Musical sobre Amy Winehouse reestreia no Teatro Itália




A vida polêmica da cantora
de jazz se transformou em musical pela Cia. Dom Caixote e tem reestreia marcada
para 2 de julho 

Amy Jade Winehouse. Este é o nome completo da considerada Diva do Jazz, que teve uma vida curta, porém intensa. Ingressou na carreira musical ainda na adolescência e é responsável por canções que jamais serão esquecidas. Depois de uma temporada de sucesso em 2014, a Cia.Dom Caixote reestreia o musical “M Mais de Perto” em 2 de julho, às 21h, no Teatro Itália, São Paulo. Com direção de Luiz Felipe Petuxo, o musical permanece em cartaz todas as quintas-feiras até 30/7.

Baseado nas músicas, vida e amores, Amy Winehouse é vista de uma maneira mais próxima. Em cena os quinze atores cantam, dançam e contam com extrema facilidade e agilidade aquilo que todos eles pulsam em comum: A música. Guiados por uma “Big Band” ao vivo, os atores emanam as músicas de sucesso da diva, entre elas “Rehab”, “Valerie”, Back to Black”, “Love is a Losing Game” e muitas outras por todo o Teatro Itália. Dúvidas, questionamentos e poesia conduzem a história de um grupo de apaixonados que se prensem em um único crime: amar demais. 

“M Mais de Perto” é um marco na história da Cia. Dom Caixote e vem para firmar posição no Teatro Musical com uma nova forma de fazê-lo. A peça apresenta elementos visuais irreverentes que surpreendem os espectadores, além de manter todo o encantamento teatral com suas soluções cênicas com ar de rústico e moderno ao mesmo tempo. A peça mantém ainda a linha das grandes produções da Cia. Dom Caixote e estabelece diálogo entre palco e plateia, característica dos espetáculos da casa, sempre apostando na maneira de despertar questionamentos e formação de opinião sobre aquilo que lhes é apresentado. 

Elenco: Eduardo Borelli, Eduardo Leoni, Felipe Benício, Flora Paulita, João Cortes, Lucas Sanches, Magiu Mansur, Michele Mitsue, Natalia Negrão, Priscila Peixoto, Renan Vidal, Sarah Roston, Victória Kuhl e Yannick Iksvaarzen

SERVIÇO:

TEATRO ITÁLIA
SALA DROGARIA SP – LOTAÇÃO: 290
Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Metrô República, SP

Dias: 2, 9, 16, 23 e 30 de julho de 2015
Horário: 21h00 
Gênero: Musical
Duração: 90 minutos
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada) 
Classificação: 14 anos 


BILHETERIA: (11) 3255 1979
VENDAS PELA INTERNET: WWW.COMPREINGRESSOS.COM
VENDA POR TELEFONE: 11 – 2122.2474 

*ACESSIBILIDADE TOTAL COM CADEIRAS PARA TODAS AS NECESSIDADES ESPECIAIS, RAMPAS, ELEVADOR E BANHEIRO.

*SERVIÇO DE VALET NA PORTA
Bilheteria: de terça a domingo, das 15:00 às 21h 

Musical ‘Antes Tarde do que Nunca’ estreia no Cetip




Com estreia marcada para dia 20 de agosto, a adaptação conta com José Possi Neto e Miguel Falabella

“Nice Work if you Can Get it” ganhou os palcos da Broadway em abril de 2012 com um elenco que incluía Matthew Broderick (o eterno Ferris Bueller, de “Curtindo a Vida Adoidado”) no papel principal do playboy Jimmy Winter. Na versão brasileira do musical, que levará o nome de “Antes Tarde do que Nunca”, o papel do figurão ficará com Miguel Falabella, que também é o responsável pela tradução/ adaptação do texto. José Possi Neto é o responsável pela direção do musical.

A comédia musical ganhou diversos prêmios nos EUA, incluindo o Tony Awards. A história está ambientada na tresloucada Nova York dos anos 20, quando algumas criaturas peculiares se reúnem para celebrar o casamento do playboy Jimmy Winter. Porém, as coisas não saem como planejado, quando o playboy encontra Billie Bendix (Simone Gutierrez), uma contrabandista resoluta de derreter o coração.

“Antes Tarde do que Nunca” é apresentado por Ministério da Cultura e Grupo Bradesco Seguros, patrocínio Cielo, e apoio Abril Educação e Renner. Com direção de José Possi Neto, tem Miguel Falabella na adaptação de texto, além do papel principal. A realização é da TIME FOR FUN. Ingressos para o espetáculo estarão disponíveis a partir de 01 de julho na bilheteria do Teatro Cetip, pela internet (www.ticketsforfun.com.br) e pontos de vendas espalhados pelo país.

O nome original do musical foi inspirado pela canção “Nice Work If You Can Get It”. Muito popular nos EUA, a música foi escrita pelos irmãos compositores George e Ira Gershwin e regravada por nomes como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Billie Holiday. É uma das nove músicas que a dupla Gershwin compôs para o filme “A Damsel in Distress” (“Uma Donzela em Perigo”).

Inspirada no material dos escritores Guy Bolton e P.G. Wodehouse, na versão original de “Antes Tarde do que Nunca” as músicas e letras são de George e Ira Gershwin, e libreto do dramaturgo Joe DiPietro. Confira abaixo informações sobre elenco e equipe criativa da adaptação brasileira:

Circuito Cultural Bradesco Seguros

“Antes Tarde do que Nunca” faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições e grandes musicais.


Personagens e Elenco

Jimmy   – Miguel Falabella

Billie – Simone Gutierrez

Cookie  – Claudio Galvan

Duke – Patrick Amstalden

Eileen – Jana Amorim

Jeannie – Ingrid Gaigher

Max – Marcelo Varzea

Estonia – Luciana Milano

Chefe – Fabio Yoshihara

Millicent – Naomy Scholling

Mulher 1 – Raquel Quarterone

Mulher 2 – Maysa Mundin

Mulher 3 – Thais Garcia

Mulher 4 – Vanessa Costa

Mulher 5 – Barbara Guerra

Mulher 6 – Giselle Lima

Swing feminino – Fernanda Santana

Homem 1 – Kaue Ribeiro

Homem 2 – Thiago Jansen

Homem 3 – Gabriel Conrad

Homem 4 – Rafael Machado

Homem 5 – Marcelo Vasquez

Homem 6 -Daniel Caldini

Swing masculino – Renato Bellini


Equipe criativa Brasil

Adaptação do Texto – Miguel Falabella

Direção – José Possi Neto

Coreografia – Fernanda Chamma

Direção Musical – Josimar Carneiro

Cenário – Renato Theobaldo

Figurino – Fabio Namatame

Designer de luz – Drika Matheus

Designer de som – Fernando Fortes


SERVIÇO – ANTES TARDE DO QUE NUNCA

Ministério da Cultura e Bradesco Seguros apresentam

Patrocínio: Cielo

Apoio: Abril Educação e Renner

Realização: TIME FOR FUN

Curta temporada: De 20 de agosto a 25 de outubro.

Local: Teatro Cetip – (Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros).

Horários: quintas e sextas, às 21h; sábados, às 17h e 21h; domingos, às 17h.
Duração: 150 minutos em dois atos (com intervalo de 15min).

Ingressos: de R$ 25 (meia-entrada) a R$ 230.

Classificação Etária: Classificação livre. Menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Capacidade: 627 lugares.

 – Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

– Clientes Bradesco Seguros: 20% de desconto na compra de ingressos inteiros, limitados a 8 ingressos por CPF para clientes Bradesco Seguros — Saúde, Capitalização, Auto, Vida, Previdência e seguros em geral — e titulares dos cartões de crédito Bradesco Seguros (bandeiras Visa e Amex), mediante apresentação da carteirinha do seguro vigente e documento com foto, limitados a 100 ingressos por apresentação e máximo de 20% por setor, apenas nos pontos presenciais (bilheteria do Teatro Cetip e PDVs).

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA

Teatro Cetip – diariamente, 12h às 20h (em dias de espetáculo, a bilheteria funciona até o início da apresentação) – Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio – taxas de conveniência e de entrega)

Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American Express®, Visa, MasterCard, MasterCard débito, Diners e cartões de débito Visa Electron.

Venda a grupos: grupos@t4f.com.br

Cássia Eller o musical retorna a Sampa




Espetáculo traz a essência da saudosa cantora ao teatro
Por Walace Toledo

Tacy de Campos, Lan Lanh e Fernando Nunes (foto: Michele Costa)

O ‘boom’ dos musicais biográficos genuinamente brasileiros nos dá mais um presente: “Cássia Eller – O Musical”. Treze anos após sua morte, Cássia (1962 – 2001) ganha uma grande homenagem teatral. A peça narra a trajetória da tímida adolescente carioca à fama nacional.
Realizou-se na quarta-feira (03/06) a coletiva de imprensa de reestreia do musical em São Paulo. Parte do elenco e equipe criativa reuniram a imprensa em um hotel localizado no bairro de Pinheiros. Após bem-sucedida turnê pelos Centros Culturais Banco do Brasil de Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, a peça retorna à capital paulista no Teatro das Artes.
“Cássia Eller – O Musical” tem direção de João Fonseca e Vinícius Arneiro; texto por Patrícia Andrade; idealização de Gustavo Nunes e produção da Turbilhão de Ideias Entretenimento. Lan Lahn e Fernando Nunes – músicos que fizeram parte da banda de Cássia – assinam a direção e codireção musical respectivamente.

O papel-título é interpretado por Tacy de Campos, atriz e cantora de Curitiba. Escolhida entre mais de 1000 candidatas inscritas na audição, Tacy ganhou a produção no final da primeira música – as semelhanças com Cássia e sua pureza de estado arrebataram a todos. Durante o processo criativo Fernando conversou bastante com Tacy, contou várias histórias, as gírias da banda e curiosidades dos bastidores, isto fez com que na hora dos ensaios ela estivesse completamente mergulhada no universo em questão. Sem ter atuado antes, Tacy recebeu ajuda da preparadora de elenco Ana Paula Bouzas e confessou que foi complicada “a parte da maternidade, não sou mãe, e fazer uma coisa que você nunca passou é o mais difícil”.
Exceto Tacy – que interpreta Cássia Eller durante todo espetáculo – Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella, Jandir Ferrari, Thainá Gallo, Juliane Bodini e Yana Sardenberg dão vida a diversos personagens. Além da família, figuras importantes na carreira da cantora são retratadas no palco como Nando Reis, Oswaldo Montenegro e Marcelo Saback.

Da esq. para dir.: Gustavo Nunes, Emerson Espíndola, João Fonseca, Tacy de Campos, Fernando Nunes, Thainá Gallo Jandir Ferrari e Yana Sardenberg participaram do bate-papo no Hotel Quality Faria Lima

O documentário “Cássia” (2014) lançado em janeiro deste ano fez toda diferença na pré-produção do musical. “Quando eu fui falar com a família o documentário já existia no papel, era um projeto, acabou que estreou depois de nós, foi feito praticamente ao mesmo tempo. Maria Eugênia já tinha aderido à ideia, chegamos logo depois, então o caminho estava um pouquinho mais aberto a ela autorizar os direitos para montagem”, ressalta Gustavo.

A autora fez um amplo mergulho na obra de Cássia, entrevistou familiares e amigos que a ajudaram a construir um mosaico fiel sobre a história da cantora. “Fazer uma biografia é uma dificuldade, porque você escolher o que vai mostrar em tão pouco tempo de uma vida tão rica assim é dificílimo, é um trabalho que sempre fica faltando”, admite Fonseca – o diretor tem na bagagem os sucessos de público e crítica “Tim Maia e “Cazuza”.

Durante todo bate-papo era impossível não observar os trejeitos e timidez extrema de Tacy, característica marcante de Cássia quando estava fora dos palcos e em meio a imprensa. Olhando para baixo, com a voz acanhada tentava se esconder no meio da equipe; ao ser filmada ou fotografada pós-coletiva olhava para os lados e chamava o primeiro colega de produção para posar junto. Porém esta figura se transforma ao empunhar o violão e cantar.
Emerson (Nando Reis) e Tacy (Cássia Eller) cantam “Relicário (vídeo: Michele Costa)
O texto de Patrícia Andrade flagra Cássia ainda antes do início da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical – dos primeiros passos como cantora a sua explosão nacional – sem deixar de lado seus amores, em especial Maria Eugênia, sua companheira com quem criou o filho Chicão. Sem censura, a homossexualidade é tratada naturalmente na trama, Cássia se entregava completamente nos relacionamentos, seguia seu instinto e o que a fazia feliz. Da doce moleca brincalhona à artista selvagem que mostrava os seios e “coçava o saco” durante os shows, assim era Cássia.

Alguns pontos curiosos surpreendem àqueles que não conhecem a fundo sua história, como Cássia ter começado no teatro, a gravidez acidental, o ‘bicho do mato’ fora dos palcos e a forte amizade com o cantor Nando Reis. Este aliás presente no repertório dos CDs dela e no espetáculo: “ECT”, “Luz dos Olhos”, “Relicário”, “All Star” e “O Segundo Sol” embalam o musical. Não poderia faltar o hino “Malandragem”, a homenagem ao filho “1º de Julho”, entre outras.
No palco: um fundo preto, algumas cadeiras, elenco e música bastam – “Você sente essa Integração que a Cássia tinha, do músico com o artista o tempo inteiro  (…) este espetáculo tem a cara dela e essa simplicidade é de fazer com que tudo seja mais teatral possível” explica Fonseca.

A banda formada por Pedro Coelho (baixista), Diogo Viola (guitarrista), Maurício Braga (baterista) e os irmãos Felipe (pianista) e Fernando Caneca (violinista) fica cara a cara com público e elenco, diferente dos musicais tradicionais. A ficha técnica do espetáculo completa-se com os figurinos de Marília Carneiro e Lydia Quintaes; iluminação de Maneco Quinderé; cenários de Nello Marrese e Natália Lana e direção de movimento de Márcia Rubin.

Difícil classificar musicalmente Cássia Eller com seu repertório e gosto tão ecléticos. Porém é certo que ela foi um dos grandes presentes para a música contemporânea brasileira. João Fonseca sabe mesclar muito bem a comicidade e o drama sem perder o ritmo. Prepare-se para rir muito e se emocionar também. Mais um musical imperdível!!

Elenco canta “O Segundo Sol” (vídeo: Michele Costa)
SERVIÇO 

Local: Teatro das Artes – Shopping Eldorado – 
Temporada: Até 02/08/2015 – OBS: Não haverá apresentação entre os dias 09 e 12 de julho
Duração: 135 min. (sem intervalo)
Classificação: 14 anos
Dias e Horários: Qui e Sex às 21h30 | Sáb às 21h | Dom às 20h
Valores: de R$ 40 (meia) a R$ 100 (inteira)
Ingressos: bilheteria e www.ingresso.com
Mais informações: www.cassiaelleromusical.com.br/

Lisbela e o Prisioneiro – o Musical no Teatro APCD




Antes de turnê nacional, espetáculo faz três sessões aos sábados a partir do dia 13 de junho na Zona Norte

O universo circense dá o tom ao romance de Leléu (Luiz Araújo) e Lisbela (Ligia Paula Machado), personagens da obra do pernambucano Osman Lins (1924 – 1978), que foi adaptada para o cinema, TV e agora virou musical. Canções de compositores como Zé Ramalho, Pixinguinha, Ivan Lins e Caetano Veloso compõem a trilha sonora que embala coreografias circenses. Antes de sair em turnê por cidades brasileiras, Lisbela e o Prisioneiro – O Musical faz três sessões aos sábados, no Teatro APCD, nos dias 13, 20 e 27, às 21h.

A adaptação para o palco é da escritora Francisca Braga e a direção cênica de Dan Rosseto e Ligia Paula Machado. O maestro Dyonisio Moreno assina a direção musical. Marcada por uma levada pop rock, a trilha executada ao vivo mistura instrumentos eletrônicos com regionais. Kleber Montanheiro criou o cenário inspirado nos circos móveis do século passado e os figurinos confeccionados com renda, cordas e bordados. Em cena, são apresentadas acrobacias e números como trapézio e malabares.

Depois de se relacionar com a mulher do matador de aluguel Vela de Libra (Fernando Prata), o artista mambembe Leléu chega a Vitória de Santo Antão com seu circo. Ele logo se apaixona pela moça do título, que é filha de um poderoso da região e noiva de Douglas (papel de Beto Marden). Aí a confusão está armada.

Depois da curta temporada no Teatro APCD, o elenco de Lisbela e o Prisioneiro – O Musical fará uma turnê pelo Brasil. A estreia foi no dia 10 de abril, em São Paulo.

A realização é da MP – Produção Cultural.

Ficha Técnica:

Autor: Osman Lins. Adaptação e supervisão geral: Francisca Braga. Direção Geral: Dan Rosseto e Ligia Paula Machado. Direção Musical: Dyonisio Moreno. Supervisão Circense: Roger Pendezza. Repertório Musical: Francisca Braga. Elenco: Luiz Araújo (Leléu), Ligia Paula Machado (Lisbela), Beto Marden (Douglas), Millene Ramalho (Inaura), Nill de Pádua (Tenente Guedes), Fernando Prata (Vela de libra/Frederico Evandro), Jonatan Motta (Cabo Citonho), Milene Vianna (Francisquinha). Músicos: João Paulo Pardal (guitarra e violão), Renan Cacossi (pífano e flauta transversal), Maristela Silvério (piano), Jonatan Motta (violino), Azael Rodrigues (bateria e percussão), Daniel Warchauer (acordeon), Augusto Brambilla (baixo acústico e elétrico). Coreografias: Ligia Paula Machado e Roger Pendezza. Instrutor de Roller Dance: Alex Bonanza.Cenografia, figurinos e designer de luz: Kleber Montanheiro. Aderecista: Michele Rolandi. Costureira: Euda Alves de Souza. Designer de Som: Felipe Marcondes. Fotos: Caio Gallucci. Assistentes de Produção: Luccas Garcia e Bruno Santos. Direção de Produção: Ligia Paula Machado. Realização: MP – Produção Cultural  
Serviço:

Lisbela e o Prisioneiro – O Musical. Apresentações nos dias 13, 20 e 27. Sábado, às 21h, no Teatro APCD. Rua Voluntários da Pátria, 547, Santana (próximo ao metrô Tietê. Bilheteria: Quarta a sábado, das 15h às 22h; domingo, das 15h às 20h. www.compreingressos.com / Telefone: (11) 2223-2424. Classificação: Livre. Duração: 105 minutos. Capacidade: 800 lugares. Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 20 para sócios.

Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz na Praça Cívica




Musical narra a “vida louca/vida breve” do cantor e compositor Cazuza, desde o início da sua meteórica carreira, em 1981 – com os shows no Circo Voador, à frente do Barão Vermelho– até a morte prematura, em 1990, aos 32 anos. Direção: João Fonseca. Direção musical: Daniel Rocha. Texto: Aloisio de Abreu. Baseado no livro “Só as mães são felizes”, de Lucinha Araújo (mãe de Cazuza). Elenco: 18 atores.

Serviço

26 de junho, sexta-feira, 21h
Praça Cívica.
Grátis.

Especial: ‘Carrie – O musical’ no Teatro Augusta!




Montagem inédita traz aos palcos de São Paulo a sombria história da estranha Carrie White

Por Walace Toledo
Sabe aquele filme que narra a história de uma estranha garota com poderes paranormais, que após uma péssima brincadeira dos ‘colegas’ no baile do colégio perde o controle e transforma a festa em uma vingança sanguinária? Pois é, a perturbada Carrie sairá da sessão noturna da TV para os palcos do Teatro Augusta, durante todas as quartas-feiras de junho.

“Cia Vozes da Cidade” apresenta “Carrie – O musical”, adaptação da obra de Stephen King “A estranha” – libreto de Lawrence D. Cohen, letras de Dean Pitchford e músicas de Michael Gore – conta a história da peculiar adolescente Carrie White (as gêmeas Mariana e Marília Nunes dividem o papel) que descobre seus poderes telecinéticos.
“Um dia serei alguém especial. Um dia serei apenas normal.” – trecho do número de abertura “In”
Carrie é uma garota extremamente tímida que, apesar de seus esforços para se encaixar, é vítima das piadas cruéis de seus colegas de escola e é perseguida por Cris (Ana Catharina de Oliveira) e seu estúpido namorado Billy (Henrique de Paula). Em casa é oprimida pela mãe Margareth (Luciana Artusi), que além de superprotetora é fanática religiosa. Porém, a jovem Sue Snell (Nathalia Borges) consegue ver em Carrie um ser humano frágil e coagido.

Para compensar a maldade de seus colegas e os conflitos com a mãe, Sue convence seu namorado Tommy (Caio Silveira) a levar Carrie ao baile do colégio em vez dela. O filme homônimo imortalizou a personagem na cena onde Carrie, após ser eleita rainha do baile, é vítima de uma enrascada, leva um banho de sangue e, transtornada, causa uma onda de destruição e mortes.

A trama do espetáculo se desenvolve em um paralelo entre o subconsciente de Sue e a narração dos fatos ocorridos na macabra noite de 28 de maio na escola da pequena cidade de Chamberlain.

LIVRO X CINEMA X BROADWAY
“Carrie, a estranha” (1974) foi a obra epistolar do mestre do horror Stephen King. Vista como emblemática, a primeira versão cinematográfica ganhou as telas pelas mãos do diretor Brian de Palma, em 1977, com Sissy Spacek e Jonh Travolta. Mais dois remakes foram lançados em 2002 e 2013. 

A adaptação para o teatro musical da Broadway ocorreu em 1988. Orçado em oito milhões de dólares, o espetáculo foi um fracasso de bilheteria e críticas pesadas, fechando as portas muito antes do planejado. Passaram-se muitos anos até os criadores autorizarem pedidos de diretores e companhias para novas montagens do espetáculo. Um revival off-Broadway de 2012 trouxe “Carrie” das cinzas e conseguiu uma aceitação melhor, porém não um sucesso. 
POR TRÁS DO MASSACRE
Confira com exclusividade nosso bate-papo sobre os bastidores do musical com as protagonistas e os diretores artístico e cênico!

MARIANA & MARÍLIA NUNES (CARRIE WHITE)
As gêmeas Mariana e Marília respectivamente
Acesso Cultural – Já conheciam a obra de Stephen King e os filmes de “Carrie – A estranha”? A história atraiu vocês para o projeto?

Mariana: O livro eu ainda não conhecia, mas sempre fui muito fã dos filmes! Principalmente o de 2002. É bizarro, mesmo assim eu e a Lila (Marília) adorávamos assistir quando éramos novinhas. Então quando vimos que havia um musical e seria montado no Brasil, quase surtamos!
Marília: Já conhecia os filmes sim. Assisti o remake de 2002 na TV quando tinha uns 12 anos. Lembro que morri de medo e adorei! Aquela Carrie era assustadora demais. Depois de uns anos eu assisti o original, que também me deu bastante medo! Lembro que na época das audições pro musical, o filme mais recente começou a passar diariamente na TV a cabo. Eu assistia quase três vezes por semana e via como as canções do musical são bastante baseadas nos textos dos filmes, ou seja, no livro mesmo. Eu não conhecia o livro na época, mas já sabia da existência do espetáculo.
AC – Como ocorreu a escolha dupla para o papel da protagonista?

Mariana: Fizemos a audição com várias outras “Carries” e ficamos muito felizes quando descobrimos que dividiríamos o papel e que o fato de sermos gêmeas seria usado na peça.
Marília: Já tínhamos imaginado que pra um espetáculo com alguns efeitos especiais, ter atrizes gêmeas poderia ser um bônus. Estudamos bastante e tivemos o prazer de sermos escolhidas.
AC – Qual a maior dificuldade que vocês encontraram para interpretar Carrie White? Conte-nos sobre o processo de construção da personagem.

Mariana: Tive muita dificuldade de encontrar a Carrie em mim. Considero-me tímida, mas uma “tímida” diferente da personagem. Sessenta por cento das cenas eu passo olhando para o chão (risos). A interação com os outros personagens também foi bem complicada. Sou amiga deles e em cena quase ninguém é meu amigo… nem minha mãe (risos)! No geral foi uma delícia.
Marília: Carrie é uma menina bem tímida e introvertida. Eu também tenho essas características, o que pra mim foi uma vantagem e uma desvantagem, porque a timidez dela tem uma profundidade e um significado muito diferente da minha. A Carrie é uma personagem complexa, que tem dentro de si um pouco do próprio pensamento, um pouco do pensamento da mãe e um pouco do pensamento dos “colegas” de escola. Essa complexidade foi com certeza o maior desafio.
AC – Dividir o papel com a irmã é mais fácil ou mais difícil?

Mariana: Boa pergunta! É delicioso e torna o processo um pouco menos cansativo, mas somos uma Carrie. E apesar de sermos gêmeas idênticas, nossas formas de cantar, movimentar e dar o texto são diferentes. Tentamos aproximar ao máximo.
Marília: Pra mim foi bem fácil e gostoso! Já fizemos muitas peças juntas, entretanto nunca tínhamos dividido o mesmo papel. Essa experiência está sendo boa, porque além de aprender assistindo o trabalho dela, podemos estudar juntas e ajudar uma a outra quando estamos em casa. Ela é minha maior companheira. Foi realmente uma honra dividir um papel com ela.
AC – Para finalizar… Carrie White tem o poder da telecinese. Se vocês pudessem escolher um poder paranormal, qual seria?

Mariana: Poder ler os pensamentos de algumas pessoas seria legal às vezes (risos). 
Marília: Essa é difícil! Mas acho que se eu pudesse escolher um poder paranormal, eu escolheria o teletransporte. Pensei em invisibilidade, em ler os pensamentos das pessoas, mas acho que esses seriam invasivos demais e acabariam causando muita confusão. Então, acho que o teletransporte me faria bem feliz!

ROBERTO DONADELLI (DIRETOR ARTÍSTICO)

Acesso Cultural – Um musical de suspense/terror é um projeto ousado, além disso, “Carrie” não teve o sucesso esperado na primeira montagem Broadway, e a segunda off-Broadway foi razoavelmente melhor. Como surgiu a preferência da Cia. Vozes da Cidade pela montagem de “Carrie – o musical”? 

Roberto: Nós fizemos alguns encontros e nos pusemos a escutar e assistir vídeos de todos os musicais que já ouvimos falar. Inicialmente, queríamos montar “We Will Rock You”, mas quando escutamos a musica “IN”, que abre “Carrie”, tivemos certeza que estávamos com um material muito interessante nas mãos. “Carrie” é o tipo de musical em que o espectador não prega os olhos um minuto. Ao contrário do filme, o musical vai mais pra uma linha de suspense do que terror. Outros personagens aqui têm mais destaque e a trama é mais parecida ao livro de Stephen King.
A versão Broadway não fez sucesso porque os filmes anteriores a ela seguiam uma linha meio “trash”. Não que não fossem bons – tanto que ajudaram a imortalizar a personagem – porém, de uma forma geral, não eram um “GREASE” da vida. E realmente, algumas das escolhas na concepção do musical original foram quase tão trágicas quanto a própria história da Carrie. Na versão de 2012 esses defeitos foram corrigidos e eles fizeram uma temporada modesta, mas que serviu pra lavar a reputação do espetáculo e devolvê-lo ao seu lugar. Nossa versão é autorizada aos moldes do musical de 2012.
Elenco ensaia ‘IN”
AC – Quando um musical tem um filme bem conhecido (neste caso 3), o público tem essas referências na cabeça, às vezes nem sabendo que o roteiro é adaptação de um livro. O que o público pode esperar desta montagem entre a obra de Stephen King e os filmes?

R: No musical a própria personagem central é mais parecida com a Carrie do livro de Stephen King do que a garota desengonçada e com problemas fonéticos dos dois primeiros filmes. No terceiro filme eu acho que a Carrie parece ser uma pessoa que de diferente só tem a mãe fanática e seus poderes paranormais. Na nossa montagem ela também é diferente. O trabalho cênico das gêmeas foi realizado de modo a fazer delas uma nova versão de Carrie: uma versão com a cara de uma “Carrie brasileira”. O espetáculo segue um roteiro que trará a memória muitas cenas do filme, mas também inclui momentos semelhantes ao livro e outros que foram adaptados especialmente para os palcos.
AC – Qual foi o maior desafio que você destacaria?

R: Colocar a produção em pé e levá-la para o teatro sem ter nenhum apoiador ou patrocinador. Nós contamos apenas com as doações provenientes de amigos através dos portais VAKINHA e CATARSE. Isto sem dúvida é o maior desafio, pois afeta todos os outros aspectos do espetáculo.
OBS: Se você quiser apoiar financeiramente a produção do musical, clique: VAKINHA ou CATARSE.
AC – Desde o início do projeto estava nos planos encontrar gêmeas para interpretar Carrie White? Seria uma regra pela da praticidade cênica? Foi difícil encontrá-las?

R: Absolutamente não. Acho que somos a primeira produção de “Carrie” no mundo que tem a oportunidade de utilizar gêmeas. Lembro-me de ficar tremendamente confuso nas audições, pois tinha dúvidas de quem era quem nos vídeos que fizemos de registro. Eu as conhecia de outros projetos e já sabia o talento delas – aliás, elas são nomes muito promissores para o teatro musical brasileiro! Foi tudo uma questão de sorte, ambas audicionarem e aceitarem participar do projeto.
AC – Mesmo muito jovem você já é um veterano dos palcos, como é estar nos bastidores como diretor artístico e tradutor/versionista?

R: Eu sempre gostei de fazer versões musicais e traduções das minhas canções preferidas. Já tive oportunidade de fazer isso anteriormente para a “Cia Vozes da Cidade” e em outros projetos. É muito legal ver canções estrangeiras tomarem forma na sua língua. E a direção artística é mais um “título” que encontramos pra definir o meu papel na Cia.: dar opinião em tudo e supervisionar o projeto, uma vez que estou morando em Dubai atualmente e não poderia me fazer mais presente no projeto. Mas, meu coração está nos palcos e por mais que dirigir seja uma experiência muito interessante, estar do outro lado e poder contar a história ainda é minha parte preferida do trabalho.
AC – O libreto foi seguido à risca ou pôde ter alguma alteração artística autorizada que você achou pertinente?

R: Quando adquirimos a licença do musical tivemos que assinar um termo em que nos responsabilizamos a não alterar o espetáculo. As alterações permitidas são somente nos aspectos de produção (cenário/figurino/luz). A obra musical tem de ser executada exatamente como foi escrita e as versões em português podem conter outras palavras, mas precisam manter o sentido original do que foi escrito. Após finalizadas tradução e versões musicais é preciso  traduzir literalmente a tradução feita e enviar para os detentores dos direitos, para que eles avaliem se o sentido original das ideias foi mantido. É um tremendo trabalho!
SÉRGIO MARQUES (DIRETOR CÊNICO)

Acesso Cultural –  Como é trabalhar com gêmeas dividindo em cena o papel de Carrie White? A praticidade cênica deve ajudar muito, mas qual foi o maior desafio?

Sérgio: Trabalhar com duas atrizes no mesmo papel é algo que enriquece muito o processo, pois é possível ter duas interpretações sobre a mesma personagem. Cada uma tem a sua vivência e sensibilidade pra se aproximar da personagem, e no nosso processo surgiram duas Carries, uma mais tímida e inocente, e outra menos frágil e mais inconformada com a própria situação. Claro que todas essas características existem dentro dessa personagem, a questão é que cada atriz se apropriou melhor de um lado dela. O grande desafio foi entender qual face da Carrie aparecia mais em cada cena, de modo que pudéssemos decidir qual dessas nuances se adequaria às situações.
AC – Sendo um musical de suspense/terror, com mortes, muito sangue e tensão, como é para o diretor cênico coordenar elenco e parte técnica para passar veracidade ao público sem cair na caricatura?

S: O elenco passou por um longo processo de entendimento do espetáculo. Como nossas produções não têm fins lucrativos e por finalidade a pesquisa em teatro, não trabalhamos na lógica do mercado teatral, que geralmente busca um processo de produção rápido – de um a dois meses – nós tivemos cerca de 8 meses. Na primeira fase, discutimos o tom da peça, como nos aproximar dessa história, os atores investigaram o tônus das personagens etc. Foi um processo de apropriação da narrativa e decodificação dessa “tragédia contemporânea” no corpo de cada ator. Quanto aos efeitos, no material que recebemos ao comprar os direitos, o autor já coloca diversos desafios que a produção original enfrentou no que se refere ao uso do sangue líquido e aos poderes telecinéticos da Carrie. Então, baseados nesses sábios “conselhos” do autor, mantivemos algumas das soluções dadas na produção off-Broadway de 2012, e criamos alguns efeitos com a ajuda do elenco e dos nossos diretores artísticos, Caio Silveira e Roberto Donadelli, que são excelentes em propor soluções que dão ótimos efeitos e se encaixam na estrutura e orçamento.
AC – Ocorreram ensaios dentro de uma escola de verdade, esta experiência foi pensada desde o início para o elenco entrar no clima? Qual a importância?

S: O espaço da escola nos foi cedido para ensaiar desde o nosso último espetáculo “Canção do Coração”. Eles apoiam o trabalho da Companhia desde sempre. Claro que quando escolheram montar “Carrie”, os diretores artísticos logo me pediram para que eu propusesse dinâmicas para que o elenco conseguisse se colocar em situação e fazer uso da atmosfera do ambiente para entender as relações entre essas personagens. Tivemos diversas dinâmicas, como jogar vôlei na quadra e passar por “aulas de educação física” dadas pela atriz que vive a Professora Gardner. Aconteciam algumas dinâmicas inconscientes também, por exemplo, quando o elenco se reunia na sala de música para aprender as linhas vocais e eu os pegava sentados nas carteiras escolares dispersos, fazendo piadinhas etc, um verdadeiro laboratório.
AC – A cena mais aguardada de quem conhece a história de “Carrie – A estranha” é a carnificina no baile. Pode nos adiantar o que os amantes da obra de Stephen King e dos filmes podem esperar?

S: Essa cena com certeza é uma das mais desafiadoras do espetáculo! Era consenso para a produção que essa seria a cena que não poderia dar errado de jeito nenhum, então as direções cênica, musical e de movimento se engajaram para  que isso acontecesse. Claro que não temos os efeitos e a magia do cinema, mas o musical propõe que nessa cena entendamos toda a trajetória da personagem até aquele momento para que ela se entregue a esse estado de ira e vingança. Seguimos um pouco do que propõe a produção off-Broadway e também propusemos algumas soluções para potencializar esse momento. Estamos ansiosos para mostrar isso ao público!
AC – Agora como curiosidade, geralmente em montagens ou gravações sobre assuntos paranormais / de terror a equipe sempre relata algo misterioso que aconteceu durante o processo de produção, como ver vultos, objetos caindo etc. Vocês tiveram algum momento estranho que pode contar para nosso leitores?

S: Com certeza! O elenco até brinca com isso, pois em muitos momentos durante os ensaios luzes piscavam, às vezes portas batiam e alguém logo falava “Carrie?”. A escola em que ensaiamos é bem grande, e muitas vezes ensaiávamos à noite, então claro que víamos vultos, sentíamos que algo nos observava do escuro, entre outros casos. Claro, pode ser apenas algo da nossa cabeça, ou não…

A montagem da Cia Vozes da Cidade conta com um elenco de 17 atores sob a direção cênica de Sergio Marques, direção musical de Caio Silveira e Thiago Dutra, coreografias de Ana Catharina de Oliveira e direção Artística de Roberto Donadelli; e ainda com uma orquestra que executará todas as canções do espetáculo ao vivo, sob a regência de Thiago Dutra. Alex Reis, Gabi Gatti, Gabi Smurro, Ina Mello, Isadora Santana, Jessica Mattoso, Joel Capelo, Marcos Vinícius Rinaldi, Mateus Torres, Rachel D’Alessandro e Thiago Perticarrari completam o elenco.
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SERVIÇO
Local: Teatro Augusta (Sala Paulo Goulart) – Rua Augusta, 943, Cerqueira César – São Paulo / SP
Capacidade: 302 lugares
Dia e Horário: Quartas-feiras – 03, 10, 17 e 24 de Junho de 2015 – às 21h
Valores: R$50 (inteira) e R$25 (meia e promoções – flyer desconto abaixo)
Ingressos: www.compreingressos.com ou pelo telefone: (11) 2122-4001
PROMOÇÃO: Imprima ou mostre a imagem abaixo no celular na hora da compra na bilheteria do teatro e ganhe 50% de desconto no ingresso.