicaram durante dois meses a ensaios de voz e texto com duração de oito horas por dia, quatro vezes por semana. Sob a direção de Miguel Falabella, eles buscaram as principais características de seus personagens e trabalharam em cima dos “tipões” da década de 30. 

No papel do protagonista que conduz a narrativa do espetáculo, Leonardo Miggiorin conta que o trabalho é uma realização pessoal e profissional. Para viver Mariano, o ator fez aulas de canto e também musculação – para ganhar resistência física –, além de pilates e quiropraxia para aliviar a tensão do ritmo acelerado dos ensaios. “Tenho facilidade com a construção do personagem, é um processo que flui naturalmente para mim. Já em relação à música precisei me fortalecer psicologicamente porque muitas vezes o nervosismo me atrapalha. Mas com os ensaios e as aulas estou muito mais seguro para cantar em cena”, comemora. Miggiorin realizou também um trabalho de pesquisa e imersão em que leu o livro de Marcos Rey que deu origem ao espetáculo, assistiu filmes das décadas de 30, 40 e 50 e ouviu artistas da Era do Rádio, como Orlando Silva, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran e Nelson Gonçalves. 

Para o ator, Mariano é um homem doce, apaixonado, vívido e destemido. “Ele é órfão desde pequeno e foi criado num ambiente festivo, noturno, onde precisou lidar com todo tipo de gente. Com isso, adquiriu habilidade e tornou-se um gigolô das palavras. O que ele mais sabia fazer era usar sua lábia para conseguir o que queria. Mas no meio do caminho ele acaba se apaixonando pela única mulher que não poderia: Guadalupe (Mariana Rios), a amada de Esmeraldo (Serrado), que se torna seu rival para a vida toda. É uma responsabilidade grande, pois meu personagem é o fio condutor da trama”, declara.

Mariana Rios, que vive a prostituta Guadalupe, exercita o lado musical profissionalmente e conta que a maior dificuldade com sua personagem foi a adaptação dos primeiros dias de ensaio: “As dificuldades são as de qualquer trabalho em que você se entrega: quer que seja perfeito, incrível. No começo, enquanto estamos aprendendo as músicas, ajustando os tons e outros detalhes, dá um pouco de medo. Mas depois da segunda semana você se apropria das músicas e do texto e fica tudo tão incrível que é gostoso, não tem mais dificuldade. O resto é só alegria”, conta a atriz, que fez aulas de dança, canto e preparação com uma fonoaudióloga para o musical. 

Como resultado do trabalho de composição de personagem, uma Guadalupe encantadora é apresentada por Mariana ao público: “Ela não sabe quem escolher, para onde ela vai, e ao mesmo tempo tem um olhar perdido de uma pessoa sofrida, que passou por muita coisa. A história de Guadalupe é linda e a história do musical todo é muito bonita, contada de uma forma lúdica e com músicas maravilhosas”, elogia a atriz.

Já Marcelo Serrado precisou de mais dedicação à voz para aprimorar a parte musical. Para atuar em “Memórias de um Gigolô”, ele fez aulas de canto durante mais de seis meses com professores no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dando vida a um personagem ao mesmo tempo muito chique e bastante violento, Marcelo revela os pontos fortes de Esmeraldo: “É um personagem muito rico, cheio de nuances, e ao mesmo tempo bem divertido”.

O diretor, Miguel Falabella, além de acompanhar toda a parte cênica é responsável também pelas letras das 20 canções do espetáculo. Josimar Carneiro assina a direção musical e as músicas. Com um trabalho primoroso nas mãos, Miguel revela que adora trabalhar com musicais: “Descanso trabalhando. Meu emprego é uma farra! Gosto de musicais e principalmente de entregar ao público uma coisa brasileira. Sempre fui apaixonado por esse romance”, conta, declarando-se à obra de Marcos Rey.

O trabalho de Miguel Falabella foi muito elogiado por toda a equipe e elenco, dentre eles Marcelo Serrado, que revela sua admiração: “Trabalhar com o Miguel é um prazer. Ele é um grande diretor, roteirista, sempre o admirei. Para mim é uma honra estar em um projeto com ele, o Miguel é um geniozinho”, vibra o ator.

Também sobram elogios ao diretor vindos de Leonardo Miggiorin: “Aos doze anos de idade, no Rio de Janeiro, eu pedi um autógrafo para o Miguel Falabella. Vinte anos depois, estou sendo dirigido por este grande homem do teatro que tanto respeita a arte e seus artistas. Estou muito feliz em trabalhar com ele e com toda a equipe que tanto admiro”.

Números e curiosidades de uma grande produção

“Memórias de um Gigolô” conta com 21 atores em cena e soma 130 pessoas envolvidas em toda a equipe do espetáculo, entre produção, elenco e pessoal técnico. Para dar vida e embalar esse grande musical, 14 canções foram compostas por Miguel Falabella em parceria com Josimar Carneiro.

A cenografia foi construída com elementos que remetem à cidade de São Paulo, não de forma literal ou realista, mas na sua essência. No total foram utilizados mais de 2 mil metros de tecido e mais de 8 toneladas de ferragem e madeira no suporte do cenário, que cria um jogo de cenas ágil e delicado para abrigar uma história tipicamente paulistana.

O visagismo é temporal e retoma as décadas de 30, 40 e 50, tanto na maquiagem dos personagens quanto nos elementos de postiçaria. Ao todo, o elenco usa 23 perucas e 10 bigodes, além de 125 figurinos completos.

SERVIÇO

Período: 10 de julho a 30 de agosto de 2015
Local: Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823) 
Horários: Quinta 21h; Sexta 21h30; Sábado 18h e 21h30; Domingo 18h
Preços dos ingressos: de R$ 50,00 a R$ 180,00
Classificação etária: 10 anos

FICHA TÉCNICA:

Baseado na obra: Marco Rey
Texto, Adaptação e Direção Geral: Miguel Falabella
Músicas e Direção Musical: Josimar Carneiro
Coreografia: Fernanda Chamma
Produção Geral: Sandro Chaim 
Coprodução: Rose Dalney
Cenografia: Renalto Theobaldo e Beto Rolnik
Figurino: Ligia Rocha
Designer de Luz: Drika Matheus
Designer de Som: Gabriel D´Angelo
Elenco: Marcelo Serrado, Mariana Rios, Leonardo Miggiorin, Alessandra Verney, Mariana Baltar, Luiz Pacini, Ubiracy Paraná do Brasil, Osmar Silveira, Adriano Fanti, Adriana Capparelli, Clara Camargo, Luana Bichiqui, Laura Visconti, Renata Brás, Fernanda Belinatti, , Fernando Cursino,Thati Abra e Alexandre Lima. 

Apresentado por Banco Volkswagem
Patrocínio: Proac SP, Lei de Incentivo à Cultura, Raízen e Lorenzetti 
Apoio: Alberflex,  Novartis, Wbaco e Tubos Ipiranga
Transportadora Oficial: Avianca
Realização: Miniatura 9, New Marketing, Aveia Cômica, Chaim XYZ Produções, Governo de SP , Ministério da Cultura e Governo Federal, Pátria Educadora