Sesc Pompeia recebe nova temporada da peça “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”


Créditos: Bruna Massarelli


O Que Meu Corpo Nu Te Conta?” acaba de voltar de temporada bem-sucedida no Festival Internacional de Curitiba. Antes disso, esteve em evidência no Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, em Santos, com apresentações em português e espanhol. O espetáculo, que também cumpriu outras temporadas em São Paulo, incluindo Sesc Pinheiros, Virada Cultural, Oficina Cultural Oswald Andrade e Mostra Melhores da Cena 2022, volta em cartaz agora no Sesc Pompeia entre 22 de junho e 2 de julho.

Em atividade há quase três anos, o Coletivo Impermanente tem como ênfase de trabalho a pesquisa da linguagem de Autoficção e Teatro Narrativo. Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas narrativas íntimas, o diretor se atentou ao fato de que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros, agora reunidos em São Paulo, passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo. Cabem aos espectadores algumas decisões das navegações por esses “hiperlinks” propostos. Nesse encontro de histórias se revela, em cada casa, a micropolítica. O tabuleiro representa parcialmente a sociedade, o macro”, explica o diretor.

O elenco, composto por 20 atores, se reveza de 12 em 12 atuantes a cada apresentação. No espaço cênico há 12 quadrados de 2x2m delimitando onde cada um deles ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá a cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes que o sinal tocar, além de outros dispositivos de jogo.

Créditos: Bruna Massarelli

Essa caminhada tem surpresas e faz cada pessoa construir seu quebra-cabeças. “Sem grandes partituras vocais e corporais, cenários, figurinos ou pirotecnias. Simples, olho no olho, coração com coração – e algumas ideias. O que é o teatro se não alguém diante de alguém?“, finaliza o diretor.

Nessa temporada, o Coletivo agregou à dramaturgia 20 construções narrativas inéditas advindas desses mesmos corpos, o que preserva o caráter sempre mutável do espetáculo, fazendo com que o espectador nunca assista à mesma combinação de cenas, caso queira repetir a experiência.

Acompanhe todas as novidades e informações pelo Instagram do Coletivo Impermanente: @coletivoimpermanente, pelo site do Sesc Pompeia: https://www.sescsp.org.br/unidades/pompeia/, e redes no Facebook, Instagram e Twitter: @sescpompeia.

SERVIÇO
O que: “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”, no Sesc Pompeia
Quando: 22/06 a 02/07, quinta a sábado às 20h, domingo 17h
Onde: Rua Clélia, 93 – Água Branca
Valores: R$ 30,00 inteira, R$ 15,00 meia, R$ 10,00 credencial plena
Ingressos: Online no Aplicativo Credencial Sesc SP ou em centralrelacionamento.sescsp.org.br ou nas bilheterias das unidades do Sesc SP
Duração: 60 min
Classificação indicativa: 18 anos

Coletivo Impermanente reestreia “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?” na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Créditos: Bruna Massarelli


Após sucesso na temporada do Sesc Pinheiros com casas lotadas, sessões extras, excelentes críticas e “destaque do primeiro semestre de 2022”, o espetáculo, que conta com dramaturgia e direção de Marcelo Varzea, entra em cartaz dia 03/08 no Bom Retiro para cumprir apenas oito sessões gratuitas.

Dispostos em um grande tabuleiro de corpos, os artistas do Coletivo Impermanente, dirigido por Marcelo Varzea, se revezam a cada sessão e revelam histórias autobiográficas em “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”. A experiência imersiva e performativa transita por temas universais como assédio sexual, etarismo, gordofobia, racismo, infertilidade, compulsão, entre outros.

“OQMCNTC?” teve a primeira temporada bem-sucedida no Sesc Pinheiros entre maio e junho desse ano, realizando também uma sessão para a Virada Cultural Paulistana no mesmo local.

Créditos: Bruna Massarelli

O espetáculo foi indicado ao “Prêmio Deus Ateu de Teatro & Artes” nas categorias Melhor Direção e Melhor Elenco, e agraciado com o “Aplauso Especial” pela premiação. Também foi destaque no blog “E-Urbanidades”, do crítico Celso Faria, como um dos melhores espetáculos do primeiro semestre de 2022 em Dramaturgia, Peça e Elenco.

O trabalho do Coletivo Impermanente surgiu após um processo de investigação de narrativas íntimas iniciado em 2020, atravessando a pandemia, quando o coletivo foi criado com a junção de alguns atores e atrizes que já caminhavam com Varzea e estiveram em três espetáculos online de sucesso nesse período – “(In)Confessáveis” 1, 2 e 3.

“OQMCNTC?” é o primeiro mergulho da companhia em caráter presencial. “Escolhi reverenciar a oportunidade de encarar o público novamente de forma intimista apostando que a força do olho no olho transforma totalmente a experiência”, reflete Varzea.

Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas épicas íntimas, o diretor se atentou que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo. Cabe aos espectadores algumas decisões das navegações por esses hiperlinks propostos. Nesse encontro de histórias se revela, em cada casa, a micropolítica. O tabuleiro representa parcialmente a sociedade, o macro”, explica o diretor.

Créditos: Bruna Massarelli

São doze espaços de 2,2 metros quadrados delimitando onde cada atuante ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes em que o sinal tocar.

Essa caminhada tem surpresas e faz cada pessoa construir seu quebra-cabeças. “Sem grandes partituras vocais e corporais, cenários, figurinos ou pirotecnias. Simples, olho no olho, coração com coração – e algumas ideias. O que é o teatro se não alguém diante de alguém?”, finaliza o diretor.

Serviço
O Que Meu Corpo Nu Te Conta?
Estreia 03/08. Até 13/08/2022.
Quartas, quintas e sextas às 20h. Sábados às 18h.
Com Coletivo Impermanente
Criação, dramaturgia e direção: Marcelo Varzea
Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro).
Quanto: evento gratuito – a Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo. A distribuição de ingresso acontece respeitando a ordem de chegada.
Duração 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos

“O que meu corpo nu te conta?”, novo espetáculo do Coletivo Impermanente estreia temporada presencial


Créditos: Otto Blodorn


Novo espetáculo do Coletivo Impermanente, “O que meu corpo nu te conta?” realiza ensaio aberto e gratuito na  Oficina Cultural Oswald de Andrade/ Três Rios.

Os trinta e seis atuantes do Coletivo Impermanente, dirigidos por Marcelo Varzea, se revezam nesta performance onde seus corpos nus, em relatos confessionais postos em minisolos de autoficção, revelam histórias marcadas em suas peles e existências.

Créditos: Otto Blodorn

Temas como homofobia, assédio sexual, etarismo, gordofobia, machismo, disforia do espelho, pretitude, racismo, compulsão, hipervalorização do erotismo, pedofilia, transfobia, maternidade, infertilidade, educação sexual, entre outros, são abordados olho no olho, respirando junto, num ato íntimo.

Cada artista tem um piso de 2mx2m pra performar, dispostos dentro de num grande tabuleiro. A duração de cada solo é de quatro minutos. Findados, o público escolhe em qual nicho assistirá a próxima rodada em sucessivas apresentações durante uma hora. Aperte o play e confira o que vem por aí!

Outros corpos nus se movem perifericamente, e desta forma é possível fazer o revezamento no fim de cada ciclo, alterando a perspectiva.  Simultaneamente as falas se sobrepõem como numa radiografia social.

Serviço

“O que meu corpo nu te conta?”
Performance
Abertura de processo/ Ensaio aberto
Coletivo Impermanente
Direção Marcelo Varzea
Oficina Cultural Oswald de Andrade/ Três Rios
Rua Três Rios 363 – Bom Retiro, São Paulo/SP
Sala 11
Dias 6 e 7 de dezembro às 20 horas.
Gratuito.