Gilma Rossafa é mãe de Camila Rossafa, jovem vítima da violência urbana assassinada aos 16 anos em Osasco/SP. Gilma fundou a Associação Camila em Defesa e Valorização da Vida, atuando na defesa dos direitos e justiça social, promovendo a Cultura de Paz. Após o ocorrido, a baiana Gilma, que já participava ativamente de ações voluntárias, voltou a estudar e formou-se em Serviço Social, fortalecendo assim, as políticas públicas e participação no controle social.
Com o objetivo de estimular e abranger a cultura do voluntariado de forma ampla, a ONG Parceiros Voluntários lança o documentário “Só Juntos – Dá pra mudar. É só começar”, com estreia prevista para convidados no Dia Internacional da Mulher – 8 de março – no auditório do escritório TozziniFreire em São Paulo, e depois seguirá uma programação de exibições nas próprias comunidades retratadas pelo filme e também em Porto Alegre. Brevemente estará disponível online para exibição permanente e gratuita.
Ao longo de 26 anos, as ações promovidas pela ONG Parceiros Voluntários (PV) mobilizaram mais de 650 mil pessoas, qualificaram mais de 21 mil lideranças sociais e beneficiaram mais de 8,8 milhões de pessoas.
Apesar do Brasil contar com uma cultura de voluntariado ativa e robusta (segundo pesquisa do Datafolha de 2021, o país conta com 57 milhões de voluntários), o potencial de impacto do voluntariado estende-se além do trabalho em si. Educação e conscientização da sociedade são fundamentais para dar suporte às ações voluntárias práticas, em direção a projetos longevos e sustentáveis.
“Só Juntos – Dá pra mudar. É só começar”
O documentário de 58 minutos produzido pela Parceiro Voluntários tem direção de Juliano Ambrosini e traz as histórias de três lideranças de Organizações da Sociedade Civil baseadas no Rio de Janeiro, comunidade do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo; em Osasco, São Paulo; e uma comunidade no bairro do Bom Jesus, em Porto Alegre, todos revelando de forma natural e sensível as nuances e impactos do voluntariado. A pequena equipe deste documentário deu conta de uma impecável produção para acompanhar cada um dos personagens por uma semana, trazendo ao público as histórias em formato de diário com testemunhos que emocionam pelo alcance das ações transformadoras.
“Trabalhamos com uma narrativa atraente e intimista com o intuito de aproximar o público das nossas personagens. Nesse sentido, recorremos às técnicas das duas grandes escolas do documentário: o cinema direto e o cinema verdade”, conta Ambrosini.
“Dentre tantos exemplos inspiradores ao longo destes 26 anos de atuação da PV, não foi fácil o processo de seleção. Por fim,identificamos pessoas que representam diferentes perfis e comunidades”, completa Daniel Santoro, presidente do Conselho de Administração da Parceiros Voluntários.
Para o superintendente da PV, José Alfredo Nahas, “com o documentário desejamos que outras pessoas despertem para uma atitude cidadã. Afinal, só juntos podemos construir um mundo melhor”.
A produção contou com incentivo da Lei Rouanet, e apoio do Ministério do Turismo / Secretaria Especial de Cultura, Gerdau e Brinks.
Outros dois personagens centrais relatarem ações comoventes
Henrique Medeiros – Neto de Marli Medeiros, liderança feminista na Vila Pinto, Henrique literalmente cresceu dentro do Centro de Educação Ambiental (CEA), ONG que compreende o Centro de Triagem da Vila Pinto, o Centro Cultural Marli Medeiros e a Escola Vovó Belinha, localizados no bairro Bom Jesus em Porto Alegre/RS. Assim como a avó, ele acredita na reciclagem como geração de renda e oportunidade de emancipação, especialmente para as mulheres.
Júlia Rangel – Psicóloga carioca, Júlia cresceu no Leblon, de onde via, pela janela de casa, as comunidades do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi na Rede Postinho, (OSC que promove saúde preventiva às mulheres, por meio de atendimento interdisciplinar e da orientação), que ela encontrou a oportunidade de fazer trabalho voluntário.
Sobre a ONG Parceiros Voluntários
A Parceiros Voluntários é uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos e apartidária, criada há 26 anos, que articula agentes de transformação e cocria soluções para fortalecer a teia social em diversas frentes de atuação. Suas ações e projetos, em parceria com diversas organizações, já beneficiaram mais de 8,8 milhões de pessoas no Brasil. A PV tem a chancela de organizações como Unesco e Nações Unidas.
A partir de 21 de março – Lançamento público (exibição permanente gratuita):
“Só Juntos – Dá pra mudar. É só começar”
Canais: