Escritor Túlio Villafañe apresenta o livro “Evelyn no Descoberto”


Créditos: Felipe Costa/Divulgação


Publicado pela editora portuguesa Chiado Books, o livro “Evelyn no Descoberto” é uma trama fantástica que aborda amor-próprio, onde uma jovem precisa sobreviver a vários desafios, enquanto é perseguida por uma criatura maligna.

Embora trate-se de uma obra de ficção, o livro propõe a reflexão de assuntos reais, atuais e necessários. Através de metáforas, o autor procura abordar temas adultos, ficando por conta do leitor qual vertente seguir.

Créditos: Divulgação

Essa é a primeira obra de Túlio Villafañe, que acompanha uma jovem que se vê ameaçada por um monstro perigoso. Apesar de a personagem central ser do sexo feminino, os temas abordados podem causar a identificação de todas as pessoas. E o descoberto trata-se justamente de um lugar de incertezas e inseguranças. No decorrer da trama, a protagonista acaba amadurecendo e se encontrando.

Serviço

Evelyn no Descoberto

Autor: Túlio Villafañe

Editora: Chiado Books

Número de Páginas: 192

Livro reúne crônicas sobre canções marcantes dos últimos 80 anos


Créditos: Olímpio Cruz Neto / Divulgação


A obra “Playlist – Crônicas sentimentais de canções inesquecíveis”, de autoria do jornalista Olímpio Cruz Neto, cuja versão eletrônica encontra-se disponível no site brasileiro da Amazon, reúne 27 canções dos últimos 80 anos, que marcaram a vida do escritor.

Os textos foram publicados no blog do jornalista entre os anos de 2008 e 2014 e tratam-se de crônicas baseadas em fatos recorrentes, como a morte de Michael Jackson, o aniversário de John Lennon ou de George Harrison. As crônicas tratam de canções famosas, interpretadas por grandes nomes como Beatles, Smiths, Suede, Novos Baianos, Legião Urbana, Capital Inicial, Beto Só, Coldplay, Radiohead, entre outros. As crônicas vêm acompanhadas por gravuras de autoria de Olímpio.

Créditos: Divulgação

“Playlist” propõe uma reflexão sobre quais músicas fazem parte da vida de cada leitor, como você montaria sua playlist, de acordo com suas vivências, os acontecimentos de sua vida e aqueles momentos mais marcantes, que só uma canção poderia definir, sendo a obra, uma verdadeira homenagem à música.

Serviço

Playlist – Crônicas sentimentais de canções inesquecíveis

Autor: Olímpio Cruz Neto

Número de Páginas: 196

Kauira Dorme traz a realidade das periferias de São Paulo de forma positiva


Créditos: Rômulo Cabrera/Agência Mural


A obra Kauira Dorme, idealizada e roteirizada por Diego Torres e Lucas Andrade, tem como objetivo trazer uma reflexão sobre o processo da descoberta da vocação nas periferias. Kauira, a protagonista da história, é uma garota em busca de respostas sobre o sentido de sua existência. No processo de autoconhecimento, ela acaba viajando entre dois mundos: a mítica Itapera, a morada dos deuses, e a periferia de São Paulo.

O enredo de Kauira Dorme é baseado na própria realidade dos autores, que vivem em São Paulo e tiveram a preocupação de inserir elementos existentes na rotina dos dois, na HQ. Por exemplo, a fachada do colégio em que estudaram aparece nas ilustrações. Além disso, a rotina das pessoas que vivem na periferia e acordam cedo para trabalhar, também é uma realidade vivida por eles.

Créditos: Reprodução

O lançamento da obra se tornou realidade graças a um financiamento coletivo realizado através da plataforma Catarse, recebendo a ajuda de 224 apoiadores. A HQ foi lançada oficialmente no evento PerifaCon, realizado em março passado na Fábrica de Cultura do Capão Redondo, também na zona sul.

José Miguel Wisnik investiga o impacto da mineração na obra de Drummond em livro




Por Nicole Gomez

O ensaísta José Miguel Wisnik visitou, em 2014, Itabira, em Minas Gerais, local onde o poeta Carlos Drummond de Andrade nasceu, bem como alguns dos pontos que serviram de inspiração para as obras do autor, por exemplo, O Pico do Cauê, para ver até que ponto esses locais e suas belas paisagens inspiraram as obras de Drummond.
Foto: Divulgação

Esse trabalho de pesquisa resultou no livro Maquinação do mundo: Drummond e a mineração, publicado pela editora Companhia das Letras, e à venda desde julho. No livro, Wisnik vai a fundo no reino de Drummond para identificar as relações da poesia dele com os problemas e excessos da mineração em Itabira, que coincidem um pouco com os problemas enfrentados no desenvolvimento brasileiro.
Embora tenham sido escritos anos atrás, os poemas de Drummond mostram-se muito atuais ao abordar a mineração e suas consequências, nos anos 50. Cada vez mais, vemos isso tudo se tornar realidade.
Capa: Divulgação
Serviço
Maquinação do mundo: Drummond e a Mineração
Autor: José Miguel Wisnik
Editora: Companhia das Letras
304 páginas

Livro celebra 25 anos de companhia de teatro




Por Nicole Gomez

A estreia de O Paraíso Perdido acabou por causar uma grande confusão na Igreja Santa Ifigênia, em meados de 1992. Isso porque o espetáculo não foi bem visto por grupos religiosos, que protestaram contra as apresentações naquele local. Por vezes, os artistas que na peça faziam alusão ao Gênesis bíblico e criticavam a sociedade contemporânea chegaram a receber cartas com ameaça de morte.
Foto: Divulgação
Em pouco tempo, o assunto tomou conta dos noticiários e foi debatido nos mais diversos veículos, pelas mais diversas pessoas, desde a filósofa Marilena Chaui ao programa de calouros de Silvio Santos. As polêmicas acabaram por delinear a estética do Teatro da Vertigem. A partir desse marco, o grupo começou a pensar e criar peças voltadas ao espaço alternativo.

O nome do grupo veio justamente dessa certa instabilidade e desequilíbrio, vindo de uma passagem intitulada Monólogo da Vertigem, do poema Paraíso Perdido, de John Milton. O mesmo que inspirou a polêmica primeira montagem da companhia.

Essa polêmica, além do que se seguiu, é revisto em “Teatro da Vertigem”, recém-lançado no último dia 19. Organizado pela crítica Sílvia Fernandes, o livro comemora os 25 anos da companhia, reunindo textos de artistas e teóricos, imagens de arquivo e uma entrevista com integrantes do coletivo. Ali está, por exemplo, o começo do Vertigem, surgido nos anos 90, com seus integrantes saídos do ambiente da USP.

Hoje a companhia sobrevive com patrocínio da Petrobrás, que varia segundo as produções e não tem previsão para novas montagens. Entretanto, recebeu um convite para criar uma peça na Itália, que deve ficar pronta no próximo ano. 

SERVIÇO:
Preço: R$ 80 
336 páginas
Autora: Org.: Sílvia Fernandes
Editora: Cobogó

Obra transforma ruínas gregas em pixels coloridos no mundo real




Por Nicole Gomez

Intitulada Quintessenz e de autoria dos artistas alemães Thomas Granseuer e Tomislav Topic, a obra consiste em uma instalação com efeitos de pixels (quadradinhos que, reunidos, compõem imagens mais complexas), localizada em uma ilha grega, criada a partir de ruínas com mais de 400 anos.


Foto: Divulgação

A obra utiliza painéis retangulares de diferentes tamanhos e mais de 120 tons das mais diversas cores, posicionados em fila e presos em varais suspensos. O resultado disso é um efeito que comumente se vê no universo virtual, mas ao vivo, tornando-se um cenário de jogos de video game de 8 bits.

Segundo os responsáveis pela arte, é necessário que se observe a obra de diversos pontos de vista, para que se tenha o efeito desejado. Mesmo você, que não pode visitar a obra pessoalmente, pode dar uma conferida aqui:

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