Os Monólogos da Vagina no Teatro Gazeta


Créditos: Divulgação


Comemorando 19 anos de sucesso absoluto de crítica e público. A comédia Os Monólogos da Vagina continua encantando e emocionando plateias de todo Brasil. Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

A estreia brasileira desse fenômeno teatral aconteceu em 07 de abril de 2000, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, com incrível sucesso de público e crítica. A genialidade de Miguel Falabella na adaptação e direção do texto o tornou o primeiro diretor no mundo a escalar três atrizes para, ao mesmo tempo, encenarem as narrativas das entrevistas originais colhidas por Eve Ensler. Essa concepção, a pedido da própria autora que esteve presente na estreia brasileira, foi adotada mundialmente em todas as produções e assim permanece até hoje.

Atualmente o elenco é formado por Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis. Atrizes consagradas, como Zezé Polessa, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Fafy Siqueira, Totia Meirelles, Bia Nunes, Lucia Veríssimo, Tânia Alves, Elizângela, Mara Manzan, Chris Couto e Claudia Alencar, Adriana Lessa, dentre outras, se orgulham de um dia ter tido a oportunidade de encenar esse espetáculo.

Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”.

Créditos: Divulgação

Mas como surgiu este fenômeno?

A autora Eve Ensler escreveu o primeiro rascunho dos Monólogos em 1996, após entrevistar mais de 200 mulheres de vários países sobre sexo, relacionamentos, violência doméstica, estupro, etc. Essas entrevistas se transformaram numa enorme fonte de pesquisa e informações.

Eve escreveu o texto para “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão.

O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.

SERVIÇO:

Espetáculo: Os Monólogos da Vagina

Duração: 90 minutos

Classificação etária: 12 anos

QUANDO:  09/03 às 22h

Preço: R$ 80,00 inteira e R$ 40,00 estudantes, aposentados e idosos

Capacidade: 700 lugares

Grupos e caravanas: rmbrasileventos@uol.com.br (11) 99286.5010

TEATRO GAZETA

Avenida Paulista, 900 – Térreo – Próximo ao metrô  Trianon – Masp

Bilheteria: (11) 3253.4102

Vendas Online: http://www.teatrogazeta.com.brhttp://www.ingressorapido.com.br

A Bilheteria abre de terça à domingo a partir das 14h até 20h ou horário do espetáculo.

Espetáculo de dança Celeste – cosmologia de um salto é apresentado no Largo da Batata


Créditos: Gui Galembeck


Inspirada no livro “A queda do céu”, de Davi Kopenawa, e no filme “Nostalgia da Luz” (2010), do chileno Patrício Guzmán, Marina Guzzo cria Celeste – cosmologia de um salto, no Laboratório Corpo e Arte da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). A ação coreográfica acontece nos dias 8, no Largo da Batata, e nos 9 e 10 de março, na Praça do Sesc Pinheiros.

As pedras, como objetos e obstáculos para a construção de uma realidade coletiva, servem como a âncora do processo de criação da performance. Do encontro com um objeto – uma pedra – engaja-se um único gesto – o salto – para criar um campo de interesse, no qual os corpos em movimento podem propor ações políticas na cidade e na natureza, na memória e no esquecimento, na vida e na morte.

O salto, ou o gesto de saltar, torna-se dispositivo para interrogar a atual condição de tempo e espaço, em comunhão com esses objetos-ruína. É na relação com o salto e seus vários desdobramentos que a pesquisa aposta na ação, para compartilhar uma experiência de empatia, ritual e transformação, em espaço urbano delimitado para coletivos e comunidades.

“Celeste é para tentar criar o encantamento, mesmo diante de tanta adversidade. Saltar é muito libertador, engaja o corpo em uma transformação enorme, deixa a gente presente, em outro estado corporal”, ressalta a diretora.

Serviço
Celeste – cosmologia de um salto
Dia 8 de março de 2019. Sexta-feira, às 17h
Largo da Batata

Dias 9 e 10 de março de 2019. Sábado e domingo, às 16h
Praça | Sesc Pinheiros

Grátis | Livre

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10 às 18h
Tel.: 11 3095.9400
Transporte Público: Metrô Faria Lima – 500m / Estação Pinheiros – 800m

70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical estreia em SP


Créditos: Robert Schwenck


Depois do sucesso de 60! Década de Arromba – Doc. Musical, que apresentou Wanderléa à frente do elenco, estreia dia 14 de março, quinta-feira, 20h30, no Theatro Net São Paulo, o espetáculo 70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical, produção que faz parte da tetralogia do idealizador, produtor e diretor Frederico Reder e do roteirista, dramaturgo e pesquisador Marcos Nauer.

Em cena, momentos marcantes dos anos 1970 em diversas esferas: política, moda, comportamento, esportes e artes em geral são embalados por mais de 250 músicas brasileiras e internacionais, divididas em duas partes, como num disco de vinil, em lado A (1970-1976) e lado B (1977-1979) – muitas das músicas são apresentadas em pequenos fragmentos.

As Frenéticas Dhu Moraes, Leiloca Neves e Sandra Pêra são as três cerejas do musical, no bloco dedicado à febre das discotecas, fenômeno nas pistas de todo o mundo há exatos 40 anos.

Créditos: Robert Schwenck

De forma cronológica, depoimentos, fotografias e vídeos desfilam num grande telão. A superprodução, apresentada pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, conta com 24 jovens talentos, uma orquestra de dez músicos, 20 cenários, 300 figurinos, toneladas de luz e som e mais de 100 profissionais.

O título do musical traz uma interrogação porque propõe questionamentos sobre as dualidades do período. “Uma década de incertezas”, como conceitua Cid Moreira em uma das retrospectivas apresentadas em projeção dentro do espetáculo. Com coreografia e direção de movimento de Victor Maia, o espetáculo tem figurino de Bruno Perlatto, iluminação de Césio Lima, direção musical de Jules Vandystadt, cenografia de Natália Lana e direção de produção de Maria Siman.

Na timeline do musical, o tropicalismo, o glam rock, o punk e o reggae são revisitados com suas emblemáticas canções. De Novos Baianos (“A Menina Dança”) a David Bowie (“Starman”), de Raul Seixas (“Há Dez Mil Anos Atrás”) a Led Zeppelin (“Stairway to Heaven”), de Mutantes (“Top Top”) a Queen (“Bohemian Rapsody”), de Caetano Veloso (“Sampa”) a Donna Summer (“Last Dance”) e de Bob Marley (“No Woman, No Cry”) a Sex Pistols (“Anarchy in the UK”).

“Reunimos teatro, documentário e música. Este formato propõe um novo olhar para a forma de se fazer musical”, diz o diretor Frederico Reder. “O doc.musical não apresenta a biografia de nenhum artista, porque o olhar está no coletivo, numa época, portanto, é de fato, a música a protagonista”, explica Nauer, que assina a pesquisa, texto e dramaturgia.

“Em toda a América Latina, a ditadura apertava o cerco, a censura era intensa e a liberdade, cerceada. Os anos 70 mostraram caminhos possíveis por meio da arte, da música e da dança. E em todos eles era preciso ser forte para sonhar com um mundo novo e melhor”, pondera Nauer. “Foram anos de luta e força. Há canções que captam essa aura, e outras de muita beleza, com a explosão de alegria da disco music”, acrescenta Reder.

SERVIÇO:

70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical

Theatro NET São Paulo
Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360
Estreia dia 14 de março, quinta, às 20h30
Temporada: De 14 de março a 30 de junho de 2019
Datas e horários: Quintas e Sextas – 20h30. Sábados: 17 e 21h. Domingos: 17h
Classificação: 14 anos
Duração: Aproximadamente 180 minutos com intervalo de 15 min
Gênero: Musical

Ingressos

Quinta e Sextas-feiras:

Plateia Central – R$ 160,00 (Inteira) – R$ 80,00 (Meia)

Plateia Lateral – R$ 160,00 (Inteira) – R$ 80,00 (Meia)

Balcão I – R$ 120,00 (Inteira) – R$ 60,00 (Meia)

Balcão II -R$ 75,00 (Inteira) – R$ 37,50 (Meia)

Sábados:

Plateia Central – R$ 220,00 (Inteira) – R$ 110,00 (Meia)

Plateia Lateral – R$ 220,00 (Inteira) – R$ 110,00 (Meia)

Balcão I – R$ 180,00 (Inteira) – R$ 90,00 (Meia)

Balcão II -R$ 75,00 (Inteira) – R$ 37,50 (Meia)

Domingos:

Plateia Central – R$ 200,00 (Inteira) – R$ 100,00 (Meia)

Plateia Lateral – R$ 200,00 (Inteira) – R$ 100,00 (Meia)

Balcão I – R$ 160,00 (Inteira) – R$ 80,00 (Meia)

Balcão II -R$ 75,00 (Inteira) – R$ 37,50 (Meia)

Cia. Das Dores Circo Teatro apresenta espetáculo infantil sobre sustentabilidade


Créditos: Vinicius Vicente


A Cia. Das Dores Circo Teatro apresenta o espetáculo infantil circense “La Bamba”, em diversas bibliotecas entre fevereiro e março. A peça conta a história de uma banhista e um salva-vidas que se encontram na praia e entre uma palhaçada e outra se deparam com as consequências da interferência do ser humano no meio ambiente. A circulação pelas bibliotecas municipais da capital paulista se estende por todo o mês de março, promovendo o diálogo sobre o tema para crianças, familiares e educadores ao longo de 10 apresentações pelo mês de fevereiro e março.

O espetáculo é alinhado com os objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Dados do órgão apontam números como: a cada 1 minuto são compradas 1 milhão de garrafas d’água de plástico; cerca de 5 trilhões de sacolas de plástico descartáveis são utilizadas por ano; e todos os anos cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos vão parar nos oceanos. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a quantidade de partículas de microplástico presente nos oceanos já supera as estrelas de nossa galáxia:

“Queremos despertar uma consciência ambiental no público de maneira lúdica, sensibilizando especialmente as crianças, e promovendo o diálogo entre pais e filhos sobre o tema”, afirma Yvie Tinoco, integrante do grupo.

Créditos: Vinicius Vicente

Além da circulação por bibliotecas municipais, o grupo também se apresenta no Sesc Bertioga, nos dias 08 e 15/03, às 21h, fechado para hóspedes, e no Sesc São José dos Campos, no dia 31/03, às 16h30, aberto ao público e gratuito.

Serviço

Data: 13/03 (quarta)

Horário: 14h30

Local: Biblioteca Brito Broca

Endereço: Av. Mutinga, 1425 – Vila Pirituba, São Paulo – SP, 05110-000

Ingresso: Gratuito

Data: 16/03 (sábado)

Horário: 14h

Local: Biblioteca Érico Veríssimo

Endereço: R. Diógenes Dourado, 101 – Taipas, São Paulo – SP, 02815-060

Ingresso: Gratuito

Data: 17/03 (domingo)

Horário: 11h

Local: Biblioteca Clarice Lispector

Endereço: R. Jaricunas, 458 – Lapa, São Paulo – SP

Ingresso: Gratuito

Data: 19/03 (terça)

Horário: 15h

Local: Biblioteca Paulo Setúbal

Endereço: Av. Renata, 163 – Vila Formosa, São Paulo – SP, 03377-000

Ingresso: Gratuito

Data: 20/03 (quarta)

Horário: 14h

Local: Biblioteca Gilberto Freyre

Endereço: Rua José Joaquim, Av. Sapopemba, 290, São Paulo – SP, 03272-030

Ingresso: Gratuito

Data: 23/03 (sábado)

Horário: 14h

Local: Biblioteca Belmonte

Endereço: R. Paulo Eiró, 525 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04752-010

Ingresso: Gratuito

Data: 24/03 (domingo)

Horário: 11h

Local: Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet

Endereço: Praça Ituzaingó, s/n – Vila Reg. Feijo, São Paulo – SP, 03178-200

Ingresso: Gratuito

Data: 30/03 (sábado)

Horário: 14h

Local: Biblioteca Menotti Del Picchia

Endereço: R. São Romualdo, 382 – Limão, São Paulo – SP, 02557-060

Rua Azusa – O Musical em cartaz na capital paulista


Créditos: Wendy Vatanabe Cruz


Após temporada com sessões esgotadas, Rua Azusa – O Musical chega ao Teatro Procópio Ferreira, com apresentações às sextas (20h), sábados (14h30 e 19h30) e domingos (14h30).

Em 1906, em meio ao grande conflito da segregação que dividia os Estados Unidos, um homem negro, filho de escravos, chamado William Joseph Seymour é escolhido para liderar o movimento que quebrou barreiras raciais, criando um espaço onde não existia distinção entre brancos e negros. O movimento na Rua Azusa marcou gerações, e permanece vivo até os dias de hoje.

Essa história centenária serve de inspiração para Elizabeth nos dias de hoje. A jovem sonhadora, impossibilitada de gerar um filho, luta para que seu marido aceite a adoção de Maria, uma criança negra de oito anos que carrega as marcas de uma sociedade preconceituosa em sua história.

Créditos: Wendy Vatanabe Cruz

Rua Azusa – O Musical tem criação de Caíque Oliveira, que se aprofundou em uma pesquisa sobre a segregação racial da época e no impacto que o movimento pentecostal ocasionou na vida de negros e brancos.

O roteiro começou a ser desenvolvido em outubro de 2018 e em meados de novembro já estava pronto para os ensaios. Para compor o elenco, Caique convidou nomes importantes da música gospel como Soraya Moraes (Laura Smith), vencedora de prêmios Grammy Latino; Adhemar de Campos (William Seymour), que revolucionou o estilo na década de 80; Benner Jacks (Sra. Dalila), que já se apresentou em concertos por toda Europa; e Jéssica Augusto (Miss California), cujo canal no YouTube soma mais de 7 milhões de visualizações.

Com 47 atores dividindo o palco, o musical contou com a atriz da Broadway Patrice Covington , do musical “The Color Purple”, como preparadora de elenco. Ela veio dos EUA exclusivamente para ensinar técnicas aos atores de Rua Azusa. A direção geral é de Caíque Oliveira, diretor fundador da Cia. de Artes Nissi. Toda renda do musical, excluindo-se as despesas de produção, é revertida para a Aldeia Nissi.

Para mais informações sobre a Cia de Artes Nissi, visite http://site.cianissi.com

SERVIÇO “RUA AZUSA – O MUSICAL”
Teatro Procópio Ferreira
Endereço: Rua Augusta, 2823 – Jardins, São Paulo
Apresentações: Sextas, às 20h | Sábados, às 14h30 e 19h30 | Domingos, às 14h30
Capacidade: 624 lugares
Recomendação: 12 anos
Duração: 180 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Ingressos: de R$ 25 a R$ 90

VENDA DE INGRESSOS:
– Ingresso Rápido: https://www.ingressorapido.com.br/event/12425/d/54895(com taxa de conveniência)

– Bilheteria do Teatro Procópio Ferreira (sem taxa de conveniência)
Horário de funcionamento: De terça a quinta, das 14h às 19h; e de sexta a domingo, das 14h até o início do espetáculo (sem taxa de conveniência)

Meu Quintal é Maior do que o Mundo tem sessões extras


Créditos: Gal Oppido


Conhecedora da obra de Manoel de Barros (1916-2014), a atriz Cássia Kis se considera uma excelente leitora do poeta e escritor mato-grossense.Tem uma relação não só com a obra, mas com o próprio, com quem passou anos se correspondendo e chegou a conviver proximamente, tornando-se amiga. Tudo começou no início dos anos 1980, quando descobriu sua poesia.

É parte da obra do autor que Cássia Kis escolheu para marcar sua volta aos palcos depois de 10 anos, ao lado do diretor Ulysses Cruz, parceiro de 40 anos e com quem divide, ainda, a estruturação do roteiro. Para executar a música ao vivo em cena também está Gilberto Rodrigues, responsável pela direção e criação musical. A peça Meu Quintal é Maior do que o Mundo estreou em São Paulo e pretende circular por diversas partes do País.

A temporada na Capital Paulista inclui 14 apresentações, até  24 de fevereiro no Teatro Sesi-SP, com sessões às sextas e sábados, às 20 horas, e domingo, às 19 horas, sempre com entrada gratuita. A produção está a cargo de Gustavo Nunes, diretor da Turbilhão de Ideias Entretenimento, que possui relação de anos de amizade com Cássia Kis e Ulysses Cruz, o que motivou a união para criar este projeto. A Turbilhão de Ideias, apesar de estar sediada no Rio de Janeiro, circula com seus espetáculos por todos os Estados do país. Dentre suas produções, destacam-se Perfume de Mulher, a mais recente, e Cássia Eller, o Musical.

Créditos: Gal Oppido

Projeto pessoal, idealizado por Cássia Kis e concebido a partir do livro Memórias Inventadas, não se trata de um sarau ou declamação de poemas e sim uma encenação dramatúrgica. Não se configura como um espetáculo na estrita concepção do termo, mas de uma peça de teatro, por sua característica mais intimista. A relevância da montagem se dá tanto pela ligação da atriz com Manoel de Barros como pela década longe do teatro (sua última peça foi O Zoológico de Vidro, de 2009).

Para o ponto de partida na concepção da encenação, Ulysses recorreu à memória, lembrou dos tempos em que dava aulas de teatro, quando usava o livro Improvisação para o Teatro, espécie de manual, de Viola Spolin. Assim, com base em três conceitos contidos no livro – onde se passa a ação, quem está na ação e o que estão fazendo – Ulysses selecionou com Cássia os 18 textos. O trabalho incluiu a necessidade de ligar um texto ao outro para ampliar a ideia de continuidade (“pois cada texto, todos curtos, encerra em si o mundo”).

“O bloco onde reúne textos com as descrições dos cenários que Manoel de Barros faz de seu mundo. O segundo bloco, quem, traz os textos que mostram quem é aquela pessoa que descreve aqueles cenários. Finalmente, os textos que trazem os objetos de inspiração do poeta. A peça tem em sua estruturada uma abertura, onde o público entende quais são as fontes do poeta. O bloco um traz a chegada ao quintal, simbolizada pelo tapete. O segundo bloco apresenta quem é aquela pessoa que descreve aqueles cenários. São textos que falam do menino, do homem e do velho Manoel de Barros”, informa Ulysses Cruz.

O compromisso de Ulysses foi construir uma peça que se comunicasse com a plateia de uma maneira fluida, daí a divisão em blocos. O encenador também se colocou no lugar do público e gostaria que ele sentisse “a alegria de ouvir textos tocantes, surpreendentes, lindos, felizes, angustiados, dramáticos, engraçados e bem-humorados”.

Serviço
Meu Quintal é Maior do Que o Mundo
De 31 de janeiro a 24 de fevereiro, sextas e sábados, às 20 horas, e domingos, às 19 horas
Teatro do Sesi-SP – Endereço: Avenida Paulista, 1313. Em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.

Duração: 70 minutos
Capacidade: 456 lugares
Classificação indicativa: livre
Gênero: prosa poética
Informações e agendamentos: (11) 3146-7439.Grátis.
Reservas antecipadas pelo site http://www.centroculturalfiesp.com.br
Ingressos remanescentes serão distribuídos no dia da apresentação, 30 minutos antes do início da sessão.