Musical HAIR ganha nova montagem




Sucesso da Broadway está em cartaz na capital paulista

Por Walace Toledo
Fotos Célio Jouker

PAZ E AMOR – O movimento hippie dos anos 60 está de volta com a ‘Tribo’ de Berger e cia. no palco do Teatro Nair Bello, em São Paulo. Em sua sétima edição, os alunos do curso “Making Musicals” da Escola de Atores Wolf Maya dão vida ao clássico e premiado “HAIR”, um estudo da obra de James Rado e Geromi Ragni.

Berger (Luiz Pimentel) é o líder do grupo de hippies

FAÇA AMOR, NÃO FAÇA GUERRA – Na história uma turma de jovens – a Tribo – vive o estilo hippie de ser pelas ruas de Nova York. Berger (Luiz Pimentel), o erótico líder idolatrado pelo grupo; sua pseudonamorada ativista política Sheila (Mia Wicthoff/Paula Nicole) e o indeciso Claude (Lucas Souza) formam o triângulo amoroso protagonista da trama. As divergências ideológicas com os pais e a sociedade fazem com que eles fiquem mais tempo juntos do que em seus lares, mesmo que seja em um galpão abandonado, sujo e frio. 

As famosas canções “Aquarius” e “Let The Sunshine In” entre outras, versionadas para o português, embalam a história. “Sodomia” e  “Haxixe” explicitam os tabus sexuais e as preferências lisérgicas do grupo. Norte-americanos estão sendo enviados para Guerra do Vietnã, contrários a isso Sheila e seus amigos vão às ruas segurando cartazes com dizeres antiguerra e críticas sociais. Com a carta de convocação em mãos Claude deve escolher: seguir o ‘Sistema’ ou queimá-la em um ritual de libertação com o restante da irmandade. 

Outras duas personagens prendem a atenção do público: a doce grávida Jeannie (Carol Hubner/Rosiany Pelizzer), que não tem a mínima ideia de quem é o pai do bebê e é apaixonada por Claude e o libidinoso Woof (Júlia Braga/Rodrigo Nóbrega), que nutre uma tara pelo cantor Mick Jagger.

Sheila (Mia Wicthoff) à frente do prostesto 

ERA DE AQUÁRIO – A primeira apresentação do musical data de 1967 no circuito alternativo (off-Broadway) de Nova York, logo o sucesso veio e no ano seguinte migraram para o mainstream (Broadway). Além dos entorpecentes e a liberdade sexual, a peça é conhecida pela polêmica nudez coletiva no final do primeiro ato, porém nesta montagem os atores não apresentam tal cena nus.

HAIR é o retrato de uma geração baseada numa filosofia pacifista, de amor, pensamento e uso de drogas livres. Símbolo da contracultura, fez de suas canções hinos de uma época. 

Lucas Souza dá vida ao tranquilo e indeciso Claude

Alinne Frasson, Ashley Aigner Antunes, Carol Ghirardelli, Diego Godoy, Guilherme Franulovic, Herbene França, Jady Forte, Luciana Perroni, Luiza Patara, Rafael Leal, Rebeca Oliviera, Stephanie Liporacci completam o elenco. HAIR tem direção de Hubson Glauber, co-direção de Rodrigo Miallaret, direção musical por Thiago Gimenes, coreografias de Eduardo Martinz (sapateado) e Keila Fuke (jazz) e a supervisão geral do Wolf Maya.

HAIR – O MUSICAL

Teatro Nair Bello
Shopping Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569, 3° Piso
Até 31 de maio
Sábados às 15h | Domingos às 14h
R$ 20

Musical ‘CONSTELLATION’ tem temporada prorrogada




Sucesso de público, espetáculo escrito e idealizado por Cláudio Magnavita e dirigido por Jarbas Homem de Mello, tem  temporada prorrogada até o dia 10 de maio de 2015 no Teatro Vanucci, Shopping da Gávea.

O ano é 1955. O cenário, uma Copacabana que vivia sua época de ouro, encantando celebridades internacionais e lançando modismos que se espalhavam pelo País. Foi neste contexto que a Varig adquiriu a aeronave mais moderna que havia no mercado da aviação e inaugurou uma nova rota entre Rio de Janeiro e Nova Iorque. Surgia o Super Constellation G, um avião super luxuoso, que reduziu o tempo de voo de 72 horas para apenas 20 horas e influenciou diretamente nos hábitos locais. Este é o pano de fundo para o musical “Constellation”, dirigido por Jarbas Homem de Mello e escrito e idealizado por Cláudio Magnavita. Sob direção musical de Beatriz De Luca e coreografias de Vanessa Guillen, o público desfruta de um repertório de 16 canções clássicas americanas da década de 50 como “Only You”, “Blue Moon”, “Stand by Me”, entre outros sucessos. No elenco estão Andréa Veiga, Jullie, Lovie, Cleiton Morais, Daniel Cabral, Drayson Menezzes, Franco Kuster, Marcio Louzada e Ugo Capelli. 
– É o primeiro espetáculo que dirijo no Rio de Janeiro, depois de dirigir vários em São Paulo. É especial, pois a peça trata de uma época de muito romantismo, Copacabana vivia seu apogeu, as pessoas se arrumavam mesmo para ficarem em casa – diz Jarbas Homem de Mello.
Na peça, a atriz e cantora Jullie (participante do The Voice) dá vida à jovem Regina Lúcia que está na disputa por uma passagem para Nova York no voo inaugural do Super Constellation G em um concurso da Rádio Nacional, cuja final acontecerá no Golden Room Copacabana Palace. Ela divide um quarto e sala em Copacabana com a mãe – separada do marido – e Tia Maria da Penha, interpretada por Andréa Veiga, uma vedete do Cabaré Casablanca. As três representam o início de uma geração que viveu no ano de 1955 um boom imobiliário no bairro gerado por um encantamento que tornou o bairro na Zona Sul carioca desejado por milhares de pessoas. 
– A chegada do Constellation permitiu que a alta sociedade frequentasse a Big Aplle e isso trouxe uma grande influência musical. Ao mesmo tempo, Copacabana viu seus imóveis diminuírem de tamanhos e serem ocupados por jovens sonhadoras pela american away of life. Estamos produzindo um espetáculo musical de um autor nacional apenas com clássicos americanos – conta o produtor Frederico Reder, da Brainstorming Entretenimento.
Fruto de um extenso trabalho de pesquisa de Magnavita, “Constellation” narra o voo inaugural do avião Super Constellation G, um fato que gerou inúmeras matérias nos jornais da época e proporcionou momentos históricos, com personagens que se tornaram referência daquela geração. Jorginho Guinle, Carmen Mayrink Veiga, Martha Rocha, Ieda Maria Vargas e Pelé são alguns nomes que surgem ao longo do espetáculo para ilustrar esse momento tão rico da história brasileira.
– Por ser jornalista especializado em aviação percebi que este momento histórico precisava ser contado. Este foi o primeiro voo de longo curso da Varig e justamente no início do glamour do Rio de Janeiro. Como autor, fiz questão de manter distante do processo de criação da montagem, pois sabia que estava em boas mãos – diz Cláudio Magnavita, que além de produtor teatral atualmente ocupa o cargo de Secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro.
Repertório:
Heaven on Earth (Buck Ram)
He’s Mine (Buck Ram)
My Prayer (G. Boulanger)
Blueberry Hill (Lewis / Stock / Rose)
Blue Moon (Richard Rodgers / Lorenz Hart)
When I Fall In Love (V. Young / E. Heyman)
Jambalaya (On The Bayou)
The Great Pretender (Buck Ram)
Donna (Ritchie Vallens)
Surfin’ USA (Chuck Berry / Brian Wilson)
Only You (A. Rand / Buck Ram)
Unchained Melody (A. North / H. Zareth)
Stand By Me (B. King / J. Leiber / M. Stoller)
Smoke Gets In Your Eyes  ( J. Kern / O. Harbach)
Unforgettable (I. Gordon)
Happy Day
FICHA TÉCNICA

Texto e Idelização: Cláudio Magnavita
Direção: Jarbas Homem de Mello
Direção Musical e Arranjos: Beatriz De Luca
Produção Geral: Frederico Reder
Coreógrafa e Diretora Assistente: Vanessa Guillen
Elenco: Andrea Veiga, Jullie, Lovie Elizabeth, Cleiton Morais, Daniel Cabral, Drayson Menezzes, Franco Kuster, Marcio Louzada, Ugo Capelli
Banda Constellation: Eduardo Henrique  (Band Leader e Piano),  André Barros (Guitarras, Violão e Banjo), Wagner Bispo (Contrabaixos Acústico e Elétrico), Edmar Germano (Bateria), Eduardo Henrique e Thalyson Rodrigues (Pianistas ensaiadores)
Comissários de Bordo/Elenco de apoio: Agatha Maria Kreisler, Douglas Teixeira, Luã Bregeron e Mariana Floriani
Cenógrafa: Natalia Lana
Figurino: Patrícia Muniz
Projeto 3D: Raphael Coppola
Realização: Brainstorming Entretenimento
SERVIÇO
Temporada até 17 de maio

Horário:  Quinta a  sábado às 21h30 /  Domingo às 20h30

Local: Teatro Vannucci – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea

Bilheteria (21) 2274-7246. Horário de funcionamento: Terça a domingo de 14h às 20h.

Preço: Quinta ( R$ 80,00) e Sexta R$ 90,00 (inteira) / Sábado e Domingo R$ 100,00 (inteira)

Classificação: Livre.

Duração: 120 min.

Capacidade: 400 lugares

Gênero: Musical

Últimas apresentações da Ópera do Malandro




O musical Ópera do Malandro faz suas últimas apresentações, encerrando temporada dia 3 de maio. Destaque para a sessão extra no feriado de 1o. de maio!

A nova monategem do musical Ópera do Malandro, texto de Chico Buarque, com direção de João Falcão está em cartaz no Theatro Net São Paulo até o dia 3 de maio. Quase quatro décadas após a estreia original (1978), o malandro – como diz uma das célebres canções – “surgirá na praça outra vez”, agora sob a direção de João Falcão. A atual versão tem elenco basicamente masculino, com uma única atriz, Larissa Luz.

Foto: Divulgação

O cantor Moyseis Marques fará Max Overseas e o grupo de atores que se formou em Gonzagão – A Lenda vai se reencontrar em cena para dar continuidade à pesquisa sobre musicais brasileiros e à parceria com João Falcão.
Inspirado em A Ópera do Mendigo (1728), de John Gay, e em A Ópera dos Três Vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o musical conta a história do contrabandista Max, que casa em segredo com Teresinha, filha de Duran, poderoso dono de bordéis e cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro, nos anos 1940.
“Chico foi a figura artística que mais me influenciou. A Ópera é um desafio para o diretor, ao lidar com canções emblemáticas da música popular brasileira e com um texto que marcou época”, conta João Falcão, que já assinou a dramaturgia – com Adriana Falcão – e a direção de Cambaio, cuja trilha foi especialmente composta por Chico e Edu Lobo em 2001.
Para esta montagem, João Falcão pinçou músicas do espetáculo original e também do álbum Malandro, de Chico, e do filme homônimo, dirigido por Ruy Guerra em 1985. O repertório inclui canções do compositor menos conhecidas, como Sentimental, Hino da Repressão e Uma Canção Desnaturada.
“É incrível perceber a qualidade da produção de um compositor para um mesmo projeto, é um momento consagrador para o Chico. As canções da Ópera ganharam fôlego fora do teatro, se tornaram tão conhecidas que muitos nem sabem que foram feitas para o palco”, afirma João Falcão.
De Luiz Gonzaga a Chico Buarque
Ainda que bastante fiel ao texto, a concepção de João Falcão para o musical é original, ao convocar homens para todas as personagens femininas da peça. Já Larissa Luz, única mulher do elenco, viverá João Alegre, uma espécie de narrador e comentarista da trama.
“Colocar atores para interpretar mulheres vem ao encontro de uma tradição teatral secular e também a uma antiga pesquisa minha”, explica o diretor – responsável pela inversão de gêneros em trabalhos como a série Sexo Frágil (TV Globo) e peças como Mamãe Não Pode Saber e Gonzagão – A Lenda. Foi o elenco do musical inspirado na trajetória de Luiz Gonzaga que motivou Falcão a trabalhar com a Ópera do Malandro. Depois de turnê nacional, com mais de 100 mil espectadores, o grupo que se formou – elenco, produção e direção – quis dar continuidade à parceria com este trabalho.

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Integrantes do elenco de Gonzagão – Adren Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Larissa Luz, Renato Luciano e Ricca Barros – estão novamente em cena, ao lado de atores aprovados em audição (Bruce de Araújo, Eduardo Landim, Rafael Cavalcanti e Thomas Aquino).
Revelação na montagem universitária de The Book of Mormon, Leo Bahia estreia no teatro profissional como Lúcia, a amante que disputa Max Overseas com Teresinha (Fabio Enriquez, revelado em Clandestinos, projeto de João Falcão com jovens atores que rendeu peça e série na TV Globo). A dupla revive o dueto em O Meu Amor feito no espetáculo de 1978 por Marieta Severo (Teresinha) e Elba Ramalho (Lúcia).
Já o personagem Max Overseas ganhou intérprete familiarizado com seu habitat: a Lapa. Moyseis Marques, sambista e cantor de shows nos bares da região, faz seu primeiro trabalho como ator. João Falcão ao assistir a uma apresentação dele encontrou a essência do malandro da peça e Moyseis embarcou de cabeça no desafio.
A Sarau Agência, produtora de Gonzagão, assina novamente a empreitada, assim como a figurinista Kika Lopes e o iluminador Cesar de Ramires. Aurora dos Campos se junta à equipe criativa e fica responsável pela cenografia, que – dentro de toda a proposta da direção – foge do realismo, enquanto os figurinos mesclam épocas e estilos. “É um espetáculo de época (se passa nos anos 1940) e teve uma primeira e mítica montagem nos anos 1970”, fala o diretor.
Sobre o espetáculo
A temporada no Net Rio e agora a estreia no Theatro Net São Paulo formam mais um capítulo da obra que estreou em junho de 1978 no Teatro Ginástico, no Rio de Janeiro, e seguiu com sessões lotadas por mais de um ano, de terça a domingo. Baseado em A Ópera do Mendigo (1728), de John Gay, e em A Ópera dos Três Vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o texto da Ópera do Malandro teve direção original de Luís Antonio Martinez Correa.
No elenco original, Ary Fontoura (Duran), Claudia Jimenez (Mimi Bibelô), Elba Ramalho (Lúcia), Emiliano Queiroz (Geni), Maria Alice Vergueiro (Vitória) e Marieta Severo (Teresinha). A direção musical ficou a cargo do maestro John Neshling, que também assinou os arranjos.
Nos últimos 15 anos, o musical ganhou montagens de Gabriel Villela (em 2000) e da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho (2003).
Ficha técnica

Adaptação e direção: João Falcão
Direção musical: Beto Lemos
Direção de produção e idealização: Andréa Alves
Elenco: Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Bruce de Araújo, Davi Guilhermme, Eduardo Landim, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Guilherme Borges, Larissa Luz,Rafael Cavalcanti, Renato Luciano, Ricca Barros e Thomás Aquino. Apresentando: Moyses Marques
Cenografia: Aurora dos Campos
Figurinos: Kika Lopes
Iluminação: Cesar de Ramires
Coreografia: Rodrigo Marques
Projeto de som: Fernando Fortes
Visagismo: Uirandê de Holanda
Assistente de direção: Clayton Marques
Preparação vocal: Maria Teresa Madeira
Programação visual: Gabriela Rocha
Músicos: Beto Lemos (violão, rabeca, bandolim, viola e guitarra); Daniel Silva (violoncelo e baixo elétrico); Rick de La Torre (bateria e percussão); Roberto Kauffmann (teclado e acordeon); Frederico Cavaliere (clarineta); e Dudu Oliveira (flauta, sax e bandolim).
SERVIÇO:

ÓPERA DO MALANDRO
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360.
Ingressos: R$ 150,00 (Plateia Central e Plateia Lateral)
                    R$ 100,00 (Balcão I)
                    R$ 50,00 (Balcão II) 
Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.
Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30.
Temporada: 14 de março a 3 de maio de 2015. Sexta, 21h, sábado, 21h30, e domingo, 20h. Sessão extra no feriado 1º de maio, às 16h.
Duração: 150 minutos.
Classificação: 14 anos.
Capacidade: 799 lugares.
Telefone do teatro:4003-1212
Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheques.
Acessibilidade
Estacionamento no Shopping
Estacionamento Convencional: Até 2 horas – R$ 11,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00
Estacionamento VIP: Até 1 hora – R$ 18,00 / Demais (por hora) + R$ 8,00
Estacionamento Motos: Até 2 horas – R$ 8,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00

Musical de Lisbela e o Prisioneiro estreia hoje!




Por Walace Toledo

Após ganhar vida no cinema e na TV obra chega aos palcos
Fotos Caio Gallucci
Obra de 1964, escrita pelo pernambucano Osman Lins (1924-1978), é a nova aposta da MP Produção Cultural. Envolto numa atmosfera circense e lúdica, Lisbela e o Prisioneiro – O Musical estreia hoje no Teatro Nair Bello, em São Paulo.

Após quatro anos de sucesso com Primo Basílio – O Musical, a produtora MP traz ao público nova adaptação de um texto brasileiro em forma de teatro musical. Ligia Paula Machado, que interpreta Lisbela e exerce outras funções na produção, explica a escolha do novo projeto por causa do carinho que tem pelo romance e a afeição do público pelo filme (2003) e o especial de TV (1993).

Polivalente, Ligia ainda divide a direção geral com Dan Rosseto e coreografias com Roger Pendezza. Adaptação e supervisão geral fica por conta de Francisca Braga. Cenografria e figurino são assinados pelo premiado Kleber Montanheiro e a direção musical por Dyonisio Moreno. O elenco é composto por oito atores, oito músicos e cinco acrobatas circenses.

(da esquerda para direita) Dyonisio, Francisca, Ligia, Luiz e José Ferrara (representante patrocinador Tokyo Marine Seguradora) receberam a imprensa na tarde de quarta (08) no Teatro Nair Bello – Foto Rodrigo Bueno

“Lisbela e o Prisioneiro – o musical é contado em forma de fábula, um espetáculo em que trabalhamos muito esta questão do lúdico e trazendo de volta o circo mambembe pro palco do teatro. Então a gente mescla as atividades circenses mais antigas com a história de Osman Lins”, diz Rosseto. Buscando unir livro e filme, Francisca garante que sua adaptação é um mix das duas obras e considera a montagem arriscada, pois “é uma fábula muito ‘louca’… um passo adiante ficava um exagero, um passo atrás ficava no óbvio, e eu gostaria de ficar no centro disso”.

Na trama Leléu (Luiz Araújo) é um artista mambembe que chega à cidade de Vitória de Santo Antão com sua trupe, após se engraçar com a mulher do matador de aluguel Vela de Libra (Fernando Prata). Mesmo jurado de morte, o conquistador se envolve com outra prometida, Lisbela, de casamento marcado com Douglas (Beto Marden). Ambos se apaixonam, tornando-se prisioneiros deste amor.

Ousado, o espetáculo apresenta diversos números de circo como trapézio, lyra, tecido acrobático, corda indiana, malabares, clown, mágica e acrobacias de solo coordenados pelo artista circense Roger Pendezza que optou por um concepção baseada no artista mambembe brasileiro. Além disso, o musical contém coreografias de ballet, inclusive contemporâneo, forró, samba e roller dance (patins). 

Músicas de Zé Ramalho, Pixinguinha, Dominguinhos, Caetano Veloso, João Pernambuco e da nova geração como Filipe Catto entre outros integram a trilha sonora da peça. Dyonisio arranjou os clássicos dando uma levada pop rock, mesclando instrumentos regionais com eletrônicos. A escolha de músicas quase desconhecidas, por exemplo “Modificando o Olhar” e “Corações Animais” de Zé Ramalho, demonstra o caminho fora do óbvio. Foram estudadas música por música para construir uma unidade poética orgânica. 

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Hoje, a equipe do #AcessoCultural marcou presença na coletiva do #musical ‘Lisbela e o Prisioneiro’. O espetáculo estreia nesta sexta-feira (10), no Teatro Nair Bello em #SP. Aperte o play!#LisbelaeoPrisioneiro #Teatro #LuísAraújo #FernandoPrata #LigiaPaulaMachado #BetoGarden
Posted by Acesso Cultural on Quarta, 8 de abril de 2015



SERVIÇO

“Lisbela e o Prisioneiro – O Musical”

Local: Teatro Nair Bello (Shopping Frei Caneca – 3º piso) – Rua Frei Caneca, 569, Consolação – São Paulo/SP
Dias e Horários: Sexta às 21h30 / Sábado às 21h / Domingo às 19h
Ingressos: R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia) / direto na bilheteria ou pelo www.ingresso.com
Duração: 105 min.
Classificação: Livre

Comédia musical ‘Urinal’ estreia em São Paulo




Espetáculo da Broadway sobre escassez de água não poderia ser mais atual

Por Walace Toledo
Fotos e Vídeos Alana Calbente
E se uma seca de duas décadas causasse uma terrível falta de água, fazendo com que toda a atividade sanitária da população fosse realizada em banheiros públicos, controlados por uma megacorporação ardilosa?
Por esse mote discorre a história de “Urinal, o musical”. A montagem original estreou em Nova York em 2001, “Urinetown”, de Greg Kotis e Mark Hollmann, foi vencedora de três prêmios Tony. Sua versão brasileira entrou em cartaz no Teatro Núcleo Experimental, em São Paulo, no último fim de semana. Dirigido por Zé Henrique de Paula, espetáculo reúne treze atores e cinco músicos no elenco.
A peça inicia com uma saudação de boas vindas do Policial (Daniel Costa), o narrador, assistido pela moradora de rua Garotinha (Luciana Ramanzini). De acordo com o que ambos relatam, a seca fez com que banheiros particulares se tornassem impensáveis. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar para usar essas dependências, administradas pela Companhia da Boa Urina (CBU), comandada pelo Patrãozinho (Roney Facchini). Há leis severas garantindo que o povo pague para fazer xixi, e se elas forem quebradas, o culpado é enviado para uma suposta colônia penal chamada Urinal, de onde os criminosos jamais retornam.


Diálogos entre o Policial e a Garotinha permeiam toda a trama, o tempo para e eles discutem tanto sobre a própria estrutura do musical, quanto os obstáculos enfrentados pelos personagens. A rotina do Bonitão (Caio Salay), funcionário da Conveniência Pública nº 9 é quebrada após a chegada da meiga Luz (Bruna Guerin), filha do Patrãozinho, à CBU. Amável e sempre orientando a todos que sigam o que o coração diz, a jovem conquista o Bonitão. Com o aumento da taxa de uso dos banheiros, ele segue o conselho da amada e dá início à revolução. 
  
(da esq. para dir.) Gabriel Malo (coreógrafo), Inês Aranha (preparadora de elenco), Fernanda Maia (diretora musical) e Zé Henrique (diretor) receberam a imprensa para coletiva na terça (31)
Há dez anos no papel, Zé Henrique e Fernanda decidiram colocar o musical em prática durante as últimas eleições, onde o assunto ‘crise hídrica’ veio à tona bem forte. “É como se a peça tivesse pedindo para ser montada (…) aliar crítica social, uma questão política muito séria, com uma forma teatral que é puro entretenimento. Urinal consegue fazer isso de uma maneira que nos interessou demais e muito instigante”, conta o diretor. Não foi preciso fazer nenhuma mudança na dramaturgia para aproximar da nossa realidade. A mera tradução da peça fez emergir o tema.
Embora seja um musical americano, quem em sua trajetória surgiu no circuito alternativo e depois foi levado à Broadway, ainda é considerado um espetáculo meio maldito, esquisito e marginal. Esse tratamento tem tudo a ver com a forma de construção, inspirado nos cabarés alemães do começo do século XX, de atmosfera sombria, pós-apocalíptica e distópica à la George Orwell e Aldous Huxley, de um encaminhamento da sociedade que deu errado.
Gabriel e Inês
Interessante apontar que os atores em cena não tinham experiência em musicais, assim como a preparadora Inês Aranha, acostumada com o teatro dramático. “Essa equipe que temos aqui são atores, não são bailarinos nem cantores. Eles sabem cantar e estão dançando. Meu trabalho foi fazer que os personagens cantassem e dançassem. Não tivemos grandes técnicas de ballet e dança, e sim entender que a partitura dançada é uma partitura de ações. A coreografia é uma extensão da própria atitude do personagem em necessidade de se expressar”, explica Inês, que elaborou os movimentos com o experiente Gabriel. Malo trouxe à equipe seu expertise de atuação em grandes musicais, como West Side Story e Hairspray, além de experiências no mercado internacional.
O espaço pequeno, o teatro possui plateia de 56 lugares, traz mais atenção às vozes do elenco. Segundo a diretora musical, o público está perdendo o hábito de ouvir vozes que não sejam tratadas por recursos tecnológicos, “a gente tá fazendo um musical quase acústico”. Esses elementos de crueza e autenticidade vocais combinam com aquilo que a peça propõe, que “é realmente revelar a qualidade do timbre de cada ator. Vocês ouvirão vozes mais metálicas, arranhadas, delicadas, e isso tem a ver com a identidade vocal individual, que está em consonância com aquele personagem”, completa Fernanda.
  
Nesta segunda cena, abertura do segundo ato, Luz foi sequestrada pelos rebeldes. Em seguida, o Bonitão chega ao esconderijo para acalmar os ânimos e não deixar que nada aconteça com sua amada.

A montagem do espetáculo pelo Núcleo Experimental põe em questão a atual infraestrutura do teatro musical no país. Ideia vinda da geração dos anos 2000, de Les Misérables, de que um musical da Broadway precisa de uma grande produção, com palco polivalente, orquestra gigante e cheio de recursos se mostra defasada. “Agora estamos num momento de maior conscientização, que ‘teatro é teatro’, ‘música é música’, e existem milhares de maneiras de fazer isso. Então, as pessoas estão mais interessadas, mesmo os jovens que pegaram essa geração de musical, a conhecer obras que não dependam de um cenário mudando magicamente, e simplesmente da história que tem a contar. É uma ótima fase, e eu acho Urinal um bom impulso; sim “podemos fazer um musical da Broadway de forma ‘alternativa’”, conclui Malo.
Características artesanais marcam a produção da montagem. Zé Henrique salienta que a grande maioria dos recursos materiais usados na peça (material de cenário, figurino e iluminação) foi reciclada de doações recebidas e acervo do grupo. O material recebeu tratamento adequado e foi customizado às necessidades da produção, gerando aproveitamento integral de recursos e mínima geração de resíduos durante sua execução.

Zé Henrique

Ainda integra o elenco Adriana Alencar, Bia Bologna, Fábio Redkowicz, Gerson Steves, Nábia Vilella, Paulo Marcos Brito, Thiago Carreira e Thiago Ledier. Além dos músicos Rafa Miranda (Piano), Clara Bastos e Pedro Macedo (Baixo), Rafael Heiss e Abner Paul (Bateria), Flávio Rubens (Clarinete e Saxofone) e Valdemar Santos Nevada e Evandro Bezerra (Trombone).
  
“Urinal, o musical” foi realizado pelo Núcleo Experimental com recursos provenientes do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo.

Com presença de familiares, amigos, outros atores de musicais: Tiago Abravanel (Tim Maia) e Fabiano Nascimento (Rita Lee Mora ao Lado), e público em geral a estreia foi um sucesso. Não se engane, não é por ser uma comédia musical que é uma história feliz, já diz o Policial no primeiro ato. Garotinha e a caricata dupla policial rendem boas risadas, assim como a adorável Luz. Um espetáculo que surpreende e deixa os espectadores no caminho para casa pensando em muitas questões sobre o modo de vida insustentável da sociedade atual.


SERVIÇO


Local: Teatro Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637 – Barra Funda, São Paulo. Tel: 3259-0898. Capacidade 56 lugares.

Valores e Horários: R$ 40,00 (inteira) e R$20,00 (meia). Sextas, Sábados e Segundas, às 21h. Domingos, às 19h. Até 6 de julho de 2015. OBS: Entrada gratuita às sextas-feiras, com ingressos distribuídos na bilheteria do teatro uma hora antes do início da sessão.

Duração: 1h50 minutos (mais 15 minutos de intervalo).

Recomendação: 10 anos. 

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical em Curitiba




MUSICAL CONTA BREVE E INTENSA TRAJETÓRIA DE CAZUZA

“Sucesso em todo o país, o espetáculo avassalador  ‘Cazuza  Pro Dia Nascer Feliz, O Musical´, retorna a Curitiba neste sábado, dia 10 de abril, com a turnê especial de apresentações gratuitas e encenadas em locais abertos ao público. A apresentação inédita acontece na Boca Maldita”.

Fotos Leo Aversa
Agenor de Miranda Araújo Neto (1958-1990), o Cazuza, um dos maiores compositores da música brasileira, com suas letras poéticas e recheadas de crítica, falou como ninguém da juventude dos anos 1980. A trajetória da sua vida breve e muito intensa, é retratada no espetáculo avassalador “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical”, protagonizado por Emílio Dantas, dirigido por João Fonseca e com texto de Aloísio de Abreu. A Rede, empresa do conglomerado Itaú Unibanco e uma das líderes no mercado nacional de meios de pagamento, patrocina com exclusividade o espetáculo em oito exibições gratuitas, que chega neste sábado, dia 10 de abril, em Curitiba. Com realização da Like Entretenimento, a apresentação acontece na Boca Maldita (R: XV de Novembro, s/n) às 19horas. A estreia da montagem neste modelo  foi em Vitória (ES) e depois, da capital paranaense, segue para Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Grande sucesso de crítica e visto por mais de duzentos mil espectadores, a nova turnê de “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical” também passa a fazer parte da estratégia de apoio a projetos culturais da Rede, viabilizando o acesso a cultura e trazendo o teatro a espaços públicos, sempre com acesso gratuito. Essa estratégia começou em dezembro de 2013 com o musical “Gonzagão – A Lenda” e depois foi estendido com “Milton Nascimento – Nada Será Como Antes”. Ao todo, essa grande turnê, gratuita e inédita, passou por 13 cidades brasileiras e atraiu cerca de 65 mil pessoas.

“O projeto de palcos abertos, uma iniciativa exclusiva nos projetos apoiados pela Rede, tem por objetivo disseminar o acesso à cultura nas suas mais variadas formas”, afirma Fernando Amaral, diretor de Marketing de Varejo do Itaú Unibanco. “A iniciativa também esta alinhada ao posicionamento de marca da Rede, pois conecta pessoas por meio da cultura”. 

SOBRE O ESPETÁCULO

O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza em carreira solo ou no Barão Vermelho, como “Pro Dia Nascer Feliz” e “Codinome Beija Flor”. Canções como “Bete Balanço”, “Ideologia”, “OTempo não para”, “Exagerado”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Faz parte do meu show” estão presentes no roteiro, que reserva espaço também para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como “Malandragem”, “Poema” e “Mais Feliz”.

 “Cazuza, Pro Dia Nascer Feliz, O Musica”, foi consagrado como melhor musical, melhor direção (João Fonseca) e melhor ator de Musical (Emílio Dantas). O elenco traz também Stella Rodrigues, Marcelo Várzea, André Dias, Fabiano Medeiros, Brenda Nadler, Arthur Ienzura, Igor Miranda, André Vieri, Marcelo Ferrari, Dezo Mota, Sheila Matos, Carol Dezani, Oscar Fabião, Osmar Silveira, Philipe Carneiro e Carlo Leça completam a escalação, dando vida a nomes como  Lucinha e João Araújo, Ney Matogrosso, Bebel Gilberto, Frejat, Caetano Veloso, Dé Palmeira, entre vários outros personagens que gravitaram no universo de Cazuza.

 Para a construção do texto, Aloisio de Abreu partiu das conversas com pessoas próximas a Cazuza e fez uma ampla pesquisa para a criação da estrutura dramática do espetáculo. “Apesar de frequentar os mesmos lugares, eu não conhecia o Cazuza. Entretanto, sempre tive uma profunda identificação com a obra dele, que tem um quê de crônica da nossa época, revelando de forma rasgada comportamentos típicos dos jovens que todos éramos nos anos oitenta”, explica Aloisio.

Como a vida do personagem foi curta e, ao mesmo tempo, muito intensa, o autor procurou contar a história de forma ágil, avançando sempre a partir dos momentos de virada na carreira e na vida dele: a descoberta do teatro, o gosto pelo rock, o momento em que resolve cantar, montar uma banda, se profissionalizar, o estouro, as brigas, a mudança no estilo de sua obra, o estrelato solo, a descoberta da doença, a urgência poética no fim das forças. Enfim, momentos que levam a história adiante. “As músicas se inserem quase como parte do texto. Estrutura de musical mesmo. Claro que tem momento show, mas a trajetória do Cazuza é contada através das letras e da poesia dele. Tudo no texto ‘faz parte do show’“, complementa.

A montagem dá continuidade à pesquisa desenvolvida por João Fonseca de uma cena musical brasileira mais despojada e teatral. “Este espetáculo é mais um passo do trabalho que comecei com ‘Gota d’água’ e que culminou no ‘Tim Maia’. É uma nova possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar uma linguagem muito autoral de musical iniciada há alguns anos”. O diretor conta que os depoimentos de Lucinha Araújo foram fundamentais na estruturação cênica do espetáculo: “A partir das lembranças dela, vamos conhecendo a vida e a obra desse artista e, tal como sua obra, a peça alterna momentos exagerados e de puro rock’n’roll a mais intimistas e delicados”, finaliza.

Um amplo trabalho de pesquisa também foi essencial para a concepção musical espetáculo. Os diretores musicais Daniel Rocha e Carlos Bauzys conceituaram a sonoridade em quatro situações: Barão Vermelho não produzido; a gravação do primeiro disco; e depois do sucesso, já consolidados. A banda solo de Cazuza também será reproduzida com fidelidade.

A cenografia de Nello Marrese traz elementos fundamentais do universo de Cazuza.

Completando a ficha técnica, Paulo Nenem e Daniela Sanches (iluminação), Carol Lobato (figurinos) e Alex Neoral (coreografia).

FICHA TÉCNICA

Texto de  Aloísio de Abreu
Direção Geral João Fonseca
Produção Geral Sandro Chaim
Direção Musical Daniel Rocha 
Supervisão Musical Carlos Bauzys

Preparador Vocal Felipe Habib
Coreografias    Alex Neoral
Cenário Nello Marrese
Figurino  Carol Lobato
Visagismo Juliana Mendes
Design de luz Daniela Sanches e Paulo Nenem
Design de som Gabriel D´Angelo

Elenco: Emílio Dantas, Osmar Silveira ou Igor Miranda (Cazuza), Stella Rodrigues (Lucinha Araújo), Marcelo Várzea (João Araújo), André Dias (Ezequiel Neves), Fabiano Medeiros (Ney Matogrosso), Brenda  Nadler (Bebel Gilberto), Arthur Ienzura (Frejat), Igor Miranda (Maurício Barros e sub Cazuza), Oscar Fabião (Serginho e sub Frejat), André Vieri (Guto Goffi), Marcelo Ferrari (Dé Palmeira), Dezo Mota (Caetano Veloso), Carol Dezani (Yara Neiva / vizinha / médica/ feia / Swing feminino), Sheila Matos (Tereza / mãe / enfermeira / sub Lucinha), Philipe Carneiro (Zeca Camargo / traficante / repórter / swing masculino), João Fonseca (sub Ezequiel Neves) e Carlo Leça (swing masculino)

Apresentado pelo Ministério da Cultura e Rede

Realização: Miniatura 9, Chaim XYZ Produções

Sobre a Rede

Empresa do conglomerado Itaú Unibanco, a Rede é responsável pela captura de transações de crédito e débito das maiores bandeiras nacionais e internacionais. Oferece para seus clientes uma gama de produtos e serviços para aumentar o desempenho de seus negócios, como solução de meios de pagamento online, antecipação de recebíveis, disponibilização de terminais, entre outros. Para isso, trabalha em rede, conectada a tudo que interessa para mover o consumo. Esta é a força da Rede, que desenvolve o comércio, a economia e o Brasil.


Serviço:

Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical
Data: 10 de abril de 2015 (Sábado)
Local: Boca Maldita (R: XV de Novembro, s/n – Centro)
Horário: 19hs
Entrada Gratuita