Alessandra Verney participa da novela Verão 90 da Rede Globo


Créditos: Divulgação


Depois do sucesso do show “Café de Hotel”, do musical “A Noviça Rebelde” e do lançamento de “Noturno”, seu primeiro single como cantora, Alessandra Verney volta às novelas da Rede Globo para uma participação mega especial na novela “Verão 90”.

Sua personagem, Tamara, é amiga de Lidiane (Claudia Raia) e ex-musa da pornochanchada, as duas trabalharam juntas no passado e podemos esperar algumas confusões a caminho.

É a primeira vez que Alessandra contracena com Claudia e as duas já eram amigas do universo dos musicais. “Verão 90” também marca a primeira vez que Alessandra trabalha na TV com Jorge Fernando; juntos, já haviam feito o musical “Aqui se Faz, aqui se paga” , de Mauro Rasi e Vicente Pereira e o filme “Xuxa Gêmeas”.

“Fiquei muito feliz com esse convite para interpretar a Tamara, pois não há nada melhor do que trabalhar com amigos queridos e que são tão generosos dentro e fora de cena. Foi um reencontro delicioso com o Jorginho, que eu amo de paixão e o desejo de contracenar com a Claudia era imenso, há tempos! Lidiane e Tamara são amigas de longa data e se alfinetam o tempo todo, uma provoca a outra. Nos divertimos muito nas cenas! A Claudia é simplesmente fantástica, sou muito fã! ”

Créditos: Divulgação

Além da participação na novela, a atriz e cantora se prepara para retornar a um divisor de águas na sua carreira: o musical “Cole Porter – ele nunca disse que me amava”, um dos maiores sucessos da dupla Moeller & Botelho, onde fez parte do elenco original. Dezenove anos depois de sua estreia no Café Teatro de Arena, o espetáculo volta totalmente repaginado, no dia 14 de março no Theatro Net Rio.

Presença constante nos palcos, a cantora, atriz e compositora, começou sua extensa trajetória no ramo dos Musicais, com a dupla Möeller & Botelho, com quem estrelou muitos espetáculos como “Cole Porter – Ele nunca disse que me amava”, “7 – O Musical” e “Beatles num Céu de Diamantes”. Seu trabalho mais recente com os diretores foi ” A Noviça Rebelde”, onde interpretou a Baronesa Elsa Schraeder e fazia dupla com Marcelo Serrado (Tio Max).

Destacam-se, também, seus diversos trabalhos realizados com Miguel Falabella – contracenando ou sendo dirigida por ele – como os musicais “Império”, “Alô Dolly” (ao lado também de Marília Pera), a comédia “O que o Mordomo Viu” (também com Marisa Orth), de Joe Orton – pela qual ganhou o Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Atriz Coadjuvante – e a série televisiva “Sexo e as Negas”, da Rede Globo.

Em “Kiss Me Kate – O Beijo da Megera”, Verney protagonizou a famosa obra de Cole Porter ao lado de José Mayer e, por sua atuação, ganhou o Prêmio Cesgranrio de Melhor Atriz em Musical e foi indicada ao renomado Prêmio Shell de Melhor Atriz, além dos Prêmios APTR e Reverência, entre outros.

No Cinema, estreou ao lado de Marco Nanini num dos principais papéis de “Apolônio Brasil”, de Hugo Carvana. Recentemente, participou do longa-metragem “Veneza”, de Miguel Falabella e fez um papel de destaque em “Jovens Polacas”, de Alex-Levy Heller, ambos com lançamentos previstos para esse ano.

Na Música, a artista se dedica ao seu trabalho solo de cantora e compositora chamado“Café de Hotel”, onde também trabalha como produtora e lançou o primeiro single do projeto nas plataformas digitais, “Noturno”. O lançamento do videoclipe do single será em março e dará sequência ao projeto.

Resenha: “A Minicostureira” traz à tona a criança interior de todos nós


Créditos: Leenkyung Kim


O espetáculo A Minicostureira, com direção de Cynthia Falabella e co-direção de Débora Falabella, é uma adaptação do conto “A Moça Tecelã”. Em cartaz no Teatro Porto Seguro, é um convite ao mundo dos sonhos. A produção é atrativa para todas as idades, sendo você criança ou adulto. Isso porque a peça reúne, de forma lúdica e divertida, elementos que causam a identificação imediata de todos nós. Afinal, quem nunca teve um amigo de pelúcia com quem conversava e até mesmo acreditava, por vezes, ser um companheiro de verdade?

“A Minicostureira” acompanha a pequena Clara, uma menina que sonha em aprender a costurar com a mesma facilidade de sua mãe, por vezes, pedindo até que ela a ensine como dar aqueles preciosos pontos, os quais ela a assiste criando. Para isso, ela pratica com muita dedicação. Seu amigo Fidalgo, um peixe dourado feito por ela, sempre está ali dando conselhos e apoiando no que ela precisa. Clara também conta com a Santa Protetora das Mini-costureiras, que, sempre descontraída, mostra o caminho à menina.

Tudo está muito bem, até que a garota revela um sonho: ter um irmãozinho para brincar com ela. Para conseguir este objetivo, já que a mãe não quer dar esse presente a ela, Clara resolve costurar seu próprio irmão. Nessa missão, ela conta com a ajuda de seus fiéis companheiros.

Porém, ao ver sua criação pronta, ela percebe que nem tudo é como ela sempre sonhou. Isso porque Manolo, como Clara chama seu irmão, é exigente e quer que tudo seja da forma como ele gosta. Quer modificar o quarto, o jeito e até mesmo as portas e janelas do quarto de Clara. Manolo afasta até mesmo Fidalgo e a Santa da vida da menina. A partir disso, ela se arrepende e pensa numa forma de sua vida ser como sempre foi: descosturar Manolo. Ao fazer isso, Clara nota que pode ser feliz sozinha, do jeito como ela é, e que tem talentos incríveis, como o de costurar com maestria.

Créditos: Leenkyung Kim

O espetáculo tem todos os elementos necessários para ser uma produção de sucesso: conta com interação com a plateia, elenco carismático e entrosado, além de uma história que causa a imediata identificação por parte do público. Por narrar a vida de uma criança normal, que gosta de aprender, brincar e ter amigos por perto, também promove a empatia por parte da plateia. “A Minicostureira” pode até ter uma identidade que, imediatamente, pareça que só as crianças vão gostar, mas adultos de todas as idades também vão se divertir com os pequenos.

Serviço:

A Minicostureira

Quando: de 02 de fevereiro de 2019 a 24 de fevereiro de 2019. Sábados e Domingos, às 15h

Onde: Teatro Porto Seguro – Alameda Barão de Piracicaba, 740 – São Paulo

Ingressos: Plateia: R$ 50,00 | R$ 25,00 (meia-entrada); Balcão: R$ 40,00 | R$ 20,00 (meia-entrada); Frisas: R$ 40,00 | R$ 20,00 (meia-entrada).

Capacidade: 496 lugares.

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Marcelo Serrado apresenta show de humor no Theatro Via Sul Fortaleza


Créditos: Gui Maia


Com uma visão divertida e crítica sobre o momento atual em que vive o Brasil, o ator Marcelo Serrado apresenta o show de humor “O ATORmentado”, dias 12 e 13 de janeiro, no Theatro Via Sul Fortaleza.​

No show, Marcelo Serrado discorre sobre relacionamentos política,internet de uma maneira bem humorada! O ator fala sobre o momento atual que o país vive com uma visão divertida e critica…o tema sobre crianças também é narrado no espetáculo com muito humor pois o ator foi pai de gêmeos e descreve como foi o começo de cuidar de dois meninos iguais!

Ao final o ator faz uma interação com a plateia com dois improvisos que como o nome já diz cada dia sai de uma maneira.

SERVIÇO:​
“O ATORmentado
Datas: 12 e 13 de janeiro de 2019​
Horário: 21h (sábado); 19h (domingo)​
Local: Theatro Via Sul Fortaleza – Av. Washington Soares, 4335 – Edson Queiroz​
Ingressos: R$60/30 (mezanino); R$80/40 (plateia alta/baixa)
Classificação etária: 16 anos
Capacidade do Teatro: 732 Pessoas​
Informações: (85) 3099-1290​
Horário de funcionamento da bilheteria: De segunda a domingo, das 10 às 22h, inclusive feriados.​
Acessibilidade: Elevadores, rampas de acesso e assentos especiais.​
Estacionamento no Shopping Via Sul​

Premiada companhia carioca ‘Os Dezequilibrados’ festeja 20 anos com nova peça


Créditos: Dalton Valério


O ano de 2019 começa com dupla comemoração: os 30 anos do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e os 20 anos da premiada companhia carioca Os Dezequilibrados. O grupo celebra as duas décadas com a estreia do seu 20º espetáculo, a comédia ‘Rio 2065,’ que fica em cartaz de 11 de janeiro (6ª feira) a 25 de fevereiro (2ª feira), no Teatro I do CCBB, no centro. O espetáculo tem direção de Ivan Sugahara e, além de integrantes do grupo (Ângela Câmara, Cristina Flores, José Karini e Letícia Isnard), traz quatro atores convidados: Alcemar Vieira, Guilherme Piva, Jorge Mayae Lucas Gouvêa– que alterna com José Karini.

O texto, de Pedro Brício – autor de destaque da cena nacional – faz uma retrato fictício do Rio em 2065, com a linguagem irreverente, bem-humorada e contemporânea que caracteriza a companhia. Para ele, “a peça é uma alegoria sobre as questões do presente, uma comédia rasgada que faz referência à linguagem do besteirol e filmes b, mas com um viés crítico que brinca com a ficção científica e dialoga com o século XVI.”

A trama principal gira em torno do cotidiano de Machado (José Karini/Lucas Gouvêa), um detetive policial, e sua parceira, a replicante Louise (Letícia Isnard). Eles tentam recuperar a cabeça do bispo calvinista, cortada pela índia Jacira (Cristina Flores). O público acompanha também a disputa entre duas escolas de carnaval: Acadêmicos de Araribóia, do carnavalesco Clóvis Bandeira (Jorge Maya) e da prefeita de Niterói, a francesa Catherine de Bregançon (Ângela Câmara), e a Unidos de São Sebastião, do carnavalesco Johnny Apoteose (Alcemar Vieira) e do prefeito do Rio, Dony de Lorean (Guilherme Piva). A dramaturgia é dinâmica, com várias ramificações e outros personagens que satirizam os nossos tipos urbanos arquetípicos.

Créditos: Dalton Valério

Na história, a cidade de 2065 foi quase toda vendida para os estrangeiros, mas permanece como destino turístico de entretenimento e carnaval. Trata-se, portanto, do clássico quadro apocalíptico, presente em toda narrativa de ficção científica, contado com a velocidade dos tempos atuais. Em cena, mudanças vertiginosas de personagens e conflitos traduzem uma sensação quase tragicômica de não se conseguir controlar a vida.

A peça retrata o tempo cotidiano de um balneário turístico, construído a partir da criatividade cultural dos seus habitantes, que subverte as pressões de futuros utópicos – tão recorrente nas narrativas de ficção científica. Um Rio de Janeiro teatral que aponta tanto para o futuro quanto para o passado, criando o mapa cênico de uma cidade imprevisível e efervescente.

Serviço – Rio 2065

Temporada: de 11 de janeiro a 25 de fevereiro
Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Rua Primeiro de Março, nº 66 – Centro – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3808-2020
Dias e horários: de Quarta a Segunda às 19h
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) na bilheteria do CCBB ou no site eventim.com.br
Lotação: 172 lugares
Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos

Casa de Bonecas – Parte 2 é apresentada no Sesc Santo André




Por Andréia Bueno

Nos dias 18 e 19 de janeiro o Teatro do Sesc Santo André recebe o espetáculo “Casa de Bonecas – Parte 2”, uma continuação da obra de Henrik Ibsen, publicada em 1879. “Casa de Bonecas” causou polêmica ao questionar as convenções sociais e o casamento enquanto instituição social.
Foto: João Caldas Filho

Com dramaturgia do jovem norte-americano Lucas Hnath e direção de Regina Galdino, “Casa de Bonecas – Parte 2” tem tradução de Marcos Daud, e elenco formado por Marília Gabriela, Luciano Chirolli, Eliana Guttman e Clarissa Kiste.
No texto de Lucas Hnath a emblemática personagem Nora, agora uma escritora de sucesso, retorna 15 anos depois ao lar porque precisa oficializar o divórcio com Torvald. Popular por defender causas feministas, ela está sendo chantageada para negar suas ideias, pois uma mulher casada não poderia ter uma vida independente. 
Diante da cobrança sobre suas responsabilidades de esposa, ela argumenta que o casamento funciona como uma prisão para as mulheres e que o amor deveria ser livre. Mais uma vez ela terá que decidir entre ficar à mercê de mentiras, regras sociais equivocadas e da visão retrógada de seus entes queridos ou assumir sua identidade e lutar por um mundo diferente.

Serviço
Casa de Bonecas – Parte 2 
Dia 18/1, sexta-feira, às 21h.
Dia 19/1, sábado, às 20h.
Endereço: R. Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar, Santo André – SP, 09071-130
Ingressos em R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia-entrada) e R$ 6,00 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes com Credencial Plena). Disponíveis no Portal Sesc SP a partir de 8/1, às 12h, e nas Bilheterias da Rede Sesc a partir de 9/1, às 17h30.
Recomendação etária: 14 anos.

Com direção de Amir Hadadd, Rugas volta em cartaz na capital paulista




Em cena, as atrizes Vanja Freitas e Claudiana Cotrim vivem uma série de personagens que mostram como a velhice pode ser criativa e poderosa

Por Andréia Bueno
Por que as palavras velho, velha e velhice são usadas de maneira pejorativa? Por que os velhos sofrem preconceito e, muitas vezes, se veem desamparados e rejeitados? Como promover uma maior relação entre as gerações? 
Vanja Freitas (esq.) e Claudiana Cotrim ( Foto: Thyago Andrade)
Há três anos, as atrizes Vanja Freitas e Claudiana Cotrim estudam o tema e tentam responder essas perguntas – a dupla realizou dezenas de entrevistas com pessoas de 40 a 80 anos, leu livros que falavam sobre o assunto e se debruçou sobre trabalhos acadêmicos e artísticos. Esse material chegou às mãos do dramaturgo Hérton Gustavo Gratto, que escreveu a comédia dramática ‘Rugas’ a partir da reflexão sobre essas questões (o autor foi o vencedor do 6º Prêmio FITA de Teatro, na categoria Revelação, por este texto). Com direção do premiado Amir Haddad, o espetáculo volta ao cartaz dia 9 de janeiro, no Teatro Maison de France, depois de uma pequena pausa na temporada, para mais quatro apresentações, sempre às quartas-feiras, às 18h30.
“Este é um assunto importante, tocante e delicado. Mas também bastante perigoso. Qualquer resvalo para o melodrama poderá colocar atores, personagens e a plateia num beco sem saída. Não somo eternos. Seria insuportável se fossemos. Por isso a vida, assim como o teatro, tem que ser vivida até o fim. Como se fossemos eternos. Eternamente velhos, eternamente novos”, avalia o diretor Amir Hadadd.
Aos 65 anos, Vanja Freitas começou a vivenciar uma série de situações que a fez refletir sobre essa fase da vida. Ao lado de Claudiana Cotrim, de 48 anos, passou a observar como as pessoas mais velhas atravessavam a rua e como se relacionam com a cidade. Os livros ‘A velhice 1 – a realidade incômoda’ e ‘A velhice 2 – a relação com o mundo’, de Simone de Beauvoir, e ‘Como envelhecer’, de Anne Karpf, também fizeram parte da pesquisa da dupla.
“Eu espero que o público se divirta e reflita sobre essa fase da vida que pode ser criativa e poderosa. Queremos passar uma mensagem amorosa e incentivar as pessoas a olharem mais para os velhos”, conta Vanja. “Uma amiga de 89 anos me disse uma coisa interessante: ninguém se prepara para envelhecer. E qual é a outra opção de não envelhecer?”
Claudiana Cotrim ( esq.) e Vanja Freitas ( Foto: Thyago Andrade)
A história do espetáculo gira em torno de uma cientista gerontóloga (que estuda o envelhecimento) e deseja fazer o tempo parar. Para isso, vai estudar no exterior e quase não tem mais contato com sua mãe. Até que um dia, durante uma palestra, recebe um telefonema da cuidadora dizendo que a mãe está muito doente e precisa ver a filha. O que ela vai fazer? Na trilha sonora do espetáculo, estão músicas como ‘Que sera, Sera’ de Doris Day, um hino dos anos 50, ‘Jura’ de Zeca Pagodinho, ‘Meu mundo caiu’, eternizada por Maysa; ‘Fascinação’, famosa na voz de Elis Regina; ‘Bodas de Prata’, de Maria Bethânia, entre outras.
“A partir da relação delas, a gente propõe ao espectador que pense sobre algumas questões: ‘o que você vai ser quando envelhecer?’ ou ‘quando você se sentiu velho pela primeira vez[RA1] ?. O público mais velho vai se identificar profundamente e os jovens vão ter a oportunidade de mudar seu pensamento a respeito do próprio futuro”, completa a atriz Claudiana Cotrim.
Serviço:
Rugas
Temporada: 9 a 30 de janeiro
Teatro Maison de France: Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Telefones: 2544-2533
Dias e horários: Quarta, às 18h30.
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Lotação: 355 pessoas
Duração: 1h05
Classificação indicativa: Livre.