“Segunda Okê” encerra temporada com Negra Li e Patrícia Coelho


Créditos: Tarciso Ramos


Ao chegar no Teatro Viradalata, o público será conduzido ao palco, onde estarão dispostas mesas e cadeiras. Entre comes, bebes e cantorias de um típico bar de karaokê, dois casais improváveis vivem encontros e desencontros, compondo um cenário repleto de questionamentos sobre relações nos dias de hoje e amores não correspondidos. O espetáculo Segunda Okê tem texto de Cristiane Wersom, direção de Marcio Macena e encerra temporada dia 20 de maio no Teatro Viradalata. Em cena estão Cristiane Werson, Talitha Pereira, Murilo Cunha e Pedro Bosnich, que também assina produção do espetáculo. No último dia, Negra Li e Patrícia Coelho fazem participação especial na peça.

Inspirada por uma das mais conhecidas comédias de William Shakespeare, Sonho de Uma Noite de Verão, a peça Segunda Okê marca a continuidade da parceria de Pedro Bosnich e Cristiane Wersom, que montam sua terceira peça como dupla. Idealizada por Pedro, o espetáculo parte de uma proposta de encenação não tradicional. “É uma maneira de fazer com que o público seja de fato parte da montagem“, conta o ator.

A peça utiliza com frequência o improviso, especialidade de Cristiane Wersom. “Faz mais de 15 anos que trabalho com esse recurso. As dinâmicas dependem muito do retorno do público, mas vamos abordá-los de forma muito amorosa. Quem topar fazer uma participação não será isolado, mas sim integrado a proposta do espetáculo“, diz. Ela conta que os trabalhos conjuntos com Bosnich dão certo devido à vontade da dupla em viabilizar projetos e trabalhar com diversos gêneros diferentes. Desde outubro de 2018, montaram juntos a comédia romântica Na Cama e o drama O Bosque Noturno.

Créditos: Tarciso Ramos

SEGUNDA OKÊ
Temporada: 1º de abril a 20 de maio, segundas-feiras, às 21h
Classificação: Livre.
Duração: 70 minutos.
Capacidade: 130 lugares (público senta em cadeiras dispostas no palco. Não serão utilizadas as poltronas do teatro).
Ingressos: R$50 (inteira) e R$ 25 (meia).

TEATRO VIRADALATA
Rua Apinajés, 1387 – Perdizes.
Telefone: (11) 3868-2535.
Horário da bilheteria: Para espetáculos durante a semana: de terça a quinta, das 11h30 às 14h30. Para espetáculos apresentados aos fins de semana: sexta, das 18h às 22h; Sábado e domingo, das 13h às 22h
Estacionamento (vallet): R$ 20,00.

Musical retrata trajetória da banda CBJR




Por Rodrigo Bueno e Walace Toledo
Fotos Rodrigo Bueno

“Os caras do Charlie Brown invadiram a cidade”

Elenco e produção de ‘Dias de Luta, Dias de Glória’ recebem os jornalistas para coletiva
O Acesso Cultural esteve no começo da tarde de ontem (10), no Teatro Gamaro, para acompanhar a coletiva de imprensa do espetáculo “Dias de Luta, Dias de Glória – Charlie Brown Jr. – O Musical”, que estreia nesta sexta-feira 13, em São Paulo.

Bruno e Luiz Sorrentino, diretores do musical, anunciaram os três números que o elenco apresentou para os jornalistas. O primeiro, ‘Tudo O que Ela Gosta de Escutar’, mostra o rockeiro Alexandre Magno Abrão (Chorão), interpretado pelo rapper DZ6, cantando para Thaís, sua primeira esposa, interpretada pela global Carolina Oliveira. Seguido por ‘Contrastes da Vida’, solo melancólico de Gabriela, personagem fictícia que representa todas as mulheres de Alexandre após Thaís, interpretada pela cantora Patrícia Coelho. ‘Me Encontra’, finaliza as apresentações em grande estilo, com todo o elenco no palco.


Cenas passadas, os atores protagonistas DZ6, Júlio Oliveira, Patrícia Coelho e Carolina Oliveira, os diretores Bruno e Luiz Sorrentino, o diretor musical Marcel Balieiro, o roteirista Well Rianc e o coreógrafo Guto Muniz, estiveram disponíveis para as perguntas da imprensa.

O projeto do musical foi apresentado diretamente ao Xande, filho do Chorão, que por ordem é o detentor dos direitos autorais do artista. A partir do momento que ele aceitou a ideia, achou que era um tributo interessante ao pai, ele começou a participar diretamente do musical.”, conta Bruno sobre o início da produção.

Apesar do foco no vocalista, da ótica de Chorão sobre sua vida e história musical, Bruno deixa claro que a dramaturgia é sobre a trajetória da banda Charlie Brown Jr. Produtores, seguranças, assessores e outras pessoas ligadas diretamente a banda foram entrevistadas para a construção do roteiro. Para ser fiel às palavras de Chorão também foi feito um processo de decupagem de vídeos e declarações dadas durante toda carreira.

As sequências de fatos representados para o público vão desde a chegada de Chorão ao litoral, com 17 anos, em 1987, a formação da banda em 1992, o reconhecimento comercial, em 1999, até a trágica morte, em 2013. Altos e baixos, as brigas com Champignon, as trocas de músicos, o envolvimento com drogas também estão inseridos durante os 135 minutos do musical.

O Achado

Difícil olhar para o rapper blumenauense Júlio César Hasse, vulgo DZ6, e não ver o Chorão em pessoa através dos trejeitos e da fala, mesmo fora do palco. O rapper foi achado pela produção graças a um programa de TV, com sua banda de tributo ao Charlie Brown Jr., que por curiosidade também foram contratados para serem os músicos do espetáculo. Apesar de fã desde 1999, ter ido a vários shows, DZ6 não conseguiu ficar frente-a-frente com Chorão. Mesmo perfeito à primeira vista, DZ6 audicionou como qualquer outro ator. Sonho compartilhado, onde todos ganham e o público agradece.

Polêmicas a parte, o musical realizado pela S3 Produções está pronto para estrear e emocionar os fãs e apreciadores da banda.

Confira um convite especial do elenco para os nossos leitores: