#Oscar 2017: Saiba tudo o que aconteceu e a lista dos vencedores!




Por Erlanio Lima

Na noite deste domingo (26) aconteceu no Teatro Dolby, em Los Angeles, na Califónia (EUA), a 89° edição do Oscar, ou Academy Awards (A.M.P.A.S). Apresentado por Jimmy Kimmel, a noite veio estrelado de artistas e celebridades que concorreram a uma tão disputada estatueta dourada.

Foto: Lucy Nicholson/Reuters

O filme no topo da lista de indicações da noite foi o musical “La La Land: Cantando Estações”, com 14 indicações, estrelado por Emma Stone e Ryan Gosling foi o grande vencedor da noite com o total de 5 prêmios. Após um erro técnico onde houve uma troca dos cartões com o nome do vencedor, o filme “La La Land” tinha sido eleito o ganhador, porém após todo o elenco estar no palco, foi anunciado que o grande prêmio da noite pertencia na verdade ao filme “Moonlight: Sob a Luz do Luar”.

Foto: Lucy Nicholson/Reuters

Fazendo jus a todo o universo “Harry Potter”, o filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam” levou sua primeira estatueta no Oscar. A maravilhosa atriz “Viola Davis” também ganhou seu primeiro Oscar e realizou um discurso emocionante após sua vitória. 

Durante o intervalo, a cantora Lady Gaga divulgou um comercial em parceria com a “Born This Way Foundation” e a empresa “Revlon” denominado como “The Love Project” protagonizado pela própria cantora, pelo cantor Pharrel Willians e a apresentadora Ellen Degeneres.


Com performances de Justin Timberlake com “Can’t Stop The Feeling” do filme Trolls, Sting com “The Empty Chair” do filme Jim: The James Foley Story, Jim-Manuel com “How Far I’ll Go” do filme Moana: Um Mar de Aventuras e John Legend com “Audition (The Fool Who Dreams)” e City Of Stars” de La La Land, transformaram a noite de hoje mais uma vez emocionante e encantadora, com maravilhosos ganhadores e merecedores de cada prêmio. Confira a lista de vencedores deste ano!

Melhor Ator Coadjuvante:
Marhesala Ali (Moonlight: Sob a Luz do Luar)

Melhor Design de Maquiagem e Cabelo:
Esquadrão Suicida

Melhor Figurino:
Animais Fantásticos e Onde Habitam

Melhor Documentário – Longa:
O.J.: Made In America

Melhor Edição de Som:
A Chegada

Melhor Mixagem de Som:
Até o Último Homem

Melhor Atriz Coadjuvante:
Viola Davis (Um Limite Entre Nós)

Melhor Filme em Língua Estrangeira:
O Apartamento

Melhor Curta de Animação:
Piper

Melhor Filme de Animação:
Zootopia

Melhor Design de Produção:
La La Land: Cantando Estações

Melhor Efeitos Visuais:
Mogli: O Menino Lobo

Melhor Montagem:
Até o Último Homem

Melhor Documentário de Curta-Metragem:
Os Capacetes Brancos

Melhor Curta-Metragem:
Sing

Melhor Fotografia:
La La Land: Cantando Estações

Melhor Trilha-Sonora Original:
La La Land: Cantando Estações

Melhor Canção Original:
City Of Stars (La La Land)

Melhor Roteiro Original:
Manchester À Beira-Mar

Melhor Roteiro Adaptado:
Moonlight: Sob a Luz do Luar

Melhor Direção:
Damien Chazelle (La La Land)

Melhor Ator:
Casey Affleck (Manchester À Beira-Mar)

Melhor Atriz:
Emma Stone (La La Land)

Melhor Filme:
Moonlight: Sob a Luz do Luar

Entenda como o Oscar define o melhor filme do ano




Por Erlanio Lima

Hoje, no Teatro Dolby em Los Angeles, Califórnia ocorrerá mais uma edição do Oscar, além das diversas categorias como “Fotografia”, “Melhor Trilha-Sonora”, “Canção Original”, “Direção” entre outros, se encontra a mais cobiçada da noite a de “Melhor Filme”. 

Neste ano concorrem ao prêmio, o musical “La La Land” com 14 indicações ao todo nesse ano e indicado como um dos favoritos ao prêmio, também disputando a estatueta os filmes “A Chegada”, “Lion”, “Hell or High Water”, “Estrelas Além do Tempo”, “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, “Hacksaw Ridge”, “Manchester À Beira-Mar” e “Um Limite entre Nós”.

Reprodução / Internet

A premiação que é organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (“AMPAS”, em inglês) e seus 6 mil membros, são responsáveis em escolher os indicados e obviamente selecionar os vencedores, porém, as coisas não são tão fáceis e simples como pensamos, por incrível que pareça envolve muita estratégia, manipulação de estúdios, puxa-saquismo, pressão e muita grana por debaixo dos panos, então nem sempre é por talento ou mérito, podemos dizer isso de vários filmes “injustiçados” ao nosso ver, que ganham a estatueta tão cobiçada, existe também o  preconceito velado contra atores negros e latinos, ap&oa cute’s a polêmica do ano anterior, em não ter nenhum ator ou atriz negra concorrendo nas principais categorias, este ano a Academia resolveu indicar pelo menos um negro ou negra em cada categoria principal, estranho não? Pois bem, vejamos como funcionam os segredos de votação ao melhor filme do ano.
1 – A categoria de melhor filme e algumas outras são definidas por um sistema chamado “método preferencial”. Onde até dez podem ser indicados, mas cada membro da Academia elegem apenas cinco longas-metragens que acham que merecem o prêmio. O que o membro escolheu como o melhor de todos fica obviamente em primeira posição, o voto pode ser em papel ou online.

2 – A votação é auditada por uma empresa terceirizada, a “PrinceWaterhouseCoopers (PwC)”. Para ter a oportunidade de concorrer como melhor filme, o longa precisa ter sido o primeiro na lista de pelo menos um membro da Academia. Quanto mais vezes o longa aparece em primeiro lugar, maiores as chances de indicação.

3 – Para conseguir a indicação, o longa depende de uma cota determinada de votos, chamada informalmente de “número mágico”. A fórmula é assim: o total de votos é dividido pelo total de indicações mais um (+1). Por incrível que pareça os membros não são obrigados a votar, então digamos que, neste ano, 5.625 membros participaram. Então 5.625 dividido por 11 (10 vagas + 1) dá 511,36.

4 – O número mágico é sempre arredondado para cima – neste caso, seria 512. Se um filme foi listado no primeiro lugar mais de 512 vezes, já garantiu uma das dez vagas na categoria de melhor filme. Mas e se apenas três concorrentes conseguem essa nota de corte? Aí começa uma segunda rodada.

5 – Agora, as listas cujo primeiro lugar atingiu o número mágico são desconsideradas. Digamos que sejam 240. Cria-se um novo número mágico: 5.625 menos 240, dividido por 11. O resultado arredondado é 490. Então, se algum outro filme conseguiu esse total de primeiras colocações, garante a indicação.

6 – Mas e se algum filme monopolizar os votos? Acontece outro cálculo: qualquer um que superar o número mágico em 20%, “empresta” esse excedente para filmes que não atingiram a meta. Neste caso, 20% a mais seriam 588. Portanto, um filme com esse valor teria 98 pontos para passar adiante (588 menos 490).

7 – Cada ponto excedente é dividido em duas partes. Uma fica com o filme “doador” de excedentes e outro vai para um “necessitado”. Mas a divisão não é justa, do tipo, meio a meio. A proporção é definida subtraindo o número mágico (490) do total de votos do doador (588), dividido de novo pelos votos do doador. Ou seja, 588 – 490 / 588 = 0,16 = 0,1.

8 – Esse 0,1 são multiplicados pelos 98 pontos excedentes. O resultado arredondado para cima (10) é somado aos 490 pontos do doador. Ele termina então com 500 pontos. O 0,9 restante também é multiplicado por 98, arredondado para baixo dessa vez (87) e distribuído para quem precisa dessa colher de chá de ânimo.

9 – Mais rodadas de mudança de número mágico e redistribuição de pontos são feitas até que os votos quem podem ser doados acabem (ou até que as dez vagas sejam finalmente preenchidas). Os finalistas são anunciados publicamente e, na eleição final, cada membro vota em um só (de novo em papel, ou online). Quem tiver mais votos, leva o troféu. A cabeça deu até um “bug” aqui com tantos cálculos.

Mas toda a “estratégia” não se encerra por aí, antes mesmo de qualquer filme entrar ao menos na lista para possíveis indicações, rolam muitas coisas por trás das cortinas, investimento de estúdios, briga entre elencos e diretores, muito dinheiro, marketing e propaganda para divulgação do filme e muito mais. Até porque um longa que ganha ao menos uma vitória no Oscar, garante um aumento a bilheteria do filme em US$ 14 milhões de dólares. Dentro de todo esse monopólio, só temos o poder de apenas assistirmos aos filmes e ficarmos na torcida pelo nosso favorito, que venham os vencedores de 2017.

Oscar 2017: Conheça os indicados!




Por colaborador: Jurandir Vicari

Se você não for sua praia ver a Mangueira entrar na Sapucaí, não precisa se desesperar, no dia 26 de fevereiro vai ter a Cerimônia do Oscar 2017. E esse ano será apresentado por Jimmy Kimmel, famoso por apresentar um talk show, parecido com o que o Danilo Gentili, apresenta aqui. E podemos acompanhar O OSCAR, que é a honraria máxima da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, no Canal TNT, a partir das 21h.

Foto: Divulgação

Os filmes que foram mais indicados são: LA LA LAND: CANTANDO ESTAÇÕES, o queridinho, afinal já ganhou a maioria dos prêmios que concorreu, seguido de ESTRELAS ALÉM DO TEMPO e A CHEGADA, com a famosa polêmica da não indicação de Amy Adams, como melhor atriz. Mas a lista não se resume a eles! Confira os indicados:
MELHOR FILME:
A Chegada
Até o Último Homem
Estrelas Além do Tempo
Lion: Uma Jornada para Casa
Moonlight: Sob a Luz do Luar
Um Limite Entre Nós
A Qualquer Custo
La La Land: Cantando Estações
Manchester à Beira-Mar
MELHOR DIRETOR:
Denis Villeneuve – A Chegada
Mel Gibson – Até o Último Homem
Damien Chazelle – La La Land: Cantando Estações
Kenneth Lonergan – Manchester à Beira-Mar
Barry Jenkins – Moonlight: Sob a Luz do Luar
MELHOR ATRIZ:
Isabelle Huppert – Elle
Ruth Negga – Loving
Natalie Portman – Jackie
Emma Stone – La La Land: Cantando Estações
Meryl Streep – Florence: Quem é Essa Mulher?
MELHOR ATOR:
Casey Affleck – Manchester à Beira-Mar
Andrew Garfield – Até o Último Homem
Ryan Gosling – La La Land: Cantando Estações
Viggo Mortensen – Capitão Fantástico
Denzel Washington – Um Limite Entre Nós
MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Mahershala Ali – Moonlight: Sob a Luz do Luar
Jeff Bridges – A Qualquer Custo
Lucas Hedges – Manchester à Beira-Mar
Dev Patel – Lion: Uma Jornada para Casa
Michael Shannon – Animais Noturnos
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Viola Davis – Um Limite Entre Nós
Naomie Haris – Moonlight: Sob a Luz do Luar
Nicole Kidman – Lion: Uma Jornada para Casa
Octavia Spencer – Estrelas Além do Tempo
Michelle Williams – Manchester à Beira-Mar
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Taylor Sheridan – A Qualquer Custo
Damien Chazelle – La La Land: Cantando Estações
Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou – The Lobster
Kenneth Lonergan – Manchester à Beira-Mar
Mike Mills – 20th Century Women
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Eric Heisserer – A Chegada
August Wilson – Um Limite Entre Nós
Allison Schroeder e Theodore Melfi – Estrelas Além do Tempo
Luke Davis – Lion: Uma Jornada para Casa
Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney – Moonlight: Sob a Luz do Luar
MELHOR ANIMAÇÃO:
Kubo e as Cordas Mágicas
Moana: Um Mar de Aventuras
Minha Vida de Abobrinha
A Tartaruga Vermelha
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM:
Extremis
4.1 Miles
Joe’s Violin
Watani: My Homeland
Os Capacetes Brancos

MELHOR DOCUMENTÁRIO EM LONGA-METRAGEM:
Fogo no Mar
Eu Não Sou Seu Negro
Life, Animated
O.J.: Made in America
13ª Emenda
MELHOR LONGA ESTRANGEIRO:
Terra de Minas (Dinamarca)
A Man Called Ove (Suécia)
O Apartamento (Irã)
Tanna (Austrália)
Toni Erdmann (Alemanha)
MELHOR CURTA-METRAGEM:
Ennemis Intérieurs
La Femme et le TGV
Silent Nights
Sing
Timecode
MELHOR CURTA EM ANIMAÇÃO:
Blind Vaysha
Borrewed Time
Pear Cider and Cigarettes
Pearl
Piper
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
“Audition (The Fools Who Dream)” | Música de Justin Hurwitz, canção de Benj Pasek e Justin Paul – La La Land: Cantando Estações
“Can’t Stop the Feeling” | Música e canção de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster – Trolls
“City of Stars” | Música de Justin Hurwitz, canção de Benj Pasek e Justin Paul – La La Land: Cantando Estações
“The Empty Chair” | Música e canção de J. Ralph e Sting – Jim: The James Foley Story
“How Far I’ll Go” | Música e canção de Lin-Manuel Miranda – Moana: Um Mar de Aventuras
MELHOR FOTOGRAFIA:
Bradford Young – A Chegada
Linus Sandgren – La La Land: Cantando Estações
Greig Fraser – Lion: Uma Jornada para Casa
James Laxton – Moonlight: Sob a Luz do Luar
Rodrigo Prieto – Silêncio
MELHOR FIGURINO:
Joanna Johnston – Aliados
Colleen Atwood – Animais Fantásticos e Onde Habitam
Consolata Boyle – Florence: Quem é Essa Mulher?
Madeline Fontaine – Jackie
Mary Zophres – La La Land: Cantando Estações
MELHOR MAQUIAGEM E CABELO:
Eva Von Bahr e Love Larson – A Man Called Ove
Joel Harlow e Richard Alonzo – Star Trek: Sem Fronteiras
Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson – Esquadrão Suicida 
*Eu jamais imaginei esse filme no Oscar, mesmo numa categoria técnica.
MELHOR MIXAGEM DE SOM:
Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye – A Chegada
Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mckenzie e Peter Grace – Até o Último Homem
Andy Nelson, Ai-Ling Lee e Steve A. Morrow – La La Land: Cantando Estações
David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson – Rogue One: Uma História Star Wars
Greg P. Russell, Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth – 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi
MELHOR EDIÇÃO DE SOM:
Sylvain Bellemare – A Chegada
Wylie Stateman e Renée Tondelli – Horizonte Profundo: Desastre no Golfo
Robert Mackenzie e Andy Wright – Até o Último Homem
Ai-Ling Lee e Mildred Iatrou Morgan – La La Land: Cantando Estações
Alan Robert Murray e Bub Asman – Sully: O Herói do Rio Hudson
MELHORES EFEITOS VISUAIS:
Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton – Horizonte Profundo: Desastre no Golfo
Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould – Doutor Estranho
Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones e Dan Lemmon – Mogli: O Menino Lobo
Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff – Kubo e as Cordas Mágicas
John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould – Rogue One: Uma História Star Wars
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
Patrice Vermette (design de produção) e Paul Hotte (decoração de set) – A Chegada
Stuart Craig (design de produção) e Anna Pinnock (decoração de set) – Animais Fantásticos e Onde Habitam
Jess Gonchor (design de produção) e Nancy Haigh (decoração de set) – Ave, César!
David Wasco (design de produção) e Sandy Reynolds-Wasco (decoração de set) – La La Land: Cantando Estações
Guy Hendrix Dyas (design de produção) e Gene Serdena (decoração de set) – Passageiros
MELHOR EDIÇÃO:
Joe Walker – A Chegada
John Gilbert – Até o Último Homem
Jake Roberts – A Qualquer Custo
Tom Cross – La La Land: Cantando Estações
Nat Sanders e Joi McMillon – Moonlight: Sob a Luz do Luar
MELHOR TRILHA SONORA:
Mica Levi – Jackie
Justin Hurwitz – La La Land: Cantando Estações
Dustin O’Halloran e Hauschka – Lion: Uma Jornada para Casa
Nicholas Britell – Moonlight: Sob a Luz do Luar
Thomas Newman – Passageiros

Os filmes mais premiados na história do Oscar!




Por colaborador: Erlanio Lima

Todo ano é sempre a mesma coisa, maravilhosos filmes são indicados a maior premiação do cinema no mundo, os cinéfilos de plantão acompanham todos os indicados e classificam seus favoritos as estatuetas, assim como a crítica especializada. Se apenas indicações já geram certo buzz para os filmes, quando eles levam uma ou duas estatuetas geram mais ainda, agora imaginem se um filme possui 10 indicações e dessas eles levam os 10 prêmios? Pois bem, esse filme se torna aclamado e referência de produção na indústria cinematográfica.

Foto: Divulgação

Fizemos uma lista com os filmes mais premiados na história do Oscar, muitos deles nas quantidades de prêmios estão empatados, mas classificamos por indicações, quanto mais indicações, eles ocupavam o espaço superior da lista, confiram:

1º – O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003)


Uma das trilogias mais importantes e aclamada na história do cinema, a obra de J.R.R. Tolkien teve mais de trinta indicações no Oscar, levando dezessete estatuetas, porém onze delas foi com o último filme da franquia. As categorias vencedoras pelo filme, foram: Direção, Melhor Filme, Roteiro Adaptado, Efeitos Visuais, Direção de Arte, Efeitos Sonoros, Montagem, Figurino, Som, Trilha Sonora e Canção Original.

2º – Titanic (1997)


Quem encabeçava a lista antes da obra de J.R.R. Tolkien ser adaptada aos cinemas, o famoso filme de naufrágio do navio “Titanic” era quem possuía o título de o mais premiado do Oscar. Digamos que estejam empatados com o primeiro lugar no total de prêmios, mas com quatorze indicações, o filme faturou onze prêmios, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Filme, Fotografia, Canção Original, Direção de Arte, Som, Figurino, Efeitos Especiais, Montagem, Efeitos Sonoros e Trilha Sonora.

3º – Ben-Hur (1959)


Na terceira posição porém empatado com “O Senhor dos Anéis” e “Titanic” na quantidade de prêmios, apenas menos indicações, se encontra o filme “Ben-Hur” do total de doze indicações, faturou onze estatuetas, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Ator (Charlton Elston), Ator Coadjuvante, Direção de Arte, Som, Trilha Sonora, Fotografia, Efeitos Especiais, Figurino e Montagem.

4º – Amor, Sublime Amor (1961)


O famoso musical de 1961 venceu dez prêmios, nas categorias: Melhor Diretor, Melhor Filme, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Montagem, Som, Trilha Sonora, Fotografia, Figurino e Direção de Arte.

5º – Gigi (1958)


No ano anterior ao filme “Ben-Hur” faturar suas onze estatuetas, o filme Gigi faturou suas nove estatuetas, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Filme, Direção de Arte, Montagem, Figurino, Trilha Sonora, Roteiro Adaptado, Fotografia e Canção Original.

No decorrer da lista temos:
“O Último Imperador (1987)”, com nove prêmios. 
“O Último Paciente Inglês (1996)”, com nove estatuetas também.
“Um Passo da Eternidade (1953)”, com oito prêmios.
“O Sindicato dos Ladrões (1954)”, com oito estaturas.
“Minha Bela Dama (1964)”, com oito prêmios também.

Dica de Filme: Um limite entre nós




Por colaboradora: Luci Cara

Baseado numa peça do vencedor do Pullitzer e do Tony Awards August Wilson, o filme “Um Limite entre nós” está indicado para o Oscar em quatro categorias: diretor, ator, atriz coadjuvante e adaptação.

Foto: Divulgação

Podemos acompanhar o dia a dia de um lixeiro negro, Troy Maxson, com um amigo companheiro de trabalho, e em sua casa, com seus dois filhos e a esposa. Um deles mora com uma companheira, e vem sempre visitar o pai no dia do pagamento, e lhe pedir algum dinheiro emprestado. Seu irmão foi ferido durante a guerra na cabeça, recebeu indenização do governo, mas vive perambulando pelas ruas caçando os cachorros do Inferno, ou conversando com São Pedro. De vez em quando também aparece para comer algo, ou conversar. O filho mais novo tem o sonho de ser jogador de beisebol, como seu pai já foi um dia. A esposa tenta colocar panos quentes nos conflitos, e manter o equilíbrio da família.

Troy tem um sentimento de revolta por não ter tido oportunidades parecidas com os brancos, em um país onde esse abismo era realmente gigantesco,  época em que se passa a peça/filme, 1957. Sabe que não é promovido a motorista do caminhão de lixo porque todos os negros são lixeiros. E pede uma promoção, mesmo que isso signifique perder o emprego.

Em casa, o maior conflito trava com seu filho Troy. O menino consegue uma bolsa de estudos na Universidade para ser jogador, mas o pai tem certeza de que ele nunca vai sequer ter a oportunidade de entrar em campo.

No quintal, uma cerca a ser construída, com tábuas num canto, e materiais para fazê-la. 

Pouca música, em especial cantorias melancólicas entoadas pelos próprios atores. Por ser originalmente uma peça, nós estranhamos a falta de mudança de cenário, há raros momentos que se passam fora desse local: a casa e seu quintal.

Foto: Divulgação

Então, o que faz do filme um grande filme? A atuação de Denzel Washington, que também dirige, e de Viola Davis, retratando tão bem a saga da mulher mãe e dona de casa. 

O personagem do amigo diz que a cerca a ser construída não serve para se proteger dos outros, e sim para manter quem se gosta próximo e unido. Mas há outras cercas em cada um desses protagonistas, o limite entre se entregar ao outro e se deixar amar, muito mais complicadas. 

É poesia em forma de filme. O comum e o extraordinário de cada um, muito bem retratados. 

Noite de gala do Oscar® 2017 é exibida ao vivo e com exclusividade pela TNT




O comediante Jimmy Kimmel apresentará a cerimônia de entrega das estatuetas

Foto: Divulgação

A cerimônia que premia os melhores do cinema será exibida com exclusividade pela TNT, direto de Hollywood, com apresentação do comediante Jimmy Kimmel. Antes, Carol Ribeiro traz a cobertura especial e detalhada do tapete vermelho, entrevistas das maiores celebridades do entretenimento. Já Domingas Person e Rubens Ewald Filho comentam a cerimônia ao vivo. O canal ainda aposta em uma cobertura divertida e com nomes de peso da internet na live Escolha seu Apresentador, com transmissão ao vivo pelo YouTube e moderação de Lully, do canal Lully de Verdade, e Bruno Bock e Rolandinho, do canal Pipocando, além de convidados especiais.

OSCAR® 2017 – ao vivo, domingo, 26 de fevereiro, às 21h*
Com tradução simultânea e transmissão pela TNT GO, a partir das 21h*.
Escolha seu Apresentador, no canal da TNT Brasil no YouTube, a partir das 20h30*.
Reapresentação da cerimônia, segunda-feira, 27 de fevereiro, às 15h25*.